Purgatorio

Purgatorio Dante Alighieri




Resenhas - A Divina Comédia


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João Vitor Gallo 19/05/2015

O poema narra uma viagem do próprio escritor ao além, onde Dante é guiado através do Inferno e Purgatório pelo poeta romano Virgílio e no resto de sua viagem por Beatriz, sua amada. Na história Dante faz essa viagem pelo pós-vida ainda estando vivo, e frequentemente as almas percebiam que ele ainda era um ser vivente entre eles por conta de sutilezas, como por notar sua sombra, peso ou por perceberem que ele ainda respirava, e aproveitando a oportunidade conversavam com ele, geralmente com o poeta perguntando sobre seus atos em vida que os levaram aos seus destinos, mas também por lembrarem-se do poeta por tê-lo conhecido enquanto estavam vivos ou mesmo por reconhecer um ser com vida entre os mortos e quererem conversar com alguém tão deslocado dentro do plano espiritual. Algumas pessoas que ele não ia lá muito com a cara, principalmente por conta de questões políticas da época nas quais ele estava envolvido, eram colocadas no Inferno e Purgatório, bem como algumas que ele gostava ou admirava que foram colocadas no Paraíso, mas também iam pessoas que ele considerava pecadoras ou de almas nobres, muitas delas importantes figuras históricas reais, como governantes, artistas e sacerdotes, embora também houvesse no Inferno criaturas e personagens mitológicos gregos, como centauros, gigantes e o Cérbero.

A Divina Comédia serve como um grande exemplo de quebra daquela falsa ideia implantada pelos iluministas e renascentistas de que a Idade Média foi uma “idade das trevas” onde toda a beleza, a criatividade e o pensamento artístico foram destruídos pela supertição, a verdade é que cada período se preocupa com as questões vigentes da época, procurando satisfazer as necessidades filosóficas, artísticas, morais, espirituais e até mesmo materiais daquele tempo, e cada uma vai ter uma abordagem diferente. Além das magníficas catedrais e as universidades, essa que é uma das maiores obras literárias da humanidade são exemplos que pavimentam essa ideia de que apesar do pensamento religioso da época, esta foi sim uma época de acontecimentos importantes artisticamente até mesmo intelectualmente, apenas com uma perspectiva de mundo diferente.


site: https://focoderesistencia.wordpress.com/2015/05/19/renunciai-as-esperancas-vos-que-entrais-resenha-da-divina-comedia/
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FilipeSS 30/12/2014

Um história que aborda fantasia, política, filosofia, religião e uma enorme variedade de temas. Tudo envolto na viagem de Dante ao Inferno, Purgatório e sua belíssima conclusão no Céu. Não conheço as traduções em prosa, mas esta em versos, me impôs uma leitura lenta, não só para admirar a beleza dos versos, mas principalmente por se valer de uma linguagem nada coloquial. Mas ao concluir o último verso, é quase impossível não concordar com a maioria. De fato, a Divina Comédia é uma obra incrível!
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Newton Nitro 05/11/2014

Uma Jornada de Salvação no Imaginário Medieval!
Alguns livros e obras da literatura são obrigatórias, e acho até mesmo necessária, principalmente na era da distração besta e superficialidade que vivemos. A Divina Comédia é uma dessas obras, não só importante para a literatura mas como um marco na evolução do pensamento humano. Eu tenho uma listinha de obras primas da humanidade que a medida que vou lendo eu vou riscando e por muito tempo adiei a leitura da Divina Comédia. Quando pegava para ler, sempre interrompia depois de alguns cantos do poema.

Mas dessa vez decidi ir até o fim, motivado pela necessidade criada pela minha atividade de escritor, o desejo de entrar em contato com o que existe de melhor na literatura como inspiração e aprendizado. E sempre que entro em contato com os clássicos da literatura mundial, fico impressionado com a perícia e a técnica dos grandes mestres. E qualidade é algo eterno na literatura, vejo tanta sofisticação em autores antigos quanto em mestres contemporâneos. Como se a boa literatura é, na verdade, uma eterna reformulação e remontagem dos mesmos temas, com novas formas, novas perspectivas, cuja qualidade é independente da época onde foi criada.

Essa foi a primeira impressão que tive ao ler A Divina Comédia. Mesmo em meio ao contexto histórico e moral da época, a obra de Dante tem temas imortais, uma sensibilidade sofisticada, uma maestria na criação de metáforas e imagens, e, mais que tudo, é absolutamente visionária. A imaginação de Dante impressiona até hoje, visões sem os limites da razão e uma capacidade assombrosa de descrição de paisagens fantásticas.

Para quem não conhece, a Divina Comédia é um poema épico escrito por Dante Alighieri entre 1308 até sua morte em 1321. É uma das maiores obras literárias da humanidade. O poema narra a viagem do próprio Dante pelos mundos espirituais da cosmovisão católica-medieval, indo do Inferno, passando pelo Purgatório até chegar no Paraíso. Como Os Lusíadas, a obra estabeleceu um padrão para a linguagem italiana com sua visão alegórica do além. É também um registro ou meio que um resumão da filosofia medieval do período, em uma espécie de preparação para as revoluções do Renascimento.

A primeira vista, o poema descreve a viagem de Dante através do Inferno, Purgatório e Paraíso, mas as paisagens são usadas como alegorias para o desenvolvimentos de temas filosóficos, crítica política, reflexões sociológicas e principalmente uma exploração da moralidade humana.

A parte do Inferno é doidimais, medonhenta e mistura momentos de horror puro com outros repletos de um senso de humor negro. O Purgatório segue a linha do inferno e a parte do Céu é de um psicodelismo total, e fiquei pensando se Dante chegou a experimentar algum tipo de cogumelo alucinógeno ou leite de papoulas. :)

A medida que fui lendo o poema me lembrei dos meus estudos jungianos da juventude (sim, já fui jungiano de carteirinha!). A Divina Comédia pode ser interpretada de uma maneira psicológica, como o processo de individuação jungiano, com Beatrice com a Anima (a projeção feminina do inconsciente masculino) guiando o Ego no doloroso caminho de integração da psique, tanto os elementos escuros e violentos da Sombra quanto os elementos sagrados e transpessoais (e enlouquecedores) do Self.

Recomendo a leitura da Divina Comédia, pelo menos uma vez na vida! :) Li em uma bela tradução americana, mas o ideal seria ler no original italiano, é claro.
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Moreira 15/02/2016minha estante
Já lí a Divina comédia em outras traduções, mas essa da editora 34 , e simplesmente fantástica, muito fácil o entendimento, por outras editoras o livro é bem chato de se ler, pois é muito difícil o entendimento do texto,aqueles que querem ler a divina comédia eu recomendo somente esse da Editora 34.




Rafael 22/09/2014

A tradução faz a diferença
Dante chamou sua obra simplesmente de Comédia. A posterioridade acrescentou-lhe o Divina, consagrando esta que é uma das maiores peças literárias de todos os tempos.
A Divina Comédia é pura poesia, tanto no sentido literal como metafórico. Mas há que se atentar para a tradução...
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Lais 13/08/2014

Chato que Doí!
Abandonei esse, ele conta a descida ao inferno por Dante, apesar de ser um clássico realmente não aguentei escrita nada dinâmica e chata!
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Luciano Luíz 09/08/2014

Não foram poucas as aventuras baseadas nesta narrativa de DANTE.
A DIVINA COMÉDIA, é um passeio do escritor italiano, pelo Inferno, Purgatório e Paraíso.

Onde conhecemos inúmeras "celebridades" da época do autor, que primorosamente, encontram-se nestes três níveis após a morte.

Existem duas versões da tradução: em canto e prosa.
A versão canto, é mais fiel.
Porém, em prosa, como sempre, o texto é mais fácil para quem não tem o costume da narrativa corrida da poesia.

Mas, existe uma versão onde apenas a parte INFERNO está disponível. Esta edição, é considerada a melhor tradução para língua portuguesa. Só que como o tradutor morreu, infelizmente, as partes PURGATÓRIO E PARAÍSO, não existem... Não lembro o nome do tradutor desta versão.

Mas, as demais que são encontradas no mercado, também são boas.
E vai do gosto de cada leitor e leitora, para acompanhar DANTE em sua viagem, onde ele anseia ver sua amada.



L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
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Adriano 24/07/2014

Poesia
Desculpe, mas por ignorância peguei este livro, olhei para as primeiras páginas e vi que não iria completar sua leitura nunca. Motivo? Como comentei, por ignorância de não saber que era um livro de poesia, não tenho o hábito e o gosto de ler poesias. Simples assim. Mas para quem curte, deve ser uma obra excelente. Vide os comentários daqui e os que encontramos no google.
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Jack Falstaff 22/07/2014

Emulando Tomás de Aquino com os filósofos Árabes, Dante toma muito emprestado do esquema teológico ocidental, a lógica de que Deus existe em razão da causa primordial que Aquino formulou permeia em toda a leitura da Comédia. No mais um dos grandes livros do ocidente, merecidamente o título de maior livro da Idade média, e colocaria com Hamlet, A Ilíada e Don Quixote como as obras que mais suscitam interpretações.
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Alhazred 25/06/2014

Recomendadíssimo
Sem dúvidas A Divina Comédia em verso e rimas é uma obra absolutamente divina (não há palavra mais justa para descrever a obra) especialmente para quem entender o original em italiano.

Mas para leitores iniciantes talvez o poema se torne difícil e cansativo, logo para aqueles que estejam mais interessados na história do que em poesia, esta edição da Cultrix é sem dúvida a melhor recomendada.

Aliás, um leitor incauto que leia essa bela prosa e se encante com a riqueza de detalhes, surpresas, revelações e a jornada épica de Dante através da geografia do Inferno, Purgatório e Paraíso ficará abismado em saber que este texto tão bem tramado e tão repleto de significados na verdade foi escrito em verso e rima (que aí recomendo ler em outra edição) ao longo de nada cansativos 100 cantos.

Detalhe positivo para as recorrentes boas notas de rodapés que surgem nesta edição, com curiosidades interessantíssimas.
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Ed 08/06/2014

Foi difícil terminar
Acho que maior do que a saga de Dante foi minha saga pra terminar esse livro. Complicadíssimo, com diversos conceitos, metáforas, ambiguidades e uma história absurdamente complexa, mas quando você pega o embalo e tudo fica interessante não da mais pra parar. Eu adorei, apesar de toda dificuldade.
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Luiz Furcin 22/06/2014minha estante
Apesar de tudo, acredito que essa complexabilidade é o que confere ao livro tamanha grandeza. Também senti dificuldade para captar toda essas sutilezas da obra, mas vale muito a pena.


Luiz Furcin 22/06/2014minha estante
Apesar de tudo, acredito que essa complexabilidade é o que confere ao livro tamanha grandeza. Também senti dificuldade para captar toda essas sutilezas da obra, mas vale muito a pena.




Karina 13/05/2014

"A Divina Comédia é uma das obras poéticas fundamentais da leitura mundial. Seu impacto sobre os contemporâneos de Dante foi enorme e quase imediato. Já no século XIV criavam-se em toda a Itália cátedras especiais para interpretar seu conteúdo alegórico. A posteridade só confirmou sua grandeza.
Dante começou a escreve-la em 1308 e trabalhou nela até pouco antes de sua morte. Nela, o trágico não constitui elemento essencial, e a língua e o estilo empregados são simples e naturais. Acompanhado por Virgílio, o poeta percorre o Inferno, o Purgatório e o Paraíso.
Para Dante, Virgílio representa a Razão e a Sabedoria Humana. E Beatriz, a mulher amada, a Revelação e a Sabedoria Divina.
Este volume contém o texto integral da obra-prima de Dante."
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Bruninha 03/05/2014

"Após o sofrimento virá a redenção" (Alighieri, Dante.)
"Ela é de tal maneira constituída que mostra embaixo (...)o mor entrave, que vai se declinando a subida" (Alighieri, Dante.)
ou seja, quanto maior a escalada rumo ao céu, ao perdão dos pecados, mais leve se torna o passo de Dante.

Junto ao seu parceiro Virgílio, (alma pagã destinada á guiar o poeta)Dante trava uma caminhada no mundo dos não vivos, em busca de redimir seus pecados após a morte de sua adorada, Beatriz.
Ao caminho do paraíso, Dante se depara com almas e seus 7 pecados, primeiramente no purgatório, sendo que entre estas varias são muito famosas, fazendo a obra grandes críticas á aristocratas da sociedade antiga.
O protagonista passa por almas que foram dominadas pelos sete pecados capitais: Inveja, ira, negligencia, avareza, gula(vício),e luxuria; Sendo que, em cada terraço de pecado que subia se dirigia á uma forma de "castigo" por assim dizer, relativo ao pecado.
Ao decorrer do livro Dante tem vários sonhos, aqui interpretados como presságio divino para o seguinte passo que o protagonista desbravava.

Quando chega ao Paraíso terreal, encontra com Beatriz, sua amada, que o faz lembrar o quanto foi pecador ao se ver sem ela,Dante se enche de vergonha, e então é batizado por ela, ser quase angelical, fazendo Dante redimir-se dos pecados com tal gesto.
Já sem seu parceiro, Virgílio, Dante sobe aos nove céus com Beatriz, os quais são, respectivamente:

1°Céu Lunar´-Lugar aonde encontram-se os voltados ao bem, porém não cumpridores integrais do voto religioso;
2° Céu de Mércurio:Aonde encontravam-se almas que praticavam o bem para obter fama e gloria;
3° Céu de Vênus:Almas sensíveis ao amor, com salvação plena;
4° Céu do Sol: Almas dos grandes Teólogos, como Tomás de Aquino;
5° Céu de Marte: Almas que morreram na Terra por Cristo e pela Fé;
6° Céu do Planeta Júpiter: Espíritos de príncipes justos;
7° Céu de Saturno: Espíritos contemplativos;
8° Céu das Estrelas Fixas: Aonde Dante se depara com Cristo, Maria, divindades e CIA e é interrogado sobre suas virtudes e devaneios;
9°e ultimo céu: "Primo Mobile" Aonde era possível ver todos os outros céus assim como os anéis angelicais e a Divindade.

O livro termina quando nosso protagonista, já não acompanhado de Beatriz, se depara com três anéis, fazendo á alusão á santíssima trindade, o poeta sente seu corpo se transmutando, tal transmutação aqui interpretada já como a sua reencarnação.
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