GabiCrivellente 07/09/2016RESENHA – ALMAKIA - INSTITUTO DUL MAOJIN (LHAISA ANDRIA)A nova missão que se estende para Garo-lin e os Dragões agora têm duas direções: eles precisam encontrar os verdadeiros Dragões – para Kanadi enfrentar o seu oposto – ao mesmo tempo em que precisam entrar no coração de Almakia e convencer os almakins sobre um perigo eminente. As descobertas continuam por meio dos mistérios que as edificações do Instituto Dul’Maojin escondem. Ainda, algo se movimenta Além-Mar, e aos poucos traz para o Domínio verdades que deveriam ser esquecidas. Um pensamento antigo precisa ser retomado e renovado, para que o futuro de Almakia possa existir.
Caros leitores, primeiramente, se vocês não leram o primeiro livro, “Almakia – A vilashi e os dragões”, sugiro que não leiam esta resenha, pois pode ser que haja algum spoiler dele. Tendo em vista que o terceiro livro é a continuação da série Almakia. Porém, como imagino que existam alguns leitores curiosos, vou fazer um resumo da história (rsrsrs).
A autora, Lhaisa Andria, criou uma série intitulada Almakia. Nela conhecemos pessoas que possuem capacidades extraordinárias de dominar um dos sete poderes elementares – água, fogo, vento, metal, raio, natureza e luz. Esses poderes são chamados de “almaki”. Normalmente, a pessoas que dominam um desses poderes são consideradas orgulhosas e esnobes.
Em Almakia, que é o domínio dos almaki, existem outras pessoas, que não possuem nenhum poder, denominadas “vilashis”. Este povo se estabeleceu no Vale Interior do domínio. Por não terem poderes, eles eram desprezados pelo restante de Almakia.
Os almakins são enviados para o Instituto de Formação Almaki Dul'Maojin, que é uma escola que os ensina a dominar os poderes elementares. Dentro do instituto, existem os almakins intitulados “Dragões”. Mas, calma! Dragão é apenas um título, e não aquele animal que conhecemos da mitologia. No instituto existem apenas cinco dragões, que são herdeiros das famílias mais poderosas do domínio. Eles são treinados para se tornarem os novos líderes de Almakia.
Contudo, a Garo-lin era uma vilashi que nasceu com o poder do fogo. Por dominar esse elemento, ela foi autorizada a estudar no instituto. Todavia, por ser uma vilashi, ela sempre foi desprezada na escola. A vida dela melhorou um pouco quando chegou uma nova integrante à escola, Kidari, que era uma kodorin, do domínio de Kodo. Por não serem almakins, mas terem nascido com habilidades de manejamento, elas ficaram amigas. Tudo isso as tornavam “esquisitas” dentro da escola, haja vista que somente os almakins poderiam dominar tais poderes.
A vida delas dentro do instituto mudou quando a Garo defendeu a Kidari dos Dragões. Por ela os ter enfrentado, foi uma das escolhidas para participar de uma das Incumbências – missões para testar as habilidades da pessoa – da escola, e o líder dos Dragões, Krission Dul'Maojin, foi designado a ser o seu orientador.
Depois disso, toda a história começa. Daqui para a frente, leitores, se vocês não leram o início da série, sugiro que realmente parem a leitura. Mas, registro aqui o meu pedido de que leiam o livro, porque foi uma das séries de fantasia de que mais gostei. Prometo que tentarei ser o mais breve possível, para a resenha não ficar muito extensa.
No terceiro livro, a autora nos joga em situação muito complicada de suspense e ação. Já que vamos descobrir, e sofrer, junto com o Krission e a Garo, além dos seus amigos, sobre as novos desafios que eles enfrentarão.
Para convencer os almakins sobre um perigo iminente, eles decidem retornar ao instituto, com o objetivo de tomá-lo das mãos da líder da Capital do Fogo, Kronar, mãe do Krission. Mas, eles deram aos alunos a oportunidade de decidirem em qual lado ficariam. Quem não aderisse à revolução, poderia ir embora, mas sem poder retornar. Obviamente, isso gerou um caos na cidade, além de várias rebeliões.
Outra questão foi que a Garo se tornou a líder do grupo, e isso gerou uma revolta em alguns alunos do instituo, que a consideravam incapaz de assumir tal função.
A história deste livro gira em torno das repostas que eles conseguem ao longo da trama e que pode influenciar nas decisões futuras. Além das descobertas dos novos guardiões de Almakia.
Mais uma vez a autora não me decepcionou. Amei cada pedacinho do livro. Queria um pouco mais de romance entre o Krission e a Garo. Mas, não me levem em consideração, afinal, meu peito sempre bate mais forte para muito romance.
Para quem não conhece a autora do livro, Lhaisa Andria, ela é catarinense de certidão e paranaense com orgulho. Nasceu em Xanxerê e cresceu em Foz do Iguaçu. Desde cedo se encantando com mundos fantásticos, não demorou em descobrir as fanfics e aprimorar suas formas de escrever nesse universo de possibilidades. Junto com amigas durante a escola, criou o grupo de escritoras LAP, ativo até hoje, onde produz materiais relacionados aos seus interesses. Licenciada em Letras, atualmente faz parte de ALEFI (Academia de Letras de Foz do Iguaçu).
Os 16 capítulos do livro foram narrados de forma linear cronológica e em terceira pessoa, pelo ponto de vista da Garo-lin. Porém, o livro é iniciado com um trecho narrado pelo Krission. Esse início me deixou com uma pulga atrás da orelha. Pois, acredito que seja um preâmbulo para a continuação do próximo livro. Achei a capa linda, ela ilustra bem o dragão do fogo, com toda a beleza que eu já imaginava que ele teria (rsrsrs).
A série é maravilhosa. Já estou ansiosa para ler o quarto livro (Domínio Almaki), que de acordo com o site da autora (clique aqui) está sendo escrito.
Aproveito para deixar, abaixo, um trecho desse site sobre a série:
“O primeiro livro da série trata da apresentação do mundo de Almakia e daqueles que compõem o cenário principal da trama, além das primeiras pistas de que eles representação uma revolução dentro desse mundo. Juntamente com Garo-lin, os leitores vão descobrindo aos poucos o que o verdadeiro sentido de ter um poder almaki esconde, e acompanham como as decisões dela mudam o significado do contexto em que ela está inserida. A premissa principal é de que não podemos mudar o mundo sem antes mudarmos a nós mesmos.”
RESENHA COMPLETA:
site:
http://academialiterariadf.blogspot.com.br/2016/08/resenha-almakia-instituto-dul-maojin.html