STORIA DELLA BAMBINA PERDUTA

STORIA DELLA BAMBINA PERDUTA Elena Ferrante




Resenhas - STORIA DELLA BAMBINA PERDUTA


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Ana Domingues 06/11/2024

Incrível e real
É como ter se mudado pra longe deles depois de viver uma vida toda juntos. Ler esses 4 livros me trouxe TANTO para dentro da realidade do rione que já me sentia envolvida com todos os personagens.
O relacionamento tóxico entre todos desse livro me intrigou, que se eu fosse psicóloga já tinha tentado perceber qual é o transtorno de cada personagem kkkkk
Meu ódio pelo Nino crescia a cada página e também o quanto eu achava as meninas bobas, mas é interessante ter o ponto de vista e se colocar no lugar delas.
Gostei de todos os sujeitos abordados, amei a independência da mulher antes dos anos 2000, que quebrou muros pra podermos ter a liberdade que temos hoje (infelizmente não em todos os países), gostei do como eles abordaram o homossexualismo e do fim tão real que a história dele infelizmente levou. Amei os divórcios, morar com quem você bem entende, sem romantização de estar com uma pessoa que você não quer estar.
Agora sobre os finais inacabados eu achei perfeito, pois é a realidade!! Tantas vezes temos que dormir sem resposta para as nossas vozes da cabeça, para questões da vida que nos apareceram, e para pessoas que foram embora? Então o suspense de não saber o que aconteceu só tornou o livro mais fiel à uma realidade que a autora quis passar.
Me deixou curiosa só o fato dela usar um pseudônimo, tenho na minha cabeça que vários fatos relatados são fatos da vida dela haha
Uma mini crítica vai para o quanto ela muda de assunto num mesmo capítulo, às vezes eu ficava confusa, ainda mais por estar lendo numa língua que não é a minha materna. Mas é seu jeito de escrever.
Recomendo se jogar nessa história! O começo do primeiro livro é um pouco maçante com tantos nomes, mas depois você já entra dentro da novela!
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Tati Iegoroff (Blog das Tatianices) 13/02/2024

Não é loucura, Dede, é dor
É muito difícil falar sobre uma história que a cada página traz uma surpresa e tantos acontecimentos que não estão ali simplesmente para encher o livro de linhas e mais linhas sem sentido. São acontecimentos que fazem parte de todo um emaranhado tão bem construído que, ao final, nos vemos sendo lembrados de acontecimentos de lá do começo da história que ainda ecoam nos personagens e nos lugares.

"História da menina perdida" se passa principalmente em Napoli, pois neste volume, por diversos motivos — possíveis de se imaginar com o final do terceiro livro — Lenù retorna às origens.

Voltar ao rione significa estar novamente próxima a Lina, e ver a dinâmica da amizade delas na vida adulta é muito interessante: ainda é uma amizade complicada, com seus altos e baixos, mas talvez um pouco menos tóxica que na infância.

Os anos longe, as vivências fora daquela realidade, permitiram uma nova visão do todo para Lenù.

Essa nova visão, aliás, serve não apenas para sua relação com Lina, mas com todos aqueles que fizeram parte de sua infância, inclusive sua própria mãe.

A vida adulta também traz uma clareza sobre fatos que sempre estiveram lá e que desde o primeiro livro são descritos, mas talvez de maneira um pouco confusa: a violência, as relações, a política, a máfia.

A morte ganha ainda mais espaço neste volume, seja porque os anos passaram e as pessoas envelheceram, seja porque a violência, como dito, fica ainda mais clara (e mais forte). Já era de se esperar que muitos personagens morressem, mas, ainda assim, é chocante acompanhar um a um indo embora.

Com isso, a memória também ganha um peso ainda maior, o que, consequentemente, deixa ainda mais claro que Lenù não é uma narradora confiável: foram quatro volumes de uma história narrada por ela, por aquilo que a memória dela lembrava e por aquilo que ela interpretou de todos os fatos ocorridos.

Isso nos leva a outro ponto de extrema importância: o fazer literário. Lenù é, sobretudo, uma escritora. E são diversos os momentos em que se menciona o papel da literatura em nossas vidas.

Do título também pode ser que fique clara uma coisa: a importância do contraste entre o adulto e a criança ao longo deste último volume. Por meio de suas filhas, Lenù (e também os demais personagens de sua infância que se tornam mães e pais) pode enxergar muito daquilo que passara despercebido quando era criança, mas também têm a oportunidade de aprender muito: há lindos diálogos entre elas, que nos fazem refletir um bocado.

O momento em que o título deste volume faz sentido é doloroso, triste, mas importante para marcar mais um ponto de transformação, de amadurecimento e de encaminhamento para a conclusão desta história.

No meio disso tudo, como provavelmente já ficou bem claro, Lenù segue dando peso às relações humanas, sobretudo àquelas românticas (mas não somente), sempre tão complicadas.

"História da menina perdida" consegue amarrar as pontas soltas desta tetralogia, ao mesmo tempo em que continua a nos deixar espaço para preencher algumas lacunas necessárias à magia desta narrativa.

Trazendo muitas temáticas importantes — para além das citadas aqui, presentes também nos volumes anteriores, a autora ainda nos faz acompanhar os avanços tecnológicos e a aceitação (ou não) daquilo que é diferente para a sociedade — Elena Ferrante conclui a tetralogia napolitana de uma maneira que não decepciona, ainda que eu ache que mais e mais dessa história nunca seria demais.

site: https://blogdastatianices.com/2024/02/13/storia-della-bambina-perduta-elena-ferrante/
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Cachorreiro 14/12/2022

Meravigliosa questa tetralogia
Una serie ...due vitti...due amici...una Napoli come mai ho visto...
Elena Ferrante semplicemente è una perfezione
Perfetta....me piace di morire
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isalvetti 01/09/2022

Tiro, porrada, bomba e?
Elena Ferrante novamente GENIAL.

O livro inteiro traz questionamentos e reviravoltas incríveis.

Minha única crítica é ter deixado tantos finais em aberto.

Eu entendo que ela fez isso por conta de uma fidelidade à realidade e à oralidade.

Mas o meu espírito de leitora de true crime e jornalista curiosa ficou morrendo com tantas perguntas sem respostas (como achei que iria ter).

No fim, este não é exatamente um fim, e acho que nunca teremos um final definitivo.
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