O Livro das Ignorãças

O Livro das Ignorãças Manoel de Barros
Manoel de Barros




Resenhas - O Livro das Ignorãças


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giuliambalestro 21/10/2020

LINDO!!! ficou mais incrível ainda depois de assistir "só dez por cento é mentira"
Jovi.Grassi 22/10/2020minha estante
got u nose




Maria Santana 08/12/2022

Pois é nos desvios que se encontram as melhores surpresas?.
Realmente pois foi em um desvio que encontrei esse livro,estava lendo ?meu quintal é maior que o mundo? e achei esse livro das ignorâncias por acaso.
Comecei a ler e terminei primeiro que o outro,acabou sendo esse o primeiro livro completo que li do Manoel de Barros,não foi o primeiro contato mas foi o primeiro que li completo.
Que livro lindo,um poema melhor que o outro,li em ebook e a vontade era de marcar tudo e todas as páginas. Por coincidência achei ele quando foi na livraria procurar outro livro,de novo um acaso,um desvio?
E que desvio com ótima surpresa? amei muito e recomendo a todos.
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Flowers 29/10/2012

O livro dos suspiros
Manoel de Barros encanta mais uma vez com "O livro das Ignorãças". Um livro de arrancar suspiros, de aprender palavras, de relembrar o horizonte e ampliar o lirismo que se perde nas coisas cotidianas e banais.
Ah...o azul exagerado em meu olho, como no olho daquele menino lá dos fundos do quintal com suas latas maravilhosas.
Meu olho tem mania de exagerar azul, está sempre colocando meu coração em estado de paixão pelo céu, de "enamoramento" pelo sol e pelo luar.
Manoel me desperta pros insetos, para aquelas pequenas coisas que costumo ignorar. Enquanto acho que aprendo, vou ignorando e ficando ignorante. Vou perdendo as coisas bonitas, porque se não olho, elas deixam de existir. E é como disse Felisdônio: "As coisas que não existem são mais bonitas".
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sab 10/05/2022

Não sou fã de poesia, acho difícil de compreender e tirar o sentido que o autor quis expressar. Porém o livro é bem interessante, gostei principalmente da primeira parte. Pra quem gosta de poesia eu recomendo.
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Onassis Nóbrega 19/08/2022

Poeta das coisas simples e da desconstrução da linguagem?
Descobri o Manoel de Barros já tardiamente por intermédio de um paciente que foi para consulta com um livro seu em baixo do braço. Ao pergunta-lo sobre do que se tratava, o mesmo teceu elogios maravilhosos para o autor. Fiquei curioso e comprei inicialmente uma antologia (Meu Quintal é Maior que o Mundo). Não deu outra. Paixão a primeira lida. Nesta coletânea um fragmento de poema me impressionou especificamente:

?No descomeço era o verbo.
Só depois é que veio o delírio do verbo.
O delírio do verbo estava no começo, lá onde a criança diz: Eu escuto a cor dos passarinhos.
A criança não sabe que o verbo escutar não funciona para cor, mas para som.
Então se a criança muda a função de um verbo, ele delira.
E pois.
Em poesia que é voz de poeta, que é a voz de fazer nascimentos?-
O verbo tem que pegar delirio. ?

Justamente deste livro aqui resenhado. Manoel é um poeta das coisas simples e da desconstrução das palavras e das sentenças. Nele realmente o verbo delira e este delírio traz uma sensação deliciosa à sua poesia. Difícil explicar. Tem que ler. Não li outros livros seus. Mas se tiver algum melhor que este, então não terei mais estrelas para dar.
Quanto a edição, excelente qualidade do projeto gráfico, material das folhas e capa. Muito material extra como cronologia, fotos, textos nas orelhas, verso da capa, apresentação, bibliografia. Não encontrei erros grosseiros.
Recomendo demais a leitura. Conheçam e se deliciem com Manoel de Barros.
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Claudia 09/04/2021

Manoel, apenas
Desde a primeira coisa que li de Manoel fiquei viciada em seu modo de ler a vida. Quem conhece sabe.
Leio rápido demais Manoel e logo preciso de mais livros.
Um de meus autores favoritos. O que dizer mais?
Só se eu pudesse dizer em cores tons pastel.
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abacate 20/10/2020

Manoel de Barros
Lembrei que li esse livros há dois anos e foi mágico porque eu adoro escrever poemas e sentia que não entendia nada mas entendia tudo com os dele. O livro era de uma professora muito querida, que incentivava muito a leitura
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@lucianoasilva_ 10/07/2020

Idioleto manoelês.
Ler Manoel é desaprender gramática.
É deixar de exigir sentido.
Humanizar a coisa e coisificar o homem.
Sentir cheiro de cor,
apreciar o gosto do som, tocar no aroma das letras e reconhecer a virtude do inútil.
Entender que histórias tão verdadeiras, são muitas vezes inventadas.
E lembrar que,
nesse mundo, ainda tem gente.

Sem dúvida, é uma das coisas mais bonitas que já incorporei.

Viva o Idioleto Manoelês.

Pra complementar esse post com a história do Manoel de Barros, deixo na bio um link que te leva pro documentário "Só dez por cento é mentira", dirigido por Pedro Cezar. Na obra, as despalavras escritas pelo autor são contadas a partir da ótica Manoalesca. Conhecemos a família e outros artistas que materializaram as invenções do poeta.

Ler poesia é revigorante em tempos de crise...

site: https://sites.google.com/view/lucianoasilva/p%C3%A1gina-inicial
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Tathi 13/01/2018

Pode um homem enriquecer a natureza com a sua incompletude
Ler Manoel de Barros é como dar um nó no cérebro, é desfazer-se do corriqueiro para abrir-se pro anormal.

É enxergar que, de fato, 'a realidade é insuficiente'. É também desaprendizado o tempo inteiro.

Nesse livro, percebemos que 'todas as coisas se equivalem em valor para a poesia'. Seus poemas reeducam nosso olhar.

Inventor de palavras, 'desviador' das normas gramaticais, Manoel de Barros pouco se importa com regras, ele quer brincar com a escrita.

Em certo poema, há o seguinte questionamento: 'Pode um homem enriquecer a natureza com a sua incompletude?' Pois pode sim. Manoel mesmo o faz com maestria, tornando prezado o desprezível.

Gosta da poesia dele quem nasceu pra passarinho e ama os delírios dos verbos.
Alê | @alexandrejjr 16/02/2020minha estante
Excelente resenha, Tathi!


Tathi 27/04/2020minha estante
Obrigada! :)




Letícia 26/11/2012

"(Pode um homem enriquecer a natureza com a sua incompletude?)"
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Inspirações Literárias 18/09/2021

Êxtase da palavra e exuberância da vida cotidiana.
Um livro transbordante de emoções profundas e verdadeiras.

Narrativa enriquecida da sabedoria do não letrado.

Poesia valiosa pelas sensações e apresentação da vida na vida cotidiana e simples.

Um aprendizado único e necessários a nós, leitores.

SUPER RECOMENDADÍSSIMO!
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Robson.lm 31/01/2021

Gênio
Na minha opinião, o maior poeta brasileiro de todos os tempos. Já tinha lido muitos poemas avulsos, mas esse é o primeiro livro dele realmente que tenho contato. E que livro! Que primeiro contato! O jeito que ele brinca com as palavras é maravilhoso, é impossível parar de ler antes que chegue ao final.
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Edna 29/07/2020

A natureza em versos
Manoel de Barros é o que tem de mais sublime na poesia, aquela poesia não tirado dos amores não correspondidos, da dor ou da saudade, Ele faz poesia com a natureza e com aquilo aquela proporciona seja na imensidão ou nas intempéries.

"Há certas frases que se iluminam pelo opaco."

Abaixo fragmentos deste livro e um Poema criado através de escritos de um livro de Armazém, aqueles que utilizavam para marcar as compras, muito comuns ainda hoje em locais afastados, onde tudo o que compõe o universo humano é a Natureza, uma Escola e um Armazém, onde as pessoas vão marcando os alimentos até o dia em que vendem seus cultivos, suas galinhas as vezes matam um porco.
Na enchente de 1922 à maior das enchentes do Pantanal, um canoeiro vagou três dias e três noites por cima das águas e teve um delírio frásico.

"Ontem choveu no futuro.
Águas moldaram meus pelos
Meus apetrechos de dormir.
Meu vasilhame de comer.
Como no alto da enchente à imagem de uma rolha.
Minha canoa é leve como um selo.
Estas águas não tem lado de lá.
Daqui enxergo a fronteira do céu.
Estou anivelado com a copa das árvores.
Pacus comem frutas de Carandás nos cachos."

"Para apalpar as intimidades do mundo é preciso saber: Que o esplendor da manhã não se abre com faca"

"Repetir até ficar diferente. Repetir é um dom do estilo."

"Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas
mais que a dos mísseis.
Tenho em mim
esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância
de ser feliz por isso.
Meu quintal
É maior do que o mundo."

"Poesia é voar fora da asa."

Não tem altura o silêncio das pedras.
Por menos murmúrio, mais gratidão.

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SAvyA.WiltAn 09/05/2021minha estante
OI. VOCÊ PODERIA ME DIZER QUANTOS POEMAS AO TODO CONTEM O LIVRO DAS IGNORÃÇAS DE MANOEL DE BARROS?




Dea 01/03/2023

Para quando você quer sorrir de dentro pra fora
Encantamento, leveza, pureza, alegria, luz! Manoel de Barros é magia pura... e ele chama a criança que dorme dentro de nós para acordar e brincar através das cores, dos aromas e das letras harmoniosamente desconjuntadas da sua poesia. Nasceu pra ser livro de cabeceira. Mas, atenção: se quando você vê uma pedra, só enxerga uma mera pedra, esse livro não é pra você...
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