Sociedade do cansaço

Sociedade do cansaço Han B.C.
Byung-Chul Han




Resenhas - Sociedade do Cansaço


1403 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Murilo Lorençoni 17/11/2024

Uma leitura densa e interessante
Gostei bastante da leitura, mas acho que ele poderia demorar mais tempo explicando algumas ideias e conceitos para contextualizar o leitor que não está familiarizado com alguns filósofos citados. Nesse sentido, a aula do clube da Gabriela Prioli foi muito útil
comentários(0)comente



Enzolda 14/11/2024

Seja sua MELHOR versão.
Através dos capítulos de A Sociedade do Cansaço, Byung-Chul Han nos apresenta e discute sobre a tão presente nos tempos atuais cultura da Positivação, em que todos devem fazer de tudo e dar o máximo de si – algo que está levando todas as pessoas à exaustão e esgotamento.
Este livro é bastante interessante, levando o leitor a não apenas compreender sua teoria, mas também a vê-la através da lente de sua própria experiência. Algo que contribui para isso é justamente seu texto enxuto; o autor diz somente o necessário.
No entanto, esse aspecto também contribui para sua falha. Para alguém que argumenta tanto sobre e principalmente contra os trabalhos de outros autores, senti falta de suas próprias conclusões. Isso porque, apesar de ele usar bastante repertórios, ele nunca traz algo à tona, isto é, ele não apresenta um estudo de caso inédito que corrobore com sua teoria.
Apesar disso, o livro continua sendo uma leitura bastante recomendada e necessária principalmente para aqueles que são animal laborans – os trabalhadores.

4,5 / 5
comentários(0)comente



gariglio 11/11/2024

Clean girls, festividade e... burnout?
A sociedade do desempenho é uma forma do sistema neoliberal fazer com que as pessoas se auto explorem, achando que são livres. Byung-Chul Han explica: "Paradoxalmente, o primeiro sintoma do burnout é a euforia. Lançamo-nos eufóricos ao trabalho. Por fim acabamos quebrando."

Essa nova realidade, com um excesso de positividade desmedida, tem como sintomas o burnout e a depressão. Ele elucida como fenômenos como as "clean girls" existem. A saúde é elevada à nova deusa", já que o sujeito de desempenho se autoexplora e não tem como fazer isso se você tiver doente, né?

Ele finaliza propondo caminhos que podem ser alternativas a essa realidade. O autor disserta sobre temas diversos, como arte, festividade, trabalho, divino, capitalismo... vale a pena conhecer esse livro que, apesar de pequeno, aluga um triplex na nossa cabeça.
comentários(0)comente



Mooniquer 11/11/2024

Bom
O livro é sucinto na mensagem que deseja passar, acredito que até mesmo quem não tem familiaridade com livros de filosofia seriam capazes de absorver o conteúdo.
Lerei mais títulos do autor.
comentários(0)comente



tatsu 10/11/2024

Ainda melhor do que as pessoas falam
Achei o livro simplesmente sensacional, com muitas discussões enriquecedoras a partir de uma grande crítica à cultura de hiperprodutividade atual, e ao nosso distanciamento dos momentos contemplativos e apropriativos do ser.
É um livro muito completo, mas acredito que entender algumas ideias da fenomenologia auxilia a compreender o que é dito em seu decorrer.
Mas enfim, uma obra muito muito especial e que merece todo o reconhecimento que tem recebido nos últimos meses. Byung-Chul Han é realmente genial. Pretendo ler outros livros dele.
comentários(0)comente



LetAcia716 09/11/2024

Só fui ler esse livro por ser um trabalho de escola e ser um baita repertório para enem.

Nunca tinha ouvido alguém falar dele, então não tinha muita noção do que esperar - se seria muito complexo, repetitivo e cansativo ou se seria cativante e reflexivo.

Foram as páginas mais arrastadas que eu já li. A leitura ficou muito repetitiva mesmo e acabei perdendo a motivação para ler, mas acabei no mesmo dia, então foi super tranquilo.

Tirando a parte da repetição, o livro traz uma crítica MUITO boa sobre a nossa sociedade e fiquei muito pensativa ao perceber que é exatamente o que estamos vivendo.

As reflexões que ele traz são ótimas, mas as vezes um pouco confusas.

O único capítulo que eu posso afirmar que entendi do início ao fim e até gostei de ler, foi o último, que já é literalmente o ?sociedade do cansaço?.

Mesmo com esses poréns, acho uma leitura super válida para quem quer ampliar os conhecimentos e abrir um pouco a cabeça sobre os problemas atuais que vivemos.
comentários(0)comente



Débora 09/11/2024

A necessidade do ócio
O ensaio é realmente bom. entendo que o livro seja mais introdutório sobre o problema pautado, mas o autor não erra na discussão dos autores citados e dos pontos de vista. tudo fica muito claro e de fácil compreensão.

gostei muito das reflexões, principalmente do que é trabalhado no ultimo capitulo, onde o autor aborda sobre a autoexploração inconsciente, e sobre como nos relacionamos dentro desse contexto.
comentários(0)comente



Isa(bella) 09/11/2024

Necessário
O autor traz uma linguagem complexa, filosófica e muito verossímil ao expressar suas reflexões a respeito da sociedade atual em que estamos inseridos. Uma leitura que nos faz refletir a respeito de como o excesso de positividade e trabalho árduo têm nos tornado cada vez mais, uma ?sociedade do desempenho?, ativa, atarefada, exausta e pressionada, e não mais por seu empregador, mas pelo próprio eu.
Laura 12/11/2024minha estante
O explorador e o explorado, agora são o mesmo indivíduo!




Camila.Diasas 08/11/2024

Você gosta de coach?
Em épocas de coach, esse livro é uma salvação, um pé na porta pra encarar um pouco da realidade do que realmente estamos fazendo conosco.

"O cansaço profundo afrouxa as presilha da identidade"

"O excesso de trabalho e desempenho agudiza-se numa autoexploração. Essa é mais eficiente que uma exploração do outro"

"O cansaço de esgotamento nos incapacita de fazer qualquer coisa"

"O excesso da elevação do desempenho leva a um infarto da alma"
comentários(0)comente



@universoliterariodajuju 06/11/2024

Aceitar o ócio
Não consigo dizer que é uma leitura incrível, mas realmente é bem reflexiva. Eu sou muito ativa e pouco contemplativa e percebi que eu realmente abomino o ócio. O livro me fez ficar pensando em formas de melhorar como eu lido com o querer fazer tudo tudo I tempo todo. Realmente um livro interessante
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Mateus.fariadc 04/11/2024

A sociedade do cansaço é um livro que nos alerta para os novos males da nossa era, sendo eles: o novo regime de produção, onde nós somos responsáveis por liderar nossa produtividade, além do excesso de positividade, e como estamos ficando cada vez mais doentes por causa disso.

De acordo com Byung-Chul Han, na atualidade, vivemos em uma sociedade de desempenho, onde nossos esforços são voltados totalmente para a produção, e quem nos cobra isso somos nós mesmos, e consequentemente, há uma maior esforço para produzir mais, chegando ao ponto de adoecermos, devido ao esgotamento causado pelo excesso de exigência que nos da um objetivo inalcançável.

Além disso, há o excesso de positividade, que é a ferramenta utilizada para fazer que nos afundemos nessa produtividade desenfreada, pois essa positividade acaba indo contra a nossa natureza de enxergar os nossos limites, o quanto a produtividade está nos afetando negativamente, não há a valorização do lazer mais, muito menos o tédio, que é utilizado para contemplar a natureza, a arte, a vida. É onde nossos pensamentos mais profundos brotam, é onde refletimos sobre uma obra, é quando olhamos para algo com a nossa alma e não de forma totalmente superficial.

Recomendo esse livro para todo mundo, há muitas reflexões boas para serem tiradas, e com certeza serve de incentivo para mudar alguns hábitos nosso cotidiano, e de tentar ir contra os excessos que nos cercam nessa sociedade do desempenho.
comentários(0)comente



ellen.felicio 02/11/2024

A autoexploração é mais eficiente que a exploração do outro
Para Han o capitalismo chegou ao seu nível máximo? a autoexploração como instância máxima de produção.
Agora o homem se auto-produz e em sua auto-produção é o responsável por seu sucesso ou fracasso ? chegando à autoexploração. Na autoexploração adoece e morre sem de fato alcançar o que tanto procura, sua superação.
Um livro para ser lido com calma e talvez relido. Uma análise filosófica que é fruto de uma miscelânea de ciências e teorias. Passando por Marx, Freud e Nietzsche? dentre outros nomes de grande relevância.
comentários(0)comente



Carolina1220 01/11/2024

Sociedade do desempenho, cansaço e excesso de positividade?
A minha grande questão com esse livro eu diria que é a minha própria dificuldade de entendimento, ao mesmo tempo que eu capturava palavras e trechos que faziam total sentido pra mim, sinto que como um todo deixei boa parte passar batido mesmo tendo compreendido, gostado e absorvido a ideia geral.

Definitivamente vivemos hoje em uma sociedade baseada no desempenho que apesar de parecer amplo, nos limita pelos excessos e pela ideia do fracasso. Algo que passa muito na minha mente é essa questão da relação dos excessos com o fracasso, a forma como a sociedade hoje cria uma ideia de liberdade falsa, completamente paradoxal, enquanto nos limita nas pressões absurdas para produzirmos ativamente mais e mais até chegarmos ao cansaço pelo esgotamento, não ao não fazer por poder não fazer mas não fazer por não ser capaz de fazer de tão exaustos de tanta produção, de tanta hiperatividade.

Além disso, aquela ideia social de buscar a si mesmo, mas não ser diferente demais para não ser relido levando a uma visão de buscar em você algo igual em todos os outros e mostrar apenas o seu lado igual, que não deixa de ser seu mas ainda é igual ao outro, evitando ser repelido e isolado.

O autor brinca muito em relação as palavras ?positivo? e ?negativo?, retirando delas o significado qualitativo e focando em seu significado quantitativo, apontando positivo como um ativo hiperativo, criando a impressão de muito, de movimento, de valores altos, produções altas, demandas altas, alto, grande, alto, muito, até a exaustão. Em contrapartida temos o negativo em sua forma quantitativa simbolizando não o ruim e nem o pouco em sua forma pejorativa, na minha interpretação pessoal o negativo simboliza a parte calma, a arte de desacelerar, observar, descansar, raciocinar, não necessariamente algo inativo, mas em uma velocidade que não gere uma sobrecarga de positividade e consequentemente uma ou muitas falhar, a negatividade como uma forma de balancear e evitar o ?curto no sistema por superaquecimento?.

Essas são algumas das reflexões que consegui tirar do livro, um livro bom e reflexivo, mas de uma linguagem técnica que pode ser um tanto complicada, mas vale a pena o desafio, mesmo que não seja algo pra todo mundo, eu que quis explorar um pouco mais esse universo sociológico e filosófico. Obviamente, existem outras reflexões particulares em relação a essa leitura, além de reflexões das quais ainda não tenho expertise o suficiente para distinguir e trabalhar, trouxe na resenha pelo menos o básico do que eu consegui tirar, das minhas próprias interpretações de leitora leiga.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



1403 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR