Maria Paula de Sá 31/10/2022Ai, ai, Colleen...Então, vamos lá.
Não é tudo isso, gente. Só não me sinto totalmente enganada porque já tive contato com a escrita da autora antes pra entender que não damos um match muito bom, porém, fiquei super curiosa com o lançamento da continuação desse e pensei, por que não? A escrita dela é super fácil e fluida para adentrar nos livros em inglês novamente e assim, faz com que o livro voe. De fato, voou.
Apesar da escrita viciante, senti que o assunto tratado poderia ter sido abordado com mais profundidade. Mas cai naquele clichê, né? Cobrar de Colleen o que nunca foi de Colleen? kkkkkkkk
Por outro lado, a forma como ela escreve (na minha cabeça) fez com que a discussão sobre violência doméstica pudesse ser discutida com mais facilidade entre o público alvo dela e isso é bom demais.
Obs: Achei problemático a superficialidade que ela retrata o Ryle, intragável a desculpa dada por ser o asno que ele é, poderia ter trabalhado bem melhor a parte da vítima, que um dia ele foi, para o opressor que ele é hoje. Detalhes assim dão complexidade na história, seria legal ter lido mais sobre isso.
No mais, é bacana, mas não é uma obra de arte. Vou ler a continuação? Claro, eu amei o Atlas e a Lily.