Resenhas - Angústia

Felippe Araujo 19/06/2021

A construção de uma verdadeira vilã
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Que livro!!!
Misery, foi um livro que despertou várias emoções enquanto eu lia. Desde a curiosidade, passando pela aflição, chegando ao medo e em muitos momentos passando raiva mesmo. Esse livro é aquele onde a construção dos personagens é tão bem feita que você odeia o vilão com todas as suas forças!
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E que vilã, dessa vez o King se superou. Annie Wilkes é aquela personagem que você nunca sabe o que ela vai aprontar. Tudo vai depender de como Paul irá escrever a história de Misery. Até porque, Annie Wilkes é a sua fã número 1. Sua bipolaridade e seus excessos de maldade a tornam única. E a maneira de como ela vai de um estado para o outro é assustador e imprevisível.
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O protagonista Paul Sheldon também é personagem muito interessante. Como ele também é um escritor no livro, a gente, como leitor se pergunta até onde os hábitos e manias são dele mesmo ou do próprio King. A sensação de abstinência que ele passa na história é palpável de tão bem escrita.
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Por já ter passado por problemas com drogas e alcoolismo o King consegue dar aos seus personagens uma profundidade que os aproxima muito da realidade. Toda a narrativa vai numa crescente de emoções que misturam dramaticidade, tensão, aflição e medo. Esse com certeza vai para o top five dos livros que já li do mestre do terror.

Super recomendo!

00_FREELIPE_00 27/07/2023

"Tão vivida "
Um livro que prende a atenção do leitor de um jeito tenso e que te faz querer saber o que vai acontecer na página seguinte.
Até mesmo no final você fica surpreso!

Gustavo 23/12/2021

muito bommm teve cenas bem impactantes que me deixou muito agoniado!! mas teve partes que não fluíram tão bem, principalmente quando ele tava louco divagando! mas te amo stephen king

calie 06/08/2020

aquele com uma mistura potencial de humor e horror
"Misery (Louca Obsessão)" teve uma premissa tão interessante quanto o desenvolvimento e enredo dos personagens. ter o "mal" do livro como uma pessoa real e não como uma entidade paranormal sempre me assusta um pouco mais porque as pessoas têm a capacidade de fazer coisas realmente confusas, mesmo sem a ajuda do sobrenatural, e neste livro houve excelentes exemplos disso. a personagem de Annie me trouxe sentidos conflitantes de medo/ódio/tristeza, ela era uma psicótica ilusória, paranóica, violenta e completamente imprevisível. a dor surreal que o Paul suportou, sua determinação e perseverança durante todo o abuso que experimentou foi chocante. do tormento emocional ao físico, eu me senti muito mal por ele. infelizmente não fui "fã número um" dos trechos longos do livro que ele estava escrevendo e pulei boa parte.

no fim das contas, não sei como explicar meus sentimentos sobre este livro. foi interessante e me mantive lendo, mas ao mesmo tempo, tive uma sensação incômoda no fundo: "por que esse livro não termina logo?" (como posso gostar de um livro e aproveitar o que estou lendo, mas também quero que acabe?) entretanto, considero uma boa leitura, mas não acho que irei repeti-la em algum momento.

Dai 24/12/2022

Achei esse livro muito bom, fala da dor física, e de como ela afeta uma pessoa. King diz em uma entrevista, que a enfermeira é o seu vício em álcool e drogas. Isso faz todo sentido quando se lê o livro.

Bia 30/05/2023

Um livro de suspense muito bom, que faz com que desejamos muito que o protagonista consiga sair dessa situação caótica. Cada momento que Annie Wilkes aparece dá uma tensão e calafrios para ver suas atitudes, já que é imprevisível e impetuosa. Recomendo a leitura!

juliaalves 07/11/2020

Me deixe na metade do caminho!
Você não pode andar, sente dor e está viciado no remédio Novril. Para completar, sua maior fã, sim, aquela mesma com duas letras importantes (A¶¶ie), tornou-se sua sequestradora. E aí Paul Sheldon, sai dessa? Acho que uma vida inteira não seria suficiente para encontrar uma solução (realista, pois me sinto tão exigente quanto Annie). Então confesso que tirei meia estrela por conta desse final. Sim, oh Deusa, tu conseguistes o que Paulie não conseguiu fazer durante toda estadia nesse inferno.
De qualquer maneira, o livro continua com uma excelente avaliação principalmente pela maestria de desenvolver 326 páginas aterrorizantes, uma mulherdragão/vilãincrível e tudo isso em um único cenário. (Se bem que deveria ter terminado lá por volta da pg.270 que foi quando eu não sentia mais o 'deixeuver' da expectativa pelos próximos acontecimentos e sim 'para que adiar mais isso?')
É, na minha humilde opinião, ele deveria ter matado Misery faz tempo (e nós bem sabemos o que isso significaria)... Só que não, Stephen King não poupa nos detalhes agonizantes, então eu entrei de luto antes e independentemente de como seria o final.
"A ideia de que ficar de luto por um personagem fictício era absurda passou por sua mente várias vezes enquanto ele se virava e remexia na cama. Pois é claro que ele estava de luto." - Sim, exatamente assim eu me senti.
Mesmo achando que sabia qual seria o final, continuei lendo, afinal concordo com ideia: "a viagem é a metade da diversão", e, de fato, a escrita dele cumpriu esse papel. Mas se eu dependesse do meu estômago, ficaria na metade do caminho... Ah, África!

fefeliz 01/12/2022

M A R A V I L H A
Que maravilha de livro. Stephen nunca desperdiça detalhes e isso faz com que essa obra de arte seja tão boa. Consegui sentir o ambiente e a tensão e dor do pobre escritor(coitadinho.

Max 04/08/2021

O início é um pouco confuso e arrastado, mas as últimas 200 páginas são eletrizantes. Achei a premissa muito boa, mas a condução da história não me deixou tão satisfeito.

Isabela 21/09/2021

"(tão vívida!)"
Meu segundo King...
E que delícia de livro!
A imersão absurda que esse livro causa, a história, os personagens, a escrita, o processo de escrita dentro do livro... Nossa!
Muito horror, muito real, muito trauma.
Adorei como terminou.

Queria morrer a cada capítulo de "O Retorno de Misery"? Queria...que sofrimento ler. Mas valeu a pena, super! Uma experiência única!

Lucas Almeida 27/08/2020

Você é uma "coisa feia", Annie.
Misery é desprovido de qualquer abordagem sobrenatural e, contudo, Stephen King conseguiu formular um vilão tão medonho quanto em It: A coisa, simplesmente pelo fato de que a maldade de Annie Wilkes é plenamente palpável, realista. A vemos todos os dias, estampada nos noticiários e documentários. Terrivelmente humana. O livro é pura tensão, do início ao fim, e por mais que Paul Sheldon não seja lá o cara mais cativante do universo, o exercício empático é impossível de não ser praticado. Você compartilha do medo, da preocupação, e se enxerga partilhando também do cárcere privado, arquitetando mentalmente a escapatória em conjunto ao personagem, enquanto se aprofunda mais e mais na obscura mente de Annie, uma enfermeira aposentada com um passado tremendamente sombrio.

Leitura rápida, de alta octanagem e essencial para quem aprecia o estilo ou o próprio Stephen King. Cada dia mais, o mestre do terror e suspense se consolida como o meu autor favorito.

Gabyz.z 20/09/2021

Angústia
A escrita de Stephen King é extremamente envolvente, o autor usa e abusa de muitas formas de linguagem, como por exemplo a metalinguagem, que é extremamente importante para que o leitor compreenda todas as etapas dessa história.
O leitor deve ser avisado de que o livro possui momentos perturbadores, algumas pessoas podem ter gatilhos e não se sentir confortáveis lendo esse tipo de história. Porém, acredito que a intenção do King seja justamente afetar e chocar os leitores, mostrando um dos lados da ruindade humana.

Annie é a personagem que mais se destaca na história, ela é uma pessoa intrigante, complexa e que possui várias faces. O autor não deixou o transtorno de Annie para a interpretação de cada um, pois ficou claro em todos os momentos, que a personagem possui traços explícitos de psicopatia.

Algumas pessoas podem achar que a narrativa é cansativa, pois o personagem principal se perde em muitas divagações, mas acredito que esse seja um dos pontos chave dessa obra. A maior parte da trama se passa em apenas um ambiente e com apenas dois personagens, então é incrível a criatividade e desenvoltura que o Stephen King obteve para não tornar a obra repetitiva.
Admito que em certos momentos o Paul delirava tanto que eu acaba me desprendendo da história. Mas a vontade de saber oq iria acontecer no final sempre era maior.

Criei várias teorias sobre o final.
Em uma delas o Paul conseguia matar a Annie e jogava o corpo dela para a Misery (porca), o que seria bem irônico, mas descartei essa possibilidade com o passar da história por motivos óbvios.
Fiquei satisfeita com o final, queria muito que o Paul sobrevivesse. Foi interessante ver os traumas e a superação dele depois de voltar para a sua antiga rotina.
Enfim, foi um ótimo livro. Muito bem escrito.
Já estou decidindo qual vai ser o próximo livro do King pra quando eu tiver vontade de ler livros dessa vibe.

lilly 19/02/2024

Quando se vive no parque de diversões, a festa nunca termina.
De todos os livros do Stephen que li até agora, esse foi o de longe que mais me deixou agoniada e ansiosa para terminar.

O livro vai abordar muito sobre a sobrevivência frente à um cárcere privado. Para mim, o King soube expor de maneira excepcional como a sanidade vai se perdendo e a instabilidade mental vai se instalando na vítima frente ao medo, angústia e a agressão física e verbal.

O Paul com certeza é um personagem que eu não teria simpatizado em outras circunstâncias, mas aqui foi diferente, com a vida em cheque, torci muito para ele escapar.

Já a Annie me surpreendeu, algumas das crueldades que ela cometeu me fez passar mal (literalmente). Em determinados momentos não me surpreendia com suas atitudes e a dificuldade em assumir a culpa de seus atos. Mas não só isso, fiquei intrigado com o quão perspicaz ela era em escapar impune dos seus crimes.

Um ponto que me não me agradou nesse livro foram as analogias que o King fez. Estas analogias estão presentes em todas suas histórias, sempre terá uma ou mais que vão acompanhar o personagem principal até o final do livro. Só que desta vez eu não entendi essas referências e a constante menção delas me cansou.

E por fim, o que realmente não deu para mim foi uma frase específica que o Paul tem no final na parte do clímax. Não consigo passar pano, nem para o meu autor favorito. Foi outro momento que me fez passar mal.

“No escuro, a racionalidade parecia burra, e a lógica, um sonho.”

“A crueldade, afinal, era inteligível. Mas era impossível argumentar com a insanidade.”

@lipecelli 25/08/2020

Décimo primeiro livro que li do King, e cada vez mais tenho a certeza que não posso morrer sem ler todos os livros dele.

Mais uma vez uma história que dá agonia, tensão, que tem pouquíssimos personagens, mas que te prende do início ao fim.

O começo é meio morno, mas quando engrena, é de faltar ar.

Obrigado King!

Bruna P. (@brunaentremundos) 09/12/2020

Foi meu primeiro contato com o King e eu tô apaixonada.
Eu devorei esse livro, foi uma leitura super rápida. Eu sempre ouvi dizer que os livros do King podem ser muito lentas, pois ele é muito descritivo, mas não foi o caso, pelo menos para mim.
Ansiosa para minhas próximas experiências com o autor!