As Horas Nuas

As Horas Nuas Lygia Fagundes Telles




Resenhas - As Horas Nuas


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renata1004 17/11/2024

Te amo rahul
Eu demorei muito pra ler mas acho que isso tá mais na minha conta do que na do livro. muito interessante o fluxo de consciência aqui, mas acabou deixando a leitura meio cansativa (misturada com meu desânimo geral acabou não ajudando minha experiência). gostei muito dos personagens e de como eles são apresentados. meu primeiro contato com a lygia em termos de romance (antes só havia lido contos) e já estou com outros dois dela aqui em casa pra ler !
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Pequeno Johnny 16/08/2024

"A longo prazo esse país vai melhorar, disse Rosa Ambrósio na despedida. Mas a médio prazo já estaremos todos mortos"

("As horas nuas", Lygia Fagundes Telles.
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phdeandrade 06/07/2024

Uma leve decepção
Infelizmente, esse foi o livro da Lygia que eu menos gostei até hoje. Algumas cenas e passagens são interessantes, em especial a descrição da morte de Gregório por Rahul: tocante e melancólica. Apesar disso, não senti muita empatia e vontade de acompanhar a história de Rosa Ambrósio. Achei deslocado o desaparecimento de Ananta. Enfim... Uma maçada.
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Dri 13/06/2024

Adoro os livros da autora. Esse é o terceiro que leio e gostei de todos. Ela escreve em fluxo de consciência, mas não é daqueles totalmente impossíveis de compreender. Gostei do ponto de vista do gato.
Simone 22/06/2024minha estante
Eu confesso que o gato foi bem melhor.




Breno 01/06/2024

Ótimo, mas faltou um pouco de gás.
Este livro é uma aula de técnica de escrita literária. Nas primeiras cento e tantas páginas fiquei encantado com os fluxos de consciência, as transições extremamente fluídas entre interioridade e o mundo externo, passado e presente. E um gato narrador muito complexo! Mas com o avançar das páginas, fui ficando um pouco cansado, senti que a narrativa não avançava e ficava presa nos mesmos vícios. Mesmo os acontecimentos finais, que supostamente mantêm a tensão, não me prenderam tanto. Acabei me forçando para terminar.

De qualquer maneira, não tira todo o mérito da Lygia Fagundes Telles como uma das maiores escritoras brasileiras no seu romance provavelmente mais maduro.
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Paula.Costa 30/05/2024

Rosa Medrado, uma atriz em decadência, narra suas memórias, lembra seus feitos e conquistas, se ressente pelo abandono do seu amante, pela morte de seu marido, pela frivolidade da sua filha e pela decadência da sua carreira.
Uma leitura agradável, mas que precisa ser feita com atenção pra não se perder na confusão da mente da protagonista.
Indico pra quem já conhece e é acostumado ao estilo de escrita da autora.
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Jennifer66 09/04/2024

"penso que Deus precisa de nós assim como somos, contraditórios, confusos na nossa pureza-impura porque é na desordem que Ele se ordena e nos ordena, é neste caos de afinação-desafinada que Ele se realiza na perfeição."

impossível não se identificar com a rosa ambrósio nos momentos mais melancólicos de nossas vidas.
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cestmavie 07/01/2024

As horas nuas
Maravilhoso! A narrativa complexa e característica da Lygia pode parecer um impeditivo pra leitura fluir, mas o enredo e o lirismo das palavras se encarregam de fisgar o leitor com muita maestria.

Aqui, como de costume, a narração é alternada entre pontos de vista. O melhor deles para mim, é do gato Rahul.

A trama sobre uma atriz decadente se afundando em bebidas e divagando sobre seus relacionamentos (seja sobre os seus amores, sobre sua filha, sobre sua mãe, ou pai) pode parecer não tão interessante num primeiro momento, mas a forma como a Lygia escolhe contar essas histórias é fascinante, descrevendo situações suficientes para se afeiçoar ou não aos personagens, se identificar com eles, mas, ao mesmo tempo, criando brecha para a imaginação do leitor completar as histórias que se apresentam por fluxo de consciência, ou pela narrativa onipresente.

Criei para mim que Rahul era o Miguel. Não sei até que ponto isso faz sentido, mas no meu ponto de vista, essa ponta existe. Que livro!
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Higor 07/09/2023

Num fluxo de consciência absurdo, Lygia nos transporta pra dentro da mente de personagens complexos, que se mostram cada vez mais espessos e protegidos por camadas e mais camadas de metáforas.

Desde a atriz Rosa Ambrósio - que quando assume a narração nos faz sentir como se realmente estivesse em um palco, com o holofote apontando para si, num grande monólogo -, ao seu gato Rahul - um gato que viveu bem mais que sete vidas -, Lygia destrincha os pensamentos, as angústias, as ironias e os deboches de cada um. No decorrer, ganhamos outra narrativa paralela: a da analista Ananta, que tenta cuidar da saúde mental da atriz aposentada, ao mesmo tempo em que se apaixona por seu vizinho de cima, que sequer sabe que ela existe.

A narrativa é um pouco complicada, principalmente por se tratar daquele fluxo de consciência que se mistura com a narrativa linear, demandando uma atenção grande por parte do leitor, mas tudo, como sempre, posto de forma tão poética que nos envolve e nos engole em sua forma.
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mariaclara.pb 03/09/2023

Genial.
Esse livro consolida Lygia como uma das melhores escritoras que já tive o prazer de ler. O desenvolvimento das personagens, o enredo, todos são realizados majestosamente. Ponto bônus para o gato como narrador. Nossa literatura é muito rica.
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camila 09/08/2023

Uma obra infinita
Os personagens trabalhados como poucas vezes li na vida. Muitas histórias secundárias. Nada é como parece. Meu tipo ?
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Cinara... 25/07/2023

Fluxo de consciência que reconheço...
"A gente vai perdendo. Perdendo uma coisa atrás da outra, primeiro, a inocência, tanto fervor. A confiança e a esperança. Os dentes e a paciência, cabelos e casas, dedos e anéis, gentes e pentes - todo um mundo de coisas sumindo no sou sorverdouro, ô! meu Pai tantas perdas."

Já é incrível ler um livro onde você se indentifica com um personagem, imagina então se identificar com todos. A narrativa impar, os personagens tão reais e todos tão tangíveis.
Adoro a escrita da autora.
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Bruna.Bandeira 22/06/2023

Que delícia!
Adorei a leitura. A narrativa é envolvente e o Rahul (gato narrador) o melhor personagem ever! Lygia é genial!
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Daiane698 14/06/2023

Etarismo e solidão
Um romance narrado, em sua maior parte, por uma atriz narcisista, decadente e alcoólatra, e seu gato filósofo. Uma chance para Lygia Fagundes Telles nos mostrar mais uma vez a dificuldade da existência nos grandes centros urbanos, a solidão compartilhada no lento desgaste dos casamentos falidos e a perda das ilusões na busca de uma felicidade impossível. Um triste retrato universal ? e muito atual ? da burguesia e seus pequenos dramas anônimos como só uma grande autora como Lygia seria capaz.
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Vanessa.Benko 08/06/2023

Nunca está onde a pomos e nunca a pomos onde nós estamos. No caso, era a felicidade
Uma obra da renomada e que oferece uma experiência literária enriquecedora. A força da personagem principal é um dos aspectos marcantes da obra. Ela assume suas verdades e mentiras, seus sonhos e medos, revelando-se de forma autêntica e verdadeira. No entanto, ao mesmo tempo, somos convidados a analisar suas fugas, suas mentiras para si mesma e a luta para manter uma aparência de atriz relevante e de personalidade equilibrada. Essas contradições e complexidades tornam a personagem fascinante e real, permitindo uma profunda conexão emocional com sua jornada.
A autora utiliza um estilo narrativo carregado de fluxos de consciência, explorando as profundezas das mentes dos personagens de forma habilidosa. Essa abordagem revela a complexidade dos pensamentos e emoções, mergulhando na essência de cada indivíduo retratado na trama. É um verdadeiro deleite para aqueles que apreciam uma escrita reflexiva e rica em detalhes psicológicos.
Outro ponto interessante é o prazer de se expor enquanto se esconde. A autora explora essa dualidade, apresentando personagens que se revelam de forma sutil, deixando transparecer apenas uma parte de sua verdadeira essência. Essa ambiguidade adiciona uma camada intrigante à narrativa, despertando a curiosidade do leitor e instigando-o a desvendar os segredos por trás das aparências.
Lygia também estabelece contrastes entre os pensamentos reflexivos de viver infeliz na realidade versus encarar a memória do passado como algo felicíssimo. Essa habilidade de explorar os paradoxos da experiência humana é um dos pontos altos do livro, proporcionando uma reflexão profunda sobre os diferentes matizes da felicidade e do sofrimento.
Além disso, a obra aborda o relacionamento humano com os animais, revelando como esses laços podem ser intrinsicamente mais belos do que os desencontros entre seres humanos. Essa temática traz uma perspectiva interessante e sensível, despertando a empatia do leitor e destacando a importância dos animais em nossa vida.
Um elemento que suscita questionamentos é a questão do desaparecimento. A autora apresenta personagens que desaparecem da história com contextos diferentes, levantando uma reflexão sobre a linha tênue entre covardia e coragem. Essa abordagem aguça a curiosidade do leitor, mantendo-o envolvido e ansioso por descobrir as motivações por trás desses desaparecimentos misteriosos.
Se você busca uma leitura que mescla introspecção, questionamentos e personagens cativantes esta obra é uma excelente escolha.
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