Lili Machado 01/02/2012Não há suspeitos, outras testemunhas... e, principalmente, não há um cadáver.Num determinado instante, dois trens corriam lado a lado. Naquele exato momento, Elspeth McGillicuddy, uma amiga de Miss Marple, testemunha um assassinato, da janela de seu vagão de 1a classe.
Desesperada, ela tenta ver da janela de seu vagão, um homem apertando o pescoço de uma mulher. Mas os trens já se afastaram.
Em vão, ela tenta relatar o crime, mas ninguém a leva a sério. Não há suspeitos, outras testemunhas... e, principalmente, não há um cadáver.
Elspeth estava retornando de compras de Natal em Londres, para visitar sua amiga Jane Marple em St. Mary Mead. Somente ela para acreditar em sua amiga.
Apesar de Elspeth continuar viagem, para ver seu filho no Ceilão, Miss Marple resolve continuar a pesquisar sobre o tal crime, para provar a estória contada por sua amiga.
A primeira coisa a fazer é comprar uma passagem e viajar naquele mesmo trem, para saber onde um corpo poderia ser lançado fora do vagão em movimento. E o melhor local é na propriedade dos Crackenthorpes, o pai Luther, a filha Emma, 3 filhos, um cunhado e um neto. Pelo menos 4 homens candidatos a serem o estrangulador.
Como Miss Marple não é mais tão jovem para ficar procurando corpos desaparecidos pelo mato, ela pede a ajuda de Lucy Eyelesbarrow, uma empregada doméstica da cidade. - em meu entender, o personagem mais fascinante do livro.
O corpo é encontrado, afinal, mais assassinatos são cometidos, o culpado é desmascarado e o motivo real revelado – tudo do modo dramático e peculiar de Miss Marple.
Em 1961, o livro foi transformado em filme: “Murder, she said”.