Resenhas - Carta Encíclica Laudato Si’ (Louvado Seja)

ThifannyP 11/08/2024

Um convite à conversão ecológica
Esta carta encíclica é extremamente relevante para todos os cristãos, pois nossa fé nos torna responsáveis pelo mundo. Uma conversão ecológica é urgente. É uma leitura tranquila e acessível, sem deixar de ser muito importante.

Ruan Ricardo Bernardo Teodoro 12/03/2024

Louvado sejas, meu Senhor!
Nesta encíclica, o Papa Francisco propõe um diálogo com todos acerca da nossa casa comum. Nesse sentido, nos últimos dois séculos, o meio ambiente tem sido exposto às mais diversas formas de degradação devido à ação humana, tais como o constante uso de combustíveis fósseis não renováveis e o processo de desertificação de áreas de grande biodiversidade. Desse modo, o Pontífice aponta que, enquanto cristãos, temos que lembrar que a criação é dom de Deus dado a nós para que possamos viver em harmonia para com ela.

Em vista disso, diante da crise ecológica, Francisco advoga por uma ecologia integral, que considere também a crise humana que é consequente da deterioração da natureza, a exemplo da perda de terras pelas tribos aborígenes e da presença de organizações criminosas em bairros periféricos precários. Logo, torna-se necessário dialogar a nível internacional e local, a fim de colocar em prática políticas públicas e ações comunitárias que visem a proteção do meio ambiente e do ser humano.

Por fim, o Papa ressalta que a atual lógica consumerista é contrária ao espírito de ecologia integral, uma vez que os hábitos de consumo atuais são insustentáveis à longo prazo. Portanto, é papel das instituições, com destaque à família e às comunidades, cultivar novos hábitos entre os cidadãos, levando em conta o aspecto ecológico e humano da realidade que nos cerca. De todo o exposto, que São Francisco seja nosso modelo de harmonia e solidariedade com a natureza e nossos irmãos.

Renata Molina 12/01/2024

É um documento que básico sobre o que a Igreja pensa sobre ecologia. O Papa não se aprofunda muito, mas faz um bom resumo sobre o assunto. Ele nos chama a refletir sobre nossa relação com a casa que Deus nos deu e com os irmãos e conclui com uma linda oração. Para quem quer se interar ou iniciar, é um ótimo documento.

LuaTeresa 03/10/2023

Não gostei como eu gostaria mas o documento é muito bom. Marquei várias frases.
Eu acho que vale a pena o tempo. Leiam de coração aberto!

eunjörd_ 28/12/2022

Apenas LEIAM!
"A Terra, nossa casa comum, parece estar se tornando mais e mais em um enorme depósito de lixo."

Uma das leituras mais necessárias em dias atuais. E confesso que foi surpresa porque eu achava que teria muito mais a ver com religiosidade (que nao sou envolvida) do que a pauta sobre meio ambiente e foi o contrário. A abordagem sobre a temática ambiental foi feita de modo muito preciso/explicativo, acho muito relevante alguém com voz de tamanho alcance usar seu momento para convidar as pessoas a entender o quão é necessário proteger o que mais temos de precioso- o planeta- pois sem ele não há nós, é um tamanho nada!

Há boas fundamentações sobre os pilares da sustentabilidade (social, econômico e ambiental), não é limitado a uma só visão (religiosa por ser uma carta do Papa), tem apontamentos científicos também (ele consultou pesquisadores) e tornou muito simples a leitura e compreensão de um assunto que afeta diretamente a vida de todos os presentes e futuras gerações.

HeloDf 23/02/2022

Carta encíclica
Uma reflexão para todo cristão sobre como temos tratado a criação de Deus. Que cada dia possamos assumir a responsabilidade de cuidar da casa comum.

Gustavo 17/01/2021

POR UMA ECOLOGIA INTEGRAL
Com excelentes resenhas sobre os problemas ecológicos contemporâneos, conclama a todos, cristãos ou não cristãos (portanto, a leitura é indicada para todos os "de boa vontade"), à unidade em favor de nossa "casa comum". Este apelo se realiza tanto a partir da tradição cristã, em especial a tradição mística, quanto das ciências humanas. Oferece-nos assim uma perspectiva que não reduz a dimensão da crise ecológica em que nos encontramos, nem apresenta caminhos fáceis, mas certamente inspira à perseverança na busca do bem comum.

Propõe uma ecologia integral, atenta às dimensões individual e coletiva, micro e macro, local e global. Fala assim de justiça social, atenta ao clamor dos pobres e da terra, reivindica uma olhar contemplativo para a natureza e uma alternativa radical à cultura de consumo e descartabilidade. Radicalmente encarnacional, nos instiga a ver Cristo em todas as coisas, abraçando a matéria amada pelo Criador, que se conduz à seu destino supremo. O leitor atento se sentirá motivado a mudar seus hábitos mais cotidianos, assim como a engajar-se em seu bairro, cidade, país e quiçá o mundo.

O texto ajuda ao leitor que teve pouco ou nenhum interesse para com questões relativas à ecologia, assim como aprofunda para aqueles que já se dedicam às mesmas. Leitura simples e fluída, e, ainda assim, imprescindível.

Marcus Vinicius 27/06/2020

Leitura necessária para os dias de hoje! Nos questiona e nos alerta para o bem que é cuidar do meio ambiente e tudo o que envolve essa questão. Inclusive cuidar de nós mesmos e dos outros.

Ludmila.Fernandes 31/05/2020

Excelente leitura, o Papa traz uma perspectiva de ecologia integral muito relevante para a sociedade.
Se vivêssemos essa ecologia integral que ele propõe as coisas seriam muito melhor, e não é uma coisa de outro mundo isso.

Paulo Vinícius 12/01/2018

O “perigo” de ler a Laudato Sí
Até bem pouco tempo, quando um livro, não era bem visto e avaliado pela Igreja Católica, ele, geralmente, se tornava uma obra de interesse, o qual devia ser lido porque se a Igreja Católica o criticou era porque o livro seria realmente bom. Infelizmente, de fato, isso se deu. A princípio, uma extensa lista de livros de escritores que marcaram suas épocas e que influenciaram profundamente na formação do pensamento pelos séculos, tais como: Dante Alighieri, Descartes, Pascal, Montesquieu, Voltaire, Rousseau, Rabelais, Sartre, Galileu Galilei, entre tantos outros. E assim, muitos livros e todas as obras de um mesmo autor ficaram no Index Librorum Prohibitorum até 14 de junho de 1966. Nesta data, o índice foi abolido pelo Papa Paulo VI.

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