Bagagem

Bagagem Adélia Prado




Resenhas - Bagagem


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Juliana1500 08/07/2023

Esse livro me foi emprestado por uma amiga de infância, acho que isso já carrega tanto significado quanto as palavras de adélia
uma mensagem escrita a mão e comentários durante as páginas resumem o sentimento de ler ?bagagem?
a escrita dela é tão carnal, e não só no duplo sentido de ter certo erotismo, mas de parecer estar viva sabe? tem corpo, gosto e cheiro
gostei demais demais


lista dos meus favs:
- bucólica nostálgica
- sensorial
- trégua
- exausto
- atávica
- reza para as quatro almas de fernando pessoa
- um sonho
- a meio pau
- psicórdica
- amor feinho
- epifania
- o retrato
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A tal da cria bookstan 18/07/2023

Um sonho
O meu cabelo limpo refletia vermelhos
O meu vestido era num tom de azul, cheio de panos, limpo
O meu corpo era jovem, as minhas pernas gostavam do contato da seda. Falava-se, ria-se, preparava-se
Eu a vira brotar, uma sempre-viva amarela,
que me encantou por seu miolo azul, um azul de céu limpo sem as reverberações, de um azul sem o 'z', que o 'z' nesga palavra tisna.
Não digo azul, digo bleu, a idéia exata de sua seca maciez. Pus a flor no casaco
que só para isso existiu, assim como o sonho inteiro.
Eu sonhei uma cor.
Agora, sei.
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Iris 21/07/2023

Confesso que não costumo ler livros de poesia. Esse veio por causa do desafio de leitura que estou fazendo. Julho pedia um livro brasileiro de poesia. É um livro muito bom, com poemas lindos, alguns que quase me fizeram chorar no metro..lindo, mas triste, pelo menos pra mim.
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Leticia2063 20/09/2023

Me encantei pela escrita de Adelia Prado, provavelmente lerei mais obras da autora.
Ela tem o dom de fazer poesia com tudo que a cerca, tudo que é rotineiro.
Senti que ela carregava uma dose de nostalgia quando escrevia tudo.
Essa obra não é pra qualquer um, apenas pra quem sabe apreciar beleza na rotina.
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Luíza 04/10/2023

? Bagagem, de Adélia Prado
Imagine que, na década de 70, você envia alguns poemas inéditos para Carlos Drummond de Andrade, ele fica entusiasmando com a sua obra e, simplesmente, publica uma crônica no jornal lhe elogiando, dizendo que você é ?lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo?

Foi o que aconteceu com Adélia Prado e os poemas de Bagagem que, após essa crítica maravilhosa, foram publicados, em 1976. E, realmente, ao finalizar a leitura, é claramente perceptível o porquê de tantos adjetivos associados por Drummond: Adélia é, realmente, tudo isso!

Com uma mescla de filosofia simples do dia a dia, religiosidade e luto, a autora consegue escrever sobre as coisas mais comuns do cotidiano humano, com um brilho e uma percepção próprias, cativantes

É nítida, também, a origem banal dos poemas... durante a leitura, a sensação é de se sentar para uma daquelas conversas inesperadamente profundas sobre o dia a dia, com uma pessoa comum. É como se sentar para um café com uma dona de casa e começar um papo cabeça sobre a vida, a dor e a existência

Nas palavras da própria Adélia, ?Os poemas praticamente irromperam, apareceram cargas e sobrecargas de poemas. Eu escrevia muito nesse período, e quando vi que o volume tinha uma unidade, que ele não era apenas uma coleção de poemas, pois tinha uma fala peculiar, dele próprio, entre outros títulos que me ocorreram, Bagagem era o que resumia, para mim, aquilo que não posso deixar ou esquecer em casa. A própria poesia?

Pois bem, sou suspeita para falar, pois fui, desde cedo, contagiada pela poesia de Adélia e, desde então, sempre me encanto com a sua escrita. Mas e por aí, já leu algo da autora?
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J. Silva 26/11/2023

Bagagem
Até a chegada desse livro as minhas mãos, desconhecia quem era Adélia Prado e a grandiosidade de sua obra. Logo nas primeiras páginas senti que ?Bagagem? seria um dos meus livros de poesia prediletos, quer pelas cargas e sobrecargas dos poemas, quer pela diversidade e delicadeza de temas, quer pela linguagem interiorana e religiosa.

Pretendo mergulhar em outras obras da autora e ter a sua agradável e doce companhia.

O sempre amor

Amor é a coisa mais alegre
amor é a coisa mais triste
amor é coisa que mais quero.
Por causa dele falo palavras como lanças.
Amor é a coisa mais alegre
amor é a coisa mais triste
Amor é coisa que mais quero.
Por causa dele podem entalhar-me,
sou de pedra sabão.
Alegre ou triste,
amor é coisa que mais quero.
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Karol507 07/12/2023

- Um livro que eu não me conectei.
Assim, foi um livro de poesias cristãs que eu gostei de algumas partes, mas não foi um livro tão marcante para mim, eu gostei do intuito, mas não foi um livro que me marcou.

Achei muito bonito a capa e sim, gostei de alguns poemas, mas nada muito de impacto pra minha pessoa.

Teve alguns que eu consegui entender a mensagem e me sentir próxima da escritora, mas outros, eu nem entendi o que ela queria passar para quem estava lendo.

Mas a experiência foi legal, não incrível, mas foi legal, eu esperava amar, mas não foi isso que aconteceu, então foi um livro que não me trouxe muito impacto.
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MonstrosAlados 14/12/2023

Poemas intensos
Adélia Prado mistura memória, religiosidade, sexualidade, vida e morte em seus poemas. Através de seus versos, muitas vezes somos transportados para uma Minas Gerais interiorana, cheia dos mistérios da existência humana. É uma boa leitura, com poemas que exigem uma atenção maior para que sejam interpretados.
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ludmilla_morais 17/12/2023

Cafe com poesia
Comecei o livro com a intenção de ter um momento de ?café com poesia?, mas não gostei muito. A poesia tirou minha atenção pelo café rsrsr

Continuei a ler.

Lia raramente na hora de dormir. Quase no fim passei a ler em voz alta. Gostei.

Os assuntos em si não me agradaram muito. Percebi algo religioso e sobre família. O que era sobre família, algumas coisas eu me identifiquei.

Não foi um ooooootima leitura, mas foi uma leitura ok. Pretendo ler mais poesia.
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Lena 27/12/2023

"Mulher é desdobrável. Eu sou."
Sou conterrânea à autora da obra, portanto, seu nome sempre foi presente em minha travessia. Apesar disso, nunca havia lido um livro seu. Decidi começar pelo primeiro e mais famoso, por indicação do meu professor de Literatura, também.
A poesia da Adélia me traz a lembrança de uma cidade e de uma Minas Gerais que eu não vivi, mas que minha avó viveu. E isso me leva ao que o livro tem de melhor: suas temáticas. A Adélia trata da religiosidade, da memória, da saudade, da família e dos amores de uma forma personalista e saudosa, mas que fez com que eu me identificasse e visse minha avó em seus versos.
Além disso, ela fala a partir da vivência de uma mulher interiorana. Uma mulher simples, apaixonada, ligada aos seus familiares e ao marido, mas que tem potência para trabalhar e estudar, tornando-se uma das grandes escritoras do Modernismo.
Enfim, tive uma experiência muito íntima ao ler esse livro. Não tenho comentários técnicos a fazer, ou alguma pontuação negativa que exija uma exposição. Indico a leitura para quem deseja conhecer a poesia mineira e a escrita feminina da década de 1970.
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evilpntss 09/01/2024

A bagagem está pesada!
Adélia prado chega aos holofotes com "Bagagem", traz ao papel o que há guardado na memória, que um dia passou pela retina e agora chega aos leitores. É um excelente livro, com sua linguagem mais simples e carregada da fé e religiosidade da autora, tais elementos são a alma do livro quando coloca-se em discussão o motivo da sua criação. Mostrar suas vivencias vistas por todas as faces, desde um poema sobre a vida interiorana até um poema sobre o luto. E é claro que haveria isso, afinal, não existe bagagem vazia.
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legarcia 30/01/2024

O que desejo é manter minha bagagem
Adélia Prado é uma autora que me toca em lugares muito particulares e íntimos. Gosto de escutá-la porque ela possui essa doçura e sabedoria no falar, a beleza da aparente simplicidade que tanto admiro está sempre presente nas falas e nos escritos da autora. Então, podem imaginar que começar a elitura de ?bagagem? foi um tanto quanto especial para mim e fico satisfeita em dizer que os poemas aqui só comprovaram e potencializaram o quão excelente poetiza Adélia Prado é.

?Bagagem? inicia-se com um poema lindo de profissão de fé e já introduz muito do que será retratado na produção literária da autora: encontrar no cotidiano da província as respostas para a existência. Podemos perceber que a plenitude para o eu poético está nas pequenas coisas. As palavras comuns da vida interiorana ganham densidade semântica, contribuindo para a beleza poética da aparente simplicidade. Também somos apresentados aqui a uma autora que vai na contramão da pequenez da maioria dos personagens brasileiros e mostra-se disposta a ser digna e honrosa, podendo sentir dor, mas sem deixá-las serem transformadas em amargura.

Adélia Prado exprime ideias as quais, talvez por compartilhar com ela uma infância e adolescência no interior de Minas Gerais, a mim são muito caras. Ela trabalha tratando a cidade pequena como o modelo ideal de plenitude, como se a vida tivesse sentido quando saímos na rua e conversamos com as pessoas conhecidas, quando plantamos e observamos os pássaros que todos os dias estão no quintal, atraídos pelas frutas. É lindo perceber como a autora trabalha com a aharmonização dos contrastes, retratando tudo como sagrado. A vida, então, é elevada a um nível maior, preenchendo-se de sentido.

Porém há um conflito: parece que a cosmovisão defendida pelo eu poético está sofrendo um ataque de elementos externos representados pela metrópole. Todo esse Jardim do Éden pode estar na iminência de se transformar e ser contaminado pelas grandes cidades. E, então, percebemos a fragmentação do homem pós-moderno, que vive inquieto e envolvido em muitos conflitos. A metrópole é o lugar onde pessoas vivem isoladas, onde o bem sempre é pervertido. O mundo parece estar querendo exigir do eu poético algo (viver seguindo a lógica capitalista e uma vida de aparência) e diz que o mundo dele não serve.

Dessa forma, a personagem precisa simbolicamente, ao final do livro, deixar suas raízes para seguir a modernidade. E é dolorido pensar que esse mundo de Adélia Prado sofre riscos fortes de ser contaminado pelo individualismo da modernidade, propiciando vidas que matam sonhos e esvaziam a alma.

Por fim, a obra é de excelente qualidade. Ler ?bagagem? foi como me conectar com valores e ideias profundas minhas. Elogiada por Carlos Drummond de Andrade, a primeira publicação de Adélia Prado é potente e muito bela, construída com essa humildade e esse ânimo mineiros. muita gratidão pela vida dessa grande mulher!
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clarinha :) 23/02/2024

Gostei
Poemas gostosinhos de ler e bons pra tirar a ressaca literária!
achei um livro bem legal e cristão!
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Rebeca05 04/03/2024

Resenha - "Bagagem"
Apesar de ter sido uma leitura flúida, não foi prazerosa.
Peguei esse livro pra ler enquanto estava na recepção de uma clínica médica.
Não gostei, linguagem um tanto complicada de entender e temas que eu não gosto.
Não recomendo.
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