As Aventuras de Tintim: As Jóias da Castafiore

As Aventuras de Tintim: As Jóias da Castafiore Hergé




Resenhas - As Aventuras de Tintim: As Joias da Castafiore


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@vaisetratarleitora 19/01/2023

Ainda mantendo um bom ritmo
Dando continuidade ao meu projeto pessoal de leitura dos álbuns de Tintim, chegamos ao seu 21º álbum, publicado na Tintim Magazine entre julho de 1961 e setembro de 1962.

Diferente dos álbuns anteriores onde Tintim sai a procura de aventuras, dessa vez, as aventuras alcançam ele no castelo do capitão Haddock.

No geral achei a história bem legal, eu fiquei curiosa pra saber o que tinha acontecido e apesar de achar meio clichê, foi interessante.

Achei legal Hergé abordar o preconceito contra ciganos que havia na época (e que persiste até hoje), e apesar de lançar suspeitas sobre eles ao longo da trama, no final fica claramente comprovado que eram inocentes, o que é um dos motivos que me leva ao que eu não gostei da trama, que foram os detetives Dupond e Dupont. Normalmente eu já não gosto deles, acho eles sem noção demais e raras vezes me divertido com as bobagens que eles fazem, mas nessa história, o preconceito ridículo deles em relação aos ciganos me irritou profundamente, e a descrença deles de que os ciganos pudessem ser inocentes foi ridículo. Confesso que peguei ainda mais ranço do que já tinha.

A história é divertida e a leitura me prendeu, mesmo que eu me lembrasse vagamente do episódio da animação que passava na Tv Cultura, ainda assim o final me surpreendeu (mesmo sendo clichê pra mim).

Acho que valeu a pena a leitura, recomendo.

Observação: Eu havia suspeitado de que os personagens Tíbio e Perônio do Castelo Ra Tim Bum tivessem sido criados com inspiração em Dupond e Dupont. Fui pesquisar e é isso mesmo, embora claramente os cientistas sejam aproximadamente um milhão de vezes mais competentes em seus trabalhos do que os Dupondt.

Observação 2: Motivo pra eu ter achado o final clichê: Havia um desenho na Tv Cultura chamado Os Camundongos Aventureiros - As Aventuras do Camundongo do Campo e do Camundongo da Cidade, que foi criado no final dos anos 90, e eu assisti todos os episódios várias vezes. Em um deles, se não me engano, onde tratava sobre o roubo do diamante Koh-I-Noor, a resolução é exatamente a mesma dessa história do Tintim. Não sei dizer se houve algum tipo de inspiração vinda daqui, mas por isso o final não foi chocante pra mim, pois era uma possibilidade, embora eu tenha desconfiado muito do Walter e da Irma.
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Luan 28/05/2022

É uma história com um início bem promissor porque não se propõe a ser séria e assume o humor como mote inicial e central da narrativa. Até a metade, é bem divertida, mas depois disso alguns pontos - e piadas - tornam-se repetitivos e cansativos, o que tira o interesse da obra, de certo modo. Por fim, não é um volume ruim, é até engraçado de certo ponto de vista, o mais interessante aqui é trato dado aos ciganos - surpreendentemente, o trato a esse grupo não é xenofóbico ou racista como para outros grupos em outras obras -.
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