Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda

Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda Howard Pyle




Resenhas -


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Paula Belarmino 07/01/2019

? Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda
? 3/5
? 322 páginas
?Recomendo para quem nunca leu sobre o Grande Rei Arthur, afinal é um clássico.

Comprei essa edição belíssima da Zahar,
Porque amo qualquer coisa relacionada à lenda do Rei Arthur, e pretendo ler sobre isso tudo o que eu conseguir.
O livro relata alguns feitos do Rei Arthur que até te faz interagir, em alguns momentos eu ri, me emocionei, ate parecia que eu vivia em um tempo medieval.
Este livro não é RUIM. Apenas infantil.
Éuma história para criancinhas. O autor repete muitas expressões, e apesar de algumas cenas meio violentas, a narração é direcionada a um público que está lendo sobre o Grande Rei pela primeira vez. As lições de moral estão lá, ilustrações (lindíssimas) estão lá, mas há pouco desenvolvimento sobre o próprio Arthur, ou sobre Guinevere - ora vejam! - nem Lancelot está nesta história!
Recomendo para quem tem uma - saudável- obsessão pelo Rei Arthur e seu universo fantástico, como eu.
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Dri F. @viagenscomlivros 09/10/2018


Rei Arthur é uma história que todo mundo conhece. Howard Pyle foi um ilustrador americano que reescreveu essas histórias colocando nelas suas ilustrações.
Essa edição conta histórias do inicio da saga de Arthur, quando ele retirou a espada da pedra, e também suas batalhas, seu casamento com Lady Guinevere, seu encontro com Excalibur e muito mais.
É um clássico de leitura fácil, a escrita é muito simples e gostosa de ler, até por ser voltada para o público infanto-juvenil, e o que achei mais bacana nesta edição é que é toda comentada, tem resumos da história no início de cada capítulo e muitas informações sobre a vida do autor.

Recomendo muito para quem quer começar a ler clássicos que não sejam pesados e que tenham uma linguagem simples, para se acostumar com esse tipo de leitura.

"Portanto, que Deus conceda Sua graça a todos vocês, para que igualmente tenham sucesso nos seus propósitos. Pois qualquer homem pode ser um rei na vida em que foi colocado desde que seja ele que retire a espada do sucesso do ferro das circunstâncias."

"Sim, aquele que é um verdadeiro rei entre os homens não dirá para si mesmo:?Olhem! Sou digno de ser coberto de loiros?, mas sim "O que mais posso fazer para que o mundo seja um lugar melhor graças aos meus esforços?"

site: Instagram @viajecomlivros
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Juliana.Kuster 20/09/2018

Lendas Medievais
O livro gira em torno dessa atmosfera medieval, cercada por lendas de cavaleiros, fadas e magos. Além disso, tem um "q" moralizante, que eu não gostei, Pyle conversa com o leitor e ao final de cada parte conclui com algum tipo de ensinamento. A figura da mulher segue os ideais medievais, o que entendo pelo contexto da obra, mas também não me agrada. A obra é contada de uma maneira muito simples, não diria um livro infantil, porque eu o achei bobo (em alguns momentos) e um livro infantil não precisa e muitas vezes, não é bobo. Pyle tem uma mania na escrita que me irritou (pode ser erro de tradução), ele inicia quase todos parágrafos com a expressão "Pois bem", pode ser um detalhe, mas cansa no decorrer da leitura. Dessa maneira, a narrativa relata na primeira parte a trajetória de Arthur e na segunda as aventuras de três cavaleiros da távola redonda. Eu me interessei mais pelas aventuras dos cavaleiros, pois foi nelas que ocorreu mais reviravoltas e exploração do mundo mágico. Resumindo: é um livro para passar o tempo e introdutório, não desperta nem amor e nem ódio, rolou uma leve decepção, em decorrência das expectativas.
Andressa 14/01/2020minha estante
Concordo em tudo! Principalmente com a parte do "Pois bem,...." que agonia!




Coruja 25/06/2018

Cheguei a ler partes dos romances de Howard Pyle quando estava às voltas com meu especial enciclopediano do Rei Arthur. Contudo, como não se tratava de uma ‘fonte primária’ - e eu tinha uma abundância de fontes e tempo limitado de pesquisa - acabei não dando prioridade a ele. Tempos depois, a edição de bolso da Zahar entrou numa promoção irresistível para um livro tão lindo, de capa dura e eu comprei no impulso.

Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda traz histórias do início do ciclo arturiano: primeiro, a revelação de Arthur como lei legítimo da Grã-Bretanha, com ênfase no episódio da espada na pedra; seguido de sua corte a Guinevere e três contos focados em personagens importantes do ciclo: Merlin, sir Pellias e sir Gawain. Os capítulos são episódicos, e Pyle tem uma prosa sem muitos arrodeios, com a ingenuidade e linguagem própria de contos juvenis. Ele pode ser uma boa introdução ao universo arturiano; na minha opinião, contudo, há muito mais frescor na versão de T. H. White.

Essa edição traz ilustrações do próprio autor que, somados à simplicidade do texto, fazem com que eu sinta certa ternura pelos personagens. Vale pela bela edição, e pela curiosidade de descobrir mais uma versão - entre uma miríade de outras - do ‘único e eterno rei’.

site: http://owlsroof.blogspot.com/2018/06/o-resumo-da-opera-alguns-varios-titulos.html
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Daniela.Shimizu 04/06/2018

Atente para a estética literária
Note que Howard Pyle nasceu em 1853 e publicou o livro no início do século XX.

A obra possui claramente características do Romantismo, o que a torna desajustada aos dias de hoje. Mas é justamente essa inadequação que tornou essa leitura de certa forma especial para mim.
Como não se encantar com tais cavaleiros no contexto em que atualmente vivemos?

Ora, Howard....Também o meeeu Rei Arthur foi o cavaleiro mais honrado e gentil que já viveu em todo o mundo, e aqueles que eram seus companheiros na Távola Redonda - tomando-o como o seu modelo de cavalaria - formavam, sim, juntos, um grupo de cavaleiros tão nobres que dificilmente voltará a haver neste mundo outros como eles...!!!! :)
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Mr. Jonas 03/02/2018

Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda
As famosas aventuras e lendas do Rei Arthur e seus cavaleiros recontadas pelo ilustrador e escritor Howard Pyle. Howard Pyle revive, em palavras e imagens, a saga do rei desde o momento em que Arthur estabelece seu direito ao trono, ao retirar de uma bigorna a espada nela cravada. Estão aqui relatadas suas batalhas com o Cavaleiro Negro e com o Duque da Nortúmbria, e seus esforços para manter consigo a mágica espada Excalibur. Seu amor por Lady Guinevere e as origens da Távola Redonda. Merlin, traído pela feiticeira Vivien, além de Morgana e a Dama do Lago. Sir. Pellias, Sir Gawaine e tantos outros nobres cavaleiros. Por fim, é formulado o enigma de cuja resposta depende a vida de Arthur.
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Sario Ferreira 09/10/2017

Sabia que Excalibur não é a espada da bigorna/pedra?
Muito interessante a narrativa de Howard sobre as histórias da Távola Redonda. Apesar da linguagem pomposa dos diálogos e até do narrador, o ambiente da leitura e a boa construção dos personagens dá um tom muito autêntico à trama, que é referência primal para todas histórias de cavalaria. O livro conta pontos diversos das lendas arturianas: como Arthur removeu a espada da bigorna (que não é a Excalibur!) e ganhou o direito de ser rei de todos os reis da Inglaterra, como ele recebeu Excalibur da Dama do Lago, o confronto com o Cavaleiro Negro, a morte do poderoso Merlin, a origem da feiticeira Vivien, a formação da Távola Redonda e a história de dois de seus cavaleiros, Sir Pellias e Sir Gawain. Howard Pyle trabalhou o estereótipo do "cavaleiro heróico" em diversos nuances, conseguindo dar tons diferentes a cada personagem da cavalaria, sem descaracterizá-los. A leitura de Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda, de Howard Pyle, é indispensável para aqueles que gostam do tema de Cavalaria, por dois motivos: primeiro, é uma interpretação pioneira e bem pura das histórias do Rei Arthur; segundo, é um material que te dará base para aproveitar melhor filmes e leituras mais contemporâneas sobre Arthur, como Brumas de Avalon (Marion Zimmer Bradley) e As Crônicas de Arthur (Bernard Cornwell). O único ponto negativo é que este é o primeiro livro de um tetralogia do autor, e não se sabe se a Zahar publicará os volumes restantes em suas belíssimas edições de capa dura. Contudo, isso não é problema para se ler este volume, pois as histórias têm fecho e completam o arco deixar nada suspenso.

site: sagraerya.blogspot.com.br
Sario Ferreira 09/10/2017minha estante
Errei:

*O único ponto negativo é que este é o primeiro livro de umA tetralogia do autor
*pois as histórias têm fecho e completam o arco SEM deixar nada suspenso.




vortexcultural 05/10/2017

Por José Fontenele
Howard Pyle foi um ilustrador americano que resolveu recontar os contos do Rei Arthur com o intuito de desenhá-los. Por conta disso Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda (Coleção Clássicos Zahar), trabalho acabado de Pyle, é primoroso pelo diálogo entre texto e imagens. Vamos a lenda.

Rei Arthur foi o mitológico rei da Bretanha. O monarca primeiro apareceu nos contos de Geoffrey de Monmouth no séc. XII. Segundo os contos, Arthur seria um rei magnífico que unificou a Bretanha em algum período após a expansão Romana (a data é incerta). Após esse primeiro trabalho, Thomas Malory, autor inglês do séc. XV e Sidney Lanier, um autor americano do final do séc. XIX, também retrabalharam a lenda arthuriana com destaque.

Em seguida, Pyle trabalhou criando novas histórias para embelezar a lenda do rei e seus cavaleiros. O livro publicado pela Editora Zahar é um compilado desses contos, a saber: A história do rei Arthur e seus cavaleiros (1903), a história da Liga dos Cavaleiros da Távola Redonda (1905), a história de Sir Lancelot e seus companheiros (1907), e por fim, a história do Graal e a morte de Arthur (1910).

Livro simples com linguagem voltada ao público infanto-juvenil. Frases curtas, descrições não prolongadas e por vezes o narrador onisciente fala com o leitor, seja para destacar algo surpreendente ou para prometer que a narrativa se intensifica por conta dos “prodigiosos” feitos dos cavaleiros da corte arthuriana. Pyle trabalha com linguagem romântica, os cavaleiros são sempre nobres e honrosos, as mulheres imaculadas (exceto as vilãs) e a natureza é um fragmento de Paraíso.

(Leia a crítica completa no Vortex Cultural)

site: http://www.vortexcultural.com.br/literatura/resenha-rei-arthur-e-os-cavaleiros-da-tavola-redonda-howard-pyle/
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Jess Ferreira 26/07/2017

Esse livro é fofo <3
Falar sobre o Rei Arthur enche o meu coração de amor. Conheci as aventuras desse honrado rei e cavaleiro nas Brumas de Avalon, e de lá para cá, as lendas arturianas sempre são motivos de grande alegria para mim.

Nessa linda edição ilustrada da Zahar, o autor aborda a história de Arthur e seus incríveis Cavaleiros por uma perspectiva cristã. A cultura pagã de Merlin e Morgana e os costumes da Ilha de Avalon se resumem a uma página. Merlin é um sábio. Morgana é uma bruxa. Por outro lado, Arthur e todo o reino são tementes a Deus e atribuem a Ele suas conquistas e vitórias.

Esse contraste de crenças e culturas não é abordado nessa edição porque - acredito eu - a intenção do autor foi escrever uma versão com tom infantil, tipo conto de fadas, com uma lição de moral no fim de cada capítulo.

Mas eu amei! Como falei no início da resenha: eu amo as histórias do Rei Arthur! Não vou dizer que não senti falta de profundidade nos personagens, mas mesmo assim consegui ficar encantada com as lições de encorajamento e sabedoria que Pyle escreveu. Rei Arthur é e sempre será, para mim, um grande exemplo de homem; de honra e de amor. Assim como Morgana é e sempre será uma das personagens mais fortes que já tive o prazer de conhecer.

A edição da Zahar é completa do início ao fim. As ilustrações complementam muito bem a narrativa e eu me senti abraçada pela escrita fluida, levinha e carinhosa de Howard Pyle.

site: www.instagram.com/cjessferreira
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Cristiano.Santos 09/01/2017

Mito, imaginação e uma grande lição
Um livro para apreciar, viajar na aventura e aprender com os personagens. Curioso notar que uma figura como Rei Arthur causa muito estranhamento hoje, por ser nobre demais para ser verdade, quando os tipos que estamos acostumados são egoístas, vaidosos e oportunistas, sobretudo entre os que ocupam altos cargos. Aí está a lição do livro: buscar referências de vida entre os melhores. Eles existem de fato. Não apenas em contos de fadas. A questão é se indivíduos excelentes nos inspiram, nos servem de modelo, mesmo que poucos e difíceis de achar, ou se são os piores, uma vez que nos acomodamos à mediocridade reinante destes nossos tempos.

site: https://twitter.com/cristianosvdsan
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Sanoli 06/01/2017

http://surteipostei.blogspot.com.br/2017/01/rei-arthur-e-os-cavaleiros-da-tavola.html
http://surteipostei.blogspot.com.br/2017/01/rei-arthur-e-os-cavaleiros-da-tavola.html

site: http://surteipostei.blogspot.com.br/2017/01/rei-arthur-e-os-cavaleiros-da-tavola.html
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Isa Soares 06/11/2016

em vindos de volta a Idade Média! Pelo menos é o que podemos sentir ao ler a versão de Howard Pyle sobre o famoso ReiArthur.

Esse foi o meu primeiro livro sobre ele . Há muito tempo, eu estava desejando adentrar no universo do único que conseguiu tirar a espada na pedra. Fiquei feliz por ter começado por ele, pois é um livro leve e que mais parece um conto de fadas. Uma boa base para quem deseja alavancar para leituras mais profundas sobre o tema.

Como já deve ser do conhecimento de todos, a história sobre o Rei Arthur não foi criada somente por uma pessoa. Assim, como os contos de fadas, há também diversas versões de diferentes épocas sobre o mesmo homem. Muitos até acreditam que ele existiu e inspirou tantas histórias ao longo dos anos.

Howard, como todo fã, procurou conhecer as muitas versões e resolveu escrever a sua própria com base nas suas leituras. Ele criou um universo em que a magia convive com o real. Onde a lealdade e a palavra valem mais que qualquer lei. Uma Idade Média recriada a seu desejo, com muitas lutas, nobres, castelos, atos heróicos, mas com apenas um rei. Tudo isso com um toque inocente e religioso.

Aqui encontramos Rei Arthur sem falhas. Um homem exteriortipado e acima de qualquer defeito. E isso me incomodou muito.
Não pude deixar de lembrar da relação entre Harry e Dumbledore na saga de Rowling. Onde temos um mago muito sábio guiando um jovem famoso. Definitivamente Merlin foi uma grande inspiração para JK. Através desse livro percebi que Arthur não seria nada sem a proteção, os conselhos e o poder de Merlin.

Não posso deixar de falar da linda edição da zahar que é em capa dura, traz as maravilhosas inlustrações originais desenhadas pelo próprio Pyle e ainda trazendo muitos comentários que ajudam muito na leitura. Por fim, eu indico para os fãs do Rei Arthur e para todos que querem também entrar nessa grande aventura!
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Ana Paula 08/08/2016

Cavalheirismo e honra
Comecei o livro com as expectativas que os muitos filmes que assisti sobre o Rei Arthur formaram em mim.
Confesso que esperava um livro adulto e esse é para crianças e adolescentes.
Mas tal fato não tirou-me prazer algum. Me diverti ao lê-lo. Os romances ficaram em último plano aqui. O que interessa ao autor é falar de honras, aventuras e bravuras!
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Bruno.Igure 22/05/2016

Livro Mediano
O livro é dividido em duas partes, a primeira conta a história da ascensão do Rei Arthur ao trono e a segunda parte é focada em três de seus fiéis cavaleiros. Pessoalmente achei a primeira parte meio infantil demais, não que eu não goste de livros juvenis e mais leves, mas o problema é que parecia meio sem lógica e muito bobo, ainda mais num livro com com duelos que as vezes levavam a morte. Pra mim a parte que o Rei Arthur conquista a Rainha é a pior de todas, chegou a ser massante.
Já a segunda parte que conta a história de Merlin, Sir Pellias e Sir Gawaine é muito melhor, principalmente os dois últimos, porque é uma historia com muitas reviravoltas, interação entre personagens, tem desentendimentos por causa de magias e etc. Na minha opinião se os próximos livros dessa série continuar o tom dessa última parte seriam livros que valem a pena ser lidos.
Comprei a edição de bolso da Editora Zahar e valeu a pena porque não senti falta de notas de rodapé, e como para mim o livro não é ótimo, foi um bom custo benefício. Encontrei dois erros no livro, o primeiro na página 353 em que um personagem faz uma pergunta para outro, mas o próprio personagem que faz a pergunta responde pra ele mesmo. O segundo erro foi uma figura da página 377 deveria aparecer na página 380.
No geral é um livro leve e dependendo do gosto da pessoa acho que vale a pena ser lido
Jader 10/10/2016minha estante
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Blog MDL 27/07/2015

Howard Pyle foi um grande ilustrador, nascido em 5 de março de 1853. Tinha completa paixão pela arte de ilustrar e ficou conhecido por ter sua arte impressa nos mais diversos livros infanto-juvenis de sua época. Boa parte de suas ilustrações tinham como propósito compor seus próprios trabalhos, sendo os mais famosos deles, além das Crônicas Arturianas, seu relato sobre "As Aventuras de Robin Hood".

Vale ressaltar que o autor escreveu um total de quatro livros sobre o Rei Arthur (o que a professora Lênia Márcia Mongeli, em sua instrutiva e incrível introdução definiu como “uma espécie de tetralogia cíclica”), sendo esta edição da Zahar apenas a primeira dessa série de quatro livros. Fica aí o indício de que talvez a editora nos traga as demais edições.

O romance então é dividido em duas partes, a primeira sendo a história do rei Arthur, de sua origem, a profecia feita pelo mago Merlin sobre o rapaz e a provação que teria que passar para tornar-se o Rei da Inglaterra. Na segunda parte, tendo já seu reinado e poder fixados, teremos o relato de três de seus mais importantes e leais companheiros: o mago Merlin, Sir Pellias, o Gentil e Sir Gawaine, o Eloquente.

A história relatada por Pyle a respeito de um dos reis mais conhecidos das lendas inglesas, já é velha conhecida de muitos, sendo até parte do material usado para a adaptação do filme “A Espada Era Lei” (embora essa seja uma adaptação direta de outra série de livros, escrita pelo autor T. H. White). O livro nos relata, além de cenas como seu nascimento e coroação, a consolidação do rapaz como rei, a criação da Távola Redonda e nomeação de alguns de seus leais cavaleiros, o confronto contra um de seus mais poderosos inimigos, o Cavaleiro Negro, seu encontro com Lady Guinevere e sua relação com sua meia-irmã, Morgana.

Porém, como mencionado, apesar de um livro extremamente belo e bem bolado, com ilustrações originais de seu autor, uma introdução de uma riqueza de conteúdo estonteante e notas muito válidas, que dão um entendimento mais amplo ao leitor (marcas registradas do cuidadoso e atencioso trabalho da editora Zahar para com seus leitores), a história é, na melhor de suas tentativas, fraca.

Talvez o maior problema, a meu ver, é que o livro nos dá a ideia de um romance mais maduro, nos dando a expectativa de ser algo sério e de teor mais requintado. A verdade é que esse é um livro infantojuvenil, sua linguagem é deveras simplificada e os personagens são tão pouco cativantes e mal construídos que beiram a superficialidade.

O conteúdo é muito repetitivo. Batalhas são sempre descritas da mesma forma, tornando os duelos e embates iguais. Falando neles, chega a ser quase cômico como o mais banal dos motivos vira motivo para as “justas”. Provas de lealdade são situações tão infantis e bobas que me faziam revirar os olhos a todo instante de leitura.

Não o bastante, cada história vem com um prefácio, resumindo TODA a história, e, ao lado dos textos, uma pequena nota contando o que acontece em cada parte (deixarei um exemplo abaixo, para que possam entender melhor o que digo).

Notem as pequenas notas à direita.
Ou seja, além de títulos enormes que praticamente entregam parte da história e um prefácio que explica tudo, temos essas notas que nos contam exatamente onde cada coisa acontece! Isso me causou um desânimo tão grande que quase abandonei a leitura.

Outro fator que me irritou ao longo da narrativa foi a cristianização do conto. Peço que não me interpretem mal, não tenho nenhum tipo de preconceito com o cristianismo (afinal, eu sou cristão), mas gera uma estranheza um conto em que temos tantas figuras da cultura celta sendo vinculada a moral cristã, incrustada no Arthur de uma maneira tão exagerada que ao invés de atingir seu propósito, que imagino ser a idealização do herói bom, justo e reto, o torna um personagem repetitivo e insosso.

Falando dos personagens e ainda sobre o soberano, ele torna-se um personagem tão artificial que mesmo seus ideais de bondade e justiça se tornam um tanto exagerados. Ao invés de vê-lo como algo mais próximo de uma personalidade como a da Cinderela, que é bondosa, gentil e empática, acabava por vê-lo como uma caricatura da mesma.

Mas a personagem que definitivamente me irrita durante toda a narrativa é sua rainha, Lady Guinevere. Enquanto Pyle tentava extrair algo de bom, ou mesmo bravio da personagem, ele acabava por tornar a personagem como uma jovem mimada e irritante, que me dava um desgosto tamanho que por vezes queria pulava as cenas em que a mesma aparecia.

Os personagens mais interessantes, ao meu ver, acabam por ser Merlin e Gawain, apesar de mesmo estes não terem uma história tão bem trabalhada assim.

No fim das contas, o Rei Arthur de Howard Pyle acaba por ser uma boa ideia, com boas partes em sua história, mas que infelizmente não foi aproveitado e peca por sua superficialidade e repetição exagerada. Ele torna-se uma excelente pedida para uma leitura noturna para um menor, até mesmo contribuindo para a formação moral de uma criança.

site: http://www.mundodoslivros.com/2015/07/resenha-especial-rei-arthur-e-os.html
Bruno.Igure 05/01/2017minha estante
Acho que a cristianização da história é algo comum para um livro antigo, acho que eram quase todos assim no século XIV.


Blog MDL 07/01/2017minha estante
De fato, Bruno! É possível perceber esse aspecto da moralidade cristã em várias histórias dessa época. Entretanto, achei curiosa essa mescla de cultura celta com o cristianismo.


Adriana.Morais 27/05/2019minha estante
Que reflexão o livro rei Arthur trás para nossas vidas?




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