Franny & Zooey

Franny & Zooey J. D. Salinger




Resenhas - Franny & Zooey


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Jo 13/12/2022

mto louco
assim como todos os livros do jd salinger. é tipo uma explosão de coisas q nao da nem tempo de processar, é incomodo, é estranho. por isso é genial
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Carla Verçoza 13/11/2024

Gosto tanto das coisas que o Salinger escreve, sempre fico feliz em lê-lo.
Franny & Zooey são dois irmãos da família Glass, presentes em outros momentos da escrita do Salinger.
Eles são jovens, atores e intensos. O livro mostra Franny com suas dúvidas e questionamentos e Zooey tentando analisar e entender a irmã e a própria vida. Bem escrito, boas conversas, ótimo livro.
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Frederico 08/04/2021

Esperava bem mais... inteligente, curto, mas parece mais um ensaio, um exercício de literatura.
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caloanguajardo 10/07/2010

O Bolero e o Walkabout
Após o último romance que li (O lobo da estepe, de Hermann Hesse), busquei uma leitura que me descentralizasse (além de A identidade cultural na pós-modernidade, de Stuart Hall). Incidentalmente, Franny and Zooey reluz aos meus pés, um de dois exemplares (ao menos em inglês) em toda a loja. Apostei, investi em Salinger sem medo de perder. Ganhei.

Franny and Zooey, publicado em capa dura em setembro de 1961 pela editora Little, Brown and Company (em New York); é uma junção de duas estórias publicadas na revista The New Yorker: Franny em janeiro de 1955 e Zooey em maio de 1957. Trata-se do casal mais novo dentre os sete irmãos da família Glass Franny, 20 anos, aspirante a atriz, revoltada com os egos inflamáveis do meio acadêmico que freqüenta, é a primeira parte do livro e nos introduz à parte seguinte, Zooey, 25 anos, ator profissional, usa seu sarcasmo e humor ácido para criar um caos do qual só ele pode extrair a ordem na casa daquela família que, dos sete prodígios, perdeu dois: um, o mais velho, Seymour, por suicídio; o outro, Walt, um dos gêmeos, foi morto em guerra.

Com esses elementos, é natural pensar que é um romance de sofrimento, de fardo, ou algo muito sentimentalista, mas não é o caso. Talvez fosse, com outro escritor. Não quero dizer com isso que sou perito em estilismos literários ou um conoisseur da obra de J. D. Salinger. Tampouco sou um desses intelectualóides que lêem livros só pela grandeza do autor e fingem que estão sempre prontos para ir a um banquete de literatos da Londres do século XIX.

O primeiro livro que li de Salinger foi The Catcher in the Rye (O apanhador no campo de centeio, no Brasil), pois tinha lido um belo excerto dele no perfil do Orkut de um amigo e, ao visitá-lo em Curitiba, fomos comprá-lo (não o achava aqui em Salvador). Quem já leu sabe que não é livro de culto ou auto-ajuda, sequer tem a intenção de revolucionar a vida de alguém. Mas tem um forte apelo, pode ser até o que chamam de leitura de formação do indivíduo; tem uma fluidez narrativa e de diálogo que parecem denunciar sua autoria.

Essa fluidez, essa musicalidade no contar da estória, combina perfeitamente com a temática zen de Franny and Zooey. Nada nela é doutrinário, há apenas um debate sobre filosofias e literaturas de religiões como catolicismo e budismo, é também sobre como, onde e se a fé deve ser buscada.

É indiscutível que a música clássica, por sua complexidade, fica gravada em algum canto da nossa mente depois de ouvirmos. Creio que, da mesma forma, os livros realmente bons que lemos ficam impressos em nós mesmos após a leitura. Para celebrar minha leitura deste livro (não é o melhor de todos, mas é ótimo), escrevo esta resenha ao som do Bolero de Ravel, uma sinfonia que ouvi nos primeiros anos da infância (creio que aos 5 anos de idade) e que me acompanhou a vida inteira por ser uma extraordinária marcha que, ao meu ver, conta a história do Começo do Universo e tem em seu Fim a harmonia e o estrondo.
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Fernando1309 24/03/2021

O livro é dividido em duas partes. Em “Franny”, a mais jovem dos Glass se encontra com o namorado, mas o que prometia ser um fim de semana aprazível acaba se tornando uma descida ao mal-estar espiritual que a domina. Em “Zooey”, encontramos Franny em meio a um colapso nervoso, e cabe a seu irmão tentar ajudá-la.

A história reflete o conhecido interesse de Salinger pela filosofia religiosa oriental, como Zen Budismo e Hindu, bem como pela espiritualidade cristã ortodoxa, particularmente em uma breve seção na segunda parte que inclui citações de textos espirituais. Também há uma discussão sobre se o livro é uma "história mística" ou uma "história de amor" na introdução da segunda seção, conforme especulado pelo narrador do livro, Buddy Glass (que decide que é a última).

Gerald Rosen, em seu curto livro Zen na arte de JD Salinger, de 1977, observa que Franny e Zooey poderiam ser interpretados como um conto Zen moderno, com a personagem principal Franny progredindo ao longo do conto e da novela a partir de um estado de ignorância para a profunda sabedoria da iluminação. Jennifer Dunn, em um ensaio, mencionou que a “disparidade entre as superfícies brilhantes e ocupadas e o vazio interior” encontrada em Franny & Zooey pode ser lida como uma metáfora para a sociedade moderna. Carl Bode, em um jornal da Universidade de Wisconsin, sugeriu que Salinger, enquanto escrevia na Franny & Zooey que “o falso e o genuíno igualmente merecem nosso amor”, achou isso como uma resposta para alguns de seus próprios problemas emocionais.
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J. W. Murta 28/02/2021

Para explodir a cabeça
Dois contos incríveis do Salinger. Eu bela apresentação da família Glass, tema muito recorrente dos seus contos.
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Vaugs 05/01/2021

Bom livro, mas complexo
Trata de muitos assuntos ao mesmo tempo porem consegue realizar uma conexão bem completa entre eles. O livro aborda muitos assunto e eu senti que alguns que mesmo que menores, podem ter uma livre interpretação, o que eu considero bom. Alguns personagens são arrogantes, outros unidimensionais, e tem excesso de analogias
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Ana Rabelo 04/10/2020

Franny & Zooey
Difícil comentar sobre um autor tão renomado. Gosto muito da definição da escritora Tati Bernardi: Ler Salinger é como deitar numa cama quente e descobrir que ela está cheia de pregos.
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Raony 02/04/2020

O Apanhador no Campo de Centeio é o livro da vida de muita gente. Não é o meu. Mas poderia. Mas nesse caso, na verdade, seria o Nove Histórias. Mais especificamente o conto "Um dia perfeito para peixes-banana". Esse conto é incrível. Daí quando soube que o Franny e Zooey faz parte do mesmo Salingerverso, seguindo a família Glass - a do protagonista daquele conto - já coloquei como obrigatória. E o livro tem o mesmo clima que o conto, é incrível. Não tem A mesma mágica, mas tem DA mesma mágica.
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Vorspier 01/03/2020

Achei o livro cansativo, principalmente na parte do Zooey. Apesar de ser um volume fino, eu custei a terminar.
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Lucas 10/05/2015

Salinger invoca Buda, Jesus, o Tao, Chuang-Tzu, a Nuvem do Desconhecimento; mas não deixa de invocar também o consumo em massa, a televisão, as celebridades, a indústria da comunicação, toda a apaixonante banalidade e burburinho do mundo. O gênio de Salinger é capaz de equacionar as grandes questões do espírito humano com as trivialidades da vida mais comezinha - e tudo isso por meio de uma prosa solta, humorada, sagaz, com grande desenvoltura. É possível que os Glass sejam os grandes personagens da literatura da segunda metade do século XX... Não terá sido Salinger o último gênio da literatura?

Permita-se ler, sem esperar nada em troca. Descubra quem é a Senhora Gorda.
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Gustota 25/07/2014

Num resumo de uma frase:
Um livro para você descobrir de onde o Wes Anderson tira as suas ideias.
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Robert 08/03/2014

Brilhante
O Salinger é um mestre em criar personagens, cheguei a essa conclusão após a leitura de "o apanhador" e agora Franny & zooey. Impossível praticamente não se enxergar nas opiniões tanto do zooey quanto da franny, tenho certeza que são questionamentos que muitas pessoas já se fizeram em alguns momentos de suas vidas. Acho que quem não gosta desse livro, tem como única razão não ter simpatia alguma pelos personagens.
Diálogos brilhantes, dando destaque pra a conversa que encerra o livro. Esse se tornou um dos meus livros favoritos.
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João Henrique 30/07/2011

Crises e amadurecimento, sinceridade na piedade
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