Walden

Walden Henry David Thoreau




Resenhas - Walden


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Daniel Lucca 07/01/2021

Coisa boa
Que livro lindo, a poesia e filosofia de Thoreau pra falar sobre a natureza e da sociedade é de impressionar...
Thamiris.Treigher 07/01/2021minha estante
Já quero ler ?


Daniel Lucca 08/01/2021minha estante
Recomendado!!! ?




luisfelipe.monteiro2 18/10/2020

Uma grande história
Existem livros que são difíceis de ler, já outros que são mais maleáveis e fáceis de entender. Esse livro com certeza se encaixa nos dois aspectos. Throeau nos conduz a um processo de transformação e amadurecimento interior. Recomendado para todos.
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fvieira 08/09/2020

Provocante, Atual, Profundo e Essencial.
Nada mais atual e provocante ao sistema globalista em que estamos inserido, principalmente neste momento de pandemia. É Altamente inspirador ler esta autobiografia em forma de manifesto desta sua experiencia em busca de sentido e descoberta das verdadeiras necessidades a vida.
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Valéria 02/09/2020

São linhas leves e mutáveis, atemporais como o vento que passa sem pressa por saber que carrega a eternidade consigo. É um livro assombroso, faz pensar ao falar sobre a vida, sobre como viver cada instante enquanto ele acontece. Faz experienciar a solidão, a auto-suficiência, as pequenas coisas que nos acontecem todos os dias. Expõe o primitivo que há em cada um de nós e que ao longo do tempo aprendemos a esconder, a disfarçar, a enquadrar nos esperados comportamentos de sociedades em suas épocas. Fala-nos sobretudo da essência de ser livre.

(...) fui para os bosques porque pretendia viver deliberadamente, defrontar-me apenas com os fatos essenciais da vida, e ver se podia aprender o que tinha a me ensinar, em vez de descobrir à hora da morte, que não tinha vivido."
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tiago 18/08/2020

Um chamado à simplicidade
Descrevendo o período que passou nos bosques, o autor nos convida a dar mais valor às coisas simples que a vida nos oferece, para assim, conseguirmos satisfação e contentamento com aquilo que temos.
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Emi 21/07/2020

Thoreau deixou importantes lições com esse livro. Uma busca de nós mesmos.
Sebo Gato Bibliotecário 21/07/2020minha estante
Eu tenho ele mas ainda não o li


Emi 21/07/2020minha estante
aaaa é maravilhoso




Joao.Resner 06/07/2020

Interessante
O autor, David Henry Thoreau, um americano transcendentalista, narra a sua experiência ao se retirar da vida em sociedade, bem como explica o motivo para tal atitude.
Thoreau constrói uma cabana para si no lago Walden, um lugar afastado de sua cidade natal, e cercado por abundantes fauna e flora. Nesse relato o escritor detalha de forma minuciosa a natureza local, faz algumas críticas ao modo de vida (já consumista) da época e traz algumas reflexões valiosas.
Um clássico da literatura! Trata-se de uma obra atemporal e que vale a pena ser apreciada.
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Pr.Thiago 04/07/2020

OBRA NECESSÁRIA HOJE
Esta obra não permite que o leitor finalize a leitura da mesma forma como iniciou. Nos leva a reflexões profundas.
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Ana Ruppenthal 01/07/2020

Literatura para tempos de pandemia
Não tenho muito o que acrescentar, em termos técnicos, sobre a obra de Thoreau além do que já fora dito em outras resenhas. Mas falando da minha experiência literária - a leitura nada mais é do que uma experiência - penso que é um livro magnífico para tempos de distanciamento social. É um deleite mergulhar nas longas reflexões do autor sobre a vida, a solidão (e seu prazer); sobre a vida doméstica e social, sobre como o autor gostava de sovar seu próprio pão e cultivar seus próprios feijões, ficar em casa ouvindo o som da natureza e da chuva; como gostava de observar o céu, ou de ficar dias e dias lendo, meditando e refletindo; como tinha consciência da total desnecessidade de alimentos de origem animal (mesmo sendo ele um hábil pescador), como percebia que era necessário tão infimamente pouco para ter uma vida excelente. Aliás, a autonomia de pensamento de Henry Davi é fenomenal: enquanto a maioria dos pensadores da mesma época se deixava influenciar por teorias racistas pseudocientíficas, Thoreau achava desnecessária e desumana a escravidão, era favorável à causa negra e indígena (que aliás, em mutas passagens ele elogia o modo de vida dos indígenas), bem como elogia e admira civilizações asiáticas e critica o modo rústico e destrutivo de vida dos europeus; o autor também era contrário à depredação da natureza e à exploração animal, e em algumas curtas passagens dá alguns indícios de que era favorável à causa da emancipação feminina. Tido por muitos como referência libertária, Henry Davi ao narrar a sua experiência de morar dois anos próximo ao lado Walden mostra uma face mais propriamente estoica, narrando com detalhes os pequenos prazeres da vida, sem deixar de ser um convicto cristão e puritano. Aliás, é sabida a influência do legado de Henry Davi em aventureiros como Christopher McCandless; porém, Thoreau, não sendo ele mesmo nada aventureiro, era muito responsável, pois não apenas dedicou boa parte da vida à topografia e conhecimento da natureza como também planejou por muito tempo a moradia na floresta próxima a Walden, deixando por escrito para nós o seu relato. E hoje, é claro, a gente não precisa se enfiar inconsequentemente em um ônibus velho na floresta para ter uma experiência semelhante ao autor: é só ficar em casa.
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Fabricio.Maseto 29/06/2020

Essência
Walden é a visão de um ser humano consciente sobre a essência da vida. Chegar ao fim da vida sabendo que a viveu com totalidade.
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Vivianni Cordeiro 26/06/2020

"Superfluous wealth can buy superfluities only. "
"I delight to come to my bearings,?not walk in procession with pomp and parade, in a conspicuous place, but to walk even with the Builder of the universe, if I may,?not to live in this restless, nervous, bustling, trivial Nineteenth Century, but stand or sit thoughtfully while it goes by."
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Cleberson 01/06/2020

Um livro para refletir sobre a vida
O estilo de escrita do autor é direto. Ler esse livro faz ter a impressão de que se está sentado numa cadeira de madeira, do lado de fora da cabana construída às margens do Lago Walden, entretido em uma grande conversa com o autor. São muitos os trechos me fizeram refletir sobre a forma com que encaro a vida. Alguns capítulos são excessivamente prolixos, mas, de repente, você se vê surpreendido por uma frase que fez valer a pena.
Com certeza um livro com grande potencial de causar impacto nas pessoas.
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Erika 19/04/2020

Um bom livro, com ideias cativantes e um estilo de vida que para muitos não é convencional. A virtude pela simplicidade, minimalismo e o essencialismo estão presente na narrativa de suas experiências. É uma leitura um pouco fastidiosa devido às descrições extensas e muitas vezes prolixa deixando o leitor um pouco cansado durante o processo de leitura. O naturalista Thoreau de
Walden é a porta de entrada para aqueles que prezam a solitude como ferramenta de autoconhecimento.

"A riqueza supérflua só pode comprar supérfluos. Não é preciso dinheiro para comprar o necessário à alma".
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Diego Rodrigues 09/04/2020

Um convite ao pensamento crítico e a liberdade
Em 1845, buscando se afastar e se desintoxicar de uma sociedade da qual já não se simpatizava mais, Henry David Thoreau, aos 27 anos e formado em Literatura Clássica e Línguas, decidiu se retirar para uma propriedade isolada do amigo e poeta Ralph Waldo Emerson. Às margens do lago Walden, o autor, ativista, poeta, naturalista, historiador e filósofo, construiu sua própria cabana, plantou seus próprios alimentos e levou uma vida simples e autossuficiente em meio a natureza por dois anos. Esse experimento se tornou um período de descoberta espiritual, conexão com a natureza e com o seu eu interior para o jovem autor. Esse livro, publicado pela primeira vez em 1854, é um relato dessa experiência e apesar das críticas a sociedade presentes aqui serem direcionadas principalmente a civilização industrial do século XIX, elas são tão profundas e universais que permanecem atuais. Assim como o período em que viveu na floresta foi uma experiência de autodescoberta para Thoreau, a leitura de Walden pode ser o mesmo para o leitor.

O livro é dividido em dezoito partes, cada uma delas é um ensaio que trata de assuntos variados, apesar de estarem todos ligados entre si. O primeiro capítulo é onde o autor vai expor seus ideais e tecer a maioria de suas críticas a sociedade, ao capitalismo e ao consumismo. Aqui o autor estabelece sua filosofia e vamos entender os motivos que o levaram a empreender tal experimento. Thoreau nos mostra por a + b, literalmente fazendo contas, que a sociedade vive uma vida de luxos supérfluos, na qual tudo que é consumido ou adquirido é superfaturado de alguma maneira. Mostra também que é totalmente possível levar uma vida mais simples, melhor e gastando menos, sendo autossuficiente.

A instalação do autor às margens do Walden é descrita de forma bem detalhada, ficamos sabendo quanto ele gastou, onde conseguiu os materiais, como transportou e como construiu tudo. Após fixar moradia na região, aos poucos, conforme os capítulos vão passando, Thoreau vai nos permitindo um vislumbre da vida que levou ali. Sempre intercalando entre o teor autobiográfico e alguma crítica, seja ela direcionada a sociedade, ao governo ou a guerra, o autor traduz sua filosofia em ensaios. Temos, por exemplo, um capítulo inteiro dedicado a literatura, do qual saiu sua famosa citação:

"Quantas pessoas não definiram uma nova era em sua vida por meio da leitura de um livro! O livro existe para nós, talvez, como aquilo que explicará nossos milagres e revelará outros novos. Podemos encontrar neles, de certa forma ditas, coisas indizíveis no presente. Essas mesmas perguntas que nos perturbam e intrigam e confundem ocorrem por sua vez a todos os homens sábios; nenhuma delas foi omitida; e cada um deles respondeu de acordo com a sua capacidade, com as próprias palavras e a própria vida. Além do mais, com a sabedoria aprenderemos a liberdade."

Os sons da floresta, as vantagens da solidão, as visitas que o autor recebia, ou a falta delas, as sementes que ele cultivava na região, cada um desses assuntos tem um capítulo só pra si. Tudo escrito de uma forma leve apesar de crítica. Em alguns momentos o autor nos encanta com suas descrições da vida na floresta e do lago, em outros nos deixa em profunda reflexão quando tece uma de suas críticas.

O que faz de Walden um clássico da literatura e um documento libertário, além do conteúdo relevante em si, é a escrita do autor. Apesar de ser um forte crítico e um ativista, Thoreau escreve de um jeito leve. Sempre mostrando ao leitor a sua filosofia e instigando-o a refletir, ele não é radical. Como exemplo disso posso citar as passagens sobre o veganismo que tem no livro: o autor explica suas vantagens para o corpo, para o espírito e para a natureza, deixando claro que esse é um caminho para o desenvolvimento do homem. Mas não tenta forçar o leitor o adotá-lo. Afinal, segundo a filosofia do Thoreau: se é uma coisa que tem que ser imposta, não adianta; é necessário compreendâ-la para abraçá-la.

Aliás, essa é a mensagem presente no capítulo final do livro, no qual o autor resume a lição que tirou de sua experiência em uma conversa direta com o leitor. Thoreau mostrou um caminho, mas ele não quer que todos vão morar no meio da floresta na beira de um lago. Ele instiga cada homem a buscar a conexão com seu eu interior e com a natureza a sua volta. Todos devemos buscar esse equilíbrio todos os dias. A lei do nosso espírito jamais entrará em conflito com a lei de uma sociedade justa, se por acaso encontrarmos alguma.

"Por que essa pressa desesperada de ter sucesso e por que essas empreitadas desesperadas? Se a pessoa não acompanha o ritmo de seus companheiros, talvez seja por estar ouvindo outro tambor. Deixem que entre no ritmo da música que ela está ouvindo, seja ela regular ou esparsa. Não é importante que a pessoa amadureça logo como uma macieira ou um carvalho. Por que transformar logo a primavera em verão? Se ainda não existem condições para as coisas para as quais fomos feitos, que realidade trocaríamos pela nossa? Não naufragaremos em uma realidade fútil. Será que devemos com esforço erguer um céu de vidro azul sobre nós, mesmo sabendo que, quando pronto, certamente continuaremos olhando ainda o verdadeiro céu etéreo muito acima, como se o outro não existisse?"

site: https://discolivro.blogspot.com/
highbythem00n 09/04/2020minha estante
Que resenha perfeita! ??


Diego Rodrigues 09/04/2020minha estante
Obrigado! Muito difícil fazer resenha desse livro, tem tanta coisa pra falar




Victor 03/04/2020

O pedantismo de Thoreau envenena a leitura
Li por causa de Into The Wild, curioso para ter contato uma das obras que influenciaram Chris McCandless/Alex Supertramp. As observações de Thoreau são narradas com um pedantismo e senso de superioridade, colocando-se como melhor do que as demais pessoas, que chega a incomodar. Dessa forma, fica explícita a influência sobre Chris, que, à sua própria maneira, dispunha de semelhante arrogância. Entretanto, o livro é recheado de boas ideias e quotes reflexivos para se levar para a vida.
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