Andréa 24/06/2011
Detetive Russo à brasileira
Um crime do passado pode ser o motivo da morte de Dora Breese. Após uma longa e conturbada ação de divórcio, Dora, uma mulher dominadora acostumada aos flash das agencias de notícia, resolve promover uma viagem de Nova York a Havana em seu iate e leva entre os filhos; o consultor financeiro; seu recente romance, um jovem ator aproveitador e um jornalista que deverá enviar aos jornais a cobertura da viagem. Fatos contraditórios fazem com que mude de ideia e o jornalista seja dispensado logo que desembarcam. Porém, pouco depois de chegarem a Havana, Dora é assassinada e, durante a investigação, o velho detetive russo, Perutkin, ao tentar ajudar um amigo, se envolve na investigação conduzida pelo detetive Smith, pois acredita que a presença das mesmas pessoas envolvidas em um crime anos antes, não pode ser apenas coincidência. Apesar de um tanto atrapalhado, ele consegue desvendar um crime bem articulado que teria tudo para, de novo, incriminar um inocente e deixar o verdadeiro assassino livre. O livro é muito bom, o que mostra que autores nacionais também sabem escrever um romance policial capaz de prender a atenção dos amantes do gênero. Claro que não vou revelar aqui fatos que comprometam a leitura do livro, mas adianto que o crime foi cometido de tal forma que apesar de estar na cola do assassino, acabei deixando-o escapar pois não consegui definir como ele praticou o crime sem um cumplice.