Fernanda631 05/07/2023
O Signo dos Quatro
O Signo dos Quatro foi escrito por Arthur Conan Doyle e foi publicado em fevereiro de 1890.
Nessa história, narrada pelo Dr. Watson, acompanha mais um caso peculiar: uma morte misteriosa e um roubo grandioso.
Certo dia, Holmes encontra-se entediado e depressivo, pois não tendo nenhum caso para resolver, o mesmo mergulha na mais profunda melancolia. Watson, como sempre, se preocupa com a saúde do amigo, mas nada pode fazer para ajudar. Inesperadamente ambos recebem a visita de uma meiga dama chamada Mary Morstan, que está preocupada com um bilhete recém-recebido. O aviso lhe pede que leve dois amigos consigo a um endereço informado e lhe promete fazer justiça.
Quem é Mary? Essa história começa com Mary buscando ajuda para achar seu pai que sumiu a anos, onde depois desse sumiço ela começa a receber perolas todos os anos, mas na última entrega recebeu uma carta solicitando sua presença, com medo ela procura ajuda de Sherlock e Whatson o que os leva ao encontro de Thaddeus que lhe explica o que aconteceu, pois, seu pai no leito de morte contou toda a verdade e é que além de tudo Mary teria direito a um tesouro que havia sido escondido por anos.
A jovem, então, conta sobre suas desconfianças com relação ao recado: seu pai, Mr. Morstan, misteriosamente morto há dez anos, deixou-a completamente sozinha no mundo. Porém, um tempo depois de sua morte ela começou a receber pérolas raras por correio, de um remetente desconhecido.
A dama desconfiava que a pessoa que lhe enviou o bilhete era a mesma pessoa que lhe enviava as pérolas.
Chegando ao local indicado eles encontram o irmão gêmeo de Thaddeus morto o que dá início a investigação.
Imediatamente a par dos acontecimentos, Holmes e Watson acompanham a jovem Mary ao intrigante encontro. Uma vez lá, a dama é informada por Mr. Thaddeus Sholto de que é dona de um exorbitante tesouro, o qual a deixará tão rica quanto a própria Rainha.
Mr. Sholto possui um irmão gêmeo, o qual está em posse de todo o dinheiro. Ambos herdaram todo o dinheiro de seu falecido pai, Major Sholto, que foi muito amigo de Mr. Morstan, pai da dama. Originalmente o tesouro pertencia a ambos - Major Sholto e Mr. Morstan, mas devido à morte do último, o tesouro foi desfrutado somente pelo primeiro.
Chegando à casa do gêmeo de Thaddeus para que Mary pegue sua parte do tesouro, eles o encontram morto de uma forma assustadora, e o tesouro foi roubado.
As coisas ficaram piores quando chega a notícia que Bartholomew foi assassinado em casa. Holmes então coloca suas percepções em ação e afirma que um homem com uma perna de pau, ajudado por alguém muito pequeno, conseguiram entrar no quarto de Bartholomew e o mataram envenenado com um dardo, além de terem roubado o tesouro que estava no sótão da casa. Mas o mais sinistro foi a inscrição deixada no peito de Bartholomew: “O signo dos quatro – Jonathan Small, Mahomet Singh, Abdullah Khan, Dost Akbar.”
São necessários então os conhecimentos incríveis de Sherlock Holmes para desvendar esse caso que parece muito óbvio para os precipitados, mas impossível de resolver para os cautelosos. Como sempre, Conan Doyle não deixa pontas soltas e nos esclarece até os mínimos detalhes.
Sherlock tem uma particularidade diferente de outros investigadores famosos, que é fornecer bastantes informações sobre o que ele está pensando durante o caso ao seu amigo Whatson, podemos assim também seguir a mesma linha de raciocínio dele, talvez seja mais simples de solucionar o problema.
Outro fator é a importância dada à trajetória dos personagens, onde todos carregam uma história em sua bagagem.
A par dessas informações, Holmes e Watson seguem por caminhos confusos, mas acabam por descobrir que Jonathan Small estava nas redondezas e que ele teve participação ativa no assassinato: ele tem uma perna de pau. Quando tudo parecia levar à não conclusão do caso, Holmes e sua rede de pequenos investigadores (crianças de rua pagas por Holmes para conseguir informações) conseguem achar a lancha que seria usada para a fuga, e pasmem, no livro os assassinos fugiriam para o Brasil!
Jonathan Small conta então o que o motivou a roubar o tesouro. Sendo apenas um aleijado aposentado do Exército, ele aproveitou a oportunidade de uma rebelião nacional na Índia contra os ingleses e se juntou a 3 indianos que sabiam onde um milionário fazendeiro esconderia sua fortuna para que não caísse nas mãos dos rebeldes, nem dos ingleses. Após conseguirem se livrar do mensageiro do milionário colocaram as mãos no tesouro e fizeram a partilha. Mas o assassinato foi descoberto e eles foram enviados para uma ilha-prisão, que era comandada pelo pai de Miss Morstan e pelo Major Sholto. Após um acordo, Sholto e Morstan pegaram o tesouro, mas ao invés de voltar para a ilha-prisão e dividir com os 4 prisioneiros, fugiram com o dinheiro. E essa história, então, se reduz a uma história de vingança.