De Moto pela América do Sul

De Moto pela América do Sul Ernesto Che Guevara




Resenhas - De Moto pela América do Sul


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Edu-sjc 10/03/2014

Uma viagem de imersão
É difícil fazer a resenha das notas de viagem de uma figura tão emblemática como Ernesto "Che" Guevara. Um mito que inspira discussões apaixonadas.
Ao iniciar o livro, é evidente que essas notas de viagem trazem uma dimensão maior da personalidade de Guevara que o ótimo filme de Walter Salles retrata.
A propósito, o título "De moto pela América do Sul", é apenas um mote de marketing na edição brasileira para o livro, pois apenas 20% a 30% do trecho percorrido por Guevara e Granado foi de moto. A Norton 500, apelidada de La Poderosa não resistiu à surra de tantos tombos, buracos e esforço para carregar os dois nobres viajantes. O restante da viagem foi realizado na base da carona e outros meios disponíveis de tranporte, desde que não custassem mais que o mínimo aceitável pela dupla.
Aliás, uma das características marcantes dessa viagem foi a opção dos dois em conseguir a maior parte das necessidades básicas, como transporte, alimentação e alojamento de graça, como cortesia. Como Granado era médico e Guevara aluno de medicina, quase sempre procuravam abrigo em hospitais. Nem sempre tinham sucesso, mas pagar por algo nunca era a primeira opção. A alimentação também era conseguida com truques para comover o mecenas escolhido no momento.
Esse diário de viagem é a reflexão de Guevara sobre a busca de dois jovens em conhecer a vida do povo da América Latina. Independentemente da orientação política de Guevara e de sua futura vida de guerrilheiro, a história que descreve nesse livro, sua disponibilidade e vontade em passar provações e privações físicas para conhecer os países e seus povos é de uma nobreza de espírito que sobrepujam outros objetivos mais politizados, que são menos evidentes nesse texto.
O texto de Guevara é muito fluido e bastante descritivo, lembrando a literatura parnasiana brasileira , o que leva o leitor a submergir nas paisagens observadas em cada localidade. Marcante também é a descrição dos costumes nada higiênicos do povo Quíchua, que dão náuseas só de ler.
As passagens pelas colônias de leprosos são interessantes, mas não tão marcantes para a vida de Guevara como a impressão que se tem ao assistir o filme de Walter Salles.
Em alguns trechos é evidente a orientação política de esquerda de Guevara, e sua crença na necessidade de uma revolução violenta para mudar as forças políticas na América Latina. Em seu discurso de despedida na colônia de San Pablo, ele afirma que os limites geográficos servem apenas para manter uma separação entre povos irmãos.
O diário termina antes da viagem ser completada, mas o final da mesma é descrito a posteriori por seu pai.
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Mari 05/02/2013

Uma pequena parte da luta de um grande homem que fazia medicina e dedicou parte de sua vida para uma viagem longa com um amigo pela América do Sul, para conhecer de perto a situação de cada país e que se comoveu com a situação uma população que estava infectada por uma doença chamada Lepra, ele dedicou-se a esses pacientes até que voltou para casa desde então participou de muitas revoluções como a Revolução Cubana para ser implantado o socialismo em Cuba.
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Luciana Couto 19/03/2012

Anotações de Mudanças
Tento não começar este texto com qualquer máxima ou lugar comum do tipo “livros transformam uma vida” ou “uma viagem transforma a vida”, mas clichês existem por algum motivo. E como as correlações também existem por algum motivo, fica inevitável não tentar cruzar as duas frases. O que tem maior capacidade de mudar a vida de alguém: um livro ou uma viagem? E os dois juntos?

Ontem li um livro que não mudou minha vida – embora seja capaz de mudar sim muitos conceitos – mas que ao lê-lo vi, claramente, o processo de mudança do seu autor. Ao fazer uma viagem com um amigo pela América do Sul, por nove meses, em 1951-52, o jovem estudante de Medicina Ernesto Guevara escreve em seu diário as aventuras da sua jornada, sem a menor pretensão literária. Aliás, a própria viagem não parece ter pretensão maior que satisfazer a curiosidade de dois amigos que montam uma moto velha e sonham em chegar aos Estados Unidos – detalhe – sem um tostão no bolso.

Vivendo da caridade das pessoas que vão conhecendo durante a aventura, não alcançam seu objetivo, mas descobrem muito mais do que haviam planejado. O melhor do livro é identificar os pontos de amadurecimento de Ernesto, que àquela época ainda não era Che, que mais parece um adolescente inconsequente nos primeiros relatos e vai se transformando em homem, à medida que se choca com outras realidades e passa a questionar o que vê.

Sim, aquela viagem mudou Ernesto. O texto começa com simples relatos de um diário infantil, limitando-se a contar o que aconteceu, mas à medida que avançamos as páginas e nosso protagonista-autor avança na sua viagem, os relatos vão ficando mais críticos, até diria, mais rebuscados, mostrando claramente a sua evolução mais que literária, mas crítica.

Ao término do seu “diário”, Ernesto já está muito mais próximo ao Che que ficou imortalizado na história (e muitas vezes mal pintado pelos intelectuais de direita), encerrando seu relato com um grito de guerra e deixando claro que já não era mais o mesmo que havia começado a escrever aquelas frases simples.

Falamos tanto em livros que transformam seus leitores e esquecemos que a primeira transformação que um livro faz é com seu autor.

Esta e outras resenhas em www.Dropz.com.br
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@OLucasConrado 28/01/2011

Diários de motocicleta
O livro não é ruim. Mas também não é o que eu esperava.

Por inocência, imaginei que seria uma história romanceada, com narrativa e tal. Na verdade, como está escrito na capa, o diário do Ernesto.

Fui ler um diário com clima de romance...
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Carol 26/07/2010

As aventuras de um médico recém formado em busca do mundo e de si próprio que renderam um engraçado e sensível relato de viagem.
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Psychobooks 18/04/2010

Recomendado
O livro "Diário de Viagem de Moto pela América do Sul" é escrito pelo próprio Ernesto Guevara de la Serna, mais conhecido como Che Guevara.
Che na verdade é um vocativo, que apelidaram Ernesto, que passou a ser conhecido então como Che Guevara.
O livro relata a viagem de Che pela américa do sul junto ao seu grande amigo Alberto Granado, que viajavam a bordo da 'La Poderosa II', uma motocicleta modelo Norton 500.
É um livro que vale muito a pena ler, pois nos mostra detalhadamente algumas coisas que no futuro levaram Che se tornar um guerrilheiro.

Che nos descreve suas viagens, alguns atendimento médicos básicos realizados nelas, as passagens pelas colônias de leprosos suas indignações com as pessoas e suas atitudes. (vale lembrar que a lepra é contagiosa)


E aí?! Ficou intrigado? Leia mais aqui: http://migre.me/xCis
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Lucas Muzel 22/07/2009

Diário de um mochileiro
O livro é simplesmente o relato de dois jovens muito corajosos, que decidiram viajar por diversos quilômetros de estradas, munidos apenas com a confiança de alguém que está na casa dos vinte anos.
Mais do que se tornar um garoto propaganda de camisetas, Che Guevara foi um mochileiro, e aventureiro.
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