A Mulher de Trinta Anos

A Mulher de Trinta Anos Honoré de Balzac




Resenhas - A mulher de trinta anos


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Adriana1161 21/04/2021

"A fisionomia das mulheres só começa aos 30 anos"
Honoré de Balzac, é o criador do realismo francês.
Essa obra é cheia de contradições, por exemplo, é uma obra romântica e realista ao mesmo tempo.
Foi escrito aos pedaços, publicado em contos separados, e depois reunidos em um só livro.
A cronologia não faz muito sentido, e os personagens também mudam seu modo de ser durante o decorrer da história.
A personagem feminina é a mulher moderna, madura, que questiona o casamento, a maternidade, mas que tem perturbações por causa disso.
A questão das datas não baterem, também pode ser considerada ousada e parece que não foi totalmente ao acaso.
Quando começamos a ler, percebemos que não há quebra de capítulos, continuidade, muda de lugar e de assunto, passagem temporal confusa.
Apesar de tudo isso, é uma leitura interessante, com passagens e devaneios belíssimos e profundos. Ótimas descrições de pessoas, lugares e da natureza.
Narrador incógnito.
Li esse livro para um curso que estou fazendo que trata a Representação das mulheres na obra de Balzac e Flaubert.
Personagens: Julie, Victor, Hélène, Arthur, Charles, Gustave, Abel, Moïna
Local: Paris - 1813/1844
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Marcela.Nogueira 30/03/2021

A mulher de trinta anos
A estória é mais descritiva que narrativa, o que a torna meio maçante. Por outro lado, a medida que descreve os cenários, tem-se a impressão de visitar a França. Também é interessante acompanhar a mudança de pensamento e atitudes da protagonista com o correr dos anos.
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Lorena.Mireia 13/03/2021

Mulher balzaquiana
O título que popularizou o termo para referir-se às mulheres de determinada faixa etária traz à baila a conturbada vida de Julie.
A princípio, uma moça deslumbrada com as perspectivas do matrimônio que mostrava-se apaixonada por um militar. Não obstante fosse advertida pelo seu pai sobre os tentáculos sufocantes que esse tipo de união poderia ser à sua liberdade, a jovem contraria todos os conselhos e, posteriormente, se arrepende por não ter dado ouvidos a quem tanto lhe queria bem.
O marido torna-se um sujeito ríspido e mal-humorado. Por conseguinte, logo a infelicidade instala-se no coração da protagonista. De modo a suprir essas lacunas amorosas ? assim como Madame Borary, ? ela vive algumas aventuras extra-conjugais. Assim como a personagem de Flaubert, Julie também é desprovida do famigerado instinto maternal.
Portanto, vimos que é uma mulher sempre infeliz e atormentada pelo sentimento de remorso por infringir as leis dos homens e as convenções sociais.
Uma obra que coloca a figura feminina, tão censurada à época, sob um prisma de compreensão, sem quaisquer julgamentos morais. De fato, Balzac era um escritor que se debruçava em entender os anseios das mulheres em um contexto que elas eram tão impiedosamente esmagadas para exercerem seus papéis sociais com perfeição.
Um excerto sintetiza bem a crítica da obra: ?O casamento, instituição sobre a qual se apoia hoje a sociedade, faz-nos sentir, só a nós, todo o seu peso: para o homem, a liberdade, para a mulher os deveres.?
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Alyne.Queiroz 28/10/2020

Confuso
Eu acabei o livro e tive que correr pra ver alguns vídeos de booktubers pra tentar entender o que foi que eu li, o livro é muito confuso, ele dá uns cortes no meio e aparece um tempo depois tudo diferente e sem nenhuma explicação, ele muda o narrador, as datas não batem, enfim, confusão pura, assistindo aos vídeos entendi a causa, esse livro foi escrito durante uns 10 anos, e não houve uma revisão quando foi juntado todas as partes, como falou a Isabela Lubrano, parece uma colagem mal feita.
Tirando essa confusão tem a parte extremamente machista do livro, fiquei indignada que uma hora falam de um dos amantes da Júlia que tem 30 anos como um jovem, e dela própria, também com essa idade como uma mulher madura, tudo bem, vamos tentar entender que era século XIX, as mulheres só tinham algum valor até os 20 e poucos, depois disso já eram "vovozinhas" indesejáveis, então olhando por esse lado conseguimos enxergar o quão vanguardistas foi o autor, enumerando os tantos atributos das mulheres nessa idade. Apesar de ter uma escrita meio rebuscada tem algumas partes que constam as reflexões da Júlia que são muito bem elaboradas e reflexivas, no fim é um bom clássico, entendendo o contexto super vale a pena a leitura.
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Eva 20/10/2020

A balzaquiana
Apesar de ter sido um marco a forma que Balzac retrata a mulher de trinta anos, fiquei incomodada com o retrato da mulher a partir de seus 30 anos como se já tivessem no fim da vida e já não gozasse de nenhuma jovialidade e se ainda tivesse alguma beleza era por sorte (rsrs), de forma oposta ele retrata o homem da mesma idade. Claro, que sei que temos que ter sempre em mente o período em que foi escrito, mesmo assim incomoda.
Outra observação é que alguns capítulos parecem desconexos no meio do livro, o que achei estranho, mas depois fiquei sabendo que foram escritos separadamente em publicação de periódicos da época e depois juntados para publicar o livro, entendi que faltou uma revisão para que o texto parecesse contínuo.
Ainda sim, vale a leitura por ser um clássico que marcou época.
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MayMadureira 09/08/2020

A mulher balzaquiana
No mês do meu aniversário de trinta anos, decidi ler esse clássico. Mas não posso dizer que me encaixe no perfil de mulher balzaquiana... rsrs

Nessa história, Júlia (Julie, em algumas traduções) casa-se com seu primo, mesmo contra os conselhos de seu pai, e vê-se amarrada em um casamento infeliz. Mesmo após a maternidade, a protagonista vive um vida de aparências, desfilando sua beleza e virtudes pelos salões da alta sociedade, mas vivendo de modo infeliz sua vida doméstica.

Apesar de ter gostado do enredo, mesmo antes de iniciar a leitura já estava inteirada sobre os ?graves? do autor ao publicar a obra. Dividido em seis partes, que foram escritas em anos diferente, ao juntar toda a obra, alguns ?buracos? ficaram bem gritantes ao leitor mais atento: datas e idades que não batem, personalidades muito diferentes de alguns personagens em cada parte da história... enfim.

Ainda acho que vale muito leitura. Seguindo o conselho de alguns outros leitores, tentei considerar cada parte do livro como um conto em si, sem tentar relacionar demais a outras partes.
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Aline 08/07/2020

Muitas pontas soltas...
A mulher de trinta anos ficou bastante famosa no Brasil pelo seu título chamativo e a partir da obra criou-se até a expressão balzaquiana. Mas esse não é o melhor livro de Balzac, segundo os críticos. Imagino que muitas pessoas idealizam encontrar nesse livro uma heroína sagaz e destemida e acabam por abandoná-lo um tanto frustradas. É que a protagonista, sinto informar, é chata.

 Júlia, a personagem principal, não encontrou realização no casamento e na maternidade, que era tudo que a vida em sociedade reservava para uma mulher de sua época,  e por isso vive em profunda depressão. Essa foi a grande inovação de Balzac: ao invés de escrever sobre românticas mocinhas que sonhavam em se casar, quis falar sobre uma mulher madura e triste após o felizes para sempre. O autor fez isso antes de Flaubert criar Madame Bovary e Tolstói escrever Ana Karênina, outras clássicas protagonistas tristes. A mulher de trinta anos faz parte de um conjunto de romances, novelas  e contos chamado de A comédia humana, em que Balzac descreve a sociedade francesa da primeira metade do século XIX, e por isso, o autor é considerado o pai do realismo.

Dada a importância da obra, devo confessar que encontrei alguns problemas na história. Quando começamos a ler um texto ficcional, fazemos um pacto com ele do tipo: você me conta a história e eu acredito nela. Mas não é qualquer coisa que o leitor engole. É preciso que o autor forneça fundamentos para a história, e Balzac não fornece. A tristeza e o sofrimento de Júlia nunca são bem explicados, ela só sofre, sofre, e a falta de entendimento dificulta a conexão do leitor com a personagem. Alguns personagens aparecem sem explicação ou somem sem desfecho ou justificativa. A história se arrasta por bastante tempo e depois dá saltos enormes no tempo, causando estranheza. No último terço do livro, a mudança no enredo é tão brusca que a sensação é de estar lendo outro livro! Balzac escreveu esse romance de forma fragmentada ao longo de treze anos, talvez isso explique esses problemas de continuidade...

Por fim, apesar da boa vontade de Balzac em tentar descrever a alma feminina, o texto não te deixa esquecer que é sempre um homem falando de uma mulher. Assim, os elogios para a mulher mais madura são sempre em detrimento da mulher mais jovem. Há sempre esse tipo de comparação. Além disso, enquanto a mulher é considerada uma senhora no auge da sua maturidade com trinta anos, um personagem masculino da trama com os mesmíssimos trinta anos é considerando um rapaz ainda muito jovem. E parece que o remédio para a depressão e todos os problemas de Júlia seria só um: um homem!

Bem, depois de todos os problemas relatados, você pode achar que eu não gostei do livro, mas sabe que eu gostei da experiência? Gostei de conhecer um pouco do autor que eu nunca havia lido, de entrar em contato com a história por trás do livro...mas entendo que nem todo mundo terá o mesmo interesse pois não é uma história gostosa de ler. Assim, é uma leitura que eu recomendo se seu interesse por literatura vai além da história.
Claudia 16/07/2020minha estante
Preciso de ajuda!
Não li com a atenção devida ou realmente não se sabe o que aconteceu com Júlia e Carlos?


Aline 18/07/2020minha estante
Oi, Ana. Não tem defecho..depois da tragédia no rio..acho q ele aparece em mais uma cena com um testamenteiro, algo assim lidando, com o fato de não ter herdeiros..e depois some.


Mandy 08/01/2021minha estante
Nossa, mesma sensação que tive aqui ao terminar a leitura. As comparações com as outras mulheres, sempre a competição feminina sendo exaltada. É um livro fruto do seu tempo, mas não deixa de ser triste vermos que ainda hoje a cultura e a literatura reproduzem essas situações.




Gabi 30/05/2020

Feminismo passou longe
O que se pode esperar de uma obra cuja crítica diz que as mulheres jamais conseguirão agradecer a Balzac, não é mesmo?
Além de uma narrativa cansativa, uma obra que trata apenas de casamentos e amores, ainda que os critique, reduzindo pela enésima vez as mulheres ao seu papel de esposas e mães. Fica famoso por um homem "autorizar" as mulheres de mais de 30 anos a viverem da paixão e questionarem os valores do casamento. Mulheres já escreviam neste época, textos muito mais consistentes em relação a inteligência das mulheres. Muito frustrante para mim... ?????
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Etiene ~ @antologiapessoal 26/05/2020

O que Balzac acharia da mulher do século 21?
Começar um texto com uma indagação sugere que eu tenha a resposta, não é mesmo? Mas receio, de antemão, os decepcionar. Quando fecho os olhos e penso no tema que preside esta obra, o visualizo como algo sorrateiro porém imortal a todos os séculos: a hipocrisia dos costumes. A personagem que Balzac usa para dar corpo à sua história, essa mulher que viaja pelas cenas e pelos anos, nossa heroína sacrificada por convenções sociais, por amores perdidos, por obrigações engessadas, é muito mais que um personagem. Ela é um arquétipo absoluto. E essa mulher reencarna em cada uma de nós. Nas em que são impostos padrões de beleza inalcançáveis, nas que abrem mão de sua profissão em detrimento da do marido, nas que se veem presas à maternidade quando para tal não possuem ímpeto, nas que se idiotizam dentro de círculos sociais ou para alcançar posições que outros julgam vitais. E, para encontrar a felicidade que por tanto tempo esperou, Jullie ressuscita naquelas de nós que verdadeiramente se encontram livres para viver de forma independente e realizada à sua maneira.

Para o autor, a mulher atinge seu auge poético, a profundidade de sua alma, aos trinta anos. Ali, as experiências vividas marcam sua pele com rugas e cuidam para que essa maturidade venha junto com um quê de mistério e feitiço. A mulher balzaquiana é um poço de contradições porque não se encaixa no tempo que em vive, está a frente dele e daquilo que dela se espera, capaz de tomar suas próprias decisões e resolver suas questões. Por isso, ao retratar a inquietação do que era ser mulher naquela época, Balzac nos atinge hoje pintando também o mesmíssimo desassossego do que é ser mulher agora. Não basta o que nos é dado, sempre queremos mais.

Eu não poderia esconder o encantamento que me toma quando percebo como é possível uma obra publicada em 1842 nos representar tão fortemente no século 21. Após este encanto inicial, pelo qual passam todas as paixões, não sei se me entristeço por ainda nos submetermos à correntes semelhantes, ou feliz por encontrar livros intermináveis. Mas o fato é que a persona de Julie tem tanto de mim como de você, e nós nos identificamos nessas páginas porque ainda encontramos lugar de fala para elas aqui, na contemporaneidade.
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Bruno Santos 14/04/2020

Este não é um livro sobre uma mulher de 30 anos.
Para mim foi uma leitura difícil. Foram 3 meses para eu conseguir terminar este livro. Ele só me pegou um pouco depois da metade, quando de fato a protagonista, Júlia, chegou aos seus 30 anos. Uma bela leitura da mulher feita pelo autor. Porém, são apenas algumas páginas que se vão na mesma velocidade em que impressionam.

Julia não me conquistou como protagonista. Os anos passam e ela sofre, e sofre, e sofre. Porém nada explícito justifica este sofrimento, é uma tristeza crônica, psicológica. Talvez apenas um eterno arrependimento consigo mesma e lamúrias pela vida que escolheu e dela se tornou refém.

Enfim, a narrativa tem pontos interessantes mas que para mim se perderam em meio ao comportamento insosso da protagonista.

Para quem gosta de livros descritivos, vai adorar! Balzac pinta o livro em nossa mente com precisão, vislumbramos lindos cenários, somos remontados facilmente à época.

Fui com muitas expectativas ao livro, talvez esse tenha sido meu erro. Mas é um bom livro, uma obra clássica, tem seu contexto e enorme valor literário.

São apenas minhas modestas impressões. De uma leitura por puro e livre entretenimento.
Rosa Santana 25/04/2020minha estante
Também tive dificuldade de levar a termo essa leitura. A personagem também não me cativou nem um pouco. E a costura cronológica da narrativa me deixou meio perdida, mas foi mal feita, mesmo!
O final, um tanto novelesco




Evelim 19/03/2020

Esperava mais...
Confesso que fiquei um pouco decepcionada, a história não se aprofunda e muitas vezes deixa algumas lacunas vazias, mas ao ler o prefácio da pra compreender o porquê, afinal a principio o livro se tratava de contos independentes. Mesmo assim não me cativou.
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Taty 28/11/2019

Enfim conhecendo a origem do termo Mulher Balzaquiana
Há algum tempo esse clássico figurava entre as metas de leitura e enfim chegou o momento de conhecer a obra deste autor dito como extremo conhecedor da alma feminina.
Já adianto que dentre os clássicos que me propus a ler, este foi o de leitura mais agradável e que até fluiu de forma tranquila, embora tenha visto pessoas falando que acharam difícil ( será que já leram o morro dos ventos uivantes kkkk que livro é aquele kk ). Porém não foi nada do que eu esperava pois pensava que fosse a história de uma mulher com seus trinta anos, mas na verdade conta a história da protagonista Júlia desde sua juventude até sua velhice. O que não achei ruim, só não foi como imaginava.
O autor é bastante descritivo não só com cenários mas principalmente pensamentos e emoções, senti falta de um pouco mais de diálogos.
As questões levantadas sobre o papel da mulher naquela época nos fazem pensar bastante e nessa aspecto a protagonista divide opiniões. Há quem não goste mas eu gostei do posicionamento dela no sentido de manter sua integridade, respeitar o casamento e não se deixar levar por emoções passageiras.
Enfim... foi uma boa leitura mas, só boa mesmo.
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Kelly Albuquerque 19/11/2019

Sobre o feminino
Mulher, que o "mal de vivre" contemporâneo não adormeça a dimensão estética dos paradoxos da vida que a habita, reduzindo a força do desconhecido que o feminino atualiza a uma figura de mulher encorajada a ser "maravilha", mas, condenada a ser subjugada a opressão permanente. Justamente, é quando mais nos crermos livres que mais somos submetidas aos hipócritas costumes da sociedade. O empoderamento e felicitações endereçados a nós não se limita a maternagem e ao lar, é verdade, mas são moldados por "tipos" psicológicos" que aniquilam o enigma por excelência que bordeja o feminino. Não nos enganemos: o espaço autoral que a razão neoliberal nos oferta reduz-nos a meras consumidoras, não só de roupas e sapatos, mas, e isso é mais danoso, de afetos e modos de ser. No fim das contas, não passa de uma prostituição legal. A questão não é sermos frágeis ou guerreiras, arrumadas ou desleixadas, do lar ou corporativistas, recatadas ou da noite. Sejamos a inconformação. Realistas e românticas, sonhadoras e calculistas, misteriosas e eloquentes, mães abnegadas e insatisfeitas, delicadas e de sangue frio. Tudo junto e misturado. A pergunta "o que quer uma mulher?" não foi feita para ser respondida. Ela anuncia o desejo feminino em sua face mais bela: a insubordinação. Enfim, coloquemos todas as definições sobre nós mesmas em xeque e deixemos transbordar as indecisões, os temores e as dúvidas dessa difícil alegria de viver. Não somos apenas uma imagem, somos um pensamento. Viva o feminino!
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