Hogfather

Hogfather Terry Pratchett




Resenhas - Hogfather


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Clio0 08/12/2023

Vigésimo volume da saga Discworld e quarto do arco Morte.

Novamente discutindo o que é a existência, Pratchett se valeu de figuras alegóricas como o Hogfather (sua versão de Papai Noel) para implicar que se no Mundo do Disco é a crença que determina a física, então o mesmo pode ser dito de outros seres como O Monstro Comedor de Meias.

O mesmo tema já havia sido explorado em Pequenos Deuses, mas diferindo das noções religiosas deste, a história de Hogfather tem um cunho mais político-filosófico. Os Auditores da Realidade, algo como os burocratas supremos, podem decidir o que existe ou não, porém não conseguem visualizar ou se importar com as consequências de seus atos.

É com a ajuda de Susan que Morte consegue ultrapassar as limitações impostas por seus superiores que a história se desenrola em uma caçada contra um assassino serial. Pois quem melhor para matar uma alegoria do que um psicopata treinado pela Guilda dos Assassinos? Sim, as referências ao governo britânico e sua história abundam no texto.

Recomendo.
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Fimbrethil Call 27/05/2014

Engraçadíssimo.
Simplesmente o máximo! Um livro pra ler e morrer de rir, além de muito inteligente. As pessoas têm que acreditar no Hogfather ou o sol não levanta de manhã.
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Coruja 21/12/2011

Passei quase metade do ano querendo ler esse livro e me segurando para só pegá-lo agora em dezembro. Comprei-o quase que ‘em pacote’ por volta de abril ou maio (não lembro agora com certeza...) com todos os outros livros de Pratchett que eu ainda não tinha (num total de dezesseis volumes de uma vez).

Sem maiores comentários...

Já conhecia a história de Hogfather pela adaptação em série de 2006 – e é claro que tinha adorado do começo ao fim tudo aquilo. Depois de ler o livro – na ordem correta, com Soul Music antes, embora isso não seja realmente necessário para entender a história... – só o que posso dizer é que requeri uma carteirinha ao fã-clube de Morte. E se ainda não abriram esse fã-clube, acho que está mais que na hora de providenciar um, né?

Ok, agora, antes que eu arranje mais sarna para me coçar e comece a produzir carteirinhas ou agitar pompons, vamos ao que interessa...

O Disco é um mundo fantástico em forma de pizza, apoiado no lombo de quatro elefantes que por sua vez se equilibram em cima da carapaça de uma tartaruga de proporções cósmicas, a grande A’Tuin. De certa forma paralelo ao nosso próprio mundo, o Disco ecoa e reflete várias de nossas crenças, mitos e costumes.

Assim é que começamos Hogfather, o 20º livro da série, às vésperas da Vigília dos Porcos, quando o Hogfather (equivalente ao nosso Papai Noel, mas numa tradução literal, Pai Porco...) sai pelo mundo vestindo uma roupa vermelha, num trenó carregado por porcos descomunais, com uma lista de todas as crianças e notas sobre o comportamento delas, do que dependerá se sairá de seu saco de presentes brinquedos ou carvão.

Até aí tudo bem. O problema é que... o Hogfather foi morto por um associado da Guilda dos Assassinos, Mr. Teatime, por ordem dos Auditores da Realidade (vide O Senhor da Foice)... e, para que a civilização não acabe e o sol nasça outra vez no horizonte, eis que Morte decide assumir a posição, com a ajuda de Albert, elevado à posição de elfo.

E, enquanto Morte percorre o mundo inteiro numa única noite tentando restabelecer a crença no Hogfather (dessa forma salvando a verdadeira entidade antropomórfica símbolo das festividades), sua neta, Susan St. Helit, com a ajuda do Oh! Deus de todas as Ressacas, investiga o que está acontecendo no Reino da Fada do Dente.

Para completar, o vácuo deixado pela morte do Hogfather está fazendo com que todo tipo de criatura imaginada (mas supostamente verossímil, existe uma diferença, como os magos da Universidade Invisível irão descobrir...) – tais como o duende das verrugas e o monstro devorador de meias – apareçam na Realidade.

Entre Morte tentando convencer as crianças de que ele (mas não ele, se é que dá para entender...) existe; um psicopata de mente perversamente genial fazendo seus próprios malucos planos e Susan remexendo em toda a confusão para compreender e resolver o que está acontecendo, essa será, certamente, uma inesquecível Vigília dos Porcos.

E não se esqueça... you better watch out, you better not cry, better not pout, I'm telling you why…

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
Srta. Oliver 19/01/2012minha estante
Desde que conheci titio Terry venho lendo em ordem cronológica. Também esperei até o Natal pra ler o livro e gostei bastante. Vi a série no dia seguinte e quando Grande A'Tuin apareceu na tela foi incrível.




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