spoiler visualizarconti_reading 02/11/2024
Uma história de aventura indescritível
Quando ouvia falar sobre Os Três Mosqueteiros sempre imaginava que fosse um conto infantil e bobo de ser ler, que erro o meu de não ter apreciado essa leitura antes ! Alexandre Dumas foi impressionante em todos os sentidos quando escreveu esse romance que não imagino outra pessoa que tenha tido essa visão tão espetacular com tantos personagens, tantas histórias amarradas e com conclusões precisas/amarradas de um modo tão perfeccionista.
O livro apresenta vários personagens ao longo da aventura de D'Artagnan a Paris, todos eles têm seus próprios interesses, suas histórias e enredos rolando enquanto acompanhamos a jornada desse jovem aventureiro. Os mais citados e emblemáticos são Athos, Porthos e Aramis que são seus amigos desde o princípio quando chega a sua jornada em Paris (mas não antes, claro, de arrumar uma intriga com cada um deles com seu jeito de gascão de D'Artagnan). É muito bonito de se ver como entre amigos eles se importam entre si, como sacrificariam sua vida por um objetivo maior se necessário. Eles sofrem juntos e se alegram juntos, nada é feito sem que o outro não possa desfrutar da felicidade que ambos está sentido, muito legal isso.
Sobre as perdas que ocorrem pelo caminho da aventura, eu não esperava que seria tão direto assim, Dumas realmente não segurou a mão e nem teve medo de "matar" um personagem importante para nosso corajoso D'Artagnan. Geralmente em histórias onde o protagonista domina a tela em filmes ou as páginas em livros, tudo tende a rodar em volta dele, com o roteiro ou a escrita o favorecendo de certa forma. No entanto, aqui temos um personagem que sofre e durante sua aventura, perdendo pessoas que amava, sentindo dor, sendo ferido e lhe faltando coragem em alguns momentos. Não se engane, D'Artagnan é sim muito corajoso e ousado a história toda, mas nem todo homem é feito de aço e sem sentimento. Dumas na minha opinião demonstra isso muito bem no nosso rapaz com os acontecimentos que o atingem durante a história. É de se emocionar na parte da morte da Sra. Bonacieux como é descrito a dor que D'Artagnan e seus amigos que o consolam sentem.
As batalhas são muito bem escritas e os momentos de caos que o bando sofre é muito detalhado aqui. Sentimos como se realmente estivéssemos ali com eles.
Uma coisa que me surpreendeu muito no conto foram os criados que não são somente meros serviçais dos nosso mosqueteiros, mas tem uma parte muito importante na história e nos acontecimentos dela. Desde os momentos de envios de mensagens até a última fagulha de lealdade e coragem que precisam ter para pegar Milady no seu último ato.
E falando nos "inimigos" da bando, eles são muito marcantes e toda vez que eles entram em cena, algo realmente extraordinário vai acontecer, tanto o Richelieu quanto Milady. Ficamos apreensivos e torcemos para os mosqueteiros conseguirem vencer de todas as formas os planos maquiavélicos deles. Milady aqui tem um destaque enorme em toda a sua citação no livro, uma ótima vilã sem sobra de dúvidas.
Eu poderia fazer um resenha gigante aqui explicando cada detalhe, cada momento incrível que tive com essa leitura ao longo desse tempo, mas quero que você que lê esse trecho da menha resenha, tenha uma experiência semelhante ou até melhor que a minha. Recomendo muito esse livro a todos que gostam de histórias de aventuras.
Bem resumidamente esse resenha, me diverti muito e gostei demais de ter lido Os Três Mosqueteiros. Achei a conclusão de todos os personagens bem amarrada e muito satisfatória. Um dos melhores livros de aventura que já li.