jumorgensten 07/12/2018
Esse romance histórico tem como protagonista Tonha, que aos 97 anos e livre da escravidão, resolve contar a sua história de vida para Luciano e Clarissa.
Conhecemos a sua chegada ao Rio de Janeiro e como Mudima passa ser Tonha, que se torna uma "boneca humana" nas mãos de Aline-criança e depois sua amiga para todas as horas quando ambas ficam adultas.
Ao longo da narrativa, Mônica vai nos mostrando os outros personagens com suas trajetórias que acabam se entrelaçando com Tonha e Aline.
Quanto a questão de sensibilidade / mediunidade / espiritualidade: No começo foca mais na tradição africana (que hoje conhecemos como Umbanda) e alguns personagens com intuições fortíssimas.
Aos poucos é mostrado ao leitor como os personagens atuais foram em outras vidas. E praticamente no fim nos mostra os motivos e as ligações passadas entre a maioria.
Como, aparentemente, injustiças acabam sendo justiças. E toda ação tem reação, mesmo que ocorra em outra encarnação.
E por ser o começo de uma trilogia, o livro termina com um gancho para os próximas obras.
site: http://hidratarvicia.com.br/2018/12/06/sentindo-na-propria-pele-monica-de-castro/