Denise 10/01/2023
"Elementar, eu diria"
Esse livro é impressionante de todas as formas possíveis. A leitura é facilmente compreensível e a sucessão de fatos aconteciam de forma fluida, aumentando cada vez mais o mistério. Não tenho hábito de ler muitos romances investigativos, o que faz da leitura desse livro esse uma ótima iniciação.
A história teve sua maior parte guiada pelas ações do Watson, encarregado de acompanhar Henry Baskerville em Devonshire, onde um acontecimento sobrenatural assombrava o vilarejo e , em específico, a família Baskerville: Um cão enorme que vivia pela área seria o causador das mortes trágicas sofridas por cada herdeiro da mansão dos Baskerville, desde que Hugo Baskerville a herdara anteriormente. A partir daí, essa família vivia atormentada por essa "maldição". Portanto, coube a Holmes e Watson acabarem com esses boatos e resolverem o mistério que cobria a causa da morte de Sir Charles Baskerville, que havia sido o herdeiro da mansão antes de Henry.
A mentalidade racional e prática de Holmes não se contentaria com uma história baseada em acontecimentos sobrenatural, fora da "lei natural das coisas", o que tornava o mistério ainda maior, pois, como haveria de ter uma explicação científica e racional para um suposto cão que matava herdeiros de uma família específica *por gerações*? A partir disso, a história se desenrolou numa trama envolvente e imersiva.
Com as reviravoltas e "os fios" que constituíam as pistas que os detetives tinham em mãos (como guias para a solução do mistério), notamos o peso dessa narrativa em tantas histórias desse gênero e não pude deixar de me lembrar da lendária Agatha Christie.