DiegoSpider 29/08/2016
O Símbolo Perdido
A nova aventura de Dan Brown e Robert Langdon, sucesso em livros e filmes, criador e criatura respectivamente, aclamados pelo público e criticados pela Igreja em mais uma thriller policial, onde o simbologista corre contra o tempo e você devora as páginas para saber o quê acontece com ele.
Longe da Europa, agora a história se passa em Washington D.C., a capital dos EUA, mas de resto este livro é bem parecido com os outros. Robert Langdon percorrendo as ruas da cidade para revelar mistérios, dando aulas de história, arquitetura, artes, ciência e símbolos secretos tudo isso para salvar a vida dele mesmo ou de um amigo.
Sempre atacando a Igreja de frente com seus livros anteriores, desta vez, o autor vai pela tangente usando textos de interpretações ambíguas, com uma filosofia de o Homem ter em seu ser um lado divino, mas tudo isso é perdido no meio de tanta ação. O foco do livro é a sociedade maçônica e alguns de seus mistérios que são revelados fantasiados por Dan Brown.
Por que ler
Se gostou dos livros anteriores vai gostar desse também, leitura rápida e fácil. É um roteiro para um filme de ação com doses de mistérios e sempre um final surpreendente.
Por que não ler
Agora, se não aguenta mais ouvir falar de conspirações, grupos secretos e segredos, esse não é um livro recomendado. O livro não se aprofunda nas personalidades e nas emoções das personagens e pressupõe que conhecemos a principal, Robert Langdon, por isso, ele é tratado com superficialidade.
O livro tem o mesmo pique agitado dos anteriores, mas demorei muito para ler, pois O Símbolo Perdido estava chato tinha outro livro sempre mais interessante e deixava-o de lado. Às vezes a história fica forçada e inacreditável mesmo se tratando de Dan Brown, a parte legal seria o lado científico e filosófico e os pensamentos presentes no livro, mas são passagens tão rápidas e superficiais que você esquece.
Esse não é o melhor livro de Dan Brown, agora se Robert Langdon vai se tornar o novo Sherlock Holmes só o futuro e os próximos livros dirão.
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