Júlio César

Júlio César William Shakespeare




Resenhas - Júlio César


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sofialmeidah 23/05/2024

Anticlimático
Super valorizado, fraco, chocho, manco, capenga. Esperava tanto, mas mais parece uma versão barata do que deveria ser o original. A morte de César foi o evento mais anticlimático que eu já li na vida, acontece do nada, sem importância? O fantasma de César então?? Eu achava que fosse uma conversa do fantasma com o Brutus, uma grande cena de enorme inteligência na construção do diálogo. Mas não. Básico. Esforço mínimo. Shakespeare não devia estar sendo bem pago na época.
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Ju_allencar 19/05/2024

Fantástico
Er Shakespeare é sempre uma experiência muito boa. Os diálogos são muito dinâmicos, os personagens são marcantes e a história suspreende
.
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Chandler_bing 13/05/2024

"Até tu, Brútus?"
Júlio César é uma daquelas peças que nos atingem profundamente. O terceiro ato, quando toda a ação acontece, é de perder o fôlego.
A peça, ao meu ver, aborda como algumas pessoas, através do discurso e da retórica, conseguem manipular grandes massas.
A profundidade dos personagens também é impressionante, principalmente os relacionamentos de Brútus com os outros, como Cássio e o próprio César.
A própria personagem do Brútus já é bastante interessante de se analisar.
Essa é, pra mim, uma das melhores peças do Shakespeare, recomendo fortemente!
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Rogerio.Becker 12/05/2024

É Shakespeare, então leiam.
A peça apresenta a conspiração e o assassinato de Júlio César e seus desdobramentos. Uma peça forte e vigorosa, com diálogos elaborados e reflexões das personagens que as obras de Shakespeare sempre nos proporcionam.
É necessário saber o básico desse período da história da Roma Antiga para apreciar melhor essa peça digna de configurar nos melhores textos já produzidos.
"Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte. O homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez".
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WILDTIGERSTAN 09/05/2024

Júlio César
Estudei bem pouco sobre esse trecho da história durante o ensino médio, agora com a faculdade esse tema é muito abordado e (de alguma forma) sempre me choca. As peças do Shakespeare sempre são meio camp, essa faz seu trabalho muito bem.
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Mel 11/04/2024

Minha favorita das do Bill que li até agora.
Se um dia Brutus tiver 0 fãs é porque eu morri, etc.
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Nina Souza 11/04/2024

Uma experiência bem diferente [17/193 países - Inglaterra]
A história de Júlio César tem consequências ruins para Roma, que a levou para o declínio do Império. Shakespeare, ao escrever e encenar a peça em 1599, faz do palco um lugar de tensão e subversão. Ao recriar a morte do grande ditador no Senado, Shakespeare possibilita a mudança de perspectiva ao próprio cenário inglês em um enredo composto de cinco atos que vão compor a história de César.

A peça, apesar de curta, exige do leitor não só algumas das cenas mais icônicas da literatura mundial, mas um espaço para refletir sobre a compreensão da condição humana em toda a sua completude: tanto a sua grandeza quanto a sua miséria em diversos aspectos como a covardia, a inveja, a dicotomia entre o bem e o mal, a forma que uma paixão desencadeia injustiças, o valor do conhecimento para a derrubada do poder e as múltiplas facetas dos sentimentos que (deixam de) mover um determinado ideal.

A complexidade dos personagens é, simplesmente, surreal. E há mais de uma interpretação: seria César um herói brutalmente assassinado por conspiradores ou teria sido Bruto o verdadeiro herói da trama? Existe, de fato, um herói ou um vilão?

No entanto, acredito que a maior dificuldade nessa leitura esteja na falta de familiaridade que temos com o sistema político vigente da época: o republicanismo presente em Júlio Cesar faz com que a população pudesse compreender suas alusões e anacronismos – trazendo não só Roma até a Inglaterra Isabelina, mas apontando elementos comuns em suas narrativas em um espaço de debate de ideias e na construção de um cidadão com determinados valores republicanos para poderem reivindicar seus direitos civis.


site: instagram.com/cartografialiteraria
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Marcia 10/04/2024

Minhas impressões sobre o livro
Leitura incrível, instigante que retrata através dramaturgia a morte de Julio Cesar. Nessa peça vamos conhecer um pouco sobre o grande Julio Cesar, vencedor de batalhas importantes, um militar famoso e muito respeitado.
Ele foi traído e assassinado, esfaqueado 23 vezes e uma delas por Brutus. Brutus era um homem que Julio Cesar confiava e admirava e foi daí que surgiu a frase: " Até tu Brutus!"
Essa peca foi escrita e encenada pela primeira vez em 1599 vem sendo representada e estudada até os dias atuais.
Atenção: O livro e curto, 186 páginas mas é preciso atenção para entender por causa da escrita. Nessa edição que li ha um prefácio do Harold Bloom muito elucidativo.
Esse peça vale cada palavra lida.
Adorei.
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Elizabeth 28/03/2024

?
Mais uma peça que não serve pra mim. Não entendi o porque, no começo parece o meio e termina sem muito pra entender.
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thebeladame 16/03/2024

"Et tu, Brutus?"

Minha segunda leitura de Shakespeare, após Romeu e Julieta. Um tanto difícil de entender a linguagem, mas com concentração o bastante, dá certo.
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Pedro.Goncalves 01/03/2024

Et Tu Brutus?
Júlio César uma das figuras históricas mais icônicas e eminetes da cultura ocidental, ainda que nomeie essa obra não é personagem principal ao contrário do que se esperaria. Creio que essa peça de teatro objetiva ir além da morte do grande imperador romano e aspira a introduzir o leitor à sociedade romana, demonstrando suas virtudes e vícios.
   A princípio, desejo expressar-me quanto a forma da peça. Escrita em versos muitas vezes  sente estar se lendo um prosa com os grandes discursos de personágens altivos. Percebi na ocorrência dos atos uma imediadiatabilidade, quase uma pressa; tudo acontece de forma rápida. César é assinato antes da metade da obra. Dessa forma, vejo que a obra é deveras curta e direta, dando sua mensagem e com acontecimentos subsequêntes que marcam uma curta temporalidade.
   Ademais, vejo que talvez o personagem de maior destaque seja Bruto, Brutus no Latim. Essa personagem em minha opinião é central a obra, estoico como o é definido, ele é posto como materialização do espírito romano com suas virtudes. Por outro lado, interpretações sobre o motivo dele traiar aquele que o trata tão bem- César-  são debatíveis e deixam um reflexão em aberto se ele o matou por inveja ou de fato por amor e lealdade a sua pátria. Para além disso sua traição marca a história do ocidente com a frase: Et tu Brutus? Tantas vezes citada e de tamanha profundidade.
  Outrossim, um aspecto da obra que muito me agradou é a inscersão na realidade Romana, com personagens tão palpáveis. O autor, à sua maneira, transfere-nos para Roma, explicitando seus conflitos e os dilemas internos das personagens antes e depois de assasinarem César. Dessa forma, ao se ler a peça sente-se em na Roma Antiga, com os grandes discursos e debates dos personagens.
Por fim, gostei muito da peça de Shakespeare, ela é curta e tudo acontece rapidamente, de tal maneira que ela é cativante e de leitura fluída.
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Lêzinho 29/02/2024

ABSOLUTE LITERATURA
Simplesmente incrível, gostei bastante do jeito que o livro é levado, uma Trama mto bem desenvolvida que te Estiga do começo ao fim.

"até tu?Brutus?..."ABSOLUTE LITERATURA
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Yan Miranda 20/02/2024

Primeira vez
Minha primeira vez lendo uma obra do autor, e escolhi essa por gostar do personagem tendo em vista sua grandiosidade. Fico besta com sua aguçada percepção ao julgar seus falsos amigos e intuição nunca falha
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Joao.Gabriel 19/02/2024

Teme os Idos de Março!

A Tragédia de Júlio César é a segunda obra de Shakespeare que tenho o prazer de ler.
Sendo uma peça histórica de Shakespeare, escrita em 1599, é bem balanceada entre enredo e drama, e fidelidade histórica, como Shakespeare é mestre em dosar.
Possui um ritmo rápido, de frases marcantes (como o próprio tradutor explicita), e é uma ótima leitura.
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Douglas.Bonin 12/02/2024

Até tu, Caesar?
Após ler Hamlet, a peça teatral ?Júlio César? foi o próximo livro sorteado na missão de zerar uma estante que só aumenta. Confesso que não gostei, a leitura foi até um pouco maçante. Mas gostaria de divagar sobre um possível paralelo entre o texto shakespereano e o livro ?Como as democracias morrem?.

No livro teórico que trata acerca das democracias, os autores Steven Levisky e Daniel Ziblatt destacam duas importantes condições comportamentais dentro do jogo político: a capacidade de se atentar as regras não escritas e o respeito aos opositores políticos. Essas estruturas são basilares para manutenção do jogo democrático.

Feita essa consideração, a peça histórica sobre Júlio César apresenta personagens um tanto o quanto questionáveis. De César a Brutus, ninguém explica a raça humana. Em alguns momentos Brutus aparenta ser um sujeito coerente, mas logo isso é colocado em cheque com atitudes que beiram um possível desejo por poder.

A traição, elemento imprescindível da narrativa, é uma espada de dois gumes. Fere as estruturas políticas locais, levando os personagens a encarar o outro lado da moeda. Isso tudo é fruto de políticos que não respeitam a oposição, veem nesses o inimigo a ser abatido, desprezando o debate em prol da construção de uma solução comum.

Ao final da história o sentimento que resta é o de que uma boa conversa de canto, uma dessas reuniões de gabinete, poderia ter evitado um rio de sangue. Para homens poderosos, guerreiros ?honrados?, a vida de soldados rasos pouco vale frente a luta por um ?bem maior?. Diante a possibilidade da derrota, encontram na antecipação do fim pessoal, a fuga de uma humilhação pública. Enquanto isso, a história do mundo é escrita da ambição de alguns. Enquanto isso, resta ao sujeito médio dizer ?et tu, Caesar??.

SHAKESPEARE , William. Júlio César. In: SHAKESPEARE , William. Grandes obras de Shakespeare: volume 3: peças históricas. Tradução: Barbara Heliodora. 1. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017. cap. 3, p. 299-420.
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