Resenhas - O garoto que tinha asas

Nick 19/01/2019

A melhor releitura que li da Bela e a Fera
Augusto Bittencourt, também conhecido como Monstro, é um renomado cardiologista que, ironicamente, não entende nada quando o assunto é o coração. Acostumado a dispensar uma mulher atrás da outra, o médico rude não compreende como alguém consegue amar outra pessoa que não tenha seu sangue. Acreditando estar blindado contra esse tipo de sentimentos, Monstro verá sua vira tomar um rumo inesperado quando se depara com uma cena inexplicável. Depois de presenciar o carro de uma jovem ser arremessado para fora da estrada de maneira cruel, não resta outra opção para ele a não ser tentar salvar a vida dela.
A garota sem nome só queria uma coisa na vida: parar de fugir. Sem saber o que é um lar de verdade, ela gostaria de, pelo menos uma vez, se sentir segura. Quando vê sua vida em risco, implora por ajuda e em um golpe do destino, ela surge na forma de um O garoto que tinha asas.
Indo contra todos os seus princípios, Augusto promete proteger a vida da Garota sem nome, mesmo que ele não faça ideia do que está prometendo.
Eu sou muito suspeita para falar sobre esse livro, já que ele entrou no meu Top5 de livros mais perfeitos do mundo. O Augusto não é nem de longe um príncipe encantado. Com uma atitude arisca e grosseira, o cardiologista nos leva ao limite da sanidade, desejando quebrar a sua cabeça a cada página lida. Mas é esse medo de amar que fez com que essa releitura de A Bela e a Fera se tornasse tão única e especial. É inegável a evolução dos protagonistas e a maneira como os dois encontram um no outro aquilo que buscaram a vida toda, mesmo que não soubessem disso (Isso é pra você, Augusto!). Além do humor irreverente, Raiza nos presenteia mais uma vez com suas mensagens lindas de amizade, família, confiança, autoestima e amor, em todas as suas formas. O Garoto que Tinha Asas não é só mais um livro de romance. É um sopro de esperança para qualquer um que acredite que seu príncipe encantado se perdeu pelo caminho. Talvez ele só esteja preso dentro de uma fera esperando a princesa certa enxerga-lo através das garras e rosnados.

Mayra 11/01/2017

Surpreendente
Li O garoto de olhos azuis e fiquei encantada com a escrita da Raiza, fui logo ler O garoto que tinha asas, sem muita expectativa, porque no meu ponto de vista, as historias criadas a partir de outras não são tão boas quanto a primeira. Mas foi aí que me enganei, talvez até tenha gostado mais da segunda, não posso julgar agora porque li cada um em dois dias, são diferentes mas são incríveis, cada um com suas peculiaridades. E uma coisa que me fez ter mais vontade de lê -lo foi depois de ver que era uma releitura de a Bela e a Fera, meu conto de fadas preferido, por tudo não ser tão perfeito quanto os outros contos de fadas, sobre amor além das aparências, e tbm pela Bela gostar muito de livros (me identifico) e a Fera ter uma biblioteca enorme hahaha. O Augusto é uma perfeita Fera, apesar de ser um ogro na maioria das vezes, da pra perceber que existe um Príncipe ali dentro, como não se apaixonar? E a Anna, bom imaginei milhares formas de desenrolar os segredos dela, mas não acertei dessa vez, imaginei coisas, muito piores admito, imaginação fértil aqui, mas gostei do final. Uma história de superação através de amor, ooooh, não se admire, é um romace. Vale muito a pena a leitura.

Rayme 25/02/2016

Este livro é uma continuação de O Garoto dos Olhos Azuis, porém, seus personagens principais são diferentes, o que faz com que a trama possa ser lida de forma independente. Porém, como foram escritas em ordem cronológica, neste segundo descobrimos coisas que se passam após o primeiro livro, e há spoilers. Mas de qualquer forma eu recomendo que você leia O Garoto dos Olhos Azuis porque ele é MARAVILHOSO!

Augusto Bittencourt, mais conhecido como Monstro, é um médico renomado e de vida ganha. Nunca foi um cara romântico, só a palavra "amor" já lhe causa ânsia. Seu negócio sempre foi pegar e não se apegar, e se fosse uma mulher já comprometida, melhor ainda. Ele nunca se apaixonou por ninguém, e nenhuma mulher no mundo conseguirá mudar isso. Uma noite, voltando de um congresso de medicina, ele presencia uma cena estranha: uma moça sendo perseguida por alguém. No calor do momento e sem duas vezes e segue ambos os carros e presencia uma tentativa de assassinato deixando o carro da garota capotado. Ao tentar ajuda A Garota Sem Nome, ele lhe faz uma promessa que mal sabe ele o quanto irá dar trabalho.

A Garota Sem Nome tem uma vida conturbada. Vive fugindo e não faz ideia do que é ter um lar ou alguém para confiar. Após seu acidente, ela vê um cara correndo em sua direção para ajudá-la. Ela jura ter visto asas douradas nele, mas mal ela sabe que seu "anjo" está mais para um ogro.

E com essa releitura de A Bela e a Fera Raiza reafirma o que eu já tinha certeza: ela sabe criar ótimos personagens. Augusto é rude, um ogro mesmo. É um cara de princípios e que por mais que vários acontecimentos tentem lhe amolecer, ele não abre mão de suas convicções. A Garota sem Nome é outra personagem bem desenvolvida. Ela não confia em ninguém por conta de seu passado desastroso, mas aos poucos começa a ter seu coração amolecido por essa família de malucos, até porque eles são apaixonantes e não tem como resistir.

Além de Augusto e a Garota Sem Nome, neste segundo livro temos temos um gostinho de como a vida do casal do primeiro livro (Ian e Babi) seguiu depois do final de O Garoto dos Olhos Azuis. Eu amei isso. Já estava morrendo de saudades deles e reencontra-los aqui foi sensacional. Sem contar que a Malibu também reaparece, ainda com suas manias estranhas e ao mesmo tempo super divertidas.

O livro te dá sensações conflituosas. Raiza consegue te deixar com os olhos marejados (me recuso a comentar que antes da página 50 já estava quase chorando) em determinados momentos, e em outros te fazer rir. Tudo de forma simples, sem ser forçado ou patético. Se prepare para sentir raiva, paixão, desespero e angústia, tudo isso em um livro só.

Se você gosta de um bom romance, com um bom suspense envolvido e várias sacadas cômicas e inteligentes, eu te recomendo os livros da Raiza. Essa família é minha queridinha, eu amo eles e preciso de mais livros deles! Não vejo a hora de conhecer a história do Mala, do Nicholas, da Tina... hahaha

site: http://www.livrosfilmesemusicas.com.br/

Carol Guerra 27/02/2016

O Garoto que tinha Asas
Antes de iniciar a resenha preciso dizer que A Bela e a Fera sempre foi meu conto de fadas preferido, então sempre que fazem uma releitura desse clássico eu fico ansiosa para conhecer. E com essa história em especial não foi diferente. Eu já tinha amado O Garoto dos Olhos Azuis, então quando soube que teria uma continuação já fiquei super curiosa para ler, mas quando soube que seria uma releitura do meu clássico preferido fiquei em fervorosa alegria, contando os segundos para começar a ler.
Em O Garoto que tinha Asas voltamos ao universo que nos foi apresentado em O Garoto dos Olhos Azuis, mas dessa vez para contar a história de Augusto, irmão de Bárbara. Augusto, ou Monstro como lhe chamam, é um cardiologista que está acostumado em ter corações em suas mãos, literalmente e figurativamente, ele é o típico homem que pega e não se apega, perigoso de se apaixonar e acostumado a não se preocupar com ninguém além de si mesmo.
A Garota sem nome é uma sobrevivente, perseguida por seu passado, é uma garota que desde cedo aprendeu que não se deve confiar nas pessoas, por não ser seguro, tendo o medo entranhado em si e a única família que possui é o pequeno Nicholas.
Em uma noite fria de inverno, o destino de Augusto e a Garota sem nome se cruzam. Ela sofre um acidente de carro e Augusto a socorre, o Monstro se transforma em um anjo de asas cor de bronze, ao fazer uma promessa que nem ele sabia que era capaz de cumprir. A Garota sem nome e Nicholas começam a fazer parte da vida de Augusto, fazendo derreter o coração de pedra que nem ele, nem sua família, sabiam que existia por debaixo de toda sua fachada de rude e grosseiro.
Será que nessa história a Fera "se transformaria no príncipe que montaria no cavalo negro por ela ou permaneceria para sempre como mais um dos monstros que haviam habitado sua vida?"
Eu não tenho palavras para descrever o quanto gostei dessa história. Ela me envolveu de uma tal forma, que não consegui me desgrudar dela nem por um segundo. A li em muitos momentos com um aperto gigante na garganta, ela me emocionou como poucas histórias me emocionaram até hoje. Não tem como não se apaixonar pelos personagens, principalmente pelo pequeno Nicholas, uma criança super fofa que dá vontade de pegá-lo no colo e o proteger de tudo, especialmente de sua triste realidade.
Raiza Varella mais uma vez criou uma história com personagens envolventes, cheia de mistério, pra lá de emocionante e apaixonante, não decepcionando em sua releitura de A Bela e Fera. Com certeza, já tornou-se uma das minhas autoras brasileiras preferidas.

site: http://www.hojeediadelivro.com.br/

Dai 04/03/2016

Resenha para o blog Cheiro de Livro Nacional

Quando eu gosto muito de um livro, tenho sérios problemas para resenhá-lo, e este é o caso de "O Garoto que Tinha Asas", o segundo livro da trilogia Encantados, da autora Raiza Varella. Se você leu o primeiro livro da trilogia, "O garoto de olhos azuis", sabe que a autora tem uma escrita muito envolvente e particular, se você não leu, está esperando o quê?! Nada tinha me preparado para esse segundo livro, realmente a Raiza se superou e me surpreendeu. Ao terminar a leitura, eu fiquei com a sensação de que tinha passado um furacão em cima de mim, tamanha a quantidade de emoções que o livro me proporcionou. E tenho certeza de que meu marido teve a comprovação de que eu não bato muito bem da cabeça. Afinal, quem chora e ri ao mesmo tempo? Só essa mulher para conseguir tal façanha! Aí vai o meu conselho: antes de iniciar a leitura, prepare o pacote de lencinhos e não leia em lugares públicos, vai por mim. Em uma única página você irá chorar, sorrir, sofrer, amar, vai ter um ataque de raiva e se apaixonar em seguida. Impossível? Essa palavra não existe no vocabulário da Raiza. Dados os primeiros desabafos, vamos conhecer um pouquinho a história do garoto que tinha asas, mais conhecido como monstro, e da sua garota sem nome.

Augusto é o irmão mais velho da Bárbara (protagonista do primeiro livro), um homem sarcástico, ogro, às vezes preconceituoso, individualista e mal-humorado. Ele é carinhosamente conhecido pelos amigos e familiares como monstro. O apelido mais perfeito de todos! Mas por trás dessa capa dura, há um cara incrível, que nem ele mesmo sabe que existe. Adora uma farra, mulheres variadas e as palavras amor e compromisso, não existe em seu dicionário. Entretanto, às vezes a vida nos prega peças, e ela nos mostra que é preciso se perder para se encontrar. E em uma noite aparentemente normal, a sua vida vira de cabeça para baixo.

Ao se deparar com uma linda mulher com os olhos mais expressivos que já viu, Augusto fica fascinado. Mas, os acontecimentos que surgem em seguida, o deixam aturdido. Agindo por impulso, acaba indo vai atrás da mulher misteriosa. Ele presencia uma perseguição e um grave acidente em seguida. O monstro nem pensa duas vezes em ajudar a garota sem nome. Ao encontrá-la muito ferida, um sentimento de proteção se instala nele, assustando-o completamente. Contudo, as próximas palavras ditas pela moça o deixa desarmado. Ela pede que ele cuide de “sua vida” e sem pensar nas consequências ele aceita, mesmo sabendo que irá quebrar a promessa muito em breve. Mal sabe ele que “a vida” da menina mudaria completamente a sua.

A garota sem nome é uma menina com jeito de mulher, é forte, destemida, guerreira e com um passado – bem presente – que é triste e doloroso. Com o tempo e devido as circunstâncias, ela se tornou descrente e insegura. Ela não confia em ninguém, não sabe o que significa compaixão, companheirismo ou lealdade. Quando sua vida está por um triz, um homem vem socorrê-la. E ela jurava que tinha visto asas saindo das costas de seu salvador. Realmente, ela só poderia estar delirando! Vendo-se sem alternativa, acaba pedindo ao desconhecido que cuide de “sua vida”. Ela não tinha noção a onde estava se metendo.

Você deve estar se perguntando: qual é o raio do nome dessa menina, afinal? Esse é um dos tantos segredos que ela carrega. A menina sem nome é extremamente misteriosa, e seus mistérios rondarão a livro inteiro, nos deixando completamente curiosos. Nós e os personagens. Falando em personagens... Vamos reencontrar toda a turma do primeiro livro e poder matar a saudades da Bárbara, do garoto dos olhos azuis, da Malibu, do Bernardo, da vovó e do mala. Todos estarão presentes, nos provando mais uma vez que essa família é completamente pirada, mas muito unida. Aquela parte da música do Dudu Nobre que diz “Esta família é muito unida, e também muito ouriçada, brigam por qualquer razão, mas acabam pedindo perdão”, é perfeita para eles.

A Raiza criou uma releitura genial do clássico “A Bela e a Fera”. A história é fascinante, bem escrita e completamente viciante. Prepare-se para querer matar o monstro, chorar e se emocionar com a garota sem nome, rir até a barriga doer com as confusões dessa família, se encantar com uma criança linda e especial, roer as unhas com tantos mistérios, prender a respiração com as cenas de ação, suspirar por pequenos gestos de carinho e afeto, e se apaixonar a cada página virada. Augusto nos prova que o amor puro e verdadeiro é capaz de operar milagres e que, até mesmo um monstro pode ter guardado um príncipe – montado em um cavalo negro – dentro do coração.

Termino essa resenha feliz e ainda mais encantada com o talento da autora. Só me resta parabenizá-la pelo livro I.N.C.R.Í.V.E.L. que ela escreveu. Agora, que venha “O garoto que deixei para trás”, que contará a história do Gustavo, o irmão do meio da Bárbara e do Augusto. Pode vir mala, estou te esperando.

Leia a resenha completa no blog: http://goo.gl/izLGIi



site: http://goo.gl/izLGIi

lavinia.pontes 24/06/2017

ZzZzZz
Aiaiai o que dizer desse livro? Com certeza que ele me incomodou bastante. De um livro para outro o mínimo que se espera, ou eu pelo menos espero é um pouco de maturidade. Não é o que a gente encontra, pelo contrário, vemos pessoas agindo como crianças, sendo babacas de propósito, e o fato que mais me incomodou: não respeitarem a privacidade uns dos outros. Ouvir por tras de portas, invadir a casa do outro, até falar certas coisas, é uma situação um tanto desnecessária, que não acho saudável nem pra uma família. A única pessoa um tanto razoável na história toda é o Bernardo, que ainda querem pintá-lo como anti herói. Ai que saco. A história da menina não me comoveu, Augusto era um saco sendo babaca e ficou pior depois da "rendição" um babão assim como os outros, e essa história não teve os pontos cômicos como na história da Bárbara, que me diverti muito com ela. Em certo ponto pensei em largar o livro sim, porque esse lance de quero a pessoa mas não posso quere-la não cola comigo, e foi nesse ponto que a chave ia virar que pensei em parar. Também não gosto dessa enrolação de alguem dizer que aceita uma coisa e depois querer vir cobrar mais como se tivesse razão, se acha ruim, fala que não ou vai embora sem olhar pra trás. Mas enfim, o ponto alto mesmo não foi nem ver como estavam Bárbara e Ian, mas foi a introdução para a história de Gustavo, que ta prometendo muita loucura da parte das mulheres, e acho que será mais divertido.

@estantedawan 04/04/2016

O Monstro mais belo
No segundo livro da série Encantados temos a estória de Augusto, irmão mais velho de Babi (mocinha de O Garoto dos Olhos Azuis), conhecido como Monstro - pq será esse apelido? - e da "garota sem nome". Esta estória é cheia de segredos, grandes emoções, frustrações e tiradas engraçadíssimas. Uma bela releitura de A Bela e a Fera.
Augusto e "Anna" se conhecem num momento "trash". Ela tem um passado secreto, uma vida para cuidar e proteger, alguém de quem precisa se proteger, de quem precisa fugir. É carente de segurança, proteção, amor, família, confiança.

"A grande verdade é que se pode tirar a menina de dentro do inferno, mas nunca o inferno de dentro da menina. Anna sempre terá o inferno dentro de si. Sempre terá revolta, tristeza e medo."

Augusto tem uma família e amigos loucos, a quem ama à sua maneira. Ele não se vê amando uma mulher, se submetendo a ela como os melhores amigos, Ian e Bernardo, a quem ele chama carinhosamente de maricas, capachos e por aí vai. Todos acham que ele não tem um coração. Sim, ele é um ogro e custa, custa muuuuuito a se dá conta dos sentimentos que cresceram dentro de si, dentro do seu sempre sincero e as vezes cruel coração. A fera, é isso que ele é, encantado pela bela e desprotegida garota que caiu na sua vida de paraquedas... e não caiu sozinha!

"Se você acha que é imune, boa sorte. Vai ser uma boa surpresa quando você finalmente descobrir que é humano."

Uma estória gostosa de ler, que te deixa extremamente curiosa e aflita. Por vezes você sente vontade de socar a cara do Monstro. Outras até sente uma pequena vontade de colocar ele no colo e dar tapinhas carinhosas na fuça dele pra ele acordar pra vida. Babi e a Malibu são o centro das nossas gargalhadas, amo essas duas. E Anna traz todo o lado sentimental e dramático da trama. Uma menina com uma vida injusta e triste, mas que encontra em um anjo, que parece mais uma fera, o lar que tanto buscou e sonhou.

"Não há nada como ser beijada por uma Fera e abrir os olhos para encontrar um lindo príncipe nos olhando de volta"

Liv 05/03/2016

O garoto que tinha asas
"Ela precisava de alguém que a protegesse e ele de alguém que o ensinasse a amar"


Augusto é um cara que não sabe a diferença entre ser sincero e ser rude. É um médico de prestígio, bem sucedido com uma família maravilhosa, mas não acredita em amor, relacionamentos, nada. Até que um dia voltando de um congresso ele presencia um acidente e é a partir daí que as coisas começam a mudar em sua vida.


Conheci o trabalho da autora no primeiro livro da série O garoto dos olhos azuis, que gostei bastante e O garoto que tinha asas não deixou nada a desejar com relação ao primeiro volume.O Augusto é um cara sem o menor pudor, fala tudo que vem na cabeça e de repente ele se vê tendo que cuidar de uma criança, enquanto a garota sem nome se recupera do acidente. Ele não quer se apegar ao menino e nem à garota sem nome, mas quanto mais ele se nega, mais apegado a eles ele vai se tornando e seu novo comportamento é motivo de espanto na sua família. Já a garota sem nome, enquanto ela se recupera e começa a conhecer melhor o Augusto e a família dele, pela primeira vez ela experimenta o que é ter um lar de verdade. Entretanto, ela sabe que o perigo ainda existe, que ele vai fazer de tudo para que ela não consiga ter uma vida normal, um amor, um lar.


Nesse livro vemos como é importante ter amigos e uma família, que nos ajudam a qualquer hora por mais que a gente se encontre numa situação que parece sem saída. Você sabe que eles não vão te abandonar. E vemos também como é a vida de quem não tem nada disso, e só pode contar consigo, porque não pode confiar em ninguém.


A leitura desse livro flui tão bem quanto no primeiro volume. Na verdade, o leitor até percebe uma melhora na escrita da autora, que já era boa no primeiro volume. Além disso, o bom é que no finalzinho a autora já deixa o gancho para o próximo livro da série: a história de Gustavo, irmão da Babi e do Augusto. Espero que saia logo e seja tão bom quanto os outros livros da série.


"O amor faz isso com as pessoas, faz com que elas ajam de maneira que não agiriam normalmente, faz elas desafiarem o impossível; é o que faço todos os dias, desafio o impossível".

site: http://umavidaliteraria1.blogspot.com.br/2016/02/resenha-o-garoto-que-tinha-asas.html

Luana Moraes 26/06/2016

O garoto que roubou meu coração .....
O garoto que tinha Asas, o segundo livro da trilogia Encantados, trás uma releitura do meu conto de fadas favorito, A bela e a Fera, Raiza Varella mais uma vez escreveu um livro encantador, sensível e extremamente engraçado.

"Aqui você não vai encontrar um bule, nem uma xícara, muito menos uma vela falante. Mas vai encontrar uma família esquisita, mas muito unida e alguns cavalos encantados. Alguns chamam de A Bela e a Fera, mas eu chamo de A garota sem nome e o garoto que tinha asas."

Monstro vulgo Augusto Bittencourt é um renomado cirurgião cardíaco, o gostoso médico pegador tem o hábito de dispensar as mulheres, tão rápido que não dá tempo nem de perguntar o porque. O monstro nunca se apaixonou e talvez seja por isso que ele é assim, frio e um tanto insensível com as mulheres que param em sua cama.

Uma garota sem nome, afugentada pelo medo e pelas incertezas. Ela se tornou paranoica, criando várias regras é uma delas é nunca confiar em ninguém, mas ela não esperava que ao fugir novamente de seu perseguidor fosse perder o controle do carro. A primeira regra é quebrada. Ela vai precisar confiar em alguém, no garoto que tinha asas, ou ela pensa assim.

Augusto presencia um terrível acidente na estrada e vai prestar socorro ao motorista que estava no carro, nada nunca fez com que ele ficasse com tanto medo, ao se deparar com a bela jovem garota sem nome ele faz o que pode ser um erro, ele promete cuidar de seu bem mais precioso, porém monstro não sabia que seu bem era um menina de três anos.

Agora ele precisa cuidar de um menino que não fala, administrar uma família intrometida, um amigo delegado que está disposta a investigar o acidente e descobrir tudo sobre a garota sem nome e o menino.
Impelido por um sentimento desconhecido, Augusto passa a cuidar do menino até que a garota sem nome se recupere, após ficar entre a vida e a morte ela acorda, e quer ver O garoto que tinha asas.

Envolvido por um clima misterioso, o romance desenvolvido por Raiza Varella se desenrola, levando o leitor a gargalhar, se emocionar e a acreditar que não importa de que cor o cavalo seja, desde que tenha amor.
Raiza tem o dom de escrever um texto dramático quando necessário, misterioso e engraçado ao mesmo tempo, ser ser esquisito, uma leitura que flui naturalmente, momentos emocionantes e outros que vão fazer o leitor ficar com raiva.
Velhos personagens aparece, afinal que família louca essa né, como escrever o livro do monstro sem Bárbara, Ian, Gustavo, D. Eva e outros personagens que encantaram os leitores no primeiro volume da série, já quero o próximo livro para ontem.

“Ele tinha asas grandes o suficientes para me esconderem, para salvarem a minha vida e isso bastou para que eu ao menos conseguisse respirar novamente.”

Um livro sobre confiança, recomeços e amor, afinal todos merecem viver um felizes para sempre, mas algumas vezes é necessário passar pelo inferno antes de alcançar o paraíso.

Até a próxima!!!!!!

Ana Paula Toledo 24/09/2016

Deixem esse garoto te envolver em suas asas por essa história.
Depois de me encantar por lindos olhos azuis, agora foi a vez de descobrir se os monstros podem ser considerado anjos... Mas isso é possível?

Augusto Bittencourt, apelidado carinhosamente (ou não tão carinhosamente assim) de Monstro pela irmã Babi é arrogante e um pouco teimoso (ok, bem teimoso!)

No livro “O garoto dos olhos azuis”, Augusto já dá o ar da graça como o irmão da protagonista. Ele foi aquele personagem que deu jus ao apelido de Monstro em alguns momentos, tudo isso devido ao seu jeito de ser e de pensar sobre determinadas coisas. E a ansiedade para ler “O garoto que tinha asas” era enorme! Ainda mais quando foi divulgado o título do livro.


"A culpa sumiu, foi substituída pelo que sou de verdade e o que eu sou em nada se assemelha a um garoto que tenha asas.”


E essa história acabou sendo uma surpresa deliciosa de ler... A narrativa da Raiza conseguiu me envolver de uma maneira que eu não queria largar o livro. Nem depois que cheguei a última página, não queria me despedir.

Nesse livro todas as convicções e certezas de Augusto são postos a prova devido a um acaso do destino. Numa certa noite, ele presencia um acidente de carro e decide parar para socorrer... Ele nunca iria imaginar que o fato de ter parado o carro e disponibilizado sua ajuda poderia mudar sua vida... E vai mudar! Definitivamente.

E a partir dessa noite, ele se vê dentro de uma promessa que tem que cumprir de qualquer maneira. Mas ele nunca imaginou que teria que ser responsável por uma vida e que isso iria transformá-lo de Monstro para algo mais humano.

E nesse mesmo acidente ele conhece a garota sem nome, que desde o primeiro momento o fez sentir diferente.

O que ele nem desconfia é que essa garota foge de um passado do qual ela não confia em ninguém para contar. Uma moça que não se sente segura em nenhum lugar que vá... Até que ela se depara com um garoto que tinha asas.

Uma releitura linda e nova de A Bela e a Fera (um dos meus contos de fadas favoritos) que monstra que o amor pode ser maior que o medo da vida e capaz de fazer um Monstro se tornar um belo príncipe e salvar aquela que mais precisa de proteção.

O livro é narrado tanto pelo Augusto quanto pela garota sem nome (você vai descobrir o nome dessa mulher misteriosa quando ler), dando mais realidade a história e nos mostrando o ponto de vista de cada um.

E essa capa então? Foi paixão a primeira vista.

A família do Augusto é um bônus enorme pra história. Eles são aquela família barulhenta que implica um com o outro, briga, xinga, se intromete na vida... Mas sempre está lá quando um precisa de alguma coisa. Eles se amam desse jeito.

Romance. Mistério. Risadas. Suspiros, um livro na dosagem certa.

Eu ainda não respondi a pergunta que fiz lá em cima né? Se é possível os monstros serem considerados anjos? Bem, a única maneira de descobrir será aceitar o convite de se aventurar em uma bela história narrada por uma autora nacional super talentosa.

Depois vou querer saber se a resposta de vocês será a mesma que a minha.


“O amor é isso. Você suporta alguém comendo o seu sorvete, roubando o seu carro, seu travesseiro, o poder do controle remoto. Você releva as roupas jogadas pela casa, o mau humor e as crises de choro. Você apoia, Augusto, você melhora, você doa.”

Ansiosa pelo próximo livro da série. Porque com certeza "O garoto que eu abandonei" vai ser perfeito igual aos outros. (Ah, esses garotos encantados! Suspiros).

Deixem esse garoto te envolver em suas asas por essa história.

site: http://www.matoporlivros.com.br/2016/05/resenha-o-garoto-que-tinha-asas-de.html

Olivia 31/08/2016

Ai, ai, ai....
Fquei com tanta raiva em alguns momentos que dava vontade de entrar no livro e dar um soco bem dado na cara do Augusto, mas...
Os livros podem ser livros sem ser sequencia, mas é muito mais legal quando você conhece a história anterior, fica parecendo que você já faz parte da família sabe?
A história de Augusto e Anna é bem mais tensa que a do primeiro livro, te surpreende quando você menos espera.
Achei que ficou bastante coisa da história para resolver no final, e nos últimos capítulos acontece tudo muito rápido, mas não me atrapalhou em nada, continuei achando linda a história.

Ansiedade me resume! Esperando alucinadamente pelo terceiro livro da série, e torcendo muitoooooooo para que tenha o quarto livro!!! ♥

Mari 01/03/2022

Essa é a história da Bela e da Fera.
Uma Bela com uma vida um pouco mais complicada e uma Fera nem tão ruim assim

Bia Santana | Viciados em Leitura 08/08/2016

Maravilhoso!
Hoje acordei com uma ressaca literária braba! BRAAAABA, meus amigos! O meu primeiro pensamento ao acordar? Anna e Augusto, e o fato de não ter mais livro pra ler porque eu terminei ontem depois de passar um nervoso dos diabos e de ficar gritando pela Raiza feito uma louca no Facebook por tudo o que ela me fez passar – drama mode on!

“Sentimentos são fáceis de mudar
Mesmo entre quem não vê que alguém pode ser seu par”
(Sentimentos, A Bela e a Fera)


Na segunda-feira passada, eu começaria outro livro, mas a Talita chegou pra mim e falou “A Raiza mandou o Garoto pra você por email?” PARA TUDO! AI. MEU. DEUS. DO. CÉU! Entra no email correndo, baixa, mete no celular e claro, agradece a semana ser tranquila no trabalho pra você poder ler – ou melhor, devorar – o livro!

Se eu vou conseguir escrever essa resenha nessa sofrência em que eu me encontro? Eu espero que sim e que os Deuses dos Livros - by Grazi - me ajudem!

Se você leu O Garoto Dos Olhos Azuis - o primeiro livro da série Encantados que você pode ler a resenha aqui – você sabe que a escrita da Raiza é gostosa e envolvente, que você não vai conseguir parar de ler, que você vai se pegar roendo as unhas porque a danada vai fazer você passar por vários momentos tensos, que você vai sorrir, gargalhar e chorar NUMA MESMA MALDITA PÁGINA!!!!!! Sim, ela é dessas!

Quando comecei a ler O Garoto Que Tinha Asas e reencontrei Bárbara, Vivi, Mala, Monstro, Bernardo, vó Eva e o Garoto dos Olhos Azuis, eu não sabia que estava com tanta saudade deles. De rir dos diálogos e do jeito que só eles têm e da vontade de ser amiga dessa família linda e maluca.
Quando soube que o livro contaria a história de Augusto - o Monstro, irmão da Bárbara - eu pensei... Oi? Do Monstro? Sérião? Chegou a hora então de ver a Fera se apaixonar? Jura? Fiquei doida! Ainda mais porque A Bela e a Fera é a minha história preferida!

"Algo naquela garota chamou de imediato a minha atenção. Não sei precisar se foi sua postura ereta, sua desenvoltura em olhar ao redor sem sair do lugar ou seus cabelos longos e negros como a noite voando com o vento. Só sei que me esqueci de que deveria sair do carro e caminhar até a construção logo adiante e permaneci olhando-a embasbacadamente."

Então, em O Garoto Que Tinha Asas nós vamos conhecer ela, a garota que não tinha nome, a garota que vai te deixar angustiada querendo entrar no livro pra ajudar, a garota que vai fazer você molhar os olhinhos toda hora! Ela é uma guerreira - uma menina, mas uma guerreira - e quando os olhares dela e do Monstro se cruzarem, ela estará fugindo e nós não sabemos de quem ou do quê. E ele? Ele estará completamente e fodidamente perdido!!

É muito gostoso - e enervante também, confesso - ver esse homem casca grossa, esse cavalo negro e feroz – sim, porque aqui nós não temos nada de cavalo branco, pessoal - que tem uma vida toda estruturada, regrada e certa nos eixos, tendo todas as suas barreiras vindo a baixo. Essa menina sem nome entra na vida dele pra testar o quão duro é o coração dessa fera.

Digo enervante porque em vários momentos você vai desejar socar a cara dele. Augusto é aquele cara gostoso e bem sucedido que pode ter toda e qualquer mulher aos seus pés, mas não pra um relacionamento sério, não para ama-lo, até porque ele não quer isso e nem sabe o que é amar. Assim como a pobre Anna, mas não que ela não quisesse e desejasse, ela simplesmente não podia, pois sobreviver era o mais importante e ela não podia ter distrações.

"— Proteja minha vida. — Então, eu vi a primeira lágrima rolar pelos seus olhos e se misturar ao sangue viscoso grudado em sua bochecha. Franzi o rosto e balancei a cabeça sem entender. — No banco de trás, garoto com asas. Minha vida está no banco de trás. Esconda-a.
Então, ela fechou os olhos."

Você vai rir, sorrir e até gargalhar. Você vai suspirar, sentir alegria, tristeza e raiva. Você vai querer entrar no livro pra abraçar o garoto dos olhos azuis. Você vai querer entrar no livro e xingar o Mala. Você vai querer entrar no livro pra dar a mão pra Anna. Você vai querer entrar no livro pra ficar do lado de Babi e de Barbie Malibu em vários momentos! Você vai querer socar, mas socar muito a cara do Monstro e até do Bernardo. E você vai se apaixonar perdidamente por Nick. Ah, vai chorar também, chorar MUITO!!!!

"Olhando com mais atenção, eu quase podia jurar que via asas saindo de suas costas, longas e belas asas cor de bronze. Não me importava que, na verdade, fossem as sombras do acidente que teria o poder de mudar tudo, acabar com tudo, porque para mim, ainda eram asas e isso inexplicavelmente fez com que eu me sentisse segura pela primeira vez em anos."

Nessa linda versão do clássico A Bela e a Fera, nós vamos ver a importância da família e dos amigos. O garoto de olhos azuis tem papel fundamental nesse livro, sendo o melhor amigo do Monstro, aquele que esteve presente em todos os momentos ajudando e aconselhando. E vamos ver uma jovem e frágil menina arranjar forças pra conquistar e amolecer o mais duro dos corações.

O final não poderia ser diferente e prepare o seu coração, pois você passará por emoções fortíssimas! Eu cheguei a pensar que precisaria das mãos habilidosas do garoto de olhos azuis pra cuidar do meu coração, de tanto nervoso que passei!

"Nada teria o poder de me preparar para todas as emoções que senti quando ela finalmente ergueu a cabeça e a levantou me olhando nos olhos, estavam vermelhos e repletos de lágrimas e, pela primeira vez, não senti como se ela pudesse ver através de mim, pelo contrário, seus olhos espelhados haviam se transformado em um vidro translúcido, tive a sensação de que era eu quem podia ver dentro dela.
Não gostei do que vi."

Não vejo a hora de ter o livro físico em mãos, quero ver os detalhes das frases no início de cada capítulo, quero ver aquela capa linda que retrata bem os nossos dois personagens e claro, quero o próximo livro que será do Mala e que eu já sei que vou passar nervoso outra vez, até porque ele já está aprontando desde já e eu ainda não acrediiiiiiiiiiiiiiiiiiiito que ele fez o que fez!!! Hunf!!!

"Ninguém mexe com a minha garota sem nome, assustada e cheia de traumas, ela é só minha e de mais ninguém. Eu vou salvá-la e me apaixonar por ela e finalmente vou aprender a amar, porque eu sei que, se tem alguém que pode me ensinar, esse alguém é ela."

site: http://www.viciadosemleitura.blog.br/2016/02/resenha-142-o-garoto-que-tinha-asas.html

Rogéria 04/08/2016

O estilo narrativo da Raiza Varella continua sendo uma delícia, e nesse livro estavam presentes as mesmas coisas que gostei no volume 01: o humor da narradora, os personagens da família Bittencourt que eu tanto gostei, as referências a filmes, livros, seriados... Isso contribuiu para a minha nota 3/5, que significa que o livro é bom, na minha avaliação.

Entretanto, eu não gostei do par desse livro, especialmente a Anna. Achei que o Augusto merecia mais. Não gostei da personalidade dela, principalmente do seu egoísmo extremo quando, em VÁRIAS SITUAÇÕES, optou por colocar todos em risco e manter um segredo que, no final, nem foi lá essas coisas. Eu achava que o cara era algum ministro ultra poderoso e intocável, tamanho o medo que ela tinha de falar quem era. Nesse aspecto eu estava quase que sentindo o mesmo que o Bernardo. Depois do tiro a minha implicância com ela ficou ainda maior, principalmente quando ela fez aquele drama no quarto do hospital, mesmo depois do cara ter morrido. E putz, o Augusto tinha acabado de levar um tiro por ela e ela lá, querendo prova de amor, se revoltando pq ele não falava que amava ela. Sério mesmo? Fora que não gostava de todo o choro da personagem, dos escândalos, enfim, não rolou a menor empatia entre nós duas. Só me resta lamentar que esse tenha sido o destino do Monstro.

Paulinha 01/06/2022

Monstro!!!
Raiza é incrível, amo a escrita dela. Conhecer esse monstro charmoso foi demais.
Pra quem não queria se apaixonar ter compromisso foi surpreendente ver o tombo. Se encantou por Ana.
Claro que um momento outro quis bater nela, chata e querendo coisas que ainda ele não podia oferecer. Mas gostei muito.