Confissões

Confissões Santo Agostinho




Resenhas - Confissões


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Rodolfo99 15/11/2024

Tarde te amei!
Confissões de Santo Agostinho é uma obra magna que retrata a belíssima história de conversão de Agostinho e nos inspira a refletir sobre seu estilo de vida. Sempre em busca de conhecimento, ele encontra a verdadeira felicidade, não mais nos atos mundanos aos quais se iludia, mas sim em Cristo, única e verdadeira felicidade.
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Matheus 04/11/2024

?Tarde te amei??
Ler Confissões de Santo Agostinho pela terceira vez traz, de forma surpreendente, a mesma sensação de descoberta e novidade que uma primeira leitura. Cada frase parece carregada de um frescor quase inédito, como se as profundezas do texto revelassem camadas antes ocultas. O que mais impacta é, acima de tudo, o papel devocional e sacrificial da mãe de Agostinho, Mônica, cuja vida de oração pela conversão de seu filho demonstra uma fé indomável, uma paciência marcada por esperança, e um amor materno que transcende o comum. Confissões é uma obra que vai além de um relato biográfico ou de uma reflexão filosófica, pois representa um mergulho espiritual profundo e um verdadeiro manifesto da alma em busca de Deus. A narrativa de Agostinho, marcada pela dualidade entre sua vida de prazeres mundanos e o chamado espiritual, permite ao leitor enxergar um caminho tortuoso que culmina em uma rendição absoluta ao amor divino. A jornada espiritual de Agostinho é inseparável da figura de sua mãe, Mônica. Ela representa uma presença constante, uma intercessora incansável, cuja fé e oração formam a âncora que segura seu filho em meio aos seus conflitos. A intensidade de suas preces e sua perseverança mesmo diante dos desvios de Agostinho destacam um tema central da obra: a influência silenciosa e transformadora da oração. Mônica acredita no poder de suas súplicas e, com o coração de uma mãe que não se rende, oferece-se em sacrifício pela salvação do filho. Essa devoção não é apenas um aspecto biográfico, mas uma lente espiritual que permite ao leitor compreender a relação entre a fé individual e a transformação moral. Ao refletir sobre sua vida e conversão, Agostinho vê em sua mãe não apenas uma mãe zelosa, mas um símbolo de um amor que transcende o plano humano e aponta para o amor divino. Mônica, ao entregar o destino do filho a Deus, age como intermediária de uma graça que ele, eventualmente, virá a compreender e aceitar.
Além disso, as Confissões revelam a profunda ambiguidade da natureza humana ? entre o desejo de autoafirmação e a necessidade de rendição. Agostinho, em suas lutas, representa o drama de toda alma humana. Sua busca pelo conhecimento, pelo prazer e, finalmente, por Deus revela o caminho que muitos percorrem em sua própria busca por sentido. Cada página é impregnada de uma consciência aguda de sua pequenez diante da grandeza divina, mas também de uma esperança sólida, demonstrando que a redenção é um caminho acessível mesmo ao mais perdido. Ler Confissões não é apenas conhecer a vida de Agostinho, mas também participar de uma meditação que revela a fragilidade humana e a potência da graça. A presença de Mônica destaca, em última análise, o impacto que uma vida de fé e oração pode ter na jornada de outra pessoa, e é por meio dessa dedicação silenciosa que se revela uma das lições mais sublimes de Agostinho: a força do amor e da graça divina em moldar e redimir até mesmo os corações mais distantes.
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pedroroocha01 03/11/2024

? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
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Kauanny.Cellia 29/10/2024

Amor a Deus
Leitura excelente! As reflexões de Agostinho são muito profundas, e a devoção e o amor que ele sentia por Deus são palpáveis.
Apesar de curto, o livro é bem denso. Não é algo que você leia despretensiosamente. Precisa prestar atenção. Pulei algumas partes pois, em alguns momentos, ele entra em uns questionamentos que, honestamente, não eram os meus kkk então ficou bem desinteressante.
O fim do livro, com ele refletindo sobre todo o conjunto da criação de Deus, encerrou com chave de ouro essa obra.
Também é uma obra interessante para se compreender a igreja primitiva e seu pensamento.

?A Ti devemos pedir, por Ti procurar, bater à Tua porta. Então, sim, somente assim receberemos, encontraremos e nos será aberta a porta. Amém.?
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CLModerno 26/10/2024

Confissões
Livro ótimo, porém não há dúvidas de que me falta maturidade e religiosidade para aproveitar essa obra no máximo, com certeza terei de reler
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VITORIA 07/10/2024

É UM DESAFIO E TANTO!
Nesse livro, Agostinho de Hipona escreve de forma íntima a história da sua vida desde a infância, até o seu encontro com o Senhor!

Na busca incansável pela verdade ele encontrou a única Verdade que pode satisfazer o intelecto e a alma humana.

Ler esse livro foi desafiador. A escrita é rebuscada por causa da época em foi escrita e eu não entendi a maior parte do livro e nos capítulos finais então? Eu só passava e torcia pra que o livro acabasse logo ?

Mas foi legal a experiência de ler um livro tão diferente e tão longe da minha zona de conforto e eu acho que todos os cristãos deveriam ler obras clássicas da história do cristianismo também!
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eudigoreviews 16/09/2024

Agostinho, o primeiro cristão do mundo.
Eu sinto que eu não sou mais o mesmo depois desse livro, eu estou muito (muito) surpreso e extasiado. com certeza uma das melhores leituras da minha vida e, com certeza, meu top 1 desse ano. o livro é exponencial na sua beleza, na sua análise bíblica e possui uma estética escrita completamente perfeita. obrigado por ter existido e obrigado por dar o relato cristão com uma inteligência filosófica ímpar.
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l3onardoleo 26/08/2024

Confissões, de Santo Agostinho
O início da leitura é muito espiritual; permite vivenciar o relacionamento pessoal de Santo Agostinho com o Senhor.
Antes, não se satisfazendo com as respostas que o mundo ofereceu, Agostinho partiu em busca da verdade a todo custo, não mediu esforços para encontrá-la.
E toda essa trajetória confirmou que a intercessão de uma mãe tem um papel fundamental no plano salvífico de Deus para as almas.

?Feliz será quando nenhuma distração se interpuser, alegrar se-á na única Verdade, de onde vem tudo o que é verdadeiro?.

Santo Agostinho, rogai por nós!
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Wesley492 25/08/2024

As confissões de Santo Agostinho trata-se de uma obra autobiográfica, teológica e filosófica escrita pelo Bispo Augusto de Hipona entre 397 e 401. Essa obra é dividida em 13 Livros onde o Santo canonizado trás um descrição, ou melhor, confissão, de sua vida pregressa e o caminho que percorreu até sua conversão, sua interpretação filosófica sobre temas como o tempo, palavra, origem do mundo, maniqueísmo e etc. e uma exegese bíblica. Sua confissões não são apenas relatos de sua vida antes da conversão, mas uma descrição detalhada de seus pecados juntamente com sua humilhação como servo e exaltação da figura de Deus/Cristo. Adentrando em seus 13 livros poderemos entender melhor seu pensamento e perceber o quanto sua obra influenciou a filosofia, o pensamento cristão e a moral ocidental.
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Eder 07/08/2024

A humildade de Santo Agostinho ao escrever suas confissões é algo lindo e admirável, e durante todas páginas dessa obra sensacional, percebe-se o quão boa e benéfica para si era a relação que o autor construiu com Deus. E o melhor de tudo, acompanhamos toda caminhada de sua vida, desde seu nascimento até o tempo presente de escrita, onde Agostinho tinha 40 anos. É uma autobiografia, talvez não intencional.
A atemporalidade é surpreendente página após página, quase sendo difícil crer que é uma obra do século IV, entre a antiguidade e a idade média. As escritas de Santo Agostinho são um verdadeiro dialogo dele com Deus! Algo muito especial.
Mais para o final, ocorrem muitos devaneios sobre a faculdade da memória e a passagem do tempo, mais um ponto alto para um livro que apenas têm pontos altos!
Com toda certeza uma das leituras que mais me marcou nesta vida até o presente momento. Recomendo para cristões e não cristões, pois além de ser um livro sobre relação com Deus, é um livro sobre evoluir na vida, assumir seus erros, ser humilde e procurar ser um ser melhor dia após dia, seja em qual contexto você estiver inserido.
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Leandro Vasconcelos 30/07/2024

Atemporal
Uma obra absolutamente atemporal e que trata do que é mais caro ao ser humano: a sua relação com Deus. Não quero ser presunçoso a ponto de tecer comentários e formular análises sobre este grande marco da literatura, pois isso já foi feito por grandes mestres no decorrer dos séculos. Quero apenas destacar algumas impressões pessoais que ressoaram no fundo da alma:

• O itinerário para Deus é universal. Esta talvez seja a mensagem mais cativante da obra e que tanto inspirou leitores na história. Como diz o próprio Santo Agostinho: “Estavas comigo, mas eu não estava contigo”. Deus é de onde provém todas as coisas e está sempre conosco, embora conceda e respeite o livre-arbítrio aos homens. Estes é que se dirigem para longe Dele. Mas, mesmo nesta situação, está os chamando e, em certo momento, ilumina a sua inteligência.
• Os vícios da humanidade são perenes ao longo da história. A obra foi escrita há mais de mil e seiscentos anos. Mesmo assim, descreve disposições do ser humano que são as mesmas até hoje, logo constantes na história. É o pecado introduzido no mundo que corrompe os corações do homem, desde o princípio dos tempos. As situações vividas por Santo Agostinho, em sua mocidade, ilustram isso com perfeição. Poderiam muito bem ter sido escritas na atualidade.
• A natureza do mal. Não é uma substância, uma forma ou uma criatura, mas tão somente a perversão ou deturpação da vontade. A criação é boa, pois provém de Deus. Mas a vontade deturpada das criaturas é que a corrompeu. Mesmo daí, contudo, nasce o bem. Afinal, o Senhor é bom e só permite isso para gerar mais frutos da graça.
• Esperança. Por mais que estiveres em uma situação de pecado, se buscas a Deus, então já o encontrou. Tudo é graça. O ser humano só age impelido pelo Espírito, que o precede. Logo, tenha fé.

Enfim, estes foram os pontos que mais me tocaram. Deixo como nota a densa experiência literária, que não é linear, mas muito enriquecedora, mesmo para pessoas que não são muito afeitas às coisas de Deus. A combinação de narrativa pessoal, filosofia e teologia cria uma leitura rica e multifacetada, desafiando os leitores a refletirem sobre suas próprias vidas e crenças, sejam elas quais forem. Portanto, "toma e lê!".
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Nina Souza 22/07/2024

Um excelente livro [22/193 países - Argélia]
Na inquietude do ser humano se encontra um desejo natural pela verdade, pelo conhecimento e pela felicidade. Tal como um contraste natural entre buscar a Deus e o sentimento de distância e impotência pela própria ambição humana em se embebedar nos pecados.

Em um universo no qual a fragilidade humana e a grandeza de Deus não se concentram em polos opostos, Agostinho relata a sua procura pelo autoconhecimento e sua jornada de conversão em diversas experiências, pensamentos e momentos de reflexões que todos passamos (ou passaremos) em algum momento da vida.

Atravessando uma teia de sensações, a vulnerabilidade das reflexões é palpável, e muito bonita de ser lida e observada em uma pessoa que teve um progresso e uma transformação em todas as áreas de sua vida, num contexto e com as nuances de uma vida em Roma durante o século IV com todas as aflições, observações e desenlaces de movimentos psicológicos, filosóficos e teológicos do período que ainda permanecem vivos em heranças, estudos e reflexões atuais.

Gostei demais da experiência e do fluxo de pensamento dessa leitura, de forma que pude me enxergar em vários momentos em seus diálogos com Deus, pelo esforço de reaproximação com os princípios e suas verdades no louvor a Deus e do reconhecimento dos pecados.

Uma das coisas que mais me chamaram atenção na leitura é que para Agostinho, o repouso em Deus se dá a partir do reconhecimento do contraste entre o encontrar e louvar a Deus com a consciência da própria miséria, influências e de profanações – e é nesse próprio reconhecer da desproporção entre o Criador contra Criatura que se dá o início de uma jornada de cura e salvação. Agostinho mostra que não basta apenas falar de Deus, precisa falar a Deus com intimidade e todo o coração.

site: instagram.com/cartografialiteraria
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Iriss2 14/06/2024

Sede santos, porque eu sou santo. (1 Pedro 1,16)
Como católica, considero de suma importância na nossa caminhada de fé ,conhecermos e observarmos a vida dos santos ,através da rica e vasta literatura que tantos deles nos deixaram; para que, junto com o exemplo de devoção , virtude, obediência, e principalmente, pelo exemplo de uma relação pessoal e íntima com Deus, andemos no caminho de quem busca agradar o coração do Senhor.
Santo Agostinho tem uma das mais esperançosas experiências de conversão que conheço.
Sua mãe, por sua vez - santa Mônica- , é o maior exemplo de perseverança e interseção que tenho gravado na memória.
Obs. O livro acaba na primeira metade. A metade restante é o escrito original,em latim.
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Mutante X 11/05/2024

Confesso... que não gostei.
Há muito tempo tenho ouvido falar desta obra de Santo Agostinho, sem dúvidas, a sua mais importante e inspiradora. O santo, que levou uma vida no pecado, se converteu e não apenas se converteu, mas se tornou um dos maiores doutores da Igreja, com a profundidade de suas reflexões só poderia ter sua obra mais importante como um dos livros obrigatórios para qualquer católico. De fato, o livro é de uma profundidade ímpar e mostra o grande dom que Santo Agostinho tinha para a retórica. No entanto, ele deve funcionar mais como livro de estudos e não como livro de leitura. O texto é pesado, cheio de verborragia e pensamentos redundantes - que até fazem sentido na intenção de motivar o pensamento filosófico, mas como leitura, não é tão fluente.
Achei interessante ver o diálogo do santo com Deus, narrando o processo de sua conversão, mas a leitura foi bastante cansativa e de difícil compreensão, mesmo para alguém com uma longa vivência na Igreja - como é meu caso. Não querendo dizer com isso que sou alguém que já sabe tudo de religião (mesmo porque, se fosse, não precisaria ler o livro!), mas já tenho uma certa bagagem e imaginei que a obra me ajudaria a aprofundar mais a minha fé, mas não foi o que aconteceu.
No entanto, reconheço que Santo Agostinho escreveu um texto profundo, filosófico e excelente para aprofundar-se no mistério divino. Mas acredito que funcione mais como uma obra de estudo do que um livro para ler do começo ao fim. Não é uma obra para qualquer pessoa. Continuarei admirando o santo pela sua história de vida, que serve de modelo para todos. Pela obra, infelizmente, não me tocou.

site: http://mutantexis.wordpress.com
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Raquel.Albuquerque 10/05/2024

Ótima leitura, apesar de não ter sido fácil... Linguagem do século IV mas que traz reflexões atuais sobre a nossa existência e quem somos em Deus e o que queremos ao nos colocar à disposição de sua transformação.
O autor conta a sua trajetória de conversão, nos 10 primeiros capítulos, e nos três últimos discorre de forma filosófica sobre o tempo, felicidade e a memória. Nessa parte o livro fica interessantíssimo apesar de dar uns nós na cabeça por causa das suas considerações sobre os assuntos. No mais uma leitura riquíssima que vale a pena reler de forma mais paciente.

Deixo aqui as frases finais de Agostinho...

"Quem dos homens poderá dar a outro homem a inteligência deste mistério? Que anjo a outro anjo? Que anjo ao homem? A Vós se peça, em Vós se procure, à vossa porta se bata. Deste modo, sim, deste modo se há de receber, se há de encontrar e se há de abrir a porta do mistério."
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