Carta de Pero Vaz de Caminha

Carta de Pero Vaz de Caminha Pero Vaz de Caminha




Resenhas - Carta de Pero Vaz de Caminha


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Rosana.Montenegro 24/10/2024

Carta de achamento de Perto Vaz de Caminha
É muito interessante saber em 1° mão o que os portugueses acharam do Brasil e de seus índios e vice-versa.
Curioso como no início todos se davam bem, depois é que os problemas começaram
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HigorM 20/08/2024

"LENDO BRASIL": LIVRO 01
Como forma de suprimir uma falta de caráter pessoal, já que não leio há anos um livro nacional, eu me propus a iniciar um projeto de leitura que pudesse explorar a literatura brasileira, embora em ordem cronológica, para atender meu metodismo e vício tão gritantes e corriqueiros, a medida que entendo de maneira mais objetiva, através da linha do tempo a ser seguida, de onde viemos e até onde chegamos - e se e quando houve progressos e regressos.

Dito isso, nada mais justo que começar lendo o começo de tudo, não? Embora não seja uma escrita nacional, de um brasileiro nato, trata-se do primeiro documento escrito sobre o Brasil e em terras - e águas - brasileiras também.

Endereçada a Dom Manuel I, rei de Portugal à época, conhecido como O Venturoso, Pero Vaz de Caminha, escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral, o escrivão inicia seu relato pedindo desculpas pelo fato de sua carta ser menor que as demais, que hoje sabemos da existência de mais duas, que, curiosamente, não tem tanto conhecimento ou menção como a de Caminha, que é conhecida como a Certidão de Nascimento do Brasil.

Saindo de Belém, Portugal, em 09 de março, até que começam a se deparar com aves distintas e, em 22 de abril de 1500, "houvemos vista de terra, isto é, primeiramente dum grande monte mui alto e redondo [...] a qual o capitão pôs nome o Monte Pascoal e à terra a Terra de Vera Cruz".

Apesar de avistarem o monte, a armada de Pedro Álvares Cabral lançou âncora e desceram de seus navios apenas no dia seguinte, onde "houvemos vista de homens que andavam pela praia, obra de VII ou VIII". A porção de terra estava muito bem habitada, e não havia, necessariamente uma descoberta, o que não vem ao caso para debate.

Os ditos homens eram "pardos, andavam nus, sem nenhuma coisa que lhes cobrisse suas vergonhas". Além disso, estavam equipados de arcos e setas, mas não esboçaram hostilidade, apenas curiosidade com o fato inédito. Curiosidade, aliás, não só com os barcos, mas com o que tinham e carregavam.

Um dos indígenas "pôs o olho no colar do capitão e começou a acenar para a terra e depois para o colar do capitão". Tais gesticulações deram a entender para a frota que ali havia ouro também, o que muito animou a todos, tanto que o capitão já solicitou uma expedição superficial a fim de tentar fazer com que o homem o levasse para o lugar onde havia ouro.

Além do primeiro contato com os indígenas, há a primeira prática de escambo, uma troca de presentes entre indígenas e portugueses, assim como a primeira missa na nova terra - para os viajantes. Tudo é muito amistoso, muito bonito e respeitoso, mas, levando em consideração os anos posteriores, de extração, escravidão e exploração do Brasil, a pergunta que fica é a de que até onde o relato é sincero e real.

Se por um lado, não há relatos de agitação ou hostilidade dos indígenas, o que certamente seria relatado, caso viesse a acontecer, será que os mesmos seriam sinceros em relatar uma possível atitude forçada de fazer com que o ouro indicado fosse apresentado a eles?

Já na carta, por exemplo, que cerca de 45 indígenas, na expedição, tenham, mesmo que sem entender, se convertido ao catolicismo e passado a usar crucifixos, a repetir gestos na liturgia, e até mesmo a trajar roupas.

Em contrapartida, a expedição tem seu viés de frustação, quando Caminha confessa que "até agora não pudemos saber que haja ouro ou prata. Porém a terra em si é de muito bons ares. Águas são muitas, infindas".

Mais que um mero registro histórico, “A carta de Pero Vaz de Caminha” é um convite à reflexão sobre um novo começo para uns, e uma novo período para nós, os outros, os que já estavam. O que aconteceu depois disso, infelizmente, nem sempre foi muito bonito.

Este livro faz parte pro projeto "Lendo Brasil".
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Victor225 14/08/2024

Uma certidão de nascimento do Brasil. O encontro entre dois povos, duas línguas, duas culturas. Apesar de uma bela descrição das paisagens e da aparência dos índios, da "inocência" desse povo recém-descoberto, vê-se, naturalmente, o desejo implícito de conquistá-los, catequizá-los, uma curiosidade pelo ouro e pela prata da terra. Não se pode fugir da História. Por outro lado, as trocas mútuas em prol da satisfação da curiosidade, o pacifismo do primeiro contato, a diversão dos índios ao verem o gaiteiro dar seu salto real, o espanto português ao verem que estes índios não cobrem "suas vergonhas"; tudo isso é humanamente bonito. A formação de um novo mundo, as raízes do Brasil.
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Lili 09/07/2024

Valioso documento histórico ?
O livro é uma importante fonte de documento histórico, é contada na visão portuguesa, na visão do colonizador. Apesar disso, é incrível ter registrado as primeiras trocas, as primeiras impressões. Obviamente, apresenta linguagem rebuscada (da qual não sou familiarizada, e confesso que tive que utilizar o Google de vez em quando). Mas nada disso tira o mérito da obra. Para quem está estudando sobre a história do Brasil, recomendo a leitura.
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arch99 01/06/2024

Leitura indispensável para nós, brasileiros. É chata? Éeeee, mas indispensável. Uma escrita bem retrograda e farta de termos caídos em desuso.

Porém, muito interessante mesmo analisar o primeiro contato entre indígenas e portugueses. Apesar de chatiosa, é bem curtinha, super vale a pena.

Dei 3 estrelas realmente por ter uma escrita muito chata, porque como documento histórico é 5 sem dúvidas.
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Clio0 02/02/2024

Para alguns um relato da terra que viria a ser chamada Brasil, para outros um documento histórico revelador das manobras da coroa portuguesa para assegurar a posse das terras.

O que me ficou na cabeça foi o fato de que na mesma carta, Caminha já implicava um velho conhecido nosso, o "jeitinho", ao perguntar sobre um emprego para um parente.

Recomendo tanto como reprodução de documento histórico quanto pelas risadas - embora essas possam ser apenas para historiadores.
Victor225 14/08/2024minha estante
Não me aparentou ser um pedido de emprego, e acho que essa é uma daquelas "fake news históricas". Caminha apenas pede a libertação do seu genro, como favor.




Marly 28/12/2023

A Carta
Este é um documento um pouco tedioso por causa da linguagem da época em que foi escrito. Tive curiosidade de ler depois que estudei o Quinhentismo na faculdade. Confesso que me surpreendi, pois não sabia que os portugueses chegaram aqui tão ?good vibes? como essa carta demonstra. A questão de catequizar os índios parece que veio mesmo de boas intenções e aparentemente, no início, a tentativa de socialização entre portugueses e índios foi muito boa.
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smleo08 06/11/2023

Sobre a Carta a Pero Vaz de Caminha
Um interresante registro histórico do """descobrimento"""" do Brasil e a forma como os indígenas foram vistos pela primeira vez (visão eurocentrica).
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Gabriela993 02/11/2023

Lembro-me de ler esta carta no ensino fundamental, cujo intuito era aprender mais sobre a colonização brasileira. Entretanto, acabei encantada com a riqueza de detalhes e de palavras que o autor usa para descrever "uma terra e um povo" e foi aí que despertei-me o interessente pela literatura. Gratidão!
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Joana L. N Rocha 20/10/2023

Acho deveras complicado dar nota à esta obra. Para mim, não tem essa de "não gostei, nota 2!" ou "achei mais ou menos, vou dar 3.5". Não tem como mensurar a importância dessa obra para nossa história e para nosso entendimento dos primórdios do povo brasileiro. Então, dei 4 estrelas mais por obrigação da plataforma do que por qualquer outra coisa, visto que, ao meu ver, a carta de Pero Vaz de Caminha não deveria ser interpretada a partir de gostos.

A carta, como bem todos sabem, foi feita ao rei de Portugal, o que significa dizer que, obviamente, a linguagem será formal e objetiva. Além de ser mais rebuscada, devido, não só a estes fatores, mas também pela época em questão que foi escrita. Portanto, não fique surpreso ter de usar dicionário.

Há toda uma descrição do contato com os indígenas, e fiquei maravilhada em compreender como foi tudo isso. As primeiras trocas. O choque cultural, com destaque à nudez e à pintura corporal. A primeira missa e a reação do povo originário com ela. Talvez, por ser apaixonada por essas coisas de "cultura" e afins, tenha gostado bastante deste relato. Li por conta do vestibular da Unicamp, mas me arrependo de não ter lido antes. De fato, é um documento muito valioso.
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pity 14/10/2023

Achei meio confuso e não entendi muito bem o livro, mas depois de pesquisar sobre o que era consegui entender melhor
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lua 11/10/2023

Vestibulares
Li so por conta do vestibular, e nao sei avaliar esse tipo de livro, entao por isso 3 estrelas
nao tive q me matar pra ler mas nao foi por vontade própria
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cecil :) 03/10/2023

Muito importante ler essa carte histórica, entender um pouco de como os portugueses viram nossos povos originários, o que eles pensaram e quais foram os principais motivos para que os destruíssem
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spoiler visualizar
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I am a crazy person 18/08/2023

"Carta de achamento do Brasil" é uma ótima edição para compreender o documento histórico em questão. Sob essa ótica, as notas de rodapé de Hue são responsáveis por instigar as repulsas sobre o puro eurocentrismo da carta, assim como contextualizar o período. Assim, foram essenciais para o amplo entendimento do material
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