O Mulato

O Mulato Aluísio Azevedo
Douglas Tufano




Resenhas - O Mulato


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Tamires225 07/05/2023

Resumo da obra: racista é tudo maldito
As histórias de Aluísio Azevedo são muito bem construídas. Os personagens, as motivações, tudo. Esperava, porém, um final mais trágico, admito. Achei insatisfatório, mas o caminho até lá é muito bom.
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Biblioteca da Pry 01/04/2023

Quando a cor da pele é a característica mais importante de uma pessoa frente à sociedade, nenhum valor essa sociedade tem.

O mulato é um clássico da Literatura Brasileira, que nos apresenta a sociedade Maranhense, mas que facilmente retrata o Brasil do século XIX.
Um homem estudado, íntegro e apaixonado, mas que descende de uma negra, não tem direito de ser visto como alguém da sociedade.
Aluísio de Azevedo nos presenteia com um romance rico de detalhes e de fortes emoções, surpresas e defeitos culturais enraizados até os dias atuais.
Muito suspense e ironia, a cada capítulo vamos nos empolgando na leitura e é impossível não se encantar por essa obra.

O mulato é uma obra para se estudar história e literatura, uma leitura para se apaixonar pela nossa Literatura.
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Danilo116 16/02/2023

Reage!!! protagonista
O livro seria muito bom se o protagonista fosse mais ativo.O livro todo eu senti que o protagonista tava nem ai com o que acontecia com ele,ele só aceitava tudo sem reclamar,esperava muito mais devido o caráter racial que a trama oferece, infelizmente só te desmotiva
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Betânia 05/02/2023

O mulato
Achei a narrativa um pouco arrastada? a história se desenrola devagar e tediosa, o que me desmotivou um pouco no ritmo de leitura. Eu esperava mais de uma obra de Aluísio Azevedo, mas não deixa de ser um clássico romance com um final trágico e remediado.
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- JB 08/01/2023

Esse livro realmente me prendeu? Acho que foi devido ao fato de conseguir imaginar o cenário nitidamente já que conheço São Luís. Conseguia visualizar cada casa, cada personagem nitidamente.
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_fernandafirmo 30/12/2022

O Mulato
Apresenta muito bem todas as características do naturalismo mas a história foi bem previsível. Chegou um momento que me forcei a terminar o livro pois tem o ritmo bem arrastado. Gostei muito mais do Cortiço. E também não achei o casal principal lá com essa química toda não ?
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Weiiirdo 05/11/2022

Leitura pesada, mas necessária
Esta obra é um valioso lembrete do quanto o racismo é presente em nossa sociedade, além de expor a estupidez do fenômeno e de tantos outros comportamentos que prezamos, apesar de não passarem de falsidades.
Mas por que odiar alguém por algo de que não tem culpa? Por que ignorar tantos méritos, em nome de um preconceito? Só me vem à cabeça que estamos longe da racionalidade plena. Talvez nem metade de nós seja razão, só instinto do pior tipo.
Normalmente, eu diria mais, porém, é tanta coisa que não caberia aqui e o livro faz um trabalho esplêndido em fornecer uma experiência pro leitor. É como se você vivesse tudo aquilo.
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Joana Vivi 05/11/2022

A obra nos permite ver o que o fanatismo religioso pode causar na sociedade, já que a igreja domina por completo uma província do Maranhão, a qual se passa a história. Podemos destacar que, com isso, a população maranhense era baseada na visão da igreja, que era extremamente preconceituosa, racista e retrógrada, sendo antiabolicionista. A injustiça social é bastante mencionada no decorrer do livro, mostrando como de fato era a vida de pessoas como Raimundo nesta época. O preconceito com ele vinha justamente por ele ser filho bastardo de José e mestiço, já que suas características físicas não eram de todo negras, possuía olhos azuis e uma fisionomia de branco. O racismo também pode ser visto quando Dona Quitéria, esposa de José, manda Domingas, a mãe de Raimundo, ser torturada quando descobre a traição do marido. Ao descobrir que Domingas está sendo torturada na presença do filho Raimundo, que na época era uma criança, José manda o pequeno para a casa do tio Manuel. Após o assassinato inesperado de seu pai José, Raimundo é enviado à Europa, onde conclui com excelência seus estudos. Por mais culto que fosse, o protagonista sofre muito preconceito e acompanhamos a maneira como ele o enfrenta ao longo da história.

Também não posso deixar de mencionar a escrita impecável do autor, que permite ao leitor uma experiência única e muito realista da situação, fazendo com que este se sinta de fato dentro da narrativa.
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Rasana 02/11/2022

Cansativo
Em poucas palavras o livro tem muito diálogo pra pouca história e quase nenhum acontecimento? o que poderia ser melhor retratado é resumido e vice-versa? achei cansativo, longo e tedioso apesar de abordar um tema bacana.
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Priciliana0 22/10/2022

Que ódio
Não foi o que eu esperava, não é ruim, mas algumas coisas me incomodaram: excesso de descrições e personagens que não fizeram diferença nenhuma na trama.
Mas acima de tudo, a igenuidade ridícula do Raimundo em relação às suas origens e a obcessão da Ana Rosa por ele no início.
Enfim, não é um livro que me encantou ou marcou, tampouco leria novamente.
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Usagi a coelha 04/09/2022

me deu crise de ansiedade.
Definitivamente é melhor que "o cortiço", mas ao mesmo tempo, passei muita raiva lendo isso. Aluísio é muito importante para a geração do naturalismo de fato, mas isso não anula o fato que a narrativa é bem arrastada e chata. A trama só vai ficar interessante da metade pro final e mesmo assim você passa muita raiva com o racismo escancarado dos personagens (que o autor faz justamente uma crítica nessa obra), mas mesmo assim, passei raiva. O final não é feliz (oque não é um problema) mas é que depois de você ter passado tanta raiva, você pensa que vai ser recompensado no fim, mas, não, e isso me irritou ainda mais. Enfim, é isto.
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miguel 13/08/2022

ok....
eu gosto de livros que sao detalhistas mas eu acho que o lulu pesou a mão um pouco.... podia tirar um pouquinho disso e colocar na historia do raimundo com a ana um pouquinho. fora isso bem legal me deu uma visao bacana sobre a sociedade maranhense no seculo 19, costumes e tal o final achei legal também
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Lethycia Dias 06/08/2022

Decepção em forma de releitura
Eu me lembrava de ter gostado bastante desse livro quando li pela primeira vez, quase 10 anos atrás. Quando consegui este exemplar, decidi reler para ver como ficava minha opinião depois de tanto tempo, e agora, estou pensando se ainda vale a pena revisitar essas leituras tão antigas.
"O Mulato" é a história de amor trágico e proibido entre Raimundo, homem negro de pele clara que não conhece as próprias origens, e Ana Rosa, filha de um comerciante maranhense e também sua prima. Quando visita o Maranhão para conhecer e vender as propriedades do pai que nunca conheceu, Raimundo se apaixona pela prima e se depara com as barreiras de uma sociedade que não deseja ver pessoas negras em outro lugar que não seja o da escravidão e da subalternidade, pois não importa que ele seja rico, educado na Europa e que tenha parentesco com uma família branca importante, pois ser um "mulato" o torna mal-visto em todos os lugares.
Meu primeiro problema com essa história foi não conseguir acreditar na ingenuidade desses personagens. Desde o início somos apresentados à história do nascimento e da infância de Raimundo e entendemos a circunstâncias pelas quais ele desconhece sua origem. Mas Raimundo chama atenção onde vai pela cor de sua pele e, mesmo quando é inserido numa sociedade escravista, sabendo que é filho de um homem branco, sequer suspeita que sua mãe foi mulher negra escravizada. E da mesma forma, Ana Rosa, que viveu toda a vida nessa sociedade e numa família que faz questão de manter a branquitude a todo custo, também não suspeita em momento algum da origem de seu primo "amulatado".
Outra questão importante tem a ver com a construção de Ana Rosa, que foi incentivada pela mãe a só aceitar se casar por amor, e é a primeira a insistir num relacionamento com Raimundo. Toda a história prévia da mãe de Ana Rosa também é apresentada no inicio, dando a entender que Ana Rosa só se interessou por um homem negro porque não teve a educação "adequada" para um jovem branca e rica de sua época. Essa educação "errada" é o que provoca toda a tragédia da história e o que deixa Ana Rosa à beira da histeria nos acontecimentos finais.
Além do casal principal nada convincente, é uma história que se arrasta com poucos pontos de tensão. Boa parte do enredo consiste em visitas de parentes ou conhecidos da família de Ana Rosa e contém diálogos inúteis que se estendem por páginas e mais páginas. Em certo momento, cheguei mesmo a pular um desses trechos.
Minha conclusão, por fim, é de que o livro tenta denunciar as barreiras de uma sociedade escravista mas faz isso reproduzindo de forma violenta outras facetas da visão de mundo que critica.
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Clio0 01/07/2022

"Salvem as mulheres... matem todos os padres!"

Começo essa resenha com uma frase atribuída a Eça de Queiroz em uma produção Global não apenas porque ele é mencionado na obra, mas para poder dizer que esse é o verdadeiro tema de O Mulato.

Aluísio Azevedo recria a sociedade maranhaense durante o Segundo Reinado criticando duramente a situação do negro em tempos pré-abolicionismo e a conivência, quando não dizer atividade, da Igreja Católica na opressão desse grupo.

O cônego Diogo (numa óbvia referência a nomenclatura "diabo") é o responsável por todos os dissabores e crimes ocorridos com as famílias de Ana Rosa e Raimundo. Quando não estava ativamente manipulando em proveito próprio, personagens de histórico similar assumiam seu lugar.

Há um certo romantismo no livro, nada exagerado já que estamos falando de um representante do Naturalismo, mas a sensualidade é o que transforma a escrita em algo moderno, pressagiando o erotismo de escolas literárias futuras.

A narração é impecável, muito similar em trama à casos reportados por jornais da época... assim, a impossibilidade de um Final Feliz fica aparente desde o primeiro capítulo. O triunfo do mal, essa realidade aviltante, deixa a obra com um sabor amargo, ainda que concordante.

Recomendo.
Lauana.Figueiredo 03/07/2022minha estante
eu lembro da minha professora de literatura quando leio suas resenhas




Monica.Graziela 21/05/2022

Um livro atemporal
Realmente é um livro atemporal, o qual podemos observar ainda o preconceito racial enraizado na população brasileira. O que torna uma história triste, pois mesmo com o passar do tempo vemos que a sociedade não evoluiu ainda o bastante.
É um livro com frases marcantes, como:

"Tu não tens a menor culpa do que fizeram os outros, e no entanto és castigado e amaldiçoado pelos irmãos daqueles justamente que inventaram a escravidão no Brasil!"

Creio que é uma leitura de mera importância para população, para assim podermos refletir. Não é só um livro sobre um amor proibido, mas sim uma história que mostra como o preconceito cega!
Super recomendo quem não leu ler. E para não soltar nenhum spoiler, finalizo a resn:a com uma frase dessa grandíssima obra:

"Diz você que o povo não tem instruções; muito bem! Mas, como quer você que o povo seja instruído num país, cuja riqueza se baseia na escravidão e com um sistema de governo que tira a sua vida justamente da ignorância das massas?"
Paula 21/05/2022minha estante
Uma leitura de "mera" ou de "suma" importância? ;-)


Paula 21/05/2022minha estante
Ah, e obrigada pela resenha! Acho que nunca tinha ouvido falar nessa obra.




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