Resenhas - Perdão mortal

Evellyn Galathynius 19/01/2021

A filha da Morte
Comecei a história sem muita expectativa, mas fiquei totalmente cativada com a narrativa. Todo o contexto da história é muito interessante, a política, religião e conflitos são muito bem construídos. Acho que nunca li nada parecido, com um destaque tão grande para uma trama religiosa/política, mas mesmo assim alguns detalhes me fizeram lembrar de outras histórias (não de uma forma negativa).
A leitura foi muito cativante! A Ismae é uma mulher que se faz forte com todos os aprendizados, e sofrimentos, o que deixa a história bem bacana. Nem percebi quando cheguei na última página, queria que o livro tivesse sido um pouco maior (kkkkk), entendo que é o primeiro volume de uma trilogia, mas o final pareceu bem acelerado. O mistério sobre o espião não foi tão misterioso assim, eu suspeitava do personagem antes da protagonista sacar, e fiquei várias vezes falando "Menina abre o olho!" kkkkk
Achei o romance bem jogado mesmo (kkkkk), entendo que o foco não é esse... mas mesmo assim queria ter visto mais do casal romântico, não senti muita química entre eles. Mas foi uma ótima fantasia, e toda a trama e intriga é bastante interessante.

FRASES

"As pessoas escutam e veem o que esperam escutar e ver."

"... depois me ofereceu seu braço. Quando o tomei, perguntei-me que tolo havia decretado que as mulheres não podiam andar desacompanhadas."

"Então ele sorriu e, apesar de ser bem depois da meia-noite, foi como se o sol tivesse acabado de nascer."

"Obrigado", disse ele, "por me lembrar que o amor sempre tem um preço."

"Qual o motivo de lutar se aquilo por que se está lutando já está perdido?"

Cássio Ulisses 17/01/2021

Muito bom livro.
Perdão Mortal
O clã das freiras assassinas # 1
Robin LaFevers
Ano: 2015 / Páginas: 408
Idioma: português
Editora: V&R Editoras

Iniciando mais uma trilogia, e começo com o livro Perdão Mortal e tecerei alguns comentários.
A personagem principal é Ismae, uma garota que teve uma vida difícil, mas que acabou tendo uma segunda chance, num convento, para ser treinada na arte do assassinato, em prol do Santo Mortain (deus da morte). Os outros personagens do livro, cito: Duval, Anith, Sybella, Fera e De Lornay são bem legais, uns mais que os outros, a variar pela participação nas cenas.
Admito que lamentei a morte do De Lornay e do Fera, embora parece que o Fera ainda esteja vivo. A Sybella eu achei que fosse até que inimiga da Ismae, mas ela acabou que salvando a pátria, em dois momentos importantes. A Annith participa mais por cartas, contando como está sua vida, só espero que ela não fique presa pelo resto da sua vida, como a irmã das visões.
A química do casal principal, Ismae e Duval é legal, mesmo que se inicie num lance de pura desconfiança.
Eu só fiquei na curiosidade para saber do que se trata a tal marca, achei que fosse algum lance do convento, mas parece que é real. E o tal convento, ainda estou desconfiado dele, pois foram enganados em boa parte do livro, e só foram salvos, pela Ismae.

Agora vou iniciar o segundo livro.

Boa leitura.

CarolNak 15/01/2021

Recomendaria a uma amiga? Com certeza!
O nome da série é estranho? Talvez... rsrs. Mas, sério, gostei bastante da temática, das tramas políticas, do sistema religioso e dos personagens principais.
Recomendo!

Beatriz Mendonça 15/01/2021

Uma história muito interessante e diferenciada. O que me prendeu foi o empoderamento que as freiras proporcionam às moças em meio ao século XV. O meio do livro é às vezes revoltante e um pouco arrastado, mas o final é carregado de emoções. Recomendo a leitura

Denise 07/01/2021

Perdão Mortal
Uma ótima leitura para começar o ano. Esse livro estava a muito tempo no meu Kindle e agora peguei pra ler e foi uma ótima surpresa. Gostei muito e espero que os outros continuem no mesmo nível.

Maria 29/12/2020

Foi um livro gostoso de ler especialmente no inicio, mais pro final eu estava um pouco cansada da parte mais política da história, mas ainda valeu a pena pois a personagem principal Ismae é muito esperta e não fiquei com raiva dela pois entendia realmente o que estava acontecendo na cabeça dela. O mundo é muito interessante, com os santos diferentes e tem como relacionar algumas partes com críticas interessantes a relação com Deuses, o que achei bem corajoso. A única sensação que tive era que o livro foi grande sem tanta necessidade pelo desenrolar político grande demais, mesmo que os capítulos curtos.

Sardothienxx 27/12/2020

cativante!!!
Um livro bem focado no contexto hitórico e bem desenvolvido, não espere muito romance pois o livro é bem direcionado aos conflitos políticos. Quem gosta de fantasia com uma pegada medieval vai adorar.

annacê 22/12/2020

Uma história fascinante e muito bonita, abordou de maneira incrível a morte e as almas. Me apaixonei rápido pelos personagens e me envolvi rapidamente no desenrolar. Com certeza lerei o segundo.

Laranfm 14/12/2020

Uma história bem escrita, envolvente, romântica e com um fundo histórico... Um livro para entreter, para se envolver e se transportar para outra realidade! Amei a Ismae, o Duval a Duquesa, todos os personagens!!!

Maisa @porqueleio 12/12/2020

Um romance histórico muito diferente
Perdão Mortal é o primeiro livro da série Clã das Freiras Assassinas, e vai se espelhar no panorama histórico da Bretanha, em 1485. O Ducado da Bretanha foi um estado independente entre 841 e 1532, apesar de terem existido sempre influências de França ou Inglaterra. Em 1488, o duque Francisco II morre, deixando sua única filha - Ana da Bretanha, para se tornar duquesa aos 11 anos de idade.

Mas, antes de chegarmos em Ana, vamos conhecer Ismae. Ela nasceu marcada com uma grande cicatriz vermelha, e cresce acreditando ser amaldiçoada, até que o pai lhe arranja um casamento. Na noite de “núpcias” o homem a despe e ao ver as marcas se revolta, agredindo-a. Mas, para a surpresa de Ismae, alguém aparece e a leva até um convento, que tem como patrono St. Mortain, o Deus da Morte.

As freiras desse convento são treinadas nas artes da morte e da luta, capazes de matar uma pessoa de diversas formas e sem deixar rastros. Ismae vê uma oportunidade de ser capaz de se defender, e aceita treinar com as noviças, até ter pela frente sua primeira missão: proteger a Duquesa Ana da Bretanha. Ismae deverá descobrir quem são os verdadeiros aliados da jovem duquesa, e eliminar seus traidores.

Confesso que demorei a entender a trama, e por isso fui buscar as referências históricas. Depois de compreender a situação da Bretanha, foi uma delícia acompanhar os desdobramentos das descobertas de Ismae, que vai percebendo que a delimitação entre bem e mal é muito mais tênue do que se possa imaginar.

Ela se permite ouvir e refletir sobre suas ações, sem ficar presa às ordens recebidas do convento. E ler me fez entender e torcer pelo futuro da Bretanha e de sua duquesa, além de me deixar intrigada pela estória de Sybella, a próxima personagem da trilogia.

site: https://www.instagram.com/p/CH8habuDMjX/

bruxadecopas 29/11/2020

?
O livro consiste em uma história que se passa na Bretanha, por volta de 1400, onde a realeza estava ameaçada pelos franceses. O duque da Bretanha morreu e em seu lugar ficou sua filha, que havia sido prometida para diversos homens e que estava sendo pressionada para se casar e de quebra, tinha vários traidores a sua volta.

Num canto mais afastado temos Ismae. Aos 17 anos foi "vendida" por seu pai, por três moedas de prata, para um homem repulsivo. Quando ainda estava no útero de sua mãe, foi aplicado um veneno para que ela morresse e fosse arrancada de dentro dela, impedindo seu nascimento, porém ela sobreviveu, com uma grande cicatriz. Ismae é o que se chama de Filha da Morte, pois seu pai era o próprio Deus/Santo Mortain. Ismae sempre foi julgada e evitada, seu pai sempre foi violento e sua vida sempre foi um grande inferno.

No dia do seu casamento, Ismae foi rejeitada pelo homem quando ele descobriu quem ela realmente era e a prendeu dentro de uma espécie de armário, onde ela ficou desesperada e com dores. Mas o que ela não sabia é que ainda havia uma chance para sua vida. Ismae foi salva e fugiu de seu pai e de seu marido, sendo levada para um convento um tanto... Peculiar.

Ao chegar ao Convento de Saint Mortain, o Deus da Morte, ela descobriu que era diferente, que era forte, que era Filha da Morte e que poderia espalhar a obra de seu Pai. Como? Sendo uma assassina altamente treinada.

Ismae ficou uns anos no convento antes de ser mandada para sua primeira missão, ela devia cuidar dos traidores da Duquesa que também eram traidores da Bretanha. O que ela não esperava era que algo, ou melhor, alguém fosse aparecer para questionar e atrapalhar seus planos: Duval, alguém de confiança da duquesa que estava investigando os homens que ela matou sem questionar.

Devido a dúvida da Abadessa quanto a índole de Duval, ela enviou Ismae em uma nova missão: ela iria viver com Duval e se infiltrar na Corte. Devia proteger a duquesa, e caso Duval se mostrasse injusto, deveria mata-lo.

Ao ir pra Corte, Ismae começa a aprender a questionar certas coisas que lhe foram ensinadas, certos propósitos e certos tipos de decisão. Será que o convento está completamente correto em mandar ela fazer o que querem que ela faça? Poderia elas se enganarem? Poderia Ismae mudar o destino de alguém? Poderia Ismae salvar a duquesa?

Esse livro é muito bom e tem realmente um enredo que te prende e você fica ávido querendo saber o que vai acontecer. Ismae é uma garota que as vezes pode tomar algumas atitudes bem aleatórias, mas num geral ela é extremamente leal e pronta para defender o correto... E matar algumas pessoas no processo.

Graci 27/11/2020

Trilogia
Uma das melhores trilogia que eu já li, me apaixonei pelos personagens.

cami 08/11/2020

É...
Esperava mais, bem mais, e talvez a culpa seja minha por ter colocado expectativa demais numa premissa interessante como a dessa saga, mas acabei frustrada.

Bell 30/10/2020

Morri, mas passo bem
Eu COM TODA CTZ nao esperava o que esse livro entregou. Sem saber nada sobre a história além do presumivel, comecei essa leitura num surto pq nem na minha lista pra esse ano ele tava. Enfim, qnd comecei fiquei fascinada pela mitologia dos deuses antigos da bretanha, pelo jogo politico envolvente no qual a Ismae se vê enrolada e me instigava a sensação (pressentimento) de que ela teria que desafiar tudo ao que servia no final... para o bem ou para o mal.
Então me vi infiltrada nessa rede de mentiras junto com a Ismae, nao confiando nem na sombra dela mesma e à merce de todas as ameaças possíveis. Uma coisa que me deixou muito feliz nesse livro é que a Ismae nao esperava que ninguem viesse salvar ela, ou que o pp fosse conseguir desvendar todos os misterios envolvendo as traições ao redor da duquesa... nao, ela mesma ia atrás, fosse pra matar e interrogar ou pra proteger a duquesa ela foi firme a todo momento, sendo no fim de tudo a salvadora do pp, da duquesa e de todo o reino (simplesmente a patroa ne mores). Até em sua fé ela se manteve firme, mesmo que questionasse os métodos do convento. Isso também achei incrivel, ela deixar essa nova face da morte encarar ela, e encarar de volta.
O livro é muito surpreendente, de uma forma muito positiva! Mal vejo a hora de entender e conhecer as historias das outras freiras da trilogia, pq me encantei muito mesmo pelo universo desse livro.
Enfim, enfim.

Milena.Drago 15/10/2020

Comecei o livro sem muitas expectativas, mas com uma personagem forte, escrita envolvente e mitologia encantadora, me vira presa ao livro do inicio ao fim. Não é uma grande obra da literatura, mas suas reviravoltas e desfechos fizeram com que se tornasse um favorito. Ansiosa para ler o próximo dessa mágica trilogia.