Resenhas - De Moto pela América do Sul

Eddie.Erikson 21/11/2021

Comprei numa promoção esperando conhecer um pouco da trajetória do Che. Morando agora na Argentina, queria saber os motivos e tirar minhas conclusões do porque havia se tornando herói na América Latina. Pra ter um conhecimento maior e sem tendencioso, complementando com outras leituras e pesquisas do mesmo. É história inicialmente da defesa do socialismo devido à visão do mesmo sobre problemas sociais encontrados durante sua viagem pela América do Sul. Mas outros precedentes não me faz vê-lo como herói. Caso queira entender, só o livro não basta. Sobre o livro, é mais um diário. Forma de escrita muito precária, tediosa e cansativa.

Léo 18/08/2021

Inspirador
A história de Che e Alberto contada nesse livro é inspiradora. Algo que todo jovem ou qualquer pessoa sonhe em experimentar. A coragem em sair pelo mundo sem ter dinheiro, sem conhecer nada e nem ninguém e sentir na pele o que a população sofre dia após dia sem recursos me faz admirar essas duas figuras do livro. Guevara e Alberto vivem!

Rapha 01/05/2021

Muuuito bom
Foi incrível acompanhar essa viagem do Che, conhecer os cantos e histórias da américa do sul pela perspectiva dele. Em alguns momentos empaquei na leitura e tive que fazer pausas, mas fora isso muito detalhado e maravilhoso

Ellen.Soares 22/03/2021

Neste livro Che Guevara conta sobre sua primeira viagem pela América Latina que realizou com seu amigo Alberto durante 1951/52.

Che procura descrever os acontecimentos da forma mais impessoal possível, detalhando apenas aquilo que viu e sentiu (na maior parte fisicamente), muitas vezes sem expressar suas razões e emoções - o que, na minha opinião, tornaria o livro melhor.

Todavia, a riquesa de detalhes políticos, sociais e históricos acerca dos locais que ele passou, além das loucuras que eles fizeram, fazem a leitura valer a pena. Super interessante.

yuka 05/03/2021

Interessantíssimo notar como a viagem aparentemente despretensiosa de Ernesto Guevara e Alberto Granado mudou suas vidas completamente e alimentou seus ímpetos revolucionários. Ao longo do diário, você consegue perceber o processo de amadurecimento - tanto narrativo quanto ideológico - de Ernesto.

maiaraalmeida 18/10/2020

Nada demais
Não gostei da narrativa e, em alguns momentos o livro foi um tanto chato pra mim...

João Vitor Schulte 26/02/2020

A vontade é de refazer os caminhos.
Uma história envolvente, faz percebermos o quanto a América latina tem pra oferecer.a vontade é de seguir os passos e ver pessoalmente cada uma das paisagens descritas.

Beatriz3345 27/07/2019

O livro que deu origem ao filme ?Diários de motocicleta? (que deve fazer uns belos anos que assisti em uma aula de geografia) relata a viagem de Ernesto e Alberto por vários países da América do Sul. Esse é o diário que foi editado pelo próprio Che Guevara para se tornar uma narrativa (e acredito que certamente sofrendo as devidas edições de conteúdo).
É arrebatador passar por tantas culturas, tantos países e tantas experiências reais apenas lendo um livro, é como se eu mesma tivesse visto tudo o que eles viram e passado tudo o que passaram.
É um livro ótimo e que querendo ou não, se lido de uma forma que possa ser absorvido devidamente, acende na gente aquele sentimentozinho de viva la revolucion sem contar a aula de história e geografia Sul-americana que vem junto com a narrativa.

Eric Luiz 07/07/2019

Você não precisa nutrir simpatia por Che Guevara para aproveitar esta leitura.
O livro "De Moto Pela América do Sul", de Ernesto Che Guevara, deu origem ao filme "Diários de Motocicleta", de 2004. Trata-se de anotações de viagem realizada pela América do Sul com o amigo Alberto Granado, em 1951/1952, a bordo de "La Poderosa" (moto de Granado em que os dois percorreram juntos boa parte do trajeto). Àquela altura, Ernesto tinha 23 anos e estava concluindo a faculdade de Medicina.

Os relatos trazem bastante informações que ajudam a entender mais sobre a construção da história latino-americana. Ernesto sabia muito sobre os povos indígenas das regiões percorridas e, em pleno século XX, teve contato com tribos que não entendiam sequer o espanhol (será que essas tribos ainda existem?). Nestas memórias fica clara a sua indignação a respeito da pobreza na qual se encontravam os americanos nativos.

A cada página lida observa-se um Ernesto questionador da exploração estrangeira contra os povos nativos e suas riquezas minerais. Faz uma análise sobre a invasão espanhola no Peru que dizimou o império Inca e como, ainda no século XX, existia a exploração de territórios extremamente pobres. É claramente possível observar, no decorrer da leitura, Ernesto se tornando Che.

"(...) eu agora sabia... sabia que no momento em que o grande espírito-guia separar toda a humanidade em apenas duas frações antagônicas, eu estarei com o povo."

Você não precisa nutrir simpatia por Che Guevara para aproveitar esta leitura.

Rê 03/06/2018

"É aí, no final, para as pessoas cujos horizontes nunca ultrapassam o dia de amanhã, que nós percebemos a profunda tragédia que circunscreve a vida do proletariado em todo o mundo"
Belo relato. Li pela primeira vez em 2008, durante a adolescência. Ficou a lembrança de um livro divertido e agradável, embora eu ainda não conhecesse a fundo a figura que no futuro viria a admirar profundamente. De qualquer modo, foi ótimo reler e perceber outras nuances.
À medida que percorre as cidades, Che faz observações políticas e econômicas dos locais, traçando um panorama sociocultural muito rico do continente Sul Americano daqueles tempos. A viagem foi tão reveladora que é inevitável pensar se ele teria, sem ela, decidido pegar em armas e participar ativamente de uma revolução anos mais tarde. Trocou pois, a medicina pela guerrilha, foi pra onde viu maiores possibilidades concretas de transformação. Recomendo não somente para os interessados em acompanhar como se deu o nascimento do espírito revolucionário comunista em Ernesto Guevara de La Serna, o jovem aspirante a médico de 23 anos de idade, mas também para os que apreciam aventuras. É um livro interessante para qualquer um que goste de viagens, em especial pela América Latina.
Leitura encantadora. Che vive!

João Victor 11/05/2017

Relato interessante da cultura de parte da América Latina na época retratada e da transformação que uma viagem pode provocar.
Quem assiste o filme e lê o livro percebe a diferença na abordagem de cada um. O primeiro, mais romanceado. O segundo, uma tendência mais descritiva e narrativa. Recomendo os dois.

Juliana Gouveia 24/03/2016

Bom
o livro é exatamente o que se propõe a ser, ou seja, um relato/diário de viagem de um jovem aventureiro. Porém com algumas reflexões acerca das condições de vida (mais especificamente, na área de saúde pública, pois ele é seu amigo eram médicos)nos países em que passava. Livro bom pra ler e enxergar um pouco pelos olhos dele nossa América Latina e o início de Guevara como futuro revolucionário!

Daniel Rolim 08/10/2014

O relato de um jovem andarilho descobrindo o mundo à sua volta, com suas belezas e injustiças. Faz lembrar, guardadas as devidas proporções, as obras de grandes escritores norte americanos, como Thoureau, London, Kerouac, dentre outros. Livros joviais, cheios de vida, de vontade de mudar as coisas. Mas o jovem argentino seguiu o caminho mais fácil e, por consequência, mais estúpido, o do fanatismo e da violência, daquele que dá tanta importância aos meios quanto aos fins, se tornando tão odioso e injusto quanto os seus inimigos. Kerouac amadureceu, Che Guevara não.