Walden

Walden Henry David Thoreau




Resenhas - Walden


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Alexia 01/04/2020

Walden tem um lugar no meu coração, o carinho que sinton por esse livro é surreal. A narrativa, a atmosfera, as observações de Thoreau: tudo é perfeito! A leitura vale muito a pena, é conhecer e penetrar em uma realidade bem diferente da nossa, principalmente da minha, que nasci em 2000.
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Paulo Sousa 09/12/2019

sobre walden
Lista #1001livros
Título lido: Walden ou A vida nos bosques
Título original: Walden
Autor: Henry David Thoreau
Tradução: Denise Bottmann
Lançamento: 1854
Esta edição: 2010
Editora: L&PM
Páginas: 336
Classificação: 3/5

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"Fui para a mata porque queria viver deliberadamente, enfrentar apenas os fatos essenciais da vida e ver se não poderia aprender o que ela tinha a ensinar, em vez de, vindo a morrer, descobrir que não tinha vivido? (Posição no Kindle 1516/26%).
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walden não é exatamente um romance. nem tampouco pode ser resumido como diário experimental, mesmo contendo as experiências vividas pelo escritor americano henry david thoreau, que abandonou a vida confortável citadina e se estabeleceu numa cabana humilde às margens do lado que deu título à obra.
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o objetivo do escritor era buscar a simplicidade e simplificação da vida: comer o que a natureza desse ou nas rudimentares plantações de batata que cultivou, beber da límpida água do lago, se perder na silenciosa observação de seu entorno. dessa experiência de pouco mais de um ano, seria escritas belas passagens que no livro são exploradas até com certo exagero em caudalosos parágrafos, o que não tira o valor da obra.
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pensar na experiência de walden já é, para muitos, um desafio hercúleo. acostumados que estamos com a vida corrida, de certa forma confortável quando pensamos que temos tudo à mão, e envoltos em alta conectividade com nossos devices, de uma hora para outra se embrenhar na mata selvagem, ser envolvido pelos sons naturais dos animais e das árvores embaladas pelo vento, viver da prodigalidade, podem assustar o homem urbano moderno. mas não deixa de ser tentador largar tudo, ?chutar o balde? no bom português, e se consentir uma experiência de contato com a natureza não seria nada mal em tempos de tamanha algazarra interior.
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walden, apesar de eu ter feito uma leitura demasiado longa, fragmentada e difícil por conta dos corridos dias acadêmicos em que me envolvi, serviu para pensar que o eclesiastes estava certo quando afirmava que ?tudo é vaidade?. ou seja, parar e se despojar de nossos frágeis monumentos de segurança por uma experiência em contato com o mais frugal da vida, certamente nos mostraria quão pequenos somos nesse cosmo imenso e misterioso. vale!
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livrodebolso 14/10/2019

Depois de uma ousada #TBR em fevereiro, que deu mais errado do que eu esperava, trago a seguinte conclusão: foda-se!
Não vou desculpar-me pela grosseria, pois circula por aí um livro que traz o palavrão na capa, pregando um estilo de vida detalhadamente (mesmo!) descrito por Thoreau no séc. XIX.
Em 4 de julho de 1845 (espero que a data faça algum sentido para você), Henry David, formado em Harvard (desprezando o fato), questionando os costumes americanos, sobretudo os herdados da Inglaterra, decretou sua própria independência e mudou-se para a cabana que construiu na beira do lago que dá título à obra.
Atendendo aos pedidos de pessoas próximas (apesar de ter sido considerado misantropo, ainda cultivava amizades e recebia visitas), que não só sabiam da empreitada, mas a assistiram (distantes) em tempo real, o autor narra sua experiência, desde a composição da casa, da plantação de sua comida aos devaneios sobre aspectos da sociedade que mais o incomodavam, como a contratação de arquitetos para habitações cada vez mais luxuosas, uso de roupas finas e desnecessárias, e até a comida rebuscada, obrigando a longa jornada de trabalho para manter o alto consumo.
Ele escolheu o extremo do minimalismo para viver, e utilizou o restante de seu tempo para observar a Natureza, que retrata lindamente.
O experimento de Thoreau durou mais de dois anos e serviu para contemplação de seu próprio interior, provocando reflexões reveladoras sobre o pensamento do leitor, inclusive; além de ser um compilado de, eu diria, mantras para meditação.
Comentei repetidamente sobre como Walden estava me agradando (e incomodando), portanto, simplificando as últimas semanas, sem lamentar o volume de leituras esse mês, chamo atenção para o peso de uma obra transcendental, afinal, "as coisas não mudam; mudamos nós".
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MauricioTiso 01/09/2019

A solidão do livre
Thoreau de fato nunca quis agradar a ninguém e também não escreveu Walden com esse fim. Mesmo Ralph Waldo Emerson, seu colega em vida, reconhece em seu discurso fúnebre dedicado ao amigo o peso que essa liberdade tem em sua relação com o outro.

Essa é a característica mais marcante do texto em Walden: a completa ausência de um lado, a total independência de um texto que não foi escrito para agradar, provocar ou intreter mas sim para compartilhar os mais verdadeiros e puros pensamentos de seu autor.

O livro começa com uma reflexão do modelo social da época (1845), atravessa com um relato da experiência de viver afastado desse modelo, passa por uma descrição detalhada da natureza e das épocas do ano na região de Concord-New England-USA, e termina com uma reflexão dessa experiência com o caminho antagônico que a sociedade de sua época toma.

A leitura apesar de ser fluida, por vezes é repetitiva, citando mais de uma vez as mesmas passagens como se fosse a junção de varios fragmentos de textos feitos ao decorrer da experiência.

Para mim, o maior ganho de atravessar todos os detalhes sobre a natureza constante dessa leitura e viver a experiência de quem antagonizou de fato, de maneira verdadeiramente anárquica e não retórica, com o status quo. Mergulhar nessa cisão e experiênciar os sentimentos de verdadeira liberdade e felicidade de quem seguiu seu caminho e não o caminho que esperavam que seguisse é muito importante para sua própria reflexão, é o verdadeiro modelo do Herói colocado na obra de Joseph Campbell.

Outro link importante de estrutura social que culmina com o que vivemos hoje é somar à percepção Ortega y Gasset em A Rebelião das Massas com a de Thoreau nesta obra. O que vivemos hoje não é o produto de uma geração ou tecnologia e sim o acúmulo histórico de diversas revoluções tecnológicas, muito mais profunda em um inconsciente coletivo.
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Letícia 09/12/2018

A vida com o mínimo!
Escrito em 1854, Walden traz uma história bastante atual (esse é o papel dos clássicos). Nos faz refletir sobre a vida e as cidades, nossa relação com o tempo, com o trabalho e também com o consumo.
Thoreau passa 02 anos, 02 meses e 02 dias em uma cabana no lago Walden, em Concord nos EUA. Nessa experiência, o autor nos leva para o seu cotidiano, o que fazia com "tanto" tempo livre, sua comida, sua estadia, suas reflexões, suas leituras, o seu bem estar.
Thoreau não era ermitão, estava próximo à cidade e convivia com seus vizinhos, visitando amigos e recebendo visitas também. O seu experimento, digamos assim, era mostrar que era possível viver com simplicidade, com poucos recursos sem a necessidade do ter, e da vida acelerada.

Mesmo em pleno século XIX, Thoreau era uma pessoa bem sofisticada e à frente do seu tempo, suas medidas matemáticas, a própria construção da cabana, a observação da natureza, das estações climáticas. Colocam Thoreau como alguém já preocupado com as questões ecológicas, sendo considerado um dos precursores desse tema nos EUA, onde atualmente, o local de sua moradia é uma área de preservação ambiental e ponto turístico.

Por vezes, a experiência de leitura, principalmente no início é um pouco arrastada e enfadonha, mas logo mais adiante, a leitura flui e você se vê lendo passagens que poderiam simplesmente ter sido escritas em pleno 2018.

Durante minha leitura, marquei algumas passagens que me chamaram a atenção e trarei para essas impressões literárias que estou descrevendo, usarei o recurso de colocar o número da posição de leitura do Kindle para essa edição que li da L&PM.

Um dos capítulos que mais me identifiquei e gostei das reflexões foi o sobre a leitura, que começa na posição 1634 do Kindle. Uma pergunta que ele faz, e que também podemos fazer é a seguinte: "Alguém que acabou de ler talvez um dos melhores livros em inglês, quantas pessoas encontrará para conversar sobre ele?" (posição 1640) tirando o fato dele falar dos livros em inglês, trazendo para nosso cotidiano, não é verdade? Ou ainda, "Quantos homens marcaram a data de uma nova época em suas vidas com a leitura de um livro!" (posição 1760) Muitos livros nos marcam ao longo da vida, e muitas vezes nos transformam, cada um de nós pode contar sobre um ou mais livros que tiveram esse impacto em nossas vidas. Uma resposta bem interessante quando alguém lhe perguntar por que você tem e/ou compra muitos livros: "Gastamos mais em praticamente qualquer item de nossa saúde ou falta de saúde física do que em nossa saúde mental." (Posição 1773/1774) Leitura para mim e acredito que para boa parte dos leitores faz parte da nossa sanidade mental. Ele traz também boas reflexões sobre leitura e educação bem atuais. Sobre o sistema educacional e como ela via isso, durante sua vida ele e seu irmão fundam uma escola particular e começam a lecionar, mas o projeto não vai adiante, por vários motivos, sendo que um deles é a partida de Thoreau para Walden.

Já avançando na leitura, a seguinte passagem também me chamou a atenção: "Uns perguntaram o que eu comia; se não me sentia solitário; se não tinha medo, e coisas assim." (posição 137). Essa frase me remeteu imediatamente à época em que minha mãe faleceu, e eu morava sozinha. Algumas pessoas quando conversavam comigo, me perguntava exatamente sobre isso, como eu ia me alimentar, se eu não me sentia solitária e com medo. Mais ou menos automaticamente, eu respondia não para todas as indagações, mas explicava que ser solitário era diferente de ser sozinho. E que a vida deveria seguir, com outras conformações, com outras experiências e com aprendizado depois de passar por uma situação de profunda tristeza.
Sempre questionavam Thoreau sobre esse novo estilo de vida, e em outra passagem ele remete à Bíblia quando fala "(...) eles se dedicam, como diz um velho livro, a acumular tesouros que serão roídos pelas traças e pela ferrugem e roubados pelos ladrões." (posição 169). Aqui mais uma vez ele afirma que não é preciso de muito para se viver, e que temos que enfatizar o ser ao invés de ter (outra premissa atualíssima), com a qual eu concordo. Claro que na nossa vida, não iríamos para um bosque construir uma cabana e lá permanecer. Mas acredito que se temos o suficiente para vivermos de acordo com a nossa realidade e necessidade confortável, eu particularmente não vejo realmente necessidade de termos armários e armários abarrotados com muito mais do que conseguirmos usar. Aqui uma crítica ao consumismo, pois, Thoreau já criticava a aceleração do tempo e da fluidez das relações, bem como o próprio consumismo, já que ele vive ali logo depois da Revolução Industrial que vai ser o advento da proliferação de bens.

Na posição 189, Thoreau critica o trabalho excessivo (algo tão comum em nossos dias, mas devemos desacelerar), "Na verdade, quem trabalha não tem tempo livre para uma autêntica integridade dia a dia; não pode se permitir manter as relações mais viris com os homens; seu trabalho seria depreciado no mercado. Não tem tempo de ser nada além de uma máquina."

Ao longo da leitura vamos acompanhando a vida de Thoreau no lago Walden e todos os seus pensamentos e estudos, terminado seu tempo lá, ele volta para casa e reescreve várias passagens do seu livro antes de publicá-lo.

Como homens do seu tempo, Thoreau falece jovem, mas suas ideias se propagam e são de grande influência para líderes do século XX, como, Gandhi e Martin Luther King.

Uma frase representa bem a filosofia de Thoreau, e nós com certeza podemos falar hoje em dia:

"(...) o melhor lugar para cada pessoa é onde ela está." (Posição 5395).

Em resumo, foi uma boa leitura! Acredito que não leria esse livro por escolha própria (essa foi uma leitura do meu grupo de leitura para o mês de Dezembro), mas que ao final eu gostei e recomendo para quem quiser conhecer esse clássico americano. Ele também está no livro 1001 livros para ler antes de morrer.
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Lamboglia (@estantedotibas) 25/10/2018

Leitura densa, porém, interessante
Finalmente consegui finalizar o livro “Walden”. Demorei por ter outras atividades paralelas, mas também por achar uma leitura um pouco densa e com muitos detalhes,porém, proveitosa por passar reflexões essenciais para um amadurecimento pessoal de quem se dispõe a ler a esta obra. Sim, dar para se aprender muito com Thoreau e ser um ser humano diferente, para isso basta ter uma autocrítica sobre si mesmo. Não estou dizendo para fazer o quê Thoreau fez, já que ele mesmo indica a não fazer. Levar uma vida como a dele requer de fato muita coragem, disposição e claro, conhecimento. David H. Thoreau era considerado um ambientalista, vegetariano, poeta, um anarquista libertário individual, anti-impostos, abolicionista, filósofo dentre outras definições. Já chegou a ser preso por não pagar imposto e com isso dentro de uma cela escreveu um pequeno manifesto intitulado: “A Desobediência Civil”, que influenciou Liev Tolstói, Ghandi e Martin Luther King,... “Walden” é um livro interessantíssimo, nele há diversas situações que Thoreau dominava e aprendia a dominar com o tempo, como economia; agricultura; geografia; ecologia etc, além disso era um grande defensor da natureza e dos animais por achar que já existia muito defensor da civilização, sua frase que define isso é: “Tornei-me vizinho dos pássaros, não por ter aprisionado um, mas por ter me engaiolado perto deles". Thoreau viveu uma vida bastante simples de fato. Formado em Harvard, Thoreau fundou uma escola com o irmão, mas fechou após a morte do mesmo e trabalhou na empresa da família para ajudar a mãe e as irmãs devido a morte do pai, depois partiu para o bosque da vida para viver por dois anos junto ao lago Walden. Thoreau morreu aos 44 anos por tuberculose. Hoje a casa que construiu é um museu com uma estátua sua bem na entrada.
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Luiz.Otavio 28/07/2018

Vida nos bosques
Este livro é a bíblia do minimalismo ....um livro que nos faz refletir para o significado da vida ,onde coisas simples são importantes .....
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Lamboglia (@estantedotibas) 25/10/2018minha estante
Estranho porquê ele se afasta da sociedade para falar sobre a sociedade? Não há nada de estranho. Ele viveu em sociedade por muito tempo e se afastou por 2 anos. Ele já tinha uma noção formada sobre e apresentou um lado que muitos querem viver, mas abrir mão de tudo é complicado e é esse o ponto principal da jornada de Thoreau. O livro apresenta muito mais do que isso. Tem vários aprendizados....




Paloma 29/04/2018

Profunda reflexão sobre o essencial da vida
Publicado em 1854, a filosofia de Henry D. Thoreau ainda se mantém atual nos dias de hoje. Em Walden ou A vida nos bosques, Thoreau nos conta o período de cerca de dois anos em que viveu em uma cabana, construída por ele mesmo, às margens do Lago Walden, Massachusetts.

"Ser um filósofo não é apenas ter pensamentos sutis, nem sequer fundar uma escola, mas amar a sabedoria a ponto de viver segundo seus ditames uma vida de simplicidade, independência, magnanimidade e confiança."

E foi o que o autor resolveu fazer. Aplicar no dia a dia sua filosofia. Ele entrou em contato com a natureza, tirou tudo de supérfluo em sua vida e foi buscar apenas o essencial. O autor escreve de uma forma poética sobre seu convívio com os animais, o lago e as árvores. Tanto que foi um livro inspirador para Gandhi e para o movimento ecológico.

“Fui à floresta porque queria viver deliberadamente, encarar apenas os fatos essenciais da vida, e ver se eu poderia aprender o que ela tinha a ensinar, e não, quando eu vier a morrer, descobrir que nunca vivi."

O livro é bem detalhista e às vezes é um pouco cansativo. O autor conta até mesmo o quanto gastou e ganhou em um certo período de tempo, como fez para medir a profundidade do lago e tem até mesmo uma minuciosa descrição de uma briga entre formigas.

"Também tenho em mente a classe dos que sendo poderosos na aparência empobreceram mais que todos, acumulando trastes que não sabem como usar nem jogar fora, e assim forjaram suas próprias algemas de outro ou de prata"

Essa é uma das ideias essenciais do livro. Da prisão que o homem acaba criando para si mesmo ao invés de aproveitar sua liberdade para sonhar e fazer o que quiser. Em muitos casos porque acham que não há outra opção e Thoreau mostra um jeito de viver em suas memórias. Mas mais que isso ele fala da liberdade de pensamento.

Um livro muito rico e com muitos assuntos para serem refletidos, como o consumismo exacerbado dos dias atuais, a superficialidade da vida moderna, como encontrar uma vida equilibrada, o encontro com a natureza e com o essencial.

Fecho com a menção de Thoreau à frase de Thseng-tseu, "Se a alma não é dona de si mesma, a pessoa olha e não vê, escuta e não ouve, come e não sabe que gosto tem a comida"
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Eduardo.Saad 12/03/2018

Transcendente.
O livro te faz questionar os valores que, até então, foram construídos. Será mesmo que seguimos a vida ressaltando o que realmente vale a pena? Um autor com uma mente brilhante e muito à frente do tempo.
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Leitor da Montanha 13/02/2018

Livro libertador
Após assistir "Na Natureza Selvagem" - Into the wild - e escutar constantemente a trilha sonora de Eddie Vedder percebi como o isolamento era positivo, apesar de saber que viver sozinho é um erro natural de nossa espécie, somos comunicativos e sociáveis. A importância deste livro não é o isolamento, mas o contato com si mesmo junto com a natureza. Li em 2016 e estava passando por um período muito depressivo, Thoreau me fez refletir sobre o que realmente importa na vida social e também o que não importa. Depois dessa leitura até hoje tenho consciência de minhas necessidades. Viva Henry David Thoreau.
Ádila 19/12/2018minha estante
Vc iria amar o filme "Capitão Fantástico"! É de 2016. Recomendo muito ;)


Leitor da Montanha 19/12/2018minha estante
Olá, assisti o Capitão Fantástico. Espetacular, realista e pleno o filme.


vera 30/08/2019minha estante
esse filme e trilha do Eddie Vedder são maravilhosos!!! Tambem estou lendo Walden por causa do filme.




Gu Henri 08/02/2018

O porque de abandonar o livro.
Não sou destes que abandonam livros.
Não deixei de ler WALDEN por não me interessar, nem muito menos porque o livro não mereça ser lido - merece ser lido, relido, rememorada à exaustão!

O problema é que aplicaram um princípio de simplicidade na impressão. Comprimiram tanto as letras, o espaçamento é horrível. Comparei com outros livros que tenho também em formato de bolso, os da mesma editora tem letras maiores, mas este é muito pequena a letra.

Chegou um momento, num único dia, em que eu estava lá relendo (porque já havia abandona uma vez por cansaço da vista) e pelas bandas da página 60, e não aguentei, era uma tarefa masoquista continuar. Era tortura.
Tive uma enxaqueca terrível por forçar a vista com esta péssima impressão.

Não escrevo isso para dizer sobre o livro, mas para que, talvez, alguém que faça parte do editorial de tal editora leia e saiba que é uma falta de noção publicar o Walden em uma edição de bolso como essa.

Por isso vou aguardar este ano pelo lançamento da edição da EDIPRO, creio esperanços que não será tão "porca" como essa edição.

É tarefa nada fácil achar um exeplar impresso de Walden sem ser essa. Não achei, mas sei que há algumas em Portugal. Pena não encontrá-las por aqui.
Lamboglia (@estantedotibas) 25/10/2018minha estante
Cada um é cada um... achei de boa.


Thays 09/04/2019minha estante
Estou tendo a mesma sensação. Essa edição é muito ruim.




CrisVieira~ 31/01/2018

Conhece-te a ti mesmo...
"... se uma pessoa avançar confiantemente na direção de seus sonhos, e se
esforçar por viver a vida que imaginou, há de se encontrar com um sucesso inesperado nas horas rotineiras. Há de deixar para trás uma porção de coisas e atravessar uma fronteira invisível; leis novas, universais e mais abertas começarão por se estabelecer ao redor e dentro dela; ou as leis velhas hão de ser expandidas e interpretadas a seu favor num sentido mais liberal, e ela há de viver com a aquiescência de uma ordem superior de seres. A medida que ela simplificar a sua vida, as leis do universo hão de lhe parecer menos complexas, e a solidão não será mais solidão, nem a pobreza será pobreza, nem a fraqueza, fraqueza. Se construístes castelos no ar, não terá sido em vão vosso trabalho; eles estão onde deviam estar. Agora colocai os alicerces por baixo."

E assim se encerra minha aventura acompanhando Henry David Thoreau. Jamais imaginei que terminaria este livro, porque eu não queria terminá-lo. Ler pequenos trechos dele ao longo dos últimos anos era como viajar para um lugar tranquilo e onde a natureza era real em comparação à capital do Estado em que vivo. E este lugar de paz era o lago Walden.

Porém, como Thoreau bem lembrou se verdadeiramente se quer desbravar o mundo, primeiro deve fazer algo simples: Conhecer a si mesmo.

Foi com enorme prazer que li a última página e percebi que valera a pena.

Walden é um lugar que se tornou atemporal; ao menos o lago Walden que Thoreau visitou, que não é mais o mesmo que existe no presente. E, para ele, eu convido a todos que desejam aventurar-se para além deste mundo moderno e frenético em que vivemos.



Nota: 5/5

site: https://muitoagriquasedoce.blogspot.com.br/2018/01/janeiro-em-livros.html
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