O Último Policial

O Último Policial Ben H. Winters




Resenhas - O Último Policial


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Rosangela 15/11/2017

E a vida continua
Romance Policial. O enredo possui todas as nuances e aspectos esperados pro gênero, mas de uma forma desapegada aos resultados, saber ou não detalhes da investigação era irrelevante, como se nota, o autor queria descrever a rotina dos muitos personagens durante uma situação pré fim do mundo, ou seja não leiam pensando num livro usual de romance policial tentando chegar ao culpado, a ambientação,as situações pequenas cotidianas são o foco do livro e não a simples casada de pistas e culpados.
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Bolena 19/10/2017

O fim do mundo está próximo
Imagine a cena: Certo dia, você chega em casa e lê um site que diz que um asteroide tem a chance de 5% de impactar a Terra. É claro que você pensa que é mentira, matéria feita apenas para ganhar likes e segue em frente com sua vida. Acontece que nas semanas seguintes o assunto continua, as chances vão subindo até chegar em 100%: não resta nenhuma dúvida, a Terra vai ser atingida por esse asteroide gigantesco. É claro que você sabia que eventualmente a existência na Terra teria um fim, mas não imaginava que fosse tão cedo. O que você faria? Como lidaria com essa situação?

Por todo mundo as pessoas estão enlouquecendo. O que torna essa história especial e um tanto assustadora é que ela se passa num mundo exatamente como o nosso. O modo que os personagens reagem à esse acontecimento é bastante crível: muitos suicídios, sexo desenfreado, seitas surgindo, drogas, muitas drogas etc.

A história se passa na cidade de Concord, a cidade do enforcado. Apesar dessa cidadezinha ser bastante tranquila acontecem muitos suicídios, todos por enforcamento.

Certo dia, seis meses antes do fim do mundo, Hank é chamado para uma ocorrência. Um corpo enforcado no McDonalds. Era para ser apenas mais uma investigação rápida, mas o detetive Hank se recusa acreditar que aquele caso seja um suicídio e começa investigá-lo.

A investigação se resume a um pequeno núcleo de pessoas e é bem lenta. Não vemos muitas provas, mas Hank confia em sua intuição e decide levar o caso adiante.

Quando acabei me senti muito triste pensando que era apenas um livro, porque no final não chega a mostrar o asteróide impactando a Terra. Para minha alegria descobri que é uma trilogia. Os próximos são Cidade dos Últimos Dias e Mundo Das Horas Finais.

site: https://eradistopica.wixsite.com/eradistopica/single-post/2017/08/09/O-fim-do-mundo-est%C3%A1-pr%C3%B3ximo
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Marcos Pinto 24/04/2017

Interessante
O mundo está prestes a acabar; um asteroide irá colidir com o planeta e as chances de sobrevivência serão mínimas. Quem não morrer no impacto deve perecer pela fome, sede e desastres naturais. A perspectiva não é das melhores; exatamente por isso, há um surto de suicídios. As pessoas não querem encontrar o fim com dor. Afinal, faz alguma diferença morrer hoje ou daqui a seis meses? Para alguns, não.

Nesse cenário, Hank Palace, um novo investigador da cidade de Concord, depara-se com uma morte que tem todos os elementos de um suicídio. Entretanto, algo lhe diz que ele deve investigar aquele caso como uma “morte suspeita”. Não há muitas evidências para tal, mas ele prefere seguir a sua intuição. Por essa atitude, recebe o deboche dos colegas e também a descrença. Porém, ele não se abate. Caso esteja errado, perderá alguns dias dos poucos que lhe restam; se estiver certo, porém, pode melhorar um pouco o mundo, antes que ele acabe.

Partindo dessa premissa, Bem H. Winters cria uma trama interessante, original e que ganha o leitor. Apesar de alguns problemas, o enredo se mantém em um nível bom, fazendo com que tentemos entender o que está acontecendo na mente do protagonista. Afinal, gastar seus dias finais em uma investigação que provavelmente será infrutífera não parece muito racional.

“Desde que me tornei detetive, porém, confunde-me uma sensação indescritível e frustrante, uma insatisfação, um senso de má sorte, de má hora, em que eu tinha o trabalho que queria e esperei por toda a minha vida e ele é uma decepção para mim, ou eu sou para ele” (p. 36).

Para desenvolver essa ideia, o autor aposta na mistura de ficção científica e suspense. Em relação ao primeiro elemento, há um desenvolvimento bom, mas que precisará ser melhor aprofundado nos livros seguintes. A sociedade está começando a entrar em colapso e alguns serviços já começam a falhar: como o de telefonia e o de geração de combustíveis. Isso tem alguns reflexos a investigação e o trabalho policial, o que torna o livro mais interessante. Afinal, acompanhamos uma sociedade que tenta sobreviver apesar de receber um aviso de despejo de seu planeta.

Na parte do romance policial, o enredo funciona razoavelmente bem. No começo parece estranho que Palace insista tanto em investigar aquele provável suicídio, principalmente por ter provas tão ínfimas e circunstanciais. Entretanto, posteriormente, conseguimos entender um pouco melhor a sua mente, o que faz com que o nível do suspense melhore. Apesar de não ser a mais forte obra do mundo nesse quesito, gera uma boa leitura.

Há problemas, porém, em casar os dois elementos: a ficção científica e o suspense. Asimov, por exemplo, quando uniu esses dois gêneros, fez isso com maestria, mostrando a influência total da área científica na investigação. Winters, por sua vez, não consegue fazer isso com um grau tão alto de sucesso. Em alguns momentos, a ficção científica serve como mero plano de fundo, ficando quase esquecida, o que empobrece um pouco o desenvolvimento. Entretanto, o final dá esperanças de uma melhora nesse sentido no próximo livro da trilogia.

“Este não é meu homicídio, é o homicídio do detetive Culverson. Assim, só o que faço é ficar pouco além da porta na sala mal iluminada, fora do caminho dele, fora do caminho da policial McConnell. Era a minha testemunha, mas não é o meu cadáver” (p. 239).

Por outro lado, o autor ganha pontos ao criar bons personagens, complexos e que servem principalmente como fonte de crítica social. Isso porque, mesmo o mundo estando prestes a acabar, o desejo de muitos ainda é enriquecer, mesmo que por meios ilícitos. Não importa se tudo acabará amanhã, a ideia da acumulação se mantém firme e forte. Aliás, chega a ser um pouco chocante quando alcançamos as consequências desse ideal.

Além do enredo que promete, o livro também chama atenção pelo bom trabalho no livro físico. A capa é simples, mas bonita e transmite bem a essência da obra. A diagramação, por sua vez, é sofisticada e agradável. Por fim, temos uma boa tradução e revisão, o que melhora a qualidade da leitura.

Em suma, O Último Policial é um livro bom, mas que ainda tem espaço para melhorar. Acredito que isso será alcançado nos próximos livros da série. Com o cataclismo mundial se aproximando, o enredo deve ganhar em drama e suspense. Se eles são elementos que te chamam a atenção, sem dúvidas essa é uma obra feita para você.


site: http://www.desbravadordemundos.com.br/2017/04/resenha-o-ultimo-policial.html
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adrianoprospero 22/09/2016

Deprimente
Fui com expectativa de ler uma história interessante, mas o que encontrei foi uma leitura chata, repetitiva e especialmente deprimente. Toda a história acontece em um mundo condenado pelo choque eminente de um meteoro com o planeta, que, com data marcada, vai destruir tudo. Então a humanidade entra em colapso e todos perdem as esperanças, nada funciona mais direito e ninguém se importa mais com nada. É nesse cenário deprimente que a história acontece, onde um detetive se importa em investigar um caso de possível homicídio quando todos concordam que foi suicídio, e ninguém dá a mínima para o caso. A história fica dando voltas e a leitura não prende. Me arrastei pela leitura desse livro todo porque queria saber o final. Quando cheguei ao final, tive a decepção de descobrir que o livro faz parte de uma trilogia. Bem que eu queria saber como termina a história, mas não aguento ler mais dois livros disso não.
Se for mente fraca, essa leitura vai dar vontade de se suicidar...
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fe 26/08/2016

Você vai desejar que o mundo acabe logo.
Um asteróide vai cair na Terra, e toda a vida será extinta em 6 meses. O detetive Hank Palace encontra um homem morto no banheiro de um McDonalds. Embora tudo aponte para um suicídio, o detetive acha que possui elementos para caracterizar um homicídio e, praticamente sozinho, conduz uma investigação sobre o possível assassinato.

Eu fui preguiçosa e peguei um livro bobo para ler. Fui devidamente castigada por isso, porque O Último Policial é muito raso. Parece que o autor escreveu um livro policial, leu e achou uma porcaria. Pensou: “Como vou melhorar isso?” Criou essa história de fim de mundo para incrementar a história fraca e foi inserindo cacos no meio das páginas já escritas. Os personagens do livro praticamente não são afetados pelo fim do mundo. Todos estão trabalhando, tudo funciona. De vez em quando o autor parece se lembrar que o mundo vai acabar e cria uma revolta aqui, uma confusão ali. Um fim de mundo tranquilo, sem colapso nas comunicações, sem pânico ou saques. Um detetive cheio de suposições e poucos fatos concretos, decide investigar um suicídio baseado em achismos. Apesar de não concordar, as pessoas da polícia procuradas por Hank colaboram com a investigação absurda. Todos os fatos investigados apontam para o suicídio, mas o detetive bate o pé e continua investigando. O desenrolar e a solução desta investigação são pífios.

Vale a pena investigar um crime seis meses antes do fim do mundo? Com o detetive Hank Palace não vale. Melhor aproveitar o tempo que lhe resta.
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Kel 24/05/2016

O Último Policial
O Último Policial ganhou os prêmios Edgar e Philip K. Dick, um é voltado para a literatura policial e o outro para a literatura sci-fi, ou seja, Ben H. Winters criou um prato cheio para os amantes desses dois gêneros e com sua escrita peculiar, me intrigou.
Hank Palace foi promovido a detetive há pouco, já que a polícia anda cada vez mais carente de funcionários. O motivo é simples… Bem, talvez não seja simples, mas certamente o motivo é imutável: um asteroide apelidado carinhosamente de Maia está a caminho da Terra e em breves 6 meses, a civilização deixará de existir. Assim sendo, para que trabalhar? Ou estudar? Ou fazer qualquer coisa por causa das convenções sociais? O departamento anda quase vazio, mas o detetive Palace...

site: http://www.neonkiss.com.br/resenha-o-ultimo-policial-ben-h-winters-rocco/
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Thais de Lioncourt 27/01/2016

amei.
E se um asteróide gigante estivesse a caminho da terra? E se não existisse mais a perspectiva de futuro? E se 03 de outubro fosse o último dia? A humanidade enlouqueceu, alguns resolveram viajar largando tudo, outros continuaram suas vidas como se nada fosse acontecer, porém em Concord em New Hampshire as pessoas cometem suicídio. Henry Palace recém nomeado detetive da cidade se depara com mais um caso de suicídio por enforcamento, já são tantos que Concord já leva o apelido de "cidade do enforcado", mas Palace não está convencido que Peter Zell tenha realmente tirado a própria vida.

ameiiiiiiiiii entrou pra lista dos meus preferidos desse ano. me arrependo de não ter lido antes.
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Jansen 10/11/2015

Não gostei. No início prende a atenção, mas depois torna-se repetitivo e vamos perdendo o interesse. A ideia é interessante: as reações das pessoas quando perdem a esperança de vida, no caso, devido à ameaça de um asteroide que vai eliminar a metade do planeta. A introdução de um crime no enredo deveria tornar o livro melhor, mas isso não acontece pois o crime é meio non sense e não tem ligação com o asteroide. Só que está tratativa não é envolvente. Não gostei e me admiro de ter sido premiado.
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