Sem importância coletiva

Sem importância coletiva Daniela Lima




Resenhas - Sem importância coletiva


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Fernanda 22/03/2023

"Era muito fácil ser herói"
Uma história de um "herói" - (não) muito humano - em meio aos vestígios de um apocalipse cotidianamente atual.
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Julio 28/03/2023

Distópico e triste...
Fiquei um pouco confuso com a mensagem final do livro, não sei ao certo se entendi XD
É um livro muito bom, curtinho, vale a pena!
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Nilda 31/12/2017

Sem importância coletiva
Sem importância coletiva é uma leitura perturbadora. Os motivos são vários: primeiro porque a ambientação é numa zona interditada devido ao um acidente nuclear, com inspiração em Chernobyl; depois porque o livro nos provoca a fazer reflexões políticas-sociais e filosóficas. Não tem como o leitor evitar a pergunta: Eu sou uma peça facilmente substituível na engrenagem social?

Pois é, Sem importância coletiva, me fascinou porque me fez pensar questões como essas que coloque acima. E também porque podemos perceber a conversa com obras de cunho distópico, justamente por causa desse cenário pós-catástrofe.
Sem importância coletiva é um livro curtinho, dividido em treze capítulos, mas com intensidade e densidade literária. Daniela optou por narração em terceira pessoa, personagens sem nome o que contribui para a projeção de sentido a ser alcançado pelo leitor. A atuação do leitor é intensa porque também estamos na Zona. O livro conta com apresentação de Ricardo Lísia e ilustrações de Fabiano Gummo.

Essa é mais uma leitura que vai pra lista de indicações de livros nacionais. Por fim, eu preciso dizer que ler os e-books da E-galáxia tem sido uma ótima experiência. A qualidade dos textos é o que mais tem chamado minha atenção.



site: http://www.osnosdarede.com/2017/02/resenha-sem-importancia-coletiva.html
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Toni 25/09/2018

ivro curto, leitura de uma-sentada, somente em formato digital, 3,90 golpinhos na Amazon: corram. Este “Sem importância coletiva” é uma bela duma alegoria-distópica onírico-abstrata. A dicção breve de Daniela Lima encontra fôlego na caracterização puramente nominal de seus tipos, personagens que dão nome aos capítulos pelo papel que desempenham: o herói, o robô, a escritora sem importância coletiva, o monstro invisível, etc. Presas a um mundo radioativo em que uma tragédia semelhante à Chernobyl acabou de acontecer (não há referências explícitas ao lugar), essas personagens tentam se movimentar e compreender a (própria) humanidade num espaço contaminado pelo utilitarismo das tecnologias e por aquilo que é irrepresentável no desastre. Belo e rápido soco no estômago ilustrado pelo gaúcho Fabiano Gummo.
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Daniela Lima é carioca, escritora e pesquisadora do Laboratório de Filosofias da Alteridade (Instituto de Filosofia-UFRJ).
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GRIFO: “Uma massa sem identidade que poderia tocar 500 ou 600 mil corpos — alguns enterrados com vida. Logo depois a mulher com importância coletiva diz que quer conhecer a Zona, que precisa 'sentir a história’. A mulher com importância coletiva está curiosa para saber como é 'o mundo depois do apocalypse’s. O homem sem importância coletiva não está familiarizado com a ideia de apocalipse.”
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