Suelen Mattos 21/01/2019
Me Surpreendeu!
Confesso que custei um pouco a começar a ler esse livro. Primeiro, porque eu havia acabado de ler o livro anterior da série (O Visconde Que Me Amava) e me apaixonei tanto por ele, que eu simplesmente não conseguia ler mais nada (sim, DPL das grandes, senhoras e senhores); e segundo, porque esse livro é baseado na Cinderela e, sendo assim, eu já sabia que teria uma boa dose de drama, além do fato de ser dividido em duas partes, com uma passagem de tempo de dois anos entre elas. Como não sou fã de dramas, nem de passagem de tempo (de anos) que não sejam no epílogo, acabei enrolando para começar a leitura. Quando finalmente comecei, já foi para me deparar com a sofrência da mocinha. Não pude evitar ficar desanimada, mas sendo Julia Quinn e sendo os Bridgertons, resolvi encarar. Para me animar mais um pouco, minha irmã me falou para continuar lendo, porque a coisa iria melhorar. E não é que melhorou mesmo?
Para ser justa, eu já estava gostando do livro mesmo com a sofrência e todo aquele drama do começo, pois tanto Sophie, quanto Benedict são personagens incríveis. E quando cheguei na segunda parte — e a história começou de verdade — me apaixonei de vez! Não conseguia mais largar o livro. Estava doida para ver o reencontro, para saber se ele a reconheceria, como a reconheceria, como iriam fazer para superar as diferenças sociais entre eles e, finalmente, vê-los felizes para sempre. Quando comecei a ler e detectei que nesse livro tinham várias coisinhas que eu geralmente não curto nos romances, já fui tirando conclusões precipitadas (momento vergonha alheia) e pensei: "o desenrolar dessa história terá que ser muito bom pra conseguir prender a minha atenção". Só digo uma coisa: superou todas as minhas expectativas. Sophie passou por poucas e boas, mas não se tornou uma pessoa amarga por causa disso. Pensa numa mocinha super do bem? É ela! Benedict também é um homem maravilhoso. Mesmo me irritando um pouquinho com aquela proposta dele, consegui entender a forma como ele via as coisas — ainda mais se levarmos em consideração a época em que se passa a história (no ano de 1817). E, no final das contas, Benedict mais do que se redimiu. Ah, como eu estou amando esses Bridgertons!
Falando nessa família, não posso deixar de destacar a matriarca Violet. Eu, que já era fã dessa mulher, fiquei ainda mais apaixonada nesse livro. Depois de ler a cena extra então... minha admiração por ela ultrapassou todos os limites! Foi legal também ver um pouco mais dos outros irmãos Bridgertons, principalmente as meninas solteiras. Mal posso esperar para ler os livros desse povo todo! Ok, alguns eu tenho certo receio (livros 6 e 8) como tive nesse aqui, pelo mesmo motivo de ter coisas lá que não curto muito nos romances, mas isso é coisa para outra resenha, rsrs... E por último, uma menção honrosa para Posy, meia-irmã de Sophie (uma delas), que já dava sinais de ser uma boa pessoa e que mostrou todo o seu valor quando se fez mais necessário. Palmas para ela!
An Offer From a Gentleman (Um Perfeito Cavalheiro) foi um livro que me surpreendeu demais. Eu não esperava gostar tanto da história como gostei, muito menos que ela se tornaria uma das minhas favoritas. É muito bom quando um livro te pega de surpresa, positivamente. Alguma dúvida de que é Super-Hiper-Ultra-Mega-Power recomendado?!
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