O Primo Basílio

O Primo Basílio Eça de Queiroz




Resenhas - O Primo Basílio


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Estela152 07/10/2024

Eu gostei muito desse livro. A trama é muito cativante. Mas para algumas pessoas pode ter uma escrita difícil. Esse livro me mostrou que preciso ler mais clássicos.
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Karen.Martin 29/09/2024

AMOR DE AMANTES...
Amor de amantes já é uma coisa ruim, agora por um PRIMO!!???
Apesar dessa leitura ser EXTREMAMENTE DIFÍCIL pelo linguajar da época, a história do livro é interessante e você vai conseguir aprender DIVERSAS palavras novas. Tem momentos do livro que você fica indignado com o que acontece, o que é legal. É bom, mas acho q nunca mais quero ler ele dnv??
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Gabrielle 23/09/2024

Queria ter gostado mais, mas achei um pouco chato. A história é bem envolvente, mas eu achei difícil manter um ritmo. Ótimos plots e personagens completos.
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João 22/09/2024

Doeu, mas não matou. Que venha o próximo clássico!
Absolutamente tudo envolvendo este livro me deixou extremamente entediado, desde os personagens até a trama em si, o que me levou a dormir várias vezes enquanto o lia. Juntando a leitura difícil com um enredo, ao meu ver, fraco, sentar para ler 'O Primo Basílio' acabou se tornando uma tortura necessária, pois eu precisava entender a história para apresentá-la em um seminário de Português. Por fim, simplesmente não aguento mais ver nada relacionado a esse livro.
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Renata Rezende 22/09/2024

Divertido!
Estreando na literatura portuguesa. Adorei a escrita do Eça e a história é muito pitoresca e engraçada. Os personagens são interessantes em suas particularidades, a vilã é muito odiosa! O desfecho vai além do esperado. Gostei bastante. Partirei para outras obras do autor. Recomendo bastante!
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Lara.Flandim 16/09/2024

"Ai mas vc nem leu o livro todo" COISAS DA VIDA...
É, eu não li esse livro todo (só vi o filme), mas mesmo assim eu fiz a resenha pra prova e ficou linda ent eu me sinto na obrigação de postar aq também ? (obrigada a minha querida professora de gramatica/linguagens/ redação que me ensinou mais sobre resenha crítica)
"O primo Basilio" retrata a história de Luiza, que mesmo casada com seu marido, Jorge, não amava-o verdadeiramente e levava uma vida tediosa. A trama começa com a inesperada chegada do seu primo Basílio, também seu antigo amor. Os primos então, ficam cada vez mais próximos e tornam-se amantes em pouco tempo. No entanto, tudo desanda dos trilhos quando a criada Juliana, encontra cartas dos amantes e descobre o relacionamento escondido, passando assim, a fazer chantagem com Luiza. Com isso, a tensão aumenta e reviravoltas tomam conta da história
É um livro que retrata bem a instabilidade e as mentiras de um relacionamento. Por ser uma obra antiga e ter sido publicada logo após o movimento do "romantismo", causou choque na população da época por sua história e narração ácida, fazendo críticas à classe burguesa e a hipocrisia das pessoas.
Na minha opinião, é uma história muito envolvente e é bem interessante acompanhar as escolhas e a jornada tanto da Luiza, quanto da Juliana.
Recomendo este livro para o público jovem-adulto, pois é uma história realista que precisa ser interpretada de um jeito mais profundo e sem nenhum tipo de romantismo.
(Ai Lara mas vc nem leu e quer dar sua opinião? As vezes a gente precisa mentir na hora da prova mesmo rs )
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Carolina3682 08/09/2024

Clássico favoritado
Apesar de ser um livro de Portugal e ser bem antigo, eu gostei muito da história. A Luiza nos faz arrancar os cabelos e o marido dela coitado, só se ferra. Além do drama do casal, a empregada é uma personagem totalmente indispensável, onde luta por uma condição melhor a partir da tontisse de luiza
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Karen.V 07/09/2024

O Fascínio das Ilusões e a Beleza das Imperfeições
Eça de Queiroz, com sua prosa incisiva e ao mesmo tempo envolvente, nos convida a mergulhar nas profundezas do universo burguês lisboeta do século XIX com ?O Primo Basílio?. O romance, publicado em 1878, é uma das obras-primas do realismo português, desenhando com maestria o retrato de uma sociedade permeada pela hipocrisia, pelos desejos ocultos e pelos jogos de aparência que mascaram a verdadeira essência de seus personagens. Mais do que uma simples narrativa de adultério, ?O Primo Basílio? é um convite a refletir sobre as fraquezas humanas, os limites da moralidade e as armadilhas da vaidade.

A história centra-se em Luísa, uma jovem casada, bela e sonhadora, que leva uma vida confortável, mas marcada pelo tédio da rotina e pela ausência emocional de seu marido, Jorge, um engenheiro dedicado ao trabalho. Luísa representa a figura da mulher burguesa aprisionada em sua própria existência monótona, cujos devaneios românticos são alimentados por romances sentimentais e por uma idealização ingênua do amor.

O cotidiano de Luísa é quebrado pela chegada de Basílio, seu primo sedutor e manipulador que, vindo de Paris, traz consigo um ar de aventura e promessas de um amor proibido. Basílio é o arquétipo do libertino, encantador e egoísta, que vê em Luísa não um amor verdadeiro, mas um passatempo que alimenta sua vaidade. Esse encontro reaviva as paixões adormecidas de Luísa, levando-a a mergulhar em um romance clandestino que, aos poucos, desmorona o mundo perfeito que ela imaginava viver.

A relação entre Luísa e Basílio é retratada por Eça com um realismo quase cruel, expondo as ilusões e as fragilidades de uma mulher que busca nas aventuras amorosas uma fuga para sua vida trivial. O adultério de Luísa, longe de ser um ato de paixão genuína, é um reflexo de sua insatisfação e da necessidade de se sentir viva, ainda que por meio de uma relação vazia e fadada ao fracasso. Eça não poupa seus personagens: Luísa é ao mesmo tempo vítima e algoz de sua própria história, enquanto Basílio, com sua frieza e desdém, encarna o oportunismo e a falta de escrúpulos de um dândi que manipula os sentimentos alheios para seu próprio deleite.

Por trás dessa trama amorosa, o autor constrói um mosaico de personagens secundários que enriquecem o cenário: o prudente e cego Jorge, que permanece alheio à traição da esposa; o astuto Conselheiro Acácio, símbolo da mediocridade moral e do vazio intelectual; e a terrível criada Juliana, a personificação da inveja e da vingança, que vê na fraqueza de Luísa a oportunidade de subjugá-la. É através de Juliana que o romance atinge seu ponto de maior tensão: a criada, com suas chantagens e ameaças, se torna o fio condutor da tragédia que se desenrola com uma cadência lenta e dolorosa.

Lisboa, com seus salões opulentos e ruas estreitas, é mais do que um pano de fundo para a narrativa ? ela é um personagem vivo, pulsante, que reflete as contradições da sociedade da época. Eça de Queiroz descreve a cidade com um olhar atento e crítico, ressaltando tanto o glamour quanto a decadência da burguesia lisboeta. As casas sumptuosas contrastam com os becos escuros e as moradias humildes, criando um cenário de desigualdade que ecoa nas relações sociais dos personagens. A cidade, com sua luz e sombra, espelha a dualidade moral que permeia a vida dos protagonistas, onde as aparências e os disfarces são tão essenciais quanto os próprios sentimentos.

À medida que a trama avança, Eça nos guia por uma espiral de desespero e degradação. O romance, que começa como um jogo sedutor, transforma-se em um pesadelo para Luísa, cujas escolhas impensadas a conduzem a um caminho sem retorno. A leveza inicial dá lugar a uma atmosfera sufocante de culpa, medo e arrependimento. A ironia fina de Eça de Queiroz se revela nas pequenas tragédias do cotidiano, nas convenções sociais que aprisionam e nos papéis que cada personagem desempenha com uma dolorosa naturalidade.

O desfecho é uma lição amarga e implacável sobre as consequências dos atos impensados. Luísa, tragada pelo peso de suas próprias ilusões, encontra-se abandonada em sua vulnerabilidade, enquanto Basílio retorna à sua vida despreocupada, indiferente ao caos que deixou para trás. Eça não oferece redenção fácil aos seus personagens; ao contrário, ele expõe a pequenez de suas ações e o vazio de seus ideais, deixando um gosto amargo de desilusão que perdura além das últimas páginas.

?O Primo Basílio? é, acima de tudo, um espelho da condição humana. Eça de Queiroz, com seu olhar crítico e poético, capta a essência das relações sociais e amorosas, mostrando que por trás das aparências polidas e dos gestos refinados escondem-se desejos mesquinhos, ambições frustradas e a eterna busca por algo que nunca se alcança. Sua escrita, carregada de detalhes e sutilezas, envolve o leitor em um jogo de emoções e reflexões, onde cada frase revela uma nova camada de significado.

Com um lirismo mordaz, Eça retrata uma sociedade que se debate entre o moralismo e a corrupção, entre a busca por sentido e a rendição ao efêmero. ?O Primo Basílio? é uma obra que encanta pela beleza de sua construção narrativa, mas que também provoca um incômodo silencioso, um convite à introspecção sobre nossos próprios valores e escolhas. Um romance que, ainda hoje, ressoa como um retrato fiel das fraquezas e contradições que definem o ser humano.

A cada linha, senti-me seduzida pela riqueza da narrativa, pelas descrições vívidas de uma Lisboa que respira em cada esquina e pelos personagens que, em sua imperfeição, nos fazem lembrar que somos todos vulneráveis aos caprichos do destino. Este livro, com sua prosa elegante e implacável, cravou-se em meu coração como uma das leituras mais impactantes e inesquecíveis da minha vida. Tornou-se, sem dúvida, um dos meus favoritos, não apenas pela história magistralmente contada, mas pelo jeito único com que Eça nos faz refletir sobre nossas próprias fragilidades, enquanto nos encanta com a sua escrita envolvente e atemporal.
CPF1964 07/09/2024minha estante
Que resenha....Sem palavras. ???


CPF1964 07/09/2024minha estante
Em breve a Advocacia perderá um dos seus expoentes...Karen vai se tornar autora....


CPF1964 07/09/2024minha estante
Agora...se escrever Fantasia...eu até compro..apenas para prestigiar a minha querida amiga. Agora ler....


Karen.V 08/09/2024minha estante
Ah, que honra receber um comentário tão carinhoso e inspirador vindo de você, Cassius. Seus elogios são um combustível para meus textos, amigo. Fico imensamente grata por sempre prestigiar minhas resenhas e pelas palavras que sempre me incentivam. Obrigada de coração! ??


CPF1964 08/09/2024minha estante
Eu que agradeço amiga. Suas resenhas são espetaculares...e principalmente....INSPIRADORAS.


Karen.V 08/09/2024minha estante
????




Géss 01/09/2024

Lí uma edição de 1938, foi fascinante. Tive dificuldades com o português mais arcaico, mas de certa forma isso deixou a leitura muito mais charmosa.
O desfecho do livro não me agradou, mas vi isso de uma forma genial. Creio que esse "não agradar" é proposital, me parece que o autor queria que ficássemos incomodados, afinal, podemos ver claramente como as consequências de um mesmo ato são diferentes para homens e mulheres.
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Duggbooks 21/08/2024

"O Primo Basílio", publicado em 1878, é um romance do escritor português Eça de Queirós, considerado um dos mais importantes representantes do realismo em Portugal. A obra é uma crítica contundente à sociedade lisboeta do século XIX.

O romance gira em torno de Luísa, uma jovem e entediada que é esposa de Jorge. Vivendo uma vida monótona e solitária, Luísa se deixa envolver pelo charme de Basílio, um primo distante que retorna a Lisboa após muitos anos. O reencontro entre os dois desperta em Luísa uma antiga paixão, levando-a a se envolver em um caso extraconjugal (isso não é um spoiler).

Basílio é um sedutor oportunista, sem escrúpulos, que vê em Luísa apenas mais uma conquista. A trama se complica quando Juliana, a criada de Luísa, descobre o caso e passa a chantageá-la, exigindo favores em troca de seu silêncio. A partir daí, Luísa se vê presa em uma rede de mentiras e desespero, que gradualmente a leva à ruína.

O autor nos revela que as consequências do adultério diferem para homens e mulheres. Enquanto Basílio, na primeira oportunidade, consegue se livrar da situação, Luísa, com o passar do tempo, se vê cada vez mais desesperada.

Eça de Queirós utiliza a narrativa para criticar a superficialidade e o moralismo hipócrita da sociedade portuguesa da época. O autor descreve de forma irônica e detalhada os hábitos, costumes e vícios das classes sociais mais altas, expondo as contradições entre as aparências e a realidade. A figura de Juliana, por exemplo, simboliza a revolta das classes mais baixas contra seus patrões, mas também revela a degradação moral que pode acompanhar essa luta por ascensão social.

Gostei bastante do livro, embora não tenha simpatizado muito com a personagem Luísa. Talvez isso se deva ao fato de eu analisá-la sob a perspectiva das escolhas que eu não faria, o que me impediu de sentir qualquer pena dela. Este foi meu primeiro contato com o autor, e a riqueza de detalhes em suas descrições me cativou profundamente. Recomendo a leitura, pois, afinal, é um grande novelão. Além disso, alguns personagens possuem um humor ácido que me arrancou boas risadas.
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getfree 17/08/2024

Eça de Queirós, de fato, é um ótimo escritor e este é o primeiro livro que leio dele e confesso que fiquei com vontade de ler outras obras deste autor, mas com foco ao livro, foi o puro suco da sociedade burguesa e hipócrita do século XIX. Uma das grandes obras do Realismo com um toque do Naturalismo. Outra coisa que me cativou foram pequenas críticas voltadas a política daquela época que me chamou um tanto a atenção, o tratamento em relação as classes mais baixas e trabalhadoras também
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Queridolivro0 13/08/2024

Realidade como ela é ?
Amei a leitura?

O livro foi escrito em 1875, Eça de Queiróz retrata a decadência de Lisboa Portugal do século XIX, através dos personagens o escritor nos apresenta uma sociedade hipócrita e ociosa preocupada apenas com aparências e status príncipalmente na política.
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