Vigiar e Punir

Vigiar e Punir Michel Foucault




Resenhas - Vigiar e Punir


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Emmanuelle.Ferreira 09/03/2023

Apesar de difícil, foucault é essencial
No início da leitura tive bastante dificuldade para interpretar o que ele estava querendo dizer, mas aos poucos fui pegando as ideias centrais.

achei a leitura bem complicadinha, mas nada que seja impossível. não podemos negar a importância de tudo que o Foucault nos trouxe nesse livro, principalmente sobre as especificidades das formas de vigilância e disciplina na história moderna.

recomendo demais esse livro. essencial porque vai muito além das prisões apenas, os mecanismos abordados sobre as formas de vigilância e disciplina se encaixam para muitas áreas além de estar dentro de uma prisão. esse livro destacou ideias que já estavam na minha cabeça sobre a nossa liberdade e sobre a realidade da nossa liberdade, de fato, o conceito de ?liberdade? na era da tecnologia precisa ser realizado.
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belaneri1 17/02/2023

É o primeiro livro de Foucault que leio, então tive alguma dificuldade com a escrita dele e tal. Tirando isso, é um livro interessante p caramba, tem umas construções muito boas.
Pretendo reler em um ponto mais avançado da minha formação acadêmica, p quem sabe retirar mais coisa
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Romeu Felix 15/02/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
O livro "Vigiar e Punir: História da violência nas prisões" de Michel Foucault apresenta uma análise histórica e filosófica sobre o sistema penitenciário, desde o seu surgimento até a atualidade. A obra é dividida em quatro partes: "Suplício", "Punição", "Disciplina" e "Prisão", nas quais o autor apresenta a evolução das técnicas punitivas, passando por práticas como a tortura, a humilhação pública e a condenação à morte até chegar ao sistema prisional moderno. Foucault também discute como o poder é exercido nas prisões, tanto pelos agentes de segurança quanto pelos próprios detentos, e como a disciplina e o controle são fundamentais para a manutenção da ordem.

Foucault argumenta que a prisão não é uma solução para a criminalidade, mas sim um mecanismo de controle social que mantém a sociedade em constante vigilância e submissão. Ele critica a ideia de que a prisão reabilita os infratores e afirma que, na verdade, ela os estigmatiza e os exclui da sociedade.

Com uma linguagem clara e acessível, Foucault apresenta uma reflexão profunda e crítica sobre um tema que ainda é bastante atual e relevante para a sociedade contemporânea.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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Romeu Felix 15/02/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
O livro "Vigiar e Punir: Nascimento da Prisão" apresenta a história da punição corporal na Europa, desde a Idade Média até o século XVIII, e a transição para a forma de punição que conhecemos hoje em dia, baseada na disciplina e vigilância. O autor argumenta que a mudança no sistema penal, que passou da punição violenta para a prisão, está ligada a uma transformação na sociedade e na forma como o poder é exercido sobre os indivíduos.

O primeiro capítulo do livro apresenta a descrição de um suplício ocorrido na França em 1757, onde um jovem foi condenado a ter seu corpo esquartejado em praça pública. Foucault utiliza este exemplo para mostrar como a punição corporal era utilizada para dissuadir o crime e, ao mesmo tempo, para reforçar o poder do Estado. O autor também apresenta a mudança na forma de punição, que passou a ser mais discreta e controlada, e o surgimento de instituições como a prisão e o sistema penitenciário.

Nos capítulos seguintes, Foucault descreve como a prisão foi desenvolvida como uma forma de punição disciplinar e mostra como ela se tornou uma forma de controle social. O autor também discute a ideia de que a prisão é uma forma de excluir os indivíduos da sociedade e a relação entre poder, disciplina e vigilância. Por fim, o livro faz uma crítica ao sistema prisional e argumenta que a prisão não cumpre sua função de ressocializar os indivíduos.

Conclusão:

"Vigiar e Punir: Nascimento da Prisão" é uma obra fundamental para entender a evolução da punição na história da humanidade e como ela se transformou em uma forma de controle social. Foucault apresenta argumentos e reflexões profundas sobre o sistema penal e suas implicações na sociedade, levantando questionamentos sobre a efetividade da prisão como forma de ressocialização. O livro é recomendado para estudantes e profissionais das áreas de direito, criminologia, sociologia e filosofia, bem como para qualquer pessoa interessada em refletir sobre o poder e o controle social.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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Marcio.Miller 07/02/2023

Leitura densa, difícil, hermética.
Foucault se repete MUITO. Expõe a mesma ideia em vários parágrafos diferentes. Curiosamente, li um artigo onde o(a) autor(a) disse que Foucault usa uma linguagem "acessível" nesse livro. Risos.
Como me interesso pelo tema, reconheço a importância da obra para o ramo das ciências humanas. Simplesmente, mudou a forma como a sociedade ocidental pensa.
É uma leitura essencial.
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Andrezza.Braga 01/02/2023

Pesado pra mim
Este não é um livro nada fluido, pelo menos, ao meu ver não foi?decidi le lo tem mais de 10 anos e nada de pega lo até o fim do ano passado, um livro que traz muitas sensações e digo por mim nada agradáveis, mas que permitem refletir sobre a tentativa de castração e adequação dos seres humanos.
não me demorei refletindo muito, mas dá para enxergar muitas coisas a quem se debruça realmente, digo que em uma segunda leitura possa tirar mais coisas, mas sei que não farei uma segunda leitura, na verdade ele ficou num banco para quem quisesse ler
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joseaugusto.lara 13/01/2023

Cabe a elite vigiar e punir os trabalhadores.
"Percorrei os locais onde se julga(...) um fato nos chama atender sempre; em toda parte vedes duas classes bem distintas de homens, dos quais uns se encontram sempre nos assentos dos acusadores e dos juízes, e os outros nos bancos dos réus e dos acusados" (FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 1998. P.243)

Nessa genealogia da prisão Foucault retorna até o Antigo Regime traçando a história da punição de infratores com o suplício e o abandono dele para a adoção das prisões e a disciplina como forma de docilizar os corpos dos desajustados e trabalhadores durante o séc. XVIII.
Para ele a prisão fracassa em seu papel de ressocializar as pessoas e ,na verdade, com essa "falha" cumpre seu verdadeiro papel, isto é, a criação do delinquente. Ora a catalogação de todos os infratores contumazes em uma massa de delinquentes rebeldes e dóceis ao mesmo tempo. Isso permite a punição nas prisões e sua posterior vigilância quando em liberdade.

A delinquência, criada pelas prisões e pelo judiciário através dos códigos, tem por objetivo disciplinar a massa de pobres e trabalhadores mantendo-os dóceis para o mercado de trabalho. As leis são feitas pela elite para disciplinar as classes mais baixas.

Eis o objetivo de vigiar e punir, cada classe tem seu papel: aos trabalhadores cabem ser vigiados e punidos; à elite cabe vigiar e punir. Dessa forma, escola, prisão, fábrica e hospitais são bem parecidos tanto em arquitetura, quanto disciplina e objetivo, isto é, docilizar e normalizar. É a nossa sociedade disciplinar.
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Amanda.Bauer 21/12/2022

Péssimo!
Eu tinha expectativas altíssimas com esse livro, a capa achei perfeita, o título maravilhoso... No entanto, o modo como é escrito me decepcionou demasiadamente!
Leitura chata, parada, entendiante, sem graça... Eu sei que conta a história sobre o nascimento da prisão, mas o jeito que esse escritor colocou no papel... Foi decepcionante. Li arrastada, comecei em abril e terminei somente em dezembro.

Capítulos longos, e frases de outros escritores ou de outras situações no meio da história.

Pra ser sincera, não entendi nada sobre o nascimento da prisão. Não aprendi absolutamente nada! Pior compra que realizei.

Quem sabe quando for mais velha, essa leitura seja mais acessível...
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Matheus656 03/12/2022

Foucault é Foucault
O livro é denso e o estilo de escrita do autor pode ser difícil para algumas pessoas. Confesso que os parágrafos gigantescos me confundem e que o hermetismo do autor me cansa, mas tudo vale a pena. Recomendo que leiam o último capítulo antes de iniciar. Facilita muito a compreensão.
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Amanda 20/10/2022

Nossa! Terminei!
Resenha prejudicada. Demorei mais de um ano pra conseguir terminar de ler... Só não desisti pq queria muito ler desde a época da faculdade)

O tema do livro é interessante... O autor aprofundou bem a pesquisa acerca do nascimento das prisões (francesas)...
Ele realmente buscou as fontes de inspirações e desenvolvimento das prisões... O início é bem impactante (recomendo a leitura desse começo pq chega a doer o corpo, a mente e a alma).

É um livro com análises/percepções sociológicas, antropológicas, filosóficas... não é um livro difícil, mas tb não é fácil...
Ele é mto pensado (falando assim parece que outros autores qdo escrevem, não pensam rsrsrs)...

Em determinado momento do livro, eu me senti uma prisioneira entediada - a descrição dos modelos de prisões, semelhanças com a clausura religiosa, a vigilância constante... Foi bastante cansativo pra mim (coloquei o livro de lado várias vezes)

Acho que preciso aprender a ler esse tipo de livro...

Obs.: Deveria reler pra poder aproveitar melhor... Só Deus sabe qdo e se vou fazer isso...
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Pedro 16/10/2022

Quem sou em na fila do pão para avaliar Foucault?
De forma absurdamente resumida sobre o que eu entendi do texto, o autor faz uma análise histórica da França tendo como base o trinômio disciplina (poder de punir), vigilância e cárcere.
Não é uma leitura fácil, mas vale muito a pena!
Antes de mais nada, é importante ficar claro que o modelo de cárcere ideal descrito pelo autor não foi observado pelo nosso país, as penas para Foucault e para Benthan deverão ser cumpridas isoladamente, cada um na sua cela, de forma individual, ao menos inicialmente, sem que haja qualquer contato entre os apenados.
Sendo sincero, tinha coisas que eu não entendia perfeitamente então eu pulava e seguia o fluxo para entender o contexto. Mas eu consegui entender o porque de não mais inscrevermos as penas no corpo do apenado, porque da extinção dos suplícios públicos como espetáculo, da proibição da exibição do corpo do condenado, os conceitos de disciplina e sua aplicação nos mais diversos campos sociais, dentro muitas outras coisas.
Frase do Livro: “Nessas condições seria hipocrisia ou ingenuidade acreditar que a lei é feita para todo mundo em nome de todo mundo; que é mais prudente reconhecer que ela é feita para alguns e se aplica a outros; quem em princípio ela obriga todos os cidadãos, mas se dirige principalmente às classes mais numerosas e menos esclarecidas; que, ao contrário do que acontece com as leis políticas ou civis, sua aplicação não se refere a todos da mesma forma” – (Michel Foucault – 1975).
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Lucas 26/09/2022

Livro essencial para conhecer a estrutura de vigilância do estado. Embora foque nas prisões é possível inferir essa vigilância à vida cotidiana.
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cherry.pie 18/09/2022

não é uma leitura muito fácil, mas vale à pena para quem tem interesse em antropologia, sociologia e criminologia.
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