A Vida de Philip K. Dick

A Vida de Philip K. Dick Anthony Peake




Resenhas - A Vida de Philip K. Dick


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Victória de Castro 14/11/2021

O Cara era doido, mas foi um gênio!!
"PKD viveu DE FATO em mundos alternativos. Acreditava ser um precog. Viajava no tempo. Induzia a imersão em realidades paralelas mediante uso de substâncias psicoativas. Recebia mensagens de espíritos, de extraterrestres e de entidades de outro espaço-tempo. Tinha total certeza de ser um sujeito vindo do futuro que narrava para si mesmo o passado." p. 19.
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RNA 16/02/2021

A biografia de um gênio
Ótima biografia, creio que a mais completa do Philip K Dick que saiu
até agora no Brasil, Peake trás vários detalhes da vida do Philip, reco
mendo para quem é fã do Philip e mesmo para quem não leu nenhum
de seus livros, pois a vida dele foi muito interessante.
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douglaseralldo 01/06/2020

10 CONSIDERAÇÕES SOBRE A VIDA DE PHILIP K DICK, DE ANTHONY PEAKE OU SOBRE O HOMEM QUE LEMBRAVA O FUTURO
1 - Dividido em três partes, a primeira com sua biografia e as outras duas com possíveis explicações aos estranhos fenômenos vivenciados por Philip K. Dick, esta obra de Anthony Peake de certo modo faz jus ao histórico de PKD mantendo a aura mitômana que envolve o autor e sua criação, partindo daí, quem sabe, as virtudes e as possíveis contradições deste trabalho que acima de tudo é uma relevante reunião sobre os eventos na vida de Phil, exposto em sua humanidade, o que significa dizer em sua luz e sombras que moldam o humano;

2 - Assim, como diz Lúcio Manfredi na abertura desta edição "Anthony Peake tem sua própria teoria, explícita no título do livro. Ele acredita que Philip K. Dick era capaz de acessar um nível mais profundo de consciência, onde o tempo como conhecemos não existe" e que de acordo com Manfredi PKD "foi capaz de antecipar o mundo contemporâneo com precisão assustadora" residindo especialmente nesta afirmação um dos elementos que tem feito a obra de PKD cada vez mais procurada por leitores, já que, como veremos, de fato suas narrativas escritas num passado parecem levar a um homem que em sua capacidade de antever o futuro o escreve como se nele estivesse presente pois ainda conforme Manfredi "ele escrevia sobre um mundo como o nosso, onde nada é o que parece ser, em que é quase impossível distinguir o real do simulacro, notícias verdadeiras de factóides da mídia, tudo mergulhado numa atmosfera onipresente de irrealidade";

3 - Do mesmo modo, o livro de Peake reforça em certo nível o que Paulo Bressane diz "PKD era doidão mesmo. De dar medo" pois em algum ponto o autor por meio do duplo assume seus personagens, ou seus personagens acabam sugando o autor, processos que serão abordados por esta biografia. Todavia é Bressane que faz o alerta sobre o autor da biografia apontando para possíveis debates, "controverso, Peake tem sido seguidamente confrontado por céticos e cientistas (ele não tem formação em ciências; estudou história, sociologia e depois se formou na London School of Economics) por suas teses aproximando paranormalidade, xamanismo, física quântica, espiritualismo e gnose, comprovadas por experimentos empíricos e métodos polêmicos. Neste sentido, PKD parece o personagem ideal para confirmar suas hipóteses";

site: http://www.listasliterarias.com/2020/06/10-consideracoes-sobre-vida-de-philip-k.html
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Sandro 03/02/2017

Eu sou apaixonado pela obra dele e tinha curiosidade em saber sobre sua vida, mas ao terminar o livro, não sei se lê-lo foi a melhor decisão.
A genialidade de PKD é reconhecida, mas há momentos em que senti que ele foi reduzido aos seus (possíveis) transtornos psicológicos.
Nem todas as fontes de informação soam confiáveis. Histórias da tal ex-namorada Linda Levy - que parece querer lucrar por aí vendendo cartas de Philip - já foram desmentidas muitas vezes por Tessa, a quinta esposa de PKD.
PKD foi submetido a um teste psicométrico na juventude e o resultado foi curioso. É como se a personalidade dele fosse raríssima. Talvez um perfil único e incomparável.
As especulações sobre Síndrome de Asperger, esquizofrenia, crises de enxaqueca, etc... me deixaram desconfortável. Minha sensação foi a de ver o cadáver de um amigo meu sendo dissecado em um laboratório numa aula de Anatomia.
Meu conselho pra quem quer tentar entender PKD é: esqueça essa biografia e leia os livros dele.
diegopds 03/02/2017minha estante
Boa resenha. Tendo a concordar, o apego que certas pessoas têm à "verdade", às vezes, chega em um nível que se parece tornar-se uma obsessão em ver podres.

Notei isso ao reparar, em entrevistas, pessoas dizendo a alguém que teve uma biografia autorizada lançada: "Ah, mas legal mesmo é a não autorizada, que mostra 'tudo', que mostra os podres!".

Gosto de ler biografias, de vez em quando, mas geralmente gosto de ver aspectos da vida pessoal que se refletem na obra, que ajudam a entender mais sobre a obra do ponto de vista do autor (não que isso não ocorra no caso do PKD, porém, "o corpo do amigo sendo dissecado" que você falou, também não me agrada).


Sandro 05/02/2017minha estante
Obrigado, Frank :)
A bio não é ruim e ajuda muito a compreender o processo criativo dele. Mas sim, senti aquilo que falei mesmo.




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