Sagarana

Sagarana João Guimarães Rosa




Resenhas - Sagarana


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claris 09/09/2021

Guimarães é um gênio
Demorei demais para ler porque ao meu ver a escrita é muito complexa. Cheia de expressões regionalistas e etc (mas no fim é isso que a torna tão importante). Foi meu segundo contato com Rosa (li e amei Campo Geral antes). Você pode até não curtir o livro, mas inegável que o cara é brilhante.
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tinhooo 29/08/2021

achei que nunca ia conseguir terminar esse livro. algumas histórias eu gostei muito, ( duelo é a melhor história, vcs sabem disso ) enquanto que outras nem tanto. mas acho que agr tô começando a entender esse universo do guimarães rosa
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13marcioricardo 15/08/2021

Caipira.
Primeiro contato que tive com João Guimarães Rosa. Expectativas altas e logo com várias oportunidades, afinal é um livro de contos.. Bom escritor sim, mas um ou outro conto é propício pra dormir. Além disso é um livro da e sobre a vida caipira, o que está bem longe das minhas preferências.
Carolina.Gomes 16/08/2021minha estante
Ahhh! Eu comecei JGR pela porta principal: Grande Sertão. Maravilhoso!




David 12/08/2021

Burrinho Pedrês(4): a mais difícil de ler definitivamente e, na mesma medida, introduz o livro bem, apresenta a forma narrativa comum ao livro.

A Volta Do Marido Pródigo(4): previsível, mas não desinteressante.

Sarrapalha(2): daorinha, não se encaixou no livro como um todo e a forma de narrativa estabelecida pelo mesmo.

Duelo(5): verdadeiro baque na leitura, demasiado interessante, ótima introdução, não falha no desenrolar.

Minha Gente(1): acaba encaixando no livro como um todo, todavia trama besta e desinteressante.

São Marcos(3.5): experiência diferente da antes vista, quase transcendendo ao toque, fácil afigurar as paisagens descritas.

Corpo Fechado(5): Manuel Fulô, personagem mais interessante do livro todo

Conversa De Bois(3.5): interessante, criativo, porém começa a cansar um pouco.

A Hora E Vez De Augusto Matraga(5): quase mecânico de tão perfeitamente colocado e escrito, com certeza humano.

Conto Burrinho Pedrês: "Mas tinha cometido um erro. O primeiro engano seu nesse dia. O equívoco que decide do destino e ajeita caminho à grandeza dos homens e dos burros. Porque: ?quem é visto é lembrado?, e o Major Saulo estava ali:[...]"

"O equívoco que decide do destino e ajeita o caminho à grandeza dos homens e dos burros" são passagens como essa que acabam definindo muito bem o livro: ela acaba traçando uma linha entre o onírico e o telúrico, o que é algo evidenciado logo no título "Sagarana", neologismo, claro, saga(Aurélio) + rana(origem tupi, significado aqui assumido como "semelhante a"), já que todas são, neste livro, narrativas fantásticas, verdadeiras quasi-sagas ou sagaranas.

Tendo primeiro lido o Grande Sertão: Veredas, não esperava tanto glamour vido de Guimarães Rosa, e aqui desdizendo a automática implicação que o anteslido livro não tivesse seu momentos de glamour; é quase machadiano de tão glamouroso; experiência interessante, ainda há remanecência de tão interessantes estórias.
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Reiko 08/08/2021

Gostei
Apesar de eu ter ficado perdida por ser o primeiro conto que li (sim, tenho 19 anos e esse foi o primeiro conto que li), achei a estrutura muito dinâmica.
Não decorei nenhum título em específico para opinar, mas em geral foi um livro bom de se ler. Gostei da experiência e pretendo ler novos contos (aceito sugestões)!! ?
Alê | @alexandrejjr 08/12/2021minha estante
Pô, Amanda, mas começasse melhor impossível!! Com 19 anos, lê contos e começou por um do Guimarães Rosa? Tá bom demais!! Sobre as sugestões: indico "Um coração ardente" da Lygia Fagundes Telles, que não tem conto ruim!


Reiko 08/12/2021minha estante
Oii, vou seguir sua sugestão e colocar na minha lista de livros a ler ??




lukascione 01/08/2021

Complexo e intrigante
Uma obra incrível, intrigante com histórias e personagens sensacionais, mas complexa, com uma linguagem densa e própria de Guimarães Rosa, repleta de neologismos, regionalismo e termos de época. Apesar da dificuldade de ler e entender em alguns momentos, me diverti com os contos, as histórias e inclusive a sensação de estar fofocando com os vizinhos sobre algum outro vizinho ao ler cada um dos contos. Me impressionou muito a presença constante de muitos elementos da fauna e flora brasileira, sendo citados o tempo todo e com muitos detalhes.
Vale muito a leitura, mas talvez assuste um pouco a linguagem utilizada ou pessoas menos acostumadas com obras complexas.
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 28/07/2021

Contos aventurescos e gostosos de ler
Uma espécie de lenda. Isso é Sagarana, um neologismo formado pelas palavras “saga” e “rana”, de origem germânica e tupi, respectivamente. E não surpreende que o livro tenha por nome uma palavra nova, inexistente – uma grande marca de João Guimarães Rosa, esse brincar com as palavras.

Nove narrativas curtas compõem o livro de estreia do autor, publicado em 1946 e fruto de uma intensa revisão e reescrita a partir de sua primeira versão, que em 1938 levou o segundo lugar em um concurso literário. Confissões, adultério, vingança, perseguição, acertos de contas, paixões e o embate entre o bem e o mal são alguns dos elementos que encontramos nessas quase lendas, e eles vêm acompanhados por um gostoso tom aventuresco e pela presença de um aspecto místico (crendices, feitiços).

Sagarana foi minha segunda incursão pelo regionalismo universalizante de Guimarães Rosa – a primeira foi com Primeiras Estórias, que pretendo um dia reler. Confesso que demorei a ser absorvida pelo livro. Explico: o conto inicial, “O burrinho pedrês”, não estava me prendendo e é justamente o mais extenso do livro. (O desfecho é ótimo, porém.)

Foi só a partir do segundo conto que eu realmente me senti tragada para dentro do universo rosiano, cheio de personagens e heróis mirabolantes. Amei! O vocabulário é difícil? É. Mas isso não deve ser um fator intimidante para mergulhar nessas histórias do sertão mineiro. Passado um momento a gente se acostuma, e aí saltam aos olhos a poesia e a sonoridade deliciosa do texto.

A humanidade dos personagens impressiona, é uma das coisas que mais me atraem no autor. Embora inseridos num contexto específico, suas questões e angústias são universais, passíveis de ser experimentadas por qualquer ser humano em qualquer tempo e lugar.

O melhor conto, para mim, foi disparado “A hora e vez de Augusto Matraga”. Obra-prima! Também adorei “Sarapalha”, “Corpo fechado” e “Traços biográficos de Lalino Salãthiel ou A volta do marido pródigo”.

site: https://www.youtube.com/alinetkm
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Gabriel 05/06/2021

Sagarana é o terceiro livro que leio, na sequência, do Rosa. Isso coloca algumas coisas em perspectiva. A experimentação com a linguagem é um pouco menos pronunciada que nas outras obras, fazendo o texto ser um pouco mais abordável. Isso não o faz menos brilhante.
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leticia cordis 24/05/2021

Sagarana
Li há muito tempo mas jamais esqueço, sua leitura foi uma história de amor pra mim. Identifico-me profundamente com a brejeirice sertaneja q a tudo vê, a tudo sente, os animais, as plantas, o cheiro de todas as coisas e não sente nenhuma nostalgia, só experiência.
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Rafael Bezerra 18/05/2021

Alguns contos de Guimarães Rosa, com destaque para O Burrinho Pedrês. Contos difíceis de ler, mas bons. Ótima introdução para à obra do escritor.
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gabs 26/04/2021

É uma linguagem muito complexa, mas necessária, considerando que é isso que torna a obra de Guimarães Rosa tão única. Li para o vestibular e sim, é difícil, frustrante e da vontade de jogar na parede, mas é de qualidade. E muita por sinal... um verdadeiro clássico da literatura brasileira.
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Ione.Bispo 20/04/2021

De início achei um pouco chato, mais depois melhorou.
De todos os contos o que mais gostei foi : A hora e vez de Augusto Matraga.
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gduda 29/03/2021

Bom porém não é fácil
Demorei muito tempo para finalizar essa leitura, pois nem todos os contos tem a capacidade de prender o leitor. É um clássico interessante, mas, devido à sua linguagem, não é fácil de ler. O último conto foi o que mais gostei.
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Rocier 28/03/2021

Clássico da geração de 45
É um bom livro. Reunido de 9 contos todos bem regionalistas, caracterizados pela 3 fase do modernismo, ele tem muitos traços diferentes entre todos os personagens, todas as histórias.
Na minha opinião o autor cita muitas coisas ilusórias, uma espécie de ?enfeite? para contar o espaço, não que seja uma coisa ruim, mas é um detalhe que eu acho importante destacar.
É um produto da sua época, suas características seu contexto político. O livro muitas vezes mostra muito claro isso, quando fala dos coronéis e tudo mais.
Valeu muito a experiencia, João Guimarães Rosa produziu um belo de um livro com Sagarana, não é à toa sua fama por tudo isso. Espero ler ainda outras obras de sua autoria.
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