Vozes de Tchernóbil

Vozes de Tchernóbil Svetlana Aleksiévitch




Resenhas - Vozes de Chernobyl


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Adely 18/11/2024

Repetitivo
O começo do livro é muito interessante, e os relatos são emocionantes, mas deixam de ser quando repetem as mesmas situações várias vezes.
Além do fato de que, em alguns relatos se fala mais da época monótona, de como era antes, de crenças, costumes, modo de vida... e não tem muito encaixe com o acontecimento principal do livro.
Tenho grande respeito pelo trabalho de busca de todos esses relatos da escritora, mas como leitora, acredito que o livro poderia ser bem menor, e ela poderia ter escolhido e filtrado entre as falas que fossem muito parecidas.
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Thaisi.Piazza 09/11/2024

Bom, porém cansativo.
O primeiro relato é muito impactante, me fez chorar. No entanto, depois de um tempo os monólogos começaram a ficar repetitivos, o que tornou a leitura bastante arrastada pra mim. Que é uma obra importante, é incontestável. Recomendo intercalar com uma leitura mais fluida, assim será menos cansativo.
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Ana 09/11/2024

Esse é um livro que não dá pra ler de uma vez só. Eu mesma levei meses pra conseguir terminar, porque tem várias partes difíceis de digerir. Mas é um livro bom e importante pra gente ver e sentir como as coisas realmente acontecem.
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Danielle 09/11/2024

Um soco no estômago
Um soco no estômago. Não me lembrava muito sobre a explosão do reator de Tchernobil, mas ler sobre a perspectiva dos que atuaram, ou tiveram familiares atuando ou viviam próximos e tiveram suas vidas afetadas me trouxe a história em uma outra perspectiva, de medo, sofrimento, abandono Um triste história
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Luiza3496 06/11/2024

Fantastico
Um livro duro e emocionante.

Como todo livro da Svetlana, a leitura é dura porem necessária.
cada relato dá a real dimensão do que foi o acidente nuclear de Tchernóbil.

Assim como A Guerra Não Tem Rosto de Mulher, é um livro difícil de ler em uma sentada só, requer estômago e coração para encarar a leitura.
Um livro necessário para entender mais sobre o maior desastre do século XX
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Ariane.Monteiro 30/10/2024

Um livro de relatos onde a autora transcreve os depoimentos das pessoas que sobreviveram à tragédia de Tchernóbil. Muito tocante ver como as sequelas físicas e, principalmente, emocionais conduzem e afetam o resto da vida dessas pessoas. Perdas irreparáveis de pessoas amadas, do lar, das lembranças das famílias... Forte e impactante!
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Liliana 29/10/2024

Relatos tocantes das vítimas de um acidente terrível, mas um acidente que poderia ter sido evitado. A autora escreve de forma comovente cada história, histórias de pessoas que perderam absolutamente tudo, inclusive seu lugar no mundo, tratadas com desprezo e medo por outros.
Através do livro nos revoltamos com o descaso do governo que simples queria continuar a esconder os erros, custasse a vida de quem fosse. Contudo, também nesse livro podemos ver a beleza nos lugares menos esperados. O que posso falar é que é um livro digno de um Nobel de literatura e realmente recomendo para todos.
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Thiago548 22/10/2024

Quase um libelo sobre o maior desastre radioativo da história, Vozes de Tchernóbil compreende centenas de entrevistas colhidas pela autora bielorrússa ao longo dos anos 90 com diversos personagens que estiveram envolvidos no acidente. Svetlana faz um compêndio não cronológico de relatos de uma miríade de atores, são crianças, homens e mulheres, médicos e motoristas, enfermeiros e camponeses, enfim, toda a sorte de pessoas que foram colocadas em uma situação sem par de uma forma que evidencia vários dos problemas da URSS à época. Durante a leitura não só fica evidente a falta de preparo das autoridades soviéticas para lidar com o corrido como também conseguimos entender alguns pontos fundamentais para que o episódio tomasse o vulto que teve. A autora em muitos momentos acaba por receber relatos que falam acerca do "homem soviético", que tanto carrega em si o ativo do heroísmo e da vontade de ferro que em algum momento é traído pela sua própria noção de si (ou da noção que foi criada para si), um Estado que na época ainda se via no intercurso de uma nação que saia de uma realidade camponesa e ingressara tardiamente no século que já se encaminhava para o fim e da realidade da realização da corrida já perdida da guerra fria para os norte-americanos.

Em relação à estética não encontra-se maiores inovações, o livro faz a reunião das entrevistas sem fazer considerações sobre as falas ou juízos. Tampouco existe, por parte da escritora, alguma tentativa de conectar histórias ou apresentar alguma reflexão sobre o que foi relatado ou mesmo sobre como foi o trabalho realizado para a produção do livro o que, em algum momento, torna a leitura monótona já que os relatos acabam sendo repetitivos (talvez até de forma consciente na ideia de "repisar" o que a tragédia impôs ao povo).
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Tatynha - @cantinho_datati 17/10/2024

Tenebroso
Tive dificuldade com o estilo da narrativa no começo, mas com o tempo, fui me acostumando.

Percebi que os relatos, em sua essência, eram parecidos...no entanto, cada um conseguiu trazer um peso diferente e um olhar diferente sobre o que estavam passando.

Toda vez que finalizava a leitura do dia, era assustador pensar que todo o horror que li não era uma obra de ficção científica ou de terror e sim, simplesmente, a história real de um povo que sofreu e continua sofrendo os efeitos colaterais dessa catástrofe.

Por isso, não foi fácil realizar essa leitura...demorei para finalizar pois senti necessidade de marcar muitas coisas nele e realmente marquei sem dó. Mas valeu super à pena.
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sarah.bianchin. 06/10/2024

Uma combinação letal de ignorância e corporativismo
Essa expressão, usada por uma das muitas pessoas entrevistadas pela autora, define perfeitamente a reação à explosão do reator. Mas ?história de um crime?, usada pela mesma pessoa, também serve.
É uma leitura pesada, tanto por ser uma não-ficção de quase 400 páginas quanto pelo tema. Mas é importante.?
?Assim como a maioria das pessoas fora da extinta União Soviética (e, sinceramente, dentro dela também), eu sabia muito pouco sobre a tragédia. Conhecia o básico, a explosão no reator que tornou a área ao redor da usina inabitável? e culminou no fim da União Soviética, as tentativas do governo local de esconder o ocorrido e fingir que estava tudo bem. Mas não sabia, sequer imaginava, que era uma região habitada, que havia famílias morando a poucos quilômetros da usina. Essas pessoas têm histórias e essas histórias merecem ser ouvidas. É doloroso ver a ingenuidade, a credulidade e, em alguns casos, a enganação pura e simples.
?O processo clínico de uma doença aguda do tipo radiativo dura catorze dias. No 14º dia, o doente morre.?
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larissaplath 30/09/2024

Gostei do livro e de como a autora foi "entrevistando" cada pessoa por cada canto, e contou diferentes relatos, estes tão cruéis e reais.
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aminamis 29/09/2024

Muito rico e muito importante, leiam!!
Definitivamente não é uma leitura fácil ou agradável, não é um livro que vai te distrair da realidade ou te entreter. passa bem longe disso, como se pode imaginar. mas eu recomendo absurdamente a leitura por tratar de assuntos importantíssimos de uma forma muito interessante: dando voz a pessoas que
por décadas não tiveram a oportunidade de falar.
todo capítulo é um soco na boca do estômago, te faz conhecer a cultura, pensar em tchernóbil como filosofia... despertar a empatia e a humanidade dentro do ser e agrega muito conhecimento de viés político sob a perspectiva do próprio povo soviético, as pessoas que efetivamente presenciaram esses eventos que hoje em dia são discutidos na história: no campo, na cidade, no "povo de tchernóbil", nas diferentes realidades e na mentalidade do "homem vermelho".

a autora é maravilhosa na proposta do seu trabalho e me peguei admirando sua história de vida e sua jornada (viajando e conversando com diferentes pessoas pra conseguir os relatos que compõem essa obra) ao longo de toda a leitura, com certeza vou atrás de mais livros dela. e destaque pra forma como ela traz visibilidade e imortalidade pra todas essas pessoas através de seus registros, é verdadeiramente humano e lindo.
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Ana Lícia - @livroedelirio 25/09/2024

Nunca pensei sobre o que aconteceu em Chernobyl como um cenário de guerra. Nunca pensei sobre os impactos psicológicos, sociais e culturais que a população sofreu. Na verdade, eu nunca pensei muita coisa sobre o desastre nuclear, minha visão se limitava ao que via nas mídias sociais.

Vozes de Chernobyl traz relatos e monólogos da população sobre a catástrofe nuclear. Aborda tudo que eles sofreram, as separações sociais e os impactos que acontecem até hoje. A autora reúne vozes que convergem e divergem; reúne vozes de quem esteve na linha de frente, como soldados e liquidadores, e também traz as vozes de familiares, da população e de crianças. Achei muito impactante os relatos, foi impossível não me simpatizar e não sentir e dor e o medo que sentiam.

O que mais me impactou foi entender os aspectos psicológicos, como o trauma, a tristeza e suas visões de morte. Além disso, antes julgava algumas decisões que foram tomadas, muitas vezes de forma passional, de pessoas que tiveram contato com radiação por escolha ou também de quem decidiu ficar na zona. Mas agora entendi que isso vai além de tudo que um dia vou passar.

Como é um livro de relatos, algumas partes podem se tornar repetitivas e lentas. Isso não descredibiliza o livro, não é à toa que ganhou Nobel, mas é um aviso. Recomendo ler esse livro em conjunto com outro (de preferência mais leve), assim pode se tornar uma leitura mais fluída. Eu li sem intercalar e no final não aguentava mais. De resto, foi um livro bem impactante.
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João Vitor 19/09/2024

Aqui, até Shakespeare emudece...
Os relatos são duros, mas que merecem ser contados e ouvidos. A maioria perdeu totalmente a esperança na humanidade, e como julgar?
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