O Fantasma da Ópera

O Fantasma da Ópera William Shakespeare
Gaston Leroux




Resenhas - O Fantasma da Ópera


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Pink 18/02/2012

Leroux escreve com maestria e inteligência. Mesmo com todos os erros absurdos da edição, isso não foi capaz de tirar o encanto do livro e coloca em questão vários aspectos da sociedade da época, incluindo a estética. Hoje, este livro é uma das leituras que mais recomendo.
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Leila.Cavalcante 18/01/2012

O Fantasma da Ópera
Depois de ouvir falar tanto de “O fantasma da Ópera” eu esperava um algo mais da história, afinal, é uma história muito famosa; fama devida em partes às adaptações para o cinema e ao musical da Broadway. Do original “Le fantôme de l’opéra”, escrito por Gaston Leroux, conta a história de um suposto fantasma que habita os subsolos da Ópera de Paris, o que por si já é um luxo, quer dizer, já pensou morar na Ópera de Paris. Mas enfim...
A história é boa, tem bastante ar de mistério e o autor consegue desenvolver a trama sem parecer óbvio; a cada capítulo aumenta a curiosidade sobre o tal fantasmas, afinal, ele existe? É algum truque? É alguma brincadeira que alguém resolveu fazer com os novos diretores da Ópera? De fato, é um pouco de tudo. Além de uma dose de amor não correspondido.
Apesar de pequeno – 254 páginas, o romance tem vários personagens importantes para a trama; a Sra. Giry, que se diz ser a única pessoa que fala com o Fantasma, Moncharmin e Richard, os novos diretores da Ópera, que não dão crença nenhuma na existência do Fantasma; a cantora Christine Daaé, os irmãos Chagny e o misterioso Persa, além do próprio Erik, claro. Alguns personagens chegam a ser cômicos. A narrativa flui de uma maneira bastante agradável, apesar do ar de suspense que aparece entre um fim de capítulo e o inicio de outro, o autor não deixa o leitor ansioso muito tempo; aliás, ele tenta convencer o leitor de que a história é baseada e fatos reais: “o Fantasma da Ópera existiu, não é produto de imaginação. Existiu em carne e osso, embora com todas as características de fantasma”, e como ele usa um estilo meio investigativo, há momentos que o leitor fica tentado a acreditar que se trata de um relato verdadeiro, mas a explicação para a existência de Erik é tão surreal que não dá pra acreditar no final.
Não de deve deixar de mencionar o cenário onde se passa a história: a Ópera de Paris, bem, uma história já merece alta consideração só por ser ambientada em Paris. Existem cinco subsolos abaixo da Ópera, e é incrível a sucessão de tuneis, passagens secretas, galerias, principalmente o lugar onde Erik vive. Quando o mistério é desvendado e entende-se os motivos do Fantasma, por que e como ele vive naquele lugar, por que sequestrou Christine, e tudo o mais, é impossível não sentir pena do pobre Erik. É claro que pena não é um sentimento interessante. Daí, se alguém não quer ficar triste por perceber o quanto as pessoas são julgadas pela aparência, talvez até se identificar com os sentimentos do Fantasma, é melhor nem ler. Mas como romance é bom, é bastante envolvente, e bem rápido de ler.

Desafio de Férias - Cultivando a Leitura
http://cultivandoaleitura.blogspot.com/2011/12/desafio-de-ferias-20112012.html

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Marcos Faria 01/01/2012

Já na reta final da trama de “O Fantasma da Ópera” (edição da Ediouro, 2005), o Persa, que até ali parecia um personagem desnecessário, incluído apenas para dar um tempero exótico, explica o livro, ao dizer que veio de uma terra que preza demais a fantasia para se deixar confundir por um truque, o qual no entanto admira. A essa altura, Gaston Leroux já tinha revelado ao leitor que o Fantasma não passava de um homem, e que os eventos de aparência fantasmagórica eram todos passíveis de uma explicação que descartasse o sobrenatural. Contudo, isso não torna a aventura menos interssante. Pelo contrário. Leroux assume o truque como truque, mas ao fazer isso assumme o ônus de criar um vilão de carne e osso mais terrível que um espírito. O ponto fraco do romance, em parte explicado pela forma de pseudorreportagem, é uma certa irregularidade narrativa, que fica flagrante, por exemplo, na indecisão do autor em utilizar os verbos no presente ou no passado.

Publicado originalmente no Almanaque: http://almanaque.wordpress.com/2012/01/01/meninos-eu-li-18/
El Costa 19/03/2013minha estante
Boa nota sobre o livro, mas para quem não leu a obra e ler essa nota, eita, será um tremendo spoiler.




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Gláucia 07/06/2011

O Fantasma da Ópera- Gaston Leroux
Li o livro após ter visto a versão em português do musical exibida por vários meses no Teatro Abril em São Paulo. Muita coisa que não tem como ser passada através do musical se explica. A história é bela e muito triste.
Recomendado para quem, como eu, não domina o inglês e tem a oportunidade de assistir a versão inglesa ou americana. Aproveitará muito mais o espetáculo.
-.-.-.-.-.- 16/09/2018minha estante
Assisti à nova montagem do espetáculo semana passada, no Teatro Renault. Maravilhoso, acho que vale a pena você ver novamente! Gostei tanto que comprei o livro no dia seguinte.




Breno 10/03/2011

Será, que há anos atrás, no fim do século 19, um fantasma de carne e osso andava pelos corredores sombrios da Ópera de Paris, espiando e ouvindo através das paredes, como uma sombra? Será que um dia uma jovem cantora foi seduzida por um anjo com rosto de demônio, e quase matou dezenas graças a esse amor sinistro? Essa é a pergunta que todos que lêem o livro se fazem, e que o próprio livro levanta, diversas vezes. A resposta apenas os mortos sabem, ou talvez, apenas os fantasmas. O fato é que O Fantasma da Ópera, obra prima de Gaston Leroux, seduziu milhares de pessoas no mundo todo, abrindo-se num mundo tão profundo quanto os subterrâneos de Paris. Após filmes, peças de teatro, musicais e afins, não há muito o que comentar sobre a maravilha que é o livro, exceto por uma questão: é evidenciado no livro um ponto bem interessante. Christine termina a história com seu grande amor, Raoul, que enfrentou fantasmas e a própria morte pela sua donzela em perigo, mas será que a devoção de Christine ao rapaz era tão profunda assim? Será que se o fantasma derrubasse sua máscara, e revelasse verdadeiro anjo, Christine não teria mergulhado no seu mundo de trevas, sem pensar duas vezes, e nem ao menos lembrar do jovem amigo de infância, que uma vez pegou sua exarpe no mar?
O quanto Christine Daaé é uma criatura divina, porta voz do Anjo da Música, e o quanto é uma jovem interessada na fria beleza das coisas? Será, que nem mesmo por um instante, ela sentiu amor por uma pessoa que parecia compartilhar de tantos interesses em comum, que dividia com ela a alma dos verdadeiros artistas?

Talvez aí esteja a prova da veracidade da história. Num conto de fadas, a princesa igonora a feiúra do seu amado, como em A Bela e a Fera, e ao amá-lo pelo que ele realmente é, ambos vivem felizes para sempre. Então, talvez Chrisinte tenha sido uma mulher real, sujeita aos defeitos e erros de todas as pessoas, e o Fantasma da Ópera, apenas uma fera, condenada a viver sem ninguém jamais amá-lo o bastante para quebrar seu feitiço...
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Aline Maia 09/02/2011

"Para mim, é impossível continuar a viver assim, no fundo da terra, num buraco, como uma toupeira! Don Juan triunfante está terminado, agora eu quero viver como toda gente.
Você está chorando? Tem medo de mim?
No fundo, entretanto, eu não sou mau! Ame-me e verá! Só me faltou ser amado para ser bom! Se você me amasse, eu seria doce como um cordeiro e você faria de mim o que quisesse!"

"Christine já não estava mais chorando... só eu estava chorando... daroga, daroga... Se Christine cumprir o juramento, voltará logo!"

O Fantasma da Ópera é um título que carrega grande fama, já vimos muuuitas adaptações para ele, tanto em peças, como em filmes.Eu particularmente sou apaixonada pela versão musical do livro (tanto em filme quanto em peça), mas o que me chamou mais atenção no livro é a dor e a solidão do Fantasma.

Erik é mais velho no livro, e suas falas são encantadoras e te passam toda a complexidade e tristeza que ele sente. Ele tem a voz maravilhosa, é o Anjo da Música de Christine. No princípio o vimos como um monstro que rapta a cantora de ópera Christine Daaé, mas ao decorrer do livro nós descobrimos seu lado humano. Ele era um gênio! Um gênio que teve que se esconder e aplicar golpes pra exercer seu grande talento; apenas porque era feio, deformado. A Ópera era seu mundo, e ele tinha controle sobre isso. Por ser desfigurado, Erik se mantém escondido nos fundos de uma ópera. Foi enlouquecendo, e oscila entre monstro e figura fascinante... apenas lhe faltou ser amado. A paixão que chega a ser obsessiva e o ciúme doentio que ele tem por Christine chegam a fascinar. Ela sente compaixão por ele e significa amor pra ele.

Comparo Raoul com nós leitores. Ele está perdido, não entende quem é Erik, mas principalmente não consegue entender o que acontece com Christine. Ela está sempre em constante medo, desespero e tristeza. Gaston Leuroux consegue passar muito bem isso. As falas e a ações de Christine mostram como o medo e compaixão que ela sente por Erik a consumem. Parece que ela está se definhando.

A forma que o livro é escrito passa a impressão de ser uma história real. É uma história de mistério e paixão, muito envolvente. Uma história imortal.
Camila 07/12/2011minha estante
Resenha perfeita.


Ana Luiza Silva 31/08/2012minha estante
Realmente, descreveu o que sinto. Essa é a terceira vez que releio o clássico e nunca me sinto entendiada. Eu sempre pego algum detalhe que não tinha visto antes, alguma emoção que me passou esquecida... Sempre vou relê-lo... Perfeito! ^^


karina 13/09/2013minha estante
um livro magnifico. uma historia inesquecível que tem muito a nos ensinar... sinto uma tremenda pena do fantasma.


Rayanne 09/12/2014minha estante
*---------* Também adoro as adaptações dessa obra, principalmente a do filme musical de 2004! As músicas são perfeitas e o Fantasma da Ópera mais perfeito ainda! *-------* Não sei você, mas toda vez que eu leio, ou assisto, me dá uma incontrolável vontade de matar a Christine. Mas ao mesmo tempo adoro ela! ^^ Vai entender né? Hehehehe


Júlia Machado 09/02/2021minha estante
Adorei a comparação dos leitores com o Raoul! Excelente


clara6209 08/01/2023minha estante
Meus sentimentos com o Erik são os mesmo que os da Christine ,mas eu só tenho esses sentimentos pq eu conheço toda a história,se eu fosse um Raoul da vida sem or ,mas sério o Raoul ama muito ela ,quem enfrentaria tudo aquilo ? EU NÃO


Pedro.Lauret 19/05/2023minha estante
Erik é o melhor personagem! Você vê a complexidade de um adulto e a alma e os desejos de uma criança nesse personagem! O final do livro para mim foi a melhor parte !




Aninha 15/01/2011

Lembra do musical?

Há uns 3 anos fui assistir ao musical do Fantasma da Ópera no Teatro Abril e, em seguida, li a obra que originou ao famoso espetáculo de Andrew Lloyd Weber. Eis minhas considerações:

Primeiro: a peça é muito boa, os atores são excelentes e tudo é muito preciso, sincronizado e dinâmico.
Estava super curiosa para saber se afinal, o lustre caía ou não, na famosa cena do teatro e ele... caiu mesmo!

Segundo: o musical reúne os elementos básicos da trama, mas não entra nos detalhes da obra, elimina e condensa características de alguns personagens, e por fim não deixa claro o final do Fantasma. Mas, por outro lado, as músicas são lindas (especialmente a minha favorita: “All I Ask of You”) e o tom, perfeito em cada cena. Curiosidade: a peça estreou em Londres em 1986 e ficou 16 anos em cartaz. Em 1987 chegou na Broadway, onde está até hoje.

Para quem não conhece, a trama gira em torno de um fantasma que assombra o Teatro da Ópera de Paris e se apaixona pela cantora Christine Daaé. Temperamental, ele faz uma série de exigências aos diretores do teatro, como um pagamento mensal e a reserva de um camarote só para ele. Exige também que Christine interprete um musical no lugar da protagonista, do contrário, desastres iriam acontecer!

Christine, por sua vez, se deixa encantar pelo Anjo da Música, que a ensina a trabalhar sua voz e a se destacar nas apresentações. Aos poucos, porém, ela vai conhecendo o lado macabro desse “anjo”, principalmente quando se apaixona pelo visconde de Chagny, Raoul, e percebe que suas vidas correm sério risco de morte.


É interessante mas um pouco sombrio...arrisque!

http://cantinhodaleitura-paulinha.blogspot.com/2009/02/o-fantasma-da-opera.html
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Li 22/10/2010

Os livros clássicos de "terror" só me desanimam! Gente, que livro estranho é esse?! Rs.
Comprei depois de passar tempos fissurada no filme de 2004 (o com Gerard Butler como o fantasma), mas o livro foi uma decepção! Achei tudo bobo nele, os diálogos me faziam rir. A história é boa, mas do jeito que Gaston escreveu, é meio tragicômico...
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Bru 04/10/2010

Eternamente meu livro preferido, é incrível como Gaston conseguiu criar a história que mais tarde seria o maior clássico dos cinemas e teatros. Absolutamente impressionante como ele nos envolve desde as primeiras paginas afirmando ser uma história verídica e nos encanta com a dor de Erik, a ingenuidade de Christine e toda a paixão do jovem Raoul. Le Fantôme de l'Opéra para sempre será o maior e mais belo triangulo amoroso de todos os tempos vem em seu texto original provocar mais fascínio em nossos corações.
Uma obra completamente arrebatadora que nos faz acreditar que até um horrendo assassino é capaz de amar.
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Brenda675 30/09/2010

L I N D O ! Simplesmente lindo!! Peguei esse livro pra ler desacreditando, nao levando fé nenhuma; mas como sou leitora assídua, li mesmo assim.

Toda a história, as cenas, é de tocar o coração.
Uma história de amor obscura, linda e muito triste.

O fantasma determinado, frio, apaixonado e triste...
Parece muito bobo, sabe? Mas só quem lê pra entender e sentir essa emoção.

É de arrepiar.
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Alex 02/09/2010

Lindo
Um livro maravilhoso,criativo e fenomenal.Bem melhor do que eu havia imaginado...
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Pâm 28/08/2010

Não achei que teria pena do fantasma... Pobre, infeliz Erik.
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JH 13/08/2010

Uma boa história, mas não um bom livro.
Embora tenha dado origem ao fantástico musical da Broadway homônimo, o livro O Fantasma da Ópera não pode ser considerado uma grande obra. Gaston Leroux, o autor, narra o livro como um investigador, talvez um jornalista, que, instigado pela curiosidade, apresenta o resultado de relatos e pesquisas relacionadas aos curiosos acontecimentos em torno do misterioso personagem principal, um suposto "fantasma", que teria assombrado a Ópera de Paris por volta do começo do século XIX.
Se o livro não pode atrair o leitor pela desenvoltura da narrativa, ao menos pode chamar a atenção pela estória.
A personagem principal, Christine Daae, é um promissora atriz, que começa a ganhar destaque na glamurosa e frequentadíssima Ópera de Paris. No entanto, corre pelos bastidores, entre os artistas e demais funcionários do lugar, que seu talento seja resultado das frequentes visitas do amedrontador "Fantasma da Ópera", um furtivo ser sobrenatural, que domina a Ópera e pune aqueles que não obedecem suas ordens e tentam se sobrepor à sua autoridade no local. A jovem atriz acredita que ele seja um anjo - "O Anjo da Música" -, e que seria a forma espiritual de seu finado pai vindo visitá-la e inspirar-lhe o dom do canto.
A relação do fantasma e da atriz começa a desandar quando surge Raoul de Chagny, irmão do conde que financia os espetáculos da Ópera. Raoul é um amigo de infância de Christine, e apaixona-se pela beleza e talento da moça assim que a reencontra. Insuflado pelo ciúme, o Fantasma passa a assombrar Christine com chantagens descabidas, como obrigá-la a casar-se com ele em troca da vida e segurança de seu amado Raoul.
Ao final, descobre-se que o Fantasma não passa de um simples, porém genial ser humano: Erik, um homem que vive nos subterrâneos e nas passagens secretas da Ópera, para esconder sua terrível aparência deformada e para compôr, livre do repúdio da sociedade, suas maravilhosas obras musicais e suas temíveis armadilhas e engenhocas.

Parece interessante, não é? Mas eu recomendaria mais o espetáculo ou, ao menos, o filme de 2004, pois nestas adaptações a obra é retratada como uma história de amor e sentimentos, e não como uma história de terror. Além do mais, o musical é composto por lindas canções e representações artísticas.
Nanuka Andrade 27/08/2010minha estante
Ótima resenha, JH! Não li o romance, mas gostei da impressão que ele lhe causou.


Vitor 28/09/2014minha estante
Eu acho sinceramente que você deixou-se influenciar pelos filmes. Você deveria analisar a obra de forma imparcial, e pensar duas vezes antes de dizer que não é um grande livro. Nem todos os livros precisam ter uma trama Holywoodiana para fazer sucesso. Abraço.




nessa_uepa 23/02/2010

Como se costuma dizer: como livro, é uma ótima ópera.
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