Bagagem

Bagagem Adélia Prado




Resenhas - Bagagem


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Isadora 23/06/2024

Me perdi
As vezes a gente só persiste na leitura pra ver se consegue tirar algo dali, tipo um trabalho de lapidar diamante em carvão. Foi assim que senti. E permaneci no carvao, nada de diamantes
Acho que falta ainda alguma coisa em mim pra entender mais esses tipo de livro/literatura
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maah. 13/06/2024

Resenha de: A menina do Olfato Delicado
Sinceramente, eu gosto mt de livros de poemas, e esse foi mais um q guardei no coração, me deu vontade de chorar lendo esse livro, me fez lembrar muitas coisas da minha vida das quais eu amo e odeio. eu me senti feliz e pensativa lendo esse aq, é uma leitura bem rápida, da pra ler em um dia (eu demorei 4 dias por causa de uns trabalhos escolares)
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Lana 12/06/2024

Adélia Prado é magnífica! Toca em lugares tão profundos, tão significativos.

Ao adentrar o livro e esbarrar em "Com licença poética" me senti em casa, lá dentro encontrei a frase de minha vida: "Dor não é amargura". Nunca foi, nunca será.

Embora alguns poemas não tenham me tocado tanto, outros tocaram minha alma, chegaram aos recôncavos mais profundos do meu ser.

Uma ótima leitura! Recomendo!

" Com licença poética [Adélia Prado]

Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
? dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou. "
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Rafaela2293 09/06/2024

Ideal poético
Minha primeira leitura de uma obra da Adélia Prado, e estou incrivelmente satisfeita. Este livro nos encanta com seus versos, nos enraíza com seus temas, nos mostra tão brevemente e delicadamente o sentir, perder alguém, ganhar alguém, paixão por Deus, infância, nos mostra o que é o sentimento de viver e de amar.

Poesia favorita?

O SEMPRE AMOR
Amor é a coisa mais alegre
amor é a coisa mais triste
amor é coisa que mais quero.
Por isso dele falo palavras como lanças.
Amor é a coisa mais alegre
amor é a coisa mais triste
amor é coisa que mais quero.
Por causa dele podem entalhar-me,
sou de pedra-sabão.
Alegre ou triste,
amor é coisa que mais quero.
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Daniel.Moreira 06/06/2024

Mineiridade
Adélia Prado retrata em sua poesia a mineiridade interiorana.

Sua poesia espelha as coisas simples, sua religiosidade, seu olhar amoroso sobre os personagens e a natureza.

Sua poética nasce de alguns sofrimentos. Percalços de sua vida e de suas emoções.

Leitura prazerosa... Um cheiro de fogão a lenha, um café torrado e coado na hora...

"A mão no fogão atiça as brasas
e acende na menina o nunca mais apagado na memória."

Uhhhh. Delicia de poesia degustativa..

"Eu sempre sonho que uma coisa gera,
nunca nada será morto.
O que não parece vivo, aduba.
O que não parece estático, espera."
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Greg.Frees 31/05/2024

Um dos melhores poemas do livro
Minha mãe achava estudo
a coisa mais fina do mundo.
Não é.
A coisa mais fina do mundo é o sentimento.
Aquele dia de noite, o pai fazendo serão,
ela falou comigo
‘coitado, até essa hora no serviço pesado’.
Arrumou pão e café, deixou o tacho no fogo com água quente.
Não me falou em amor.
Essa palavra de luxo.
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carolbws 04/05/2024

"Mulher é desdobrável. Eu sou."
Achei o livro muito bom, profundo, falando de temas como feminilidade, a dor de existir, morte, os segredos do espírito, a velhice e a submissão a Deus. É simples a compreensão de que a maioria dos poemas não vem de um processo criativo mas sim de experiências pessoais, com narrativas complexas.
Sou suspeita para falar porque amo livros como esse, então amei lê-lo. A escola arrasou nessa escolha.
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Nayade0 01/05/2024

Bagagem
Como o próprio nome diz, em "Bagagem" Adélia Prado traz as memórias de sua vida.
Um livro cheio de sensibildade e ternura usadas pra descrever as coisas mais cotidianas possíveis.
Me senti inserida em um mundo/vida de fé e religiosidade.
Senti tambem uma sensação de urgência por afeto, além de doses de paixão por pessoas e pela vida.
Amei Adélia e pretendo continuar a ler suas obras.
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Stella70 20/04/2024

Bagagem
Reflexivo

Um livro de prosas,
curto e com leitura fluída e leve

Traz reflexão e faz refletir, e muito.
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Arlindo.Ramos 04/04/2024

Bagagem
Sempre gostei de poesias. Nunca tinha lido nada de Adélia Prado, li agora em uma leitura coletiva, e estou simplesmente apaixonado pela autora, já quero ler todos dela.
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Rebeca05 04/03/2024

Resenha - "Bagagem"
Apesar de ter sido uma leitura flúida, não foi prazerosa.
Peguei esse livro pra ler enquanto estava na recepção de uma clínica médica.
Não gostei, linguagem um tanto complicada de entender e temas que eu não gosto.
Não recomendo.
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clarinha :) 23/02/2024

Gostei
Poemas gostosinhos de ler e bons pra tirar a ressaca literária!
achei um livro bem legal e cristão!
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legarcia 30/01/2024

O que desejo é manter minha bagagem
Adélia Prado é uma autora que me toca em lugares muito particulares e íntimos. Gosto de escutá-la porque ela possui essa doçura e sabedoria no falar, a beleza da aparente simplicidade que tanto admiro está sempre presente nas falas e nos escritos da autora. Então, podem imaginar que começar a elitura de ?bagagem? foi um tanto quanto especial para mim e fico satisfeita em dizer que os poemas aqui só comprovaram e potencializaram o quão excelente poetiza Adélia Prado é.

?Bagagem? inicia-se com um poema lindo de profissão de fé e já introduz muito do que será retratado na produção literária da autora: encontrar no cotidiano da província as respostas para a existência. Podemos perceber que a plenitude para o eu poético está nas pequenas coisas. As palavras comuns da vida interiorana ganham densidade semântica, contribuindo para a beleza poética da aparente simplicidade. Também somos apresentados aqui a uma autora que vai na contramão da pequenez da maioria dos personagens brasileiros e mostra-se disposta a ser digna e honrosa, podendo sentir dor, mas sem deixá-las serem transformadas em amargura.

Adélia Prado exprime ideias as quais, talvez por compartilhar com ela uma infância e adolescência no interior de Minas Gerais, a mim são muito caras. Ela trabalha tratando a cidade pequena como o modelo ideal de plenitude, como se a vida tivesse sentido quando saímos na rua e conversamos com as pessoas conhecidas, quando plantamos e observamos os pássaros que todos os dias estão no quintal, atraídos pelas frutas. É lindo perceber como a autora trabalha com a aharmonização dos contrastes, retratando tudo como sagrado. A vida, então, é elevada a um nível maior, preenchendo-se de sentido.

Porém há um conflito: parece que a cosmovisão defendida pelo eu poético está sofrendo um ataque de elementos externos representados pela metrópole. Todo esse Jardim do Éden pode estar na iminência de se transformar e ser contaminado pelas grandes cidades. E, então, percebemos a fragmentação do homem pós-moderno, que vive inquieto e envolvido em muitos conflitos. A metrópole é o lugar onde pessoas vivem isoladas, onde o bem sempre é pervertido. O mundo parece estar querendo exigir do eu poético algo (viver seguindo a lógica capitalista e uma vida de aparência) e diz que o mundo dele não serve.

Dessa forma, a personagem precisa simbolicamente, ao final do livro, deixar suas raízes para seguir a modernidade. E é dolorido pensar que esse mundo de Adélia Prado sofre riscos fortes de ser contaminado pelo individualismo da modernidade, propiciando vidas que matam sonhos e esvaziam a alma.

Por fim, a obra é de excelente qualidade. Ler ?bagagem? foi como me conectar com valores e ideias profundas minhas. Elogiada por Carlos Drummond de Andrade, a primeira publicação de Adélia Prado é potente e muito bela, construída com essa humildade e esse ânimo mineiros. muita gratidão pela vida dessa grande mulher!
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evilpntss 09/01/2024

A bagagem está pesada!
Adélia prado chega aos holofotes com "Bagagem", traz ao papel o que há guardado na memória, que um dia passou pela retina e agora chega aos leitores. É um excelente livro, com sua linguagem mais simples e carregada da fé e religiosidade da autora, tais elementos são a alma do livro quando coloca-se em discussão o motivo da sua criação. Mostrar suas vivencias vistas por todas as faces, desde um poema sobre a vida interiorana até um poema sobre o luto. E é claro que haveria isso, afinal, não existe bagagem vazia.
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