Maria 08/06/2021
Eu tava com a expectativa baixa mas com esperança que fosse bom, se é que isso faz sentido... Minha expectativa foi superada, que era a seguinte: que a estrutura do enredo fosse diferente das tuas aventuras anteriores de Langdon, e foi. O vilão não tinha exatamente uma identidade secreta, como nos outros livros que a gente acompanha um peão que está a todo momento se comunicando com um vilão misterioso. Nós acompanhamos diretamente o vilão, e a história dele é aprofundada para contextualizar suas ações, o que é muito interessante. Eu fiquei sempre com aquela pulguinha atrás da orelha pensando se teria ou não algum ajudante do vilão disfarçado mas o enredo se desenrolou de uma maneira bem legal. Só o que eu tinha quase certeza que seria bom e não foi tanto foram os fatos que o Dan Brown utilizou pra montar o enredo, dessa vez o mistério gira em torno da Pirâmide Maçônica, um symbolon (enigma em várias etapas) protegido pelos maçons e que é ultra secreto e só quem é muito merecedor consegue decifrar, etc. No decorrer do livro não tem muitas reflexões ou fatos interessantes como nos outros dois que eram, de alguma forma, a respeito da Igreja ou das influências da mesma; além disso a revelação do mistério é fraca, nada surpreendente. Bacaninha. Ah, e o Robert não fica com a protagonista, ponto para Dan Brown!