Agamêmnon

Agamêmnon Ésquilo




Resenhas - Agamêmnon


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Dani 10/07/2023

Uma boa tragédia
Amo a história desse mito e como foi ele se desenrola.
Sendo esse o primeiro da trilogia da Oresteia, ele apresenta o começo da história.
A tradução é excelente ainda mais considerando que os coros podem ser meio exaustivos e por vezes confusos.
Uma boa edição da tragédia.
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Monique 14/06/2022

Gostei. Não tem nada de especial, mas a ironia e o jeito que o texto foi feito são muito interessantes.
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Leila171 08/03/2021

Ésquilo 525-456 a.C., o mais velho dos três dramaturgos gregos (Sófocles e Eurípedes) foi responsável por estabelecer a forma da tragédia grega.
Agamémnon compõe a trilogia conhecida como Oréstia, narrativas que concluem a trágica história da família dos Atridas.
Ésquilo destaca a inexorável força do Destino e a onipresença dos deuses na vida dos mortais.
A meta de ler todas as tragédias gregas tem sido muito gratificante, pois me trazem de volta o prazer de mergulhar na riquíssima cultura grega.
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Gustavo Medeiros 25/11/2020

Boa tradução
Começando a Oresteia por esta tragédia que é ótima. Sempre bom ler os clássicos, ainda mais os gregos. Essa edição possui uma boa tradução e fácil de ser compreendida.
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RicardoDM 03/06/2016

Agamêmnon
Agamêmnon retorna da guerra em Troia e é assassinado pela esposa Clitemnestra (que o traiu com Egisto). Há, na família, toda uma cadeia de eventos trágicos que precede este assassinato (alimentando o desejo de vingança das Fúrias) -- por exemplo: Atreu, pai de Agamêmnon, matou os sobrinhos e os serviu como refeição para o pai deles, seu irmão Tiestes, como represália por este tê-lo traído com sua esposa; Agamêmnon, para que os ventos permitissem a partida dos navios gregos rumo a Troia, ofereceu a própria filha, Ifigênia, como sacrifício aos deuses.

Achei bem interessante a figuração da mulher: o coro, primeiro, amaldiçoa longamente Helena por ter desencadeado tantas desgraças (o que me fez pensar em Eva e Pandora); depois, amaldiçoa Clitemnestra por ter tramado contra o marido (o motivo alegado por ela foi vingança pela filha Ifigênia). Como contraponto a essas mulheres, aparece Cassandra, a profetisa, que por ter se subtraído ao amor de Apolo foi condenada a vaticinar sem jamais ser acreditada (ela também é assassinada por Clitemnestra, juntamente com Agamêmnon).

Uma das falas mais poderosas de Clitemnestra (após os assassinatos, diante dos corpos, dirigindo-se ao coro):

"Contemplo enfim o resultado favorável
de planos pacientemente preparados.
[...] estendido ali no chão,
a vida se lhe foi no último suspiro
cortado por golfadas de sangue abundante
que me molhou com suas gotas cor de púrpura,
mais agradáveis para mim que a própria chuva
mandada pelos deuses para a terra ávida
na época em que as flores todas desabrocham.
[...] se este homem fez a taça transbordar
das maldições inumeráveis desta casa,
é natural que a sorva hoje de um só trago!"
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