vanessamf 28/07/2015A Comunidade do PântanoEste é um dos romances de Arthur Conan Doyle sobre Sherlock Holmes, já que a maioria das histórias que escreveu sobre os casos do detetive vieram na forma de contos. Mesmo assim, se trata de um livro curto: menos de 200 páginas.
O caso se refere à morte misteriosa de um dos últimos herdeiros da Mansão Baskerville, Sir Charles. Tudo indica que ele foi perseguido pelo Cão Demoníaco – da maldição que assombra a família por gerações – e simplesmente morreu de medo (um infarto, suponho).
O novo herdeiro, Sir Henry, vindo do Canadá, assume as terras e já começa a receber cartas enigmáticas pedindo que se afaste se não quiser ser morto também. Ele e seu amigo, Dr. Mortimer, buscam a ajuda de Holmes para verificar se de fato são poderes terrestres ou sobrenaturais que estão causando toda esta comoção.
Eu considerei o livro leve, divertido, com boas doses de suspense e, se não conhecesse a história antes, teria tido algumas surpresas a respeito de: quem era o homem suspeito vivendo no pântano? quem era o/a autor/a do crime? qual era a natureza do cão?
A narrativa, como sempre, é contada pelo Dr. Watson que, neste livro, se desenvolveu mais por meio de cartas e trechos de diários. É curioso acompanhar os tipos de pessoa que viviam naquela época e quais suas preocupações diárias. Para fazer sentido no nosso tempo, esta história foi bastante adaptada na série britânica Sherlock (vejam na Netflix) e, apesar de essencialmente se manter a mesma, praticamente tudo foi modificado, de sexo dos personagens a profissões.
A única coisa que tenho a reclamar é o desfecho. Depois de tanto mistério e medo passado entre a neblina e os pântanos, o final foi super rápido e impessoal. Penso que poderia ter demorado mais no pós resolução do caso.
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https://leiturasdetarologa.wordpress.com/2015/07/28/literatura-o-cao-de-baskerville/