The Black Dahlia

The Black Dahlia James Ellroy




Resenhas - Dália Negra


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K. 19/08/2019

Me decepcionei
Foi o livro que mais demorei pra terminar esse ano. Foram 15 dias de extrema agonia. Lia um capitulo e dava a impressão de que tinha lido cem páginas de tão cansativos que são. Não fiquei envolvida com as tramas paralelas a história principal e muita coisa ali eu achei desnecessário. Terminei mesmo por teimosia. Esperava mais.
Karina.Agra 30/06/2021minha estante
Acabei de terminar ele depois de 40 dias lutando com essa leitura.. foi na força do ódio mesmo.




Bernardo Brum 10/07/2019

James Ellroy leva ao máximo todos os grandes elementos fundamentais do noir: temos aqui crimes misteriosos, femmes fatales, policiais corruptos, mil e uma reviravoltas de última hora. Mas mais do que repetir as temáticas e a estética desse tipo de literatura, Ellroy exacerbou outro elemento: a visceralidade. A decadência e violência recebem um enfoque perturbador aqui - o autor desmonta a ideia nostálgica e glamourizada dos anos 40 e abundam tudo que é mais sórdido do urbanismo desenfreado. O estilo em primeiro pessoa, com frases breves e impactantes como um soco, nos leva juntos através da mente de um policial atraído a uma espiral de loucura. É frequentemente desconfortável, mas também tem bastante "coração" - ou se preferir, empatia - na construção até do mais doentio de seus personagens. Um dos livros fundamentais do romance policial contemporâneo.
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Luiz Miranda 28/03/2019

Explosivo
Existe algum autor vivo de crime fiction que possa competir com Ellroy? Dália foi a virada na carreira do escritor, o livro que o botou no mapa e não foi à toa: é de cair o queixo.

Pega o caso real da Black Dahlia, crime mais notório da Califórnia na primeira metade do século 20, e reimagina o passo a passo de uma das maiores investigações da história do LAPD.

Dália é basicamente sobre obsessão e loucura. Ellroy empurra seus detetives ao limite da sanidade num labirinto noir de pistas falsas e becos sem saída.

Rei do hard-boiled, o escritor não tem medo de arriscar e dispara uma sequência de reviravoltas perto do fim. O leitor tem que aceitar algumas coincidências, é verdade, no entanto a qualidade do texto te faz dar um desconto.

No início me preocupei da tradução não estar a cargo do especialista em Ellroy, Alves Calado, porém logo percebi a alta qualidade do trabalho da Cláudia Martins.

Ellroy é difícil e bem menos badalado que deveria, então faça um bem a si mesmo e leia o quanto antes.
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Che 15/12/2018

A FINA FLOR DA LITERATURA NOIR
Seguramente, "Dália Negra" é o melhor romance da chamada literatura 'noir' que li até o momento, entendido aqui o gênero como nascente no entreguerras (sob a batuta de gente como Dashiell Hammett, do bom "O Falcão Maltês") e desenvolvido mais ainda no pós-guerra, com uma literatura mais ácida e cínica do que os policiais antigos. Mas dá seguramente pra ir além e afirmar que James Ellroy é o que de melhor eu conheci na literatura policial estrangeira em geral, superando inclusive Conan Doyle ou as incursões no gênero feitas por Allan Poe.

Melhor que ele, só o nosso Rubem Fonseca, que tanto tem em comum com Ellroy - a começar pelo fato de terem atingido o auge artístico nos anos oitenta. Chega a ser curioso como os dois se desenvolvem paralelamente com tanta similitude, com as femmes fatales altamente sexualizadas (a Madeleine Sprague do livro é um ode ao desejo), os detalhes geográficos das ruas de Los Angeles (Ellroy) e Rio de Janeiro (Fonseca) para situar o aglomerado urbano que dá vida a protagonistas cínicos que acabam sendo empáticos ao leitor tendo em vista como os personagens do entorno ganham de goleada em matéria de mau-caratismo. No detalhe da 'nerdice geográfica', Ellroy é ainda mais detalhista e se percebe que ele fez um trabalho de pesquisa pormenorizado sobre o ambiente da Los Angeles do imediato pós-guerra, quase nos transportando diretamente pra lá.

Já conhecia "Dália Negra" de sua adaptação, a meu ver satisfatória (mas sem dúvida inferior ao livro), dirigida por Brian DePalma há mais de dez anos. E há mais tempo ainda, conhecia o magistral "Los Angeles - Cidade Proibida" (1997), esse sim uma adaptação perfeita de um livro devo conhecer muito em breve. Esse contato indireto com Ellroy por meio do cinema me levou à curiosidade em finalmente conhecer o autor dos livros, que correspondeu em cheio às altas expectativas.

Se é que dá pra criticar alguma coisa no livro, é o excesso de personagens jogados logo de cara pela prolífica composição de Ellroy, a imensa maioria policiais, mas depois de umas 50 páginas já estamos habituados com todos e ansiosos pela luta entre o sr. "Gelo" e o sr. "Fogo". A tendência nessa literatura noir já tardia, muito mais ácida que a obra de Hammett - mas se passando no mesmo período glamouroso que este escrevia - é carregar mais contundentemente em tintas que antes os autores não se permitiam ou só se permitiam mais suavemente, sobretudo em termos de sexo e violência. De novo sou obrigado a fazer a comparação: Ellroy é o correspondente estadunidense do 'brutalismo' de Rubem Fonseca, principalmente na relação magnética do protagonista com as mulheres - na qual até a recatada Kay esconde segredos, embora pareça uma beata perto da amante ricaça Madeleine.

Quem rouba a cena, no entanto, é a própria Elizaberth Short - a personagem que dá título ao livro e de fato existiu e foi assassinada, levando Ellroy a 'sublimar' nela a relação com sua mãe igualmente assassinada. Liz Short chega já morta na vida do protagonista Bucky como um furacão que não deixa nada de pé, primeiro na descrição pungente e detalhada do cadáver encontrado com hediondos sinais de tortura, depois ao desvelar na investigação cada nuance de seu passado nada pudico. Ellroy constrói uma Dália sedutora e hiper sexualizada, sem o menor receio de ir a fundo nisso (com frases do tipo "só na cama ela era uma grande atriz"), no entanto volta e meia puxa o leitor de volta para um inevitável pesar pela inocência perdida que havia atrás daquilo tudo, com a obsessão de Short em ser atriz e mãe, logo engolida pelos bastidores pútridos de magnatas de Hollywood e gente podre de rica com mil e uma frustrações de cunho freudiano.

Fora isso, é aplaudir o livro que catapultou a carreira artística do careca de óculos ao panteão dos grandes autores da literatura policial contemporânea - e depois dele, ao que parece, não perdeu o ritmo e produziu desenfreadamente muita coisa elogiada (que em breve devo conhecer). Mas fica a dúvida, sinceramente, se algum outro trabalho do autor vai conseguir superar esse aqui, até pelo significado pessoal que tinha para seu mentor.
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Conchego das Letras 05/02/2018

Resenha Completa
Primeiro: Dália Negra, Elizabeth “Betty” Short, realmente existiu. Foi uma mulher bonita, aspirante a atriz, que tinha 23 anos na época do assassinato e com um comportamento extremamente julgado em sua curta vida. Isso posto vamos ao livro.

James Ellroy construiu uma história pesada, suja, que revela para o leitor o pior do ser humano. Desde o julgamento sobre o comportamento e a vida de outras pessoas, até a crueldade de assassinos e criminosos comuns. A história em questão é centrada em dois policiais, homens parecidos, com motivos diferentes para desvendar o “crime do século” do qual são os investigadores principais: uma bela mulher, de moral duvidosa, encontrada morta, dividida ao meio, em uma calçada.

O crime real permanece em aberto até hoje, mais de 70 anos após acontecer. Das 60 pessoas que se apresentaram à polícia, confessando o assassinato apenas 25 pessoas realmente eram suspeitas e dentre essas apenas uma pessoa foi investigada, mas nada pode ser provado contra ele.

O livro é centrado em Dwight Bleichert e Lee Blanchard os responsáveis pela investigação, dois policiais honestos dentro do limite da polícia em finais da década de 1940.

Os homens, que a princípio parecem antagonistas, são amigos e convivem de forma harmoniosa, trabalhando em conjunto para desvendar o horrendo crime, até que Lee torna-se mais do que obcecado com o assunto, afinal ele teve uma irmã sequestrada e desaparecida.


Graças a pesquisa exaustiva realizada por Ellroy ao longo de vários e vários anos, temos um livro com uma dose de realidade assustadora, um recorte da sociedade norte-americana.

Escrito em primeira pessoa, com foco no ponto de vista de um dos detetives, o livro é empolgante para quem gosta de acompanhar investigações criminais e interrogatórios de suspeitos e a narrativa é bem estruturada, mesmo que lá pela página 200 e pouco ela dê uma caída. Depois o autor se encontra novamente o livro volta a empolgar.

Leitura mais do que recomendada.


site: http://www.conchegodasletras.com.br/2018/02/devaneios-da-bel-dalia-negra.html
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Sil 06/12/2016

Treta, treta, treta!!!
Olá lindíssimos,

recentemente terminei o livro Dália Negra, e ainda não estava preparada para escrever sobre ele. Mas percebi que se não começasse logo, não iria escrever nunca, tamanho meu espanto.

O autor James Ellroy tem um passado um pouco obscuro: na adolescência, sua mãe foi misteriosamente assassinada (o caso permanece em aberto até hoje) e devido á isso, ele fez muita coisa errada na vida: roubo, virou um bêbado sem teto e acabou preso. Quando saiu da prisão, ele mudou de vida e resolveu trabalhar. Lá por 1948, houve um violento e estrondoso assassinato de uma moça que ficou conhecida como a Dália Negra. Ellroy ficou obcecado pelo caso da moça, tamanha a brutalidade, e recortou dos jornais todas as informações que foi possível reunir. Baseado nesses fatos, ele decidiu escrever um livro de ficção com realidade. O caso da Dália Negra também permanece em aberto até os dias de hoje.

O livro é narrado por Bucky Bleichert, um policial, ex-boxeador. Ele conhece Lee Blanchard, também policial e ex-boxeador. Nessa "relação" existe uma rivalidade de mentirinha, pois ambos eram muito bons no ringue, se respeitam e são policiais com uma ficha limpa (até certo ponto. A sujeira grossa sempre é varrida pra debaixo do tapete), e cada qual teve seus motivos para largar o boxe e entrar na polícia. Por vários acasos, Bucky e Lee viram parceiros e começam á resolver vários casos juntos, os dois são bons! Dois policiais com todos os indícios de uma carreira brilhante, até aparecer Elizabeth Short - a Dália Negra - e ferrar com tudo!

Certa manhã, ao revistar o esconderijo de um perigoso assassino, os dois são surpreendidos por uma grande muvuca, próximo ao local. Ao verificarem, percebem que uma moça foi assassinada, a área está isolada e vários policiais já estão cuidando do caso. Mas ao olharem mais de perto, percebem que a moça foi totalmente estripada e cortada ao meio (se vocês querem ter uma ideia, dêem um google sobre Dália Negra, mas já vou avisando: Não é nada bonito!!), fica nítido que ela não foi simplesmente morta: ela foi torturada de várias formas e depois assassinada. Imediatamente 100 policiais são realocados para ajudarem nas investigações sobre o caso, incluindo Bucky e Lee.

Álibis são checados, pistas são verificadas, pessoas são entrevistadas (de várias formas possíveis) e nada do assassino. Ao reconstruírem a vida da nossa querida Elizabeth, descobrimos que a moça tem um passado feio: louca por aviadores, marinheiros e heróis de guerra, ela vai pra cama com qualquer um, não trabalha e quer muito ser atriz (chega á fazer um pornô). E pra variar, ela guarda o contato de todos os seus "namoradinhos" em um livro, que misteriosamente é enviado para a polícia em um envelope.

Temos também Kay Lake, a namorada de Lee. Mas eu não vou dar detalhes sobre ela, pois isso aborda a parte da "ficha limpa" do policial.

Conhecemos Madeleine Sprague, a "garota da alta", namoradinha de Bucky. Os Sprague praticamente construíram toda Hollywood (de formas não muito lícitas) e são uma das famílias mais abastadas da cidade. Bucky a conheceu durante as investigações. Mas eu também não vou falar mais, porque aqui a coisa também fede.

Temos vários sargentos, tenentes e policiais que tem participações decisivas na história, mas sério, falar sobre todos eles, vai alongar essa resenha muito mais. Basta você saber: existem os policiais bonzinhos e os malvados, todos importante para o enredo, e que todos os personagens mentem sem grande peso na consciência.

Lá pela página 250 os acontecimentos dão uma parada brusca. A narrativa até então eletrizante, fica estagnada. Pensei que a coisa ia ficar por isso mesmo e quis largar o livro, mas eu não largo livros, então perseverei, e ainda bem, pois lá pela 350 as coisas voltam á acontecer e se desenrolam de maneira magistral.

A vida do autor está presente no livro: Está retratada em Lee. No livro, Lee fica obcecado pelo caso Dália Negra e comete algumas loucuras, se enfiando em grandes encrencas, sujando seu nome, para descobrir o nome do monstruoso assassino. O caso virou pessoal, pois no passado, a irmã de Lee foi misteriosamente sequestrada, e o corpo dela jamais foi encontrado.

A escrita do autor é crua, preconceituosa e com bastante termos baixos (mas não podemos culpá-lo, pois as pessoas falavam assim naquela década, muitos tabus ainda estavam para ser quebrados). Já assisti o filme, mas sinceramente não lembro de nada, vou rever assim que possível.

No livro, ao contrário da vida real, o autor nos aponta o assassino. Eu sinceramente teria mudado um pouco o final, mas gostei demais da obra como um todo! Só dei quatro estrelas por causa daquelas 100 páginas de nada acontecendo. Recomendo para quem gosta de um romance policial onde o autor vai nos deixando pistas falsas, fazendo nos chegar á conclusões erradas.

Abraços
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Valério 20/05/2016

Thriller
Dália Negra foi escrito a partir de um crime real nunca solucionado. O assassinato brutal de uma jovem prostituta que foi encontrada com o corpo seccionado nos EUA da América.
Além de o corpo ter sido desmembrado na altura da barriga, um dos seios ficou dependurado e o rosto recebeu um corte partindo da cada lado da boca e indo em direção às orelhas, formando um sinistro sorriso cadavérico. Estas imagens estão disponíveis no google. Por motivos óbvios não publico a foto real do cadáver, que também pode ser visto no google (bastando digitar dália negra ou Elizabeth Short).
Contudo, publico uma foto da (bonita) vítima e uma representação de como seu corpo foi encontrado.
A partir destas informações reais, a história é uma ficção sobre dois policiais envolvidos em desvendar o crime.
Ambos ex lutadores de boxe amador. O desenrolar da ação, como em todo bom romance policial, é cheio de reviravoltas e surpresas. Chegando até a nos confundir em alguns momentos.
Um bom livro. Ainda mais por tratar de um assassinato real, o que lhe dá ares ainda mais dramáticos.
Dica: Como sempre o livro é muito melhor que o filme. Com o agravante de que o filme simplesmente desconsidera muitos acontecimentos do livro, como cenas que deveriam ocorrer no México.
Samara 17/06/2016minha estante
Ela não era prostituta e sim uma jovem aspirante a atriz




Israel145 08/10/2015

A literatura americana, mais precisamente o gênero noir ou policial (se é que se pode classificar de gênero) é talvez o expoente máximo da cultura pop americana e tem nomes de peso associados a livros inesquecíveis. James Ellroy e sua Dália Negra com certeza despontam com esse status.
A obra de estréia de Ellroy tem um forte tripé que a transforma numa obra prima de primeira qualidade: a versão romanceada do assassinato de Elizabeth Short, crime brutal e insolúvel que comoveu os americanos na década de 40; um outro crime também brutal, o assassinato insolúvel da mãe de Ellroy e por fim, o vasto conhecimento da literatura policial e pulp fiction do autor.
Esses ingredientes renderam a Ellroy um romance sólido, no melhor estilo americano, cheio de cenas fortes, brutalidade, sexo, violência e heroísmo.
Conta a história de 2 amigos policiais (tira bom e tira mau) e como os eventos associados a morte de Elizabeth Short os levou à um vórtice de loucura e morte, sendo esse o legado maldito da Dália Negra, além de uma extensa e emocionante investigação em busca do assassino de Elizabeth e seus motivos.
A história é bem conduzida. O autor não tem pressa em armar sua teia, soltar pistas. Calmamente ele monta o cenário. A trama se desenrola numa leitura gostosa e cadenciada com todos os componentes do bom romance noir presentes. Imagens fortes e vigorosas recheiam o livro tendo como pano de fundo uma Los Angeles suja e corrupta ao extremo.
Observando atentamente a arquitetura construída com o enredo já na reta final do livro, percebe-se o quanto o autor caprichou nessa construção permeando a trama com detalhes em que o leitor atento tem que se render à genialidade de Ellroy. Cada ponta solta, cada espaço aberto, tudo se fecha de forma magistral. É assim que é o bom romance policial americano. È assim que o leitor gosta. Um épico policial, uma trama perfeita e um final apoteótico de tirar o fôlego, pra dizer o mínimo.
Vale também conferir a adaptação cinematográfica de 2006 por Brian de Palma e o episódio da série American Horror Story (S01E09) baseado no caso Dália.
Leitura primorosa. Vale a pena.
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sandra 27/09/2015

Uma leitura pesada, difícil com um começo enrolado com descrição de uma luta e golpes de box. Ninguém ´totalmente inocente e descreve o mundo das drogas e prostituição nos bares em Hollywood. Haja folego!!!
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Thomas 24/02/2015

Elizabeth Short realmente existiu. Ela era apenas uma jovem de vinte e poucos anos quando seu corpo foi encontrado num terreno baldio, partido ao meio, com queimaduras de cigarro no peito e um corte que ia de um lado ao outro do rosto. Até hoje seu assassino não foi descoberto. Quando o crime da "Dália Negra", como ficou conhecido, ocorreu, a população americana ficou extremamente chocada.

Mas enquanto uns se abominavam, outros, como James Ellroy, fascinado pelo ocorrido, buscou inspiração para escrever este ótimo romance.

Misturando fato com ficção, personagens históricos com ficcionais, James Ellroy inventa sua própria solução para o caso neste romance. A investigação fica a cabo dos detetives e ex-boxeadores Dwight "Bucky" Bleichert e Leland "Lee" Blanchard, que se interagem como se fossem gelo e fogo.

Um ótimo exemplar da literatura noir sem clichês.
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spoiler visualizar
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Jackie Sabino 24/12/2014

Conheci a história de Elizabeth Short após assistir o filme de Brian de Palma. Fiquei chocada ao procurar pela história e saber que se tratava de um crime real. Se a história de Elizabeth Short não fosse real, o livro seria fantástico. É um dos livros policiais mais completos que já li. Extremamente detalhado até nas linguagens utilizadas pela polícia. O caso de assassinato tão chocante, brutal e real dos anos 50, infelizmente, não teve o encontro do assassino de Short. E é por esse motivo que eu esperava um final menos fantasioso e mais próximo às especulações até hoje levantadas para o crime. As reviravoltas contadas (principalmente nas páginas finais) pelo protagonista Bucky são intrigantes, mas não achei condizente com a história de Beth. Esperava que Ellroy fosse um pouco mais comedido nas fantasias e teorias mirabolantes e fechasse com uma história mais plausível.

De qualquer forma, o livro, em si, é bom, com linguagem instigante.
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Marcelo 24/08/2014

A dália negra
Um autor que te coloca dentro da história,faz desse livro uma obra diferencial,ela trata do assassinato de uma aspirante a atriz na Los Angeles dos anos 40,Elizabeth Short foi brutalmente assassinada após 4 dias de tortura seu corpo foi cortado ao meio,cabe então a um detetive de policia investigar o caso.mas todas as suas pistas o levam a um beco sem saída,a medida que os anos passam ele começa a ficar obcecado pela dália negra (o apelido de Elizabeth,que só usava roupas negras)perdendo tudo que conquistou na vida!Uma trama fluida,repleta de reviravoltas onde nenhum personagem é totalmente bom ou totalmente mau,um dos melhores livros policiais que ja li!NOTA 10!
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Marcio 06/04/2014

Excelente
Já virou o melhor livro policial que eu já li. Nunca tinha visto uma quantidade tão grande de mistérios e enigmas sendo tramados e depois no fim revelados numa única obra e em tão poucas páginas.
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Olgashion 19/12/2012

Gostei bastante da leitura, e, é um exemplo de como um livro policial deve ser, com teorias erradas e certas, e, reviravoltas na história, quase uma Agatha Christie! :)
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