O Mulato

O Mulato Aluísio Azevedo
Douglas Tufano




Resenhas - O Mulato


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Guilherme Viana 05/05/2012

Belíssima obra!! Foi minha primeira e fantástica experiência no naturalismo, divinamente mais empolgante que outras obras extremamente romancistas brasileiras (apesar de este livro ainda conter algumas características românticas).É triste saber que a sociedade brasileira foi tão preconceituosa e hipócrita como o livro retrata. Raimundo vem da Europa para o Brasil conhecer sobre seu passado e não entende a atitude de algumas pessoas para com ele. O protagonista é um homem honesto, inteligente, um tanto rico mas essas qualidades , no ponto de vista daquela sociedade, não amenizam o fato de este ser "um homem de cor", como Manuel fala. Pena que eu li o livro já sabendo do final de Raimundo pois um amigo meu já me falara. mas foi uma experiência incrível, apesar de alguns trechos cansativos como os monólogos do Freitas ou a estadia da familia na casa do sítio onde uma personagem morre.
Se pudesse escolher o trecho mais incrível do livro escolheria o momento em que é revelado a Raimundo o motivo do desprezo da sociedade para com sua pessoa. A descrição dos sentimentos de Raimundo nesta hora é fascinante.
Vida longa ao naturalismo!
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Rafael 15/12/2011

O Mulato é um romance maravilhoso do realismo/naturalismo, muito bem escrito, cativante, com riqueza de detalhes na descrição das personagens e situações. Recomendo. Porém, deixo apenas uma observação: não o leia com olhos românticos, e sim realistas.
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cfsardinha 14/07/2011

O livro conta a história de Raimundo, menino órfão, que saiu de de São Luís para Lisboa. Anos mais tarde, já adulto, Raimundo volta formado para o Brasil. Passa um ano no Rio e decide voltar para São Luís para rever se tutor e tio, Manuel Pescada. Ele se apaixona por sua prima Ana Rosa, mas era uma romance conturbado. O pai dela desejava casá-la com outra pessoa e ainda tinha sua preconceituosa avó que não gostava dele por ser filho de escrava. O que Raimundo não esperava era descobrir era que, quem fora responsável pela morte de seu pai, se encontrava entre os seus.
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Drogba 13/05/2011

Resenha do livro O Mulato

Saindo criança de São Luís para Lisboa, Raimundo viajava órfão de pai, um ex-comerciante português, e afastado da mãe, Domingas, uma ex-escrava do pai. Depois de anos na Europa, Raimundos volta formado para o Brasil. Passa um ano no Rio e decide voltar para São Luís para rever se tutor e tio, Manuel Pescada. Bem recebido pela família do tio, Raimundo loga desperta as atenções de sua prima Ana Rosa que, em dado momento, declara-lhe seu amor.

Essa paixão correspondida, encontra, todavia, três obstáculos : o do pai, que queria a filha casada com um dos caixeiros da loja; o da avó Maria Bárbara, mulher racista e de maus bofes; o do cônego Diogo, comensal da casa e adversário natural de Raimundo. Todos os três conheciam as origens de raimundo. e o cônego Diogo era o mais empenhado em impedir a ligação, uma vez que foi responsável pela morte do pai do jovem. Foi assim : depois que Raimundo nasceu, seu pai, José Pedro da Silva, casou-se com Quitéria Inocência de Freitas Santiago, mulher branca. Suspeitando da atenção particular que José Pedro dedicava ao pequeno raimundo e à escrava Domingas, Quitéria ordena que açoitem a negra e lhe queimem as partes genitais.

Desesperado, José Pedro carrega o filho e leva-o para a casa do irmão, em São Luís. De volta à fazenda, imaginando Quitéria ainda refugiada na casa da mãe, José Pedro ouve vozes em seu quarto. Invadindo-o, o fazendeiro surpreende Quitéria e o então Padre Diogo em pleno adultério. Desonrado, o pai de Raimundo mata Quitéria, tendo Diogo como testemnha. Graças à culpa do adultério e à culpa do homicídio, forma-se um pacto de cumplicidade entre ambos. Diante de mais essa desgraça, José Pedro abandona a fazenda, retira-se para a casa do irmão e adoece.

Algum tempo depois, já restabelecido, josé Pedro resolve voltar à fazenda, mas, no meio do caminho, é tocaiado e morto. Por outro lado, devagarzinho, o Padre Diogo começara a insinuar-se também na casa de Manuel Pescada. Raimundo ignorava tudo isso. Em São Luís, já adulto, sua preocupação básica é a de desvendar suas origens e, por isso, insiste com o tioo e visistar a fazenda onde nascera.

Durante a percursoa São Brás, raimundo começa a descobrir os primeiros dados sobre suas origens e insiste com o tio para que lhe conceda mão de Ana Rosa. Depois de várias recusas, raimundo fica sabendo que o motivo da proibiÇão devia-se à cor da sua pele. De volta à a São Luis, Raimundo muda-se da casa do tio, decide voltar para o Rio, confessa em carta a Ana Rosa seu amor, mas acaba não viajando. Apesar das proibições, Ana Rosa e ele concertam um plano de fuga. No entanto, a carta principal fora interceptada por um cúmplice do cônego Diogo, o caixeiro Dias, empregado de Manuel Pescada e forte pretendente, sempre repelido, à mão de Ana Rosa.

Na hora da fuga, os namorados são surpreendidos. Arma-se o escânda=lo do qual o cônego é o grande regente. Raimundo retira-se desolado e, o abrir a porta de casa, um tiro acerta-o pelas costas. Com uma arma que lhe emprestara o cônego Diogo, o caixeiro Dias assassina o rival. Ana Rosa aborta. Entretanto, seis anos depois, vemo-la saindo de uma recepção oficial, de braço com o Sr. dias e preocupada com os "três filhinhos que ficaram em casa, a dormir".
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Bianca Zaene 19/07/2011minha estante
avisa quando vai soltar spoiler.




Gláucia 01/05/2011

O Mulato - Aluísio de Azevedo
Raimundo, filho de um branco com uma negra escrava, apaixona-se (e é correspondido) por Ana Rosa, branca. Se hoje em dia isso ainda pode ser visto com certo "olhar de lado", na época era praticamente um crime. A trama se passa no Maranhão, retratando a sociedade da época.
Li duas vezes, uma para a escola e outra por puro prazer pois o livro é realmente excelente.
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Luiza 28/06/2011minha estante
Me animei, vou colocar na minha lista! Bjs




Dayvid Simplicio 23/04/2011

Esta grande obra do melhor naturalista brasileiro é simplesmente magnífica!
São várias coisas que a tornam espetacular, principalmente a história, que é muito envolvente.
A narrativa passa-se no Maranhão. O autor explora muito os costumes e tradições do povo da época, dando à obra uma característica meio que "regionalista", mas permanece com uma linguagem altamente de nível padrão.
Ele tb explora muito a questão das superstições do povo da época.
O ponto principal de discussão da obra consiste no preconceito racial. Raimundo, filho de homem branco com uma escrava, apaixona-se pela prima Ana Rosa, que é de "sangue puro, branco". O desenvolver da obra foca bem a repulsa da família da Ana ao seu casamento com o mulato.
Também é de forte crítica na obra a figura do cônego Diogo, que com atitudes monstruosas, constitui o papel de antagonista da trama.
Recomendo a todos.
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fabio alves 13/03/2011

o que posso tirar do livro o mulato
no livro o mulato eu gostei bastante mais o chato que no fim o personagem Raimundo que é o protagonista da historia morre pela própria arma que emprestou ao cônego Diogo. Mais muito proveitoso o livro!!
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Gláucia 01/05/2011minha estante
Oi Fábio. Seria de bom tom que vc avisasse que suas resenhas contém spoilers.




Ich heiÃe Valéria 12/08/2010

Me apaixonei pela história desse livro. É simplesmente fantástica. E não tem final feliz. É final realista, cru. Muito bom. [y]
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Jonara 15/04/2010

O Mulato conta a história do amor proibido entre Ana Rosa e Raimundo, o mulato (que não sabe que é mulato). Se passa em São Luís - Maranhão e foi escrito em 1881. Raimundo havia sido mandado estudar na Europa, e retorna aos 26 anos para a província, para resolver negócios de seu pai, que havia morrido. Ele não sabe nada sobre seu pai ou sua mãe, e ao chegar na cidade, não entende porque as pessoas o tratam de forma tão estranha e preconceituosa. Ana, sem saber de sua origem se apaixona por ele, mas o romance é proibido por todos da família e pelo padre. O cônego Diogo é um FDP de primeira, que além de ter sido amante da mulher do pai de Raimundo, também é um chantagista e cúmplice de assassinato, um mau caráter abominável, que é tido por todos como um santo. A mulher do pai de Raimundo não é sua mãe, nota-se. A verdadeira mãe foi a escrava Domingas, que foi torturada pela mulher do pai, num acesso de ciumes. A pobre escrava ficou louca. Seu pai era um português que vivia fugindo dos escravos revoltosos, e um belo dia acabou assassinado, mas não foi por um escravo. Confuso? Não, é que estou jogando as informações a esmo... o livro é interessante, e coloca Raimundo como uma vitima de sua própria cor. Ele até tem possibilidade de fugir do seu destino, mas se deixa ficar na odiosa província, vai se deixando dominar pela preguiça... As pessoas que habitam a cidade são as mais chatas, irritantes, carolas e preconceituosas possíveis, e o convívio com elas é uma decepção atrás da outra... mesmo assim ele fica, as vezes movido por uma razão que ele próprio não entende.

O livro é bom, mas tem umas partes meio chatinhas... confesso que pulei varias partes que o Freitas explica as festas do Maranhão e outras coisas... eu tentei, mas o cara é chato demais! Também achei que o livro acaba meio de repente. Mas ainda assim é um bom livro, pra entender um pouco das origens do preconceito e mesquinharia dos brasileiros.
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Nii. 01/01/2010

Amo Aluísio Azevedo.Essa obra que tem a forte temática do preconceito racial sem dúvida prende o leitor, a mim particulamente revoltou!
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Raquel Lima 15/07/2009

Triste e realista
Como vários livros desta fase da literatura brasileira, o Mulato assusta seu realismo, sua verdade nua e crua de nossa sociedade. Raimundo é um jovem mulato que por sua cor é rejeitado pela sociedade, pela igreja e sofre por amor.
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