A falência

A falência Júlia Lopes de Almeida
Júlia Lopes de Almeida




Resenhas - A falência


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booksdalaus 17/06/2021

resenha a falência
Com "A falência", de 1901, Júlia Lopes de Almeida inaugura a integração de nossa literatura ao século XX. Ao dar esse passo na direção dos novos tempos, faz um balanço do que ocorrera até então. Como sugere o título, identifica resultados negativos: o Brasil libertara os escravizados, mas permanecia racista; as mulheres não alcançavam sua emancipação; persistiam a desigualdade social e a hipocrisia moral. Contudo, "A falência" não é um tratado de economia ou de sociologia, mas um romance muito bem armado. A partir da história de Francisco Teodoro e seus familiares, amigos, amantes e agregados, a autora ilumina e entrecruza suas respectivas trajetórias. Desse tecido bem articulado resulta uma narrativa ágil, que conquista o leitor, ao qual resta apenas a vontade de seguir em frente, para conhecer seus destinos.
Laura2508 18/06/2021minha estante
Arrasouu




mh 17/06/2021

"Onde há uma árvore há sombra onde um homem se deite. Não queiras a riqueza, que ela engana e mente. Mais vale ser pobre toda a vida! Volve; acostuma tua mulher ao trabalho e os teus filhos a rolarem nus pela terra que um dia os há de comer...Se bem os vestires a todos...verás: pesarão ouro e valerão pó..."
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Marcelo217 15/06/2021

Realismo/Naturalismo que ninguém fala
Esse é um daqueles livros dos quais ninguém fala e que acaba sendo soterrado pelo clichê canônico masculino que todo mundo conhece. Na graduação, mesmo, inclusive, citam brevemente essa escritora e esse livro, que por sinal, é maravilhoso.

Pelo período de publicação, o livro se encaixa muito nas tendências da época. O livro é um exímio exemplo do Realismo/Naturalismo brasileiro.

A crítica social é presente em toda a história e em todos os núcleos. Contemporâneo da ascenção e queda cafeeira no Brasil, a história irá narrar famílias e personagens do Rio de Janeiro no seu cotidiano. A falência e o adultéreo são os temas centrais da história, mas dão espaço à critica da igreja católica, o comportamento da alta sociedade e também a discriminação racial. Praticamente todos os personagens são envoltos de defeitos e possuem péssima reputação, o que me agradou muito na história, mesmo não simpatizando com 90% dos personagens, foi esse retrato fiel a esses núcleos sociais da época.

Acho que a proposta maior da autora foi retratar essa resiliência das personagens femininas em lidar com os contratempos da vida. Quando a vida de luxos se transformam em tempos dificeis, as personagens tentam dar a volta por cima. Um toque aí de feminismo ao retratar o poder de adaptação de Ruth, Nina, Noca e até mesmo de Camila, casada e desejada por vários, vive um adultéreo sem um desfecho conveniente para ela.

O livro é muito bem escrito. A autora tem dominio de assuntos e passeia por diversos ambientes, descrevendo-os e mantendo as características dos lugares e assuntos retratados na história. Uma pena não se ouvir falar tanto dela. Sem dúvidas, uma história para se figurar entre as de Machado de Assis e Aluisio Azevedo.
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Simetriana 14/06/2021

A leitura nacional como sempre, não me desaponta.
Não sei porque demorei tanto pra ler esse livro. Talvez tenha sido o bloqueio involuntário que ler obras canônicas me causou nos anos em que fiz ensino médio e a escrita era simplesmente impossível de decifrar, mas com Júlia Lopes, me sinto desvendando um novo universo de leitura: cada personagem que ela escreveu me fez amar e odiar partes intimas minhas. Enfim, eu amei e espero que outras pessoas se identifiquem também.
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Manoela.Chignolli 13/06/2021

Vestibular
Leitura obrigatória do vestibular da Unicamp, por ser obrigatória, procrastinei terrivelmente até ler a obra... Quando finalmente tive coragem para iniciar a leitura, adorei o livro.
É incrível ler analisando todo o contexto histórico e aprender mais sobre o Brasil com personagens interessantes. A autora é ótima e merece mais reconhecimento.
Para os vestibulandos: não temam essa obra.
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bren 09/06/2021

Tô chocada até agora
Esperei um pouco para fazer a resenha porque estava digerindo tudo o que tinha acontecido. A história começou um pouco confusa no começo, mas logo depois foi tranquilo de entender o que estava acontecendo. O final eu esperava uma reviravolta muito maior, teve uma grande quebra de expectativa, me senti uma palhaça. A história em si foi muito boa. Chegando na metade do livro já tava para descrever exatamente o que iria acontecer o que facilitou muito ao decorrer da narrativa.
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Marry dudis 03/06/2021

Um pedaço de história
O livro é indubitavelmente perfeito,a Júlia tem uma escrita leve e contagiante,mostrando como a vida da Camila desandou ,como Ruth evoluiu e como os homens podem apontar erros de mulheres ,mas não olharem os seus próprios!
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Julhaodobem 01/06/2021

Resenhando - A Falência
Para mais resenhas e textos nerds, visite meu blog: https://jornalficticio.blogspot.com/?m=1



Os clássicos são considerados clássicos por causa de um pequeno objetivo, não são esquecido. Digo isto pois não teria como lembrarmos de um bruxo de cosme velho, um José de Alencar ou um Oswaldo de Andrade se fossem esquecidos da literatura brasileira. Estes homens não foram apagados, seus livros por mais que ignorados pela nova geração, sempre estão circulando no país. Entretanto existem clássicos esquecidos, obras magníficas no qual conversam com assuntos atuais de uma forma inesperada pela sociedade contemporânea. A Falência de Julia Lopes de Almeida é um dos exemplos perfeitos de como é ser uma mulher escritora em plena época de transição da República brasileira, uma época onde mulheres eram artigos para serem colecionados e expostas pela elite. Conheci está obra pela lista de livros obrigatórios do vestibular da Comvest (Unicamp), que como outros vestibulares pelo Brasil renasce obras da literatura nacional por meio de suas provas, colocando novamente estes livros em circulação na sociedade. Julia Lopes de Almeida publicou mais de 8 livros em sua época, um deles A Falência. Foi uma escritora afrente de seu tempo, não há como não citar sobre sua vida junto com seus livros pois reflete profundamente em questões sobre ela e como via a sociedade de sua época. Seu apagamento da história foi tanto que ela foi recusada por ser mulher a entrar na Academia Brasileira de Letras sendo forçada a dar este cargo para o seu marido, Pilinpio de Almeida. Portanto A Falência é uma porta de entrada para assuntos complexos que estão até hoje em nossa sociedade, Júlia foi uma destas escritoras que foram apagadas e só conseguiu retornar do limbo graças as faculdades públicas que colocam para seus respectivos vestibulares como uma leitura para os estudantes, desta forma nunca teria conhecido estra obra, uma narrativa que é escrita entre o grande Realismo e o abandonado e polêmico Naturalismo.

A obra possui em seu cerne questões relacionadas ao lugar da mulher na sociedade daquela época. O foco em muitos momentos é conhecer como as mulheres vivem e qual é o seu lugar, no qual percebe-se alguns tipos de presenças femininas que aparecem ao longo da narrativa como algumas personagens de alta classe ou da pobreza. Mulheres que o dever é administrar os bens domésticos do homem como se fossem a sua própria empresa particular, colocando a personagem como nenhum homem escritor conseguiria pois não possui a visão feminina, o posto de superioridade mesmo que sejam atividades desiguais na visão atual. Está força que a autora passa entre a história por meio de pequenas ordens da personagem que aumentam a sua importância na história fazem que o leitor ou leitora crie uma empatia com os causos daquela mulher, conhecendo suas vontades, medos e principalmente segredos obscuros que são criados durante sua vida, sejam bons ou ruins. Portanto, cria-se em torno do livro um empate interessante, de um lado a visão conservadora que está mais vigente na época e de outra, por meio de ações de uma personagem, a visão da mulher livre e independente. Isto causa uma discussão muito importante pois se liga com questões da feminilidade atualmente, como uma luta contra a violência e a autonomia da mulher na sociedade. Junto com esta discussão existe hoje mais conhecido como feminicidio , uma discussão que não existia na época mas está presente na obra como uma das peças chaves da narrativa que está junto com o dever da mulher no casamento, discutindo qual é o lugar que ela deve ficar e o que é obrigado a fazer para esconder suas vontades e desejos de todos pois deve ser submissa ao homem e tambem cuidar da casa por meio de seus empregados. A mulher emancipada consegue seu lugar no livro com essas características no qual mesmo que consiga a sua liberdade ela é falsa pois a sociedade sempre a tratará como um pedaço sem valor, ligando com a vida real de várias mulheres independentes, mas é algo colocado também durante o livro, nisto vemos o quanto Júlia Lopes de Almeida colocou a sua visão e da própria sociedade da época caracterizando o feminino com o seu cotidiano, fazendo um contraponto com a autora por ser mulher e somente ela conseguir expressar-se por meio dos seus personagens.

Os retratos da falência são perspectivas e moldam a obra de uma forma construtiva durante a narrativa. Como já citado, a Falência da sociedade que em granda parte é retratado pela burguesia do Rio de janeiro na visão feminina, com festas grandes e esbanjar de riquezas que pensam como algo infinito, no qual está ligado com a falência da fortuna onde junta o ponto importante da história do Brasil, a baixa do preço do café que como toda crise econômica abala todas as classes sociais incluindo as empresas de café, um ouro para a economia brasileira que na época se ergueu por meio da agricultura, tornando-se um grande exportador de vários tipos de commodities. Por último, a falência do casamento, que move a história de acordo com as consequências de seus atos, ocorrida por meio da mulher colocando-se em posições de questionamento acerca do cônjuge e quais são os limites a serem quebrados. Portanto, toda a falência do livro não seria possível com a bagagem que os personagens trazem ao longo dos capítulos contendo detalhes sobre seus comportamentos, características físicas e emocionais, mesmo não transparecendo a todos os momentos pois lhes é cobrado um papel perante a sociedade que representam por meio de suas histórias de vida, como se comportar e se expressar socialmente em ambientes elitistas na época no território brasileiro.

Portanto, por ser um livro de época há questões específicas do Brasil que estão altamente ligados com a sociedade. O Brasil estava passando por uma república já a algum tempo no livro no qual reflete na narrativa, como toda mudança ainda fica o ideal monarquista por boa parte dos personagens, a maioria de elite que passa a lembrar e deixar idéias de que com Dom Pedro II o Brasil continuaria seu tempo de conquistas e riquezas que somente este belíssimo pais tropical possui no ocidente. Algo que fala muito nas entrelinhas dos personagens com a forma como veem o futuro da sociedade e como entram nela na categoria de familias privilegiadas enquanto observam com desdém as falências dos cidadões pobres e cariocas, refletindo na intelectualidade que estava sendo feita na república que torna-se ambígua durante a história com os personagens. Enquanto a categoria de trabalhadores árduos e braçais do café se olham como homens de verdade, desprezam o homem intelectual como o atraso para o futuro do Brasil pois o pensamento destes são idéias aínda da monarquia e da colônia. Entretanto há homens e mulheres que valorizam o valor intelectual com uma visão grandiosa e iludida em formato de uma riqueza que poucos conseguiam, tornando-se um símbolo para a elite. O estudo também pode ser escondido pelos personagens como uma forma de proteção contra preconceitos no trabalho, transformando o ato de um homem frio ler um livro de poemas em algo inesperado e distorcido da realidade para outros pois a masculinidade imposta pela sociedade não colabora com este jesto. Se não fosse fazer medicina ou direito, o homem deveria se tornar frio e destemido para todos, virando uma personificação do machismo que perpetua nosso convívio desde as primeiras civilizações. Desta forma ocorre-se a discussão com a visão da autora na época, o quanto o homem deve ser másculo, o quanto ele deve usar a sua raiva e força para provar consequentemente para a sociedade que ele é um homem forte para sua família e o seu trabalho. Portanto a sociedade torna-se uma força invisível que não existe apenas no livro mas também na vida real, nos fazendo refletir tanto para o bem ou para o mal o quanto somos para ela em que devemos nos tornar a qualquer custo , não importando se teremos que perder uma parte de nós mesmos para colocarmos nossas vidas em uma parte "gloriosa", pensando na visão dos monarquistas sonhadores em como deve ser administrado o território do país por meio da república não amada.

Assim, com todas as características atuais, as discussões sociais importantes, o livro não parece ter seus pontos negativos mas não é bem desta maneira. Por mais que seja uma obra literária a frente de seu tempo, muitas obras desta época da república continuava tendo conceitos colôniais. O livro apresenta características racistas em vários momentos da narrativa como a palavra "mulata" e "negro analfabeto", na qual eram usadas para se referirem a eles, isto nos mostra o quanto a escravidão ainda existia no vocabulário popular e como o povo negro foi jogado pelo Brasil para a servidão, continuando os costumes da escravidão só que agora de uma nova forma mais camuflada e aceita pela população europeia. O homem negro é retratado com o esteriotipo do homem selvagem, servindo para o trabalho árduo como carregar sacas de café o dia inteiro mais que os trabalhadores brancos, estes que o enchergam como um animal, colocando a Zoomorfização que é uma figura de linguagem que descreve o homem como um animal em seus afazeres, algo que na questão do homem e mulher negra são retratados ao longo de todo o livro. A mulher negra é colocada como um objeto de poder pelas mulheres brancas que ficam no comando, transformando-se em uma hierarquia nas casas da elite carioca pois quando a esposa não está presente quem cuida dos filhos é está "governanta" que convive com a burguesia a todo momento transformando essa mulher negra em uma espécie de faz tudo doméstica da casa. Entretanto mesmo com estas características sociais, o livro continua sendo uma obra atual mesmo com comportamentos antigos, conceitos que por mais que sejam muito presentes nos clássicos brasileiros devem ser encarados como uma realidade, tirando as coisas boas para aprofundarmos na história e tirar conceitos ruins para vermos que neste caso a escravidão foi real no Brasil, para combatermos ideiais de extrema direita que negam vários conceitos não somente da existência de escravos mas também de aspectos importantes da história do Brasil.

Portanto, ler A Falência se transforma em uma experiência de entender a sociedade brasileira durante a transição para a República e compreender conceitos colocados até o momento na sociedade. Ler Julia Lopes de Almeida sempre será uma obrigatoriedade para os jovens, ouso até principalmente para as jovens mulheres que gostam de literatura pois penso eu, um homem, que somente ler homens falando esteritipos de homens é desgastante ainda mais vindo de um clássico brasileiro, por isso colocar este livro como uma das obras obrigatórias da vestibular da Comvest (Unicamp) é necessária para abrir a mente dos jovens que sonham tanto entrar em uma faculdade publica. Ler este livro para mim, um vestibulando em meio ao caos, foi revelador durante a leitura. Conhecer Júlia Lopes de Almeida e a sua história por meio de sua literatura foi aprofundar conceitos que não são abordados como deveriam na educação brasileira,como o lugar da mulher na sociedade, um pais que esconde seu histórico de escravidão por ser o último país a abolir, o porque existiram tantas escritoras mulheres que foram apagadas da história e como era a sociedade da elite brasileira em tempos onde a falência chegava para estas pessoas que se sentiam como seres divinos que pensavam nunca cair de seus reinos feitos de ouro e banquetes. Portanto , A falência de Julia Lopes de Almeida é um clássico que podemos tirar muitos conceitos sociais que existem até hoje no nosso país, sendo por isso escolhido para um vestibular, para ser um livro que não é para ser somente lido e guardado mas sim para sempre ser lembrado na memória daquele adolescente que o ler.
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D. João Gabriel 27/05/2021

Além do café
Além do café, o livro trata da vida familiar de ?burgueses? do final do séc.XIX no RJ, após a abolição da escravatura e declaração da República.

A carga psicológica, principalmente do núcleo de personagens femininas é bem explorada e fascinante. Assim como doutros personagens masculinos.

Senti um quê de realismo/naturalismo. Mas nada de botar este livro numa caixa rotulada de escola literária.
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Nataly.Antunes 26/05/2021

A falência - Júlia Lopes de Almeida
Comecei lendo esse livro porque estava na lista de obrigatórios do vestibular, mas terminei o lendo porque me deu muito prazer.
Julia Lopes retrata a sociedade do século de XIX, criticando coisas como o machismo, a religião, e muitas outras coisas. A sua escrita é fluída e cativante.
Achei extraordinário a escrita das mulheres neste livro, todas possuem defeitos, mas todas também possuem diversas qualidades e são personagens fortes. Para mim, as personagens femininas são o centro da narrativa.
Não apenas as femininas, todos os personagens desse livro me encantaram por suas profundidades, e muitos deles foram explorados.
De mais a mais, foi uma experiência ótima ler esse livro, e depois de ler sobre a história da autora, que foi uma das idealizadores da ABL mas "foi apagada" pela hierarquia patriarcal, fiquei ainda mais grata de ter o lido.
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Carla Verçoza 26/05/2021

Apenas recentemente ouvi falar nesse clássico brasileiro. Julia Lopes de Almeida é tão relevante quanto seus contemporâneos, como Machado de Assis, e quase não se falava sobre ela. Ler uma obra de época escrita por mulher já mostra sua importância logo de início. A construção das personagens femininas é muito mais complexa, verdadeira, menos estereotipada. O livro faz crítica à sociedade da época, conta a história de uma mulher adúltera e sobre seu marido, um grande comerciante de café que sofre quando ocorre a crise cafeeira. As personagens femininas são um grande destaque, a autora as cria com profundidade, mostra como mulheres, em qualquer época, são seres complexos, inteiros, inteligentes, com vontade própria, e não como são vistas comumente na literatura (objetos, seres frívolos, existindo apenas em função do homem). A filha adolescente Ruth e a irmã do capitão, Catarina, foram minhas personagens preferidas. Recomendo muito a leitura!

"Trata-se de um amor um pouco parecido com o nosso.– Então não leio. Sei que está cheio de injustiças e de mentiras perversas. Os senhores romancistas não perdoam às mulheres; fazem-nas responsáveis por tudo– como se não pagássemos caro a felicidade que fruímos! Nesses livros tenho sempre medo do fim; revolto-me contra os castigos que eles infligem às nossas culpas, e desespero-me por não poder gritar-lhes: hipócritas! hipócritas!"
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MayMadureira 25/05/2021

Declínio de uma família
O livro retrata a história de Francisco Teodoro, um português que faz fortuna no Brasil por meio do comércio de café. Ele casa-se com Camila, uma mulher de origem pobre que vê no casamento arranjado uma forma de ascensão social. Juntos eles tem quatro filhos: Mário, um jovem mimado que vive para esbanjar o dinheiro do pai; Ruth, uma pré-adolescente com um amor intenso pela música e pela natureza; e as gêmeas espoletas de 6 anos, Lia e Rachel. Junto a família também vivem Nina, sobrinha de Camila e a empregada (ex-escrava) Noca.
Ao longo do livro, a autora explora a personalidade de cada personagem, especialmente das mulheres, dando ênfase aos costumes machistas e segregadores de sua época. O livro também tem fortes críticas a desigualdade social vivida no Brasil e a alienação das classes mais ricas quanto ao sofrimento dos mais pobres.
Sem dúvidas, é uma obra-prima da literatura brasileira. Uma grata surpresa. Apesar do enredo demorar muito a se desenvolver, vale a pena persistir na leitura.
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annaclara.. 23/05/2021

Resenha de "A Falência"
Eu li esse livro para a escola, ou seja sem expectativa alguma, porém depois de vencer a linguagem antiga a história é linda.
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