Uma vida pequena

Uma vida pequena Hanya Yanagihara




Resenhas - Uma Vida Pequena


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julioornellas 03/11/2024

Triste (nada belo)
Não sei se não sou maduro o suficiente pra entender que nem toda história deve ter uma moral ou mensagem, mas no me entendimento, algo deve ser tirado da leitura.

E de ?Um Vida Pequena? não se pode ser tirado nada. São 800 páginas de uma narração de desgraças em cima de desgraças na vida de um grupo de pessoas e tudo é tão gráfico e infeliz ao ponto de chegar a não fazer sentido.

Alguns podem falar ?Ah Julio, mas é uma história de como algumas pessoas podem estar tão quebradas e nem todo o amor de amigos, famílias, dinheiro e reconhecimento profissional podem salvar?. Isso de fato pode ser, mas a autora não sabe como amarrar essa mensagem.
Nana 04/11/2024minha estante
to sentindo a mesma coisa, chega uma hora que vc só lê pra terminar msm pq as desgraças nunca vão acabar




annamrqs 03/11/2024

Sem palavras
Que livro perfeito.
Para quem quiser ler ele, se atentem nos gatilhos.
Quando eu comecei a ler o livro, jamais imaginaria a história que ele abordaria- não leio as sinopses antes de ler o livro- e me surpreendi muito com todos os tópicos que foram abordados.
É um livro muito pesado, tão pesado que nem chorar eu consegui...
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Maria22510 01/11/2024

O pior e, ao mesmo tempo, melhor livro que já li
Não é um livro pra qualquer pessoa ler, é muito detalhado, muito explicito, muito triste, o livro mais triste que ja lí, e mostra a visão de quem não sente amor pela vida e das pessoas que convivem com essa pessoa, é muito sofrimento pra uma pessoa só carregar, muito marcante e tocante, recomendo, só que ao mesmo tempo não
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Marilia 01/11/2024

Um retrato profundo do sofrimento humano
Resenha de "Uma Vida Pequena"

"Uma Vida Pequena" de Hanya Yanagihara é uma obra que penetra nas camadas mais profundas da dor e do trauma humano, oferecendo um relato brutal e comovente da vida de quatro amigos ao longo de décadas. A narrativa gira em torno de Jude St. Francis, um personagem complexo e silencioso que carrega marcas profundas de abusos físicos e emocionais. Através de uma escrita sensível, Yanagihara constrói um retrato devastador de como o passado pode aprisionar e definir uma vida.

Jude, que é advogado, carrega consigo um fardo emocional que o afasta de todos, mas seus amigos ? Willem, JB e Malcolm ? tentam, de maneiras diferentes, alcançá-lo. A amizade entre eles é um dos poucos fios de esperança em meio à escuridão da narrativa, e mesmo com todas as barreiras emocionais de Jude, o vínculo deles representa um respiro de humanidade.

A escrita de Yanagihara é crua e, ao mesmo tempo, poeticamente detalhada. A autora não poupa em cenas difíceis e perturbadoras, retratando, com autenticidade e sem concessões, os impactos do trauma e da dor que permeiam a vida de Jude. Em várias passagens, a leitura torna-se angustiante, mas também é impossível de largar: o sofrimento de Jude é revelado com tanta profundidade que, mesmo distante de nossa própria experiência, acaba se tornando palpável.

O livro também explora temas como a solidão, a vulnerabilidade e a dificuldade de superação. Ao longo de suas mais de 700 páginas, somos lembrados de que, para alguns, viver é uma luta constante, e que nem todos conseguem escapar do peso do passado. Mesmo nas cenas mais luminosas, onde a amizade e o amor tentam prevalecer, há sempre uma sombra ? uma lembrança de que a felicidade, para muitos, é uma promessa fugaz.

"Uma Vida Pequena" não é uma leitura fácil. É uma obra que desafia, que testa a resiliência do leitor e que nos deixa com uma sensação agridoce de desamparo e empatia. Yanagihara nos força a olhar para as cicatrizes da vida e para as batalhas silenciosas que muitos carregam consigo. A tristeza profunda do livro e a realidade crua de seus personagens fazem dele um testemunho poderoso da complexidade do sofrimento humano.
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crepaldi1 01/11/2024

Desesperador, para dizer o mínimo
?uma vida pequena? é o título perfeito para esse livro. apesar de mais de 50 anos ?vividos?, não podemos dizer que a história de Jude foi algo além de sobrevivência constante. ele viveu muito pouco.

um personagem com uma profundidade gigantesca, mas, mesmo assim, você não sabe decifrar exatamente quem ? ou o que ? ele é. ou porquê as coisas aconteceram como aconteceram.

apesar do sofrimento, o livro mostra muito bem o conceito de amizade e amor. a avidez para perdoar e sermos perdoados por aqueles a quem amamos. a dádiva do ser humano de mudar mas ser essencialmente o mesmo, desde bebê, até a morte.

esse é um livro enganador. do tipo que te deixa angustiado para ler até o final, com a ínfima esperança de que as coisas possam melhorar, que tudo vai dar certo e no fim, tudo vai ficar bem. mas você espera, e espera, e espera. e é isso o que dói nele. ele retrata a realidade de muitos. muitos que não conhecemos, que nunca iremos conhecer e que não fazemos a menor ideia da luta diária para simplesmente levantar da cama e sobreviver.

os personagens são cruelmente realistas, todos com defeitos aparentes, erros e atitudes abomináveis. são seres humanos em sua mais pura forma. mas é isso o que torna eles no que são. mágicos, íntimos, tão íntimos a ponto de sentirem a dor um do outro, sofrerem a perda um do outro, sentirem a falta um do outro. Jude, Malcolm, JB e Willem são a definição de amizade. a parte boa e a terrível.

por fim, queria destacar que o livro é ótimo, bem narrado e estruturado, os personagens têm o carisma certo, a leitura é densa, mas recompensadora e o final é arrebatador.

?uma vida pequena?, é, de fato, um livro curto demais para descrever quanto de dor uma alma pode aguentar.
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Saturno0 31/10/2024

Caro camarada
Em "Uma vida pequena", acompanharemos a história de Jude St. Francis, um homem que mantém seu misterioso passado escondido de tudo e todos. Além de Jude, também acompanhamos a história de seus 3 amigos mais queridos, Willem, Malcon e JB, e de seu ex professor da faculdade de direito, Harold.
Uma história intensa e devastadora, não há outras palavras que eu poderia usar para descrever este livro. A escrita da autora é encantadora, mas não é fácil de ser consumida. Sendo ríspida em suas narrações, tocante quando necessária. Ao contrário de algumas pessoas, eu não me arrependi em nenhum momento de ter lido este livro e me jogado na mistura de emoções melancólicas que ele traz. Um história que machuca, principalmente por ser algo que em nosso mundo corrupto pela maldade humana, poderia ser real.
Apesar de falar muito bem do livro para todos ao meu redor, com toda a minha honestidade eu não o recomendaria para ninguém. Os gatilhos passados por esse livro, mesmo que não seja muito descritivo, podem vir a fazer qualquer um que tenha alguma empatia em seu ser se sentir mal. Se você pensa em ler esse livro, e não tem um estômago muito forte, não leia. O peso deixado em sua alma não vale a pena
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Citações favoritas ( SPOILER!!!!)

"Não fazer sexo: aquela era uma das melhores coisas em ser adulto."

"quando se tem uma aparência como a minha, você tem de aceitar o que estiver disponível"

"A pessoa que eu fui sempre será a pessoa que eu sou [...] x=x, pensa. x=x, x=x"

" - Sou Willem Ragnarsson - diz ele - E nunca vou desistir de você"

site: https://youtu.be/A_MjCqQoLLA?si=OfFpZ0XL_eaxeBOn
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joaocasas 31/10/2024

Até onde você pode ajudar uma pessoa que não pode ser ajudada? uma vida pequena é uma história sobre alguém quebrado em muitos pedaços, pedaços estes que nunca terão remendo, um sofrimento que dura uma existência inteira

aqui não existem lições que te façam alguém melhor, na verdade, aqui existem puramente passagens que te trazem ceticismo? um murro no estômago que te faz repensar o quão ruim o mundo pode ser, o quão frágil e dolorosa pode ser uma vida, e o quão fácil podem te tirar tudo aquilo que você acreditava possuir, o que te faz questionar inúmeras vezes seu senso de fé em algum deus ou salvador, afinal.. onde estava ele quando todas essas coisas aconteceram, acontecem e ainda vão acontecer?

a autora usa sua caneta como uma arma, descreve incontáveis vezes uma catarse de eventos ínfimos e perturbadores, eventos esses que reverberam incontáveis vezes durante a vida de Jude, o protagonista de todo esse sofrimento.

não vou mentir e dizer que é apenas sofrimento, na verdade existem partes boas e até felizes, embora sejam curtas, onde você realmente vê uma luz no fim do túnel, mas elas são brutalmente tiradas de você e esmagadas uma a uma, o que te faz desejar que tudo isso acabe logo. tudo isso leva o protagonista a um desfecho que nenhuma pessoa desejaria ler, mas, no final, percebemos que foi o melhor decisão.

apesar de ter mudado muito minha percepção de mundo, não é uma leitura que recomendaria, uma vez que uma vida pequena tem uma escrita cruel, onde todos eventos traumáticos (que não são poucos) são descritos nos mínimos detalhes, e que te fazem reconsiderar tudo que você entende por ?humanidade?.
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Thaysla.Miquele 31/10/2024

O que dizer desse livro, é um livro devastador e com certeza não é pra muitas pessoas. No começo a história é parada, só mais apresentação dos personagens, a história começa realmente lá pela pág 400 e prende vc de uma maneira impressionante. Algumas partes me fizeram parar a leitura e refletir. Capítulo final é extremamente triste e vc passa a sentir toda a dor de Harold.
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reading6 30/10/2024

Finalmente terminei!! esse livro é resumido a desgraças, tragédias, choro, traumas e tristeza não há o que falar e não sei mt bem o que a autora tentou fazer aqui.

cabia perfeitamente na história um arco de redenção maravilhoso e não só do jude dos outros amigos tbm mas não foi bem o que aconteceu?

já comecei lendo sabendo que iria dar merda do início ao fim mesmo assim não teve como não chorar em alguns capítulos.

é isso, um livro triste. não há muito o que dizer.
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Dear_poirot 30/10/2024

Sofrimento tempo todo
Livro: Uma vida pequena
Autora: Hanya Yanagihara
Nota: 5 de 5

Provavelmente o livro mais pesado que já li (e olha, já li coisa pesada). Segue lista de gatilhos:

Automutilação; ideação suicida; suicídio; abandono infantil; abuso físico e psicológico infantil; estupro infantil; prostituição infantil; pedofilia; violência doméstica; abuso sexual de deficiente físico; capacitismo; uso de drogas; perda de entes queridos; estupro; estresse pós-traumático; abuso psicológico e manipulação; transtorno alimentar; relacionamento abusivo; lesbofobia; transfobia; racismo.


Uma Vida Pequena é uma obra que acompanha a vida de quatro amigos em Nova York: Jude, Willem, JB e Malcolm e a relação entre eles durante décadas. A narrativa em primeira pessoa muito focada em Jude nos conduz através de um labirinto de dor e desespero, onde a automutilação e suicídio são retratados sem filtros, expondo as entranhas de suas almas dilaceradas. Yanagihara despeja o leitor em um abismo de angústia e desesperança, onde cada uma das 800 páginas é uma punhalada na consciência, revelando as profundezas insondáveis e inimagináveis do ser humano.

É um livro indigesto e que pode ser perigoso, a depender de como você está. As passagens onde Jude se corta (e são muitas) são vívidas em detalhes e extremamente gráficas e pelo livro ser em primeira pessoa, você compartilha a angústia do personagem e se sente aliviado após ele se mutilar. Por isso, dependendo do seu estado emocional, não leia esse livro pois talvez se transforme no empurrão para a direção que vai deixar muita gente triste.

Esse livro é uma queimadura na alma ecoando além das últimas páginas, forçando-nos a encarar a realidade desconfortável da condição humana e questionar nossos próprios limites emocionais, você rumina ele por muito tempo. Um livro que depois de lido não pode ser mais ?deslido?. Eu amei
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camille26 29/10/2024

Brutal, violento e consideravelmente desnecessário
é assim que me pego a resumir a obra de Hanya Yanagihara. Apesar de sua estrutura impressionante, as 781 páginas de "Uma Vida Pequena", parecem se perder ao longo de sua condução. Em suma, a composição da obra se porta inegavelmente brilhante - apesar de ser possível tecer críticas quanto a necessidade da brutalidade intrínseca no livro. Apesar disso, a considero uma obra difícil de ser digerida. Perturbadora, ao máximo, a narrativa parece voltar-se cada vez menos para os laços construídos e mais para os indigestos elementos psicológicos que se criam. Com seu início arrastado, pouco cativante, o esdrúxulo desenvolvimento dos personagens, - que parecem permanecer na casa dos vinte, apesar do passar dos anos - constantes flashbacks e descrições detalhadas da ambientação, posicionam "Uma Vida Pequena" na estante dos livros demorados, impacientes, onde a experiência passa do interesse pela história e tornar-se pura determinação de chegar ao fim. Centrada no desenrolar de um ou outro personagem, o leitor não é capaz de perceber a continuidade da narrativa; me parece, de certa perspectiva, que a preocupação em tornar a leitura um repúdio, chocando o leitor, cria personagens e até mesmo uma escrita preto no branco, desvencilhada do potencial de apresentar-se como uma obra coerente. Me vi cerca de 6 meses presa nas amarras de Hanya Yanagihara, sendo perturbada por sua escrita, a qual considero pontualmente impressionante - não à toa, selecionei durante a leitura diversas páginas e parágrafos para reler após certo tempo. Entretanto, foram necessárias longas pausas para não ser apavorada pela determinação da autora em construir um livro obsceno quanto perturbador. Me pego pensando na utilidade do quantitativo de cenas que reviram o estômago e mexem com o psicológico de um simples leitor. O leitor se vê tentando compreender o que se passa entre um flashback e o tempo presente, além das súbitas e implícitas mudanças de narrador - que dificulta a experiência literária como um todo. Não se esclarece, afinal, quem comunica e o que comunica, a intencionalidade das impurezas de "Uma Vida Pequena". Quanto ao final, me surpreende a capacidade de perder-se completamente na proposta construída e elaborada ao decorrer da narrativa; contendo um ou até mesmo dois "plots" inesperados, a obra se encerra de maneira medíocre e, de certa forma, previsível. Talvez eu mesma não me veja preparada para lidar com os desconfortos da arte, ou apenas não consiga compreender a intencionalidade desta em específico, mas talvez tenha sido capturada de surpresa pelos intensos gatilhos presentes no livro; apesar de abordar a amizade, o amor e as relações entre os personagens, "Uma Vida Pequena" contém excessivos tópicos desconcertantes - como violência física e psicológica, abuso sexual, pedofilia, automutilação, suicídio, transtornos alimentares e uso de substâncias ilícita - que, muitas vezes, se colocam desnecessariamente na história. Com isso, não se pode negar a criatividade da autora e a importância do épico na literatura, por outro lado, encerro-me questionando sobre o tempo perdido lendo algo desagregado do que acredito ser possível com a arte literária.
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