La Máquina del Tiempo

La Máquina del Tiempo H. G. Wells




Resenhas - A Máquina do Tempo


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Fran RW 10/06/2014

"A Máquina do Tempo" - H. G. Wells
Ai, eu já tinha esquecido como é bom ler ficção científica! Acho que desse tipo eu só leio um por ano. Não é meu gênero literário favorito, mas eu ADORO. E nunca me decepcionei com ele.

A Máquina do Tempo é mais que ficção científica: é uma aventura fantástica (no sentido de fantasia) no futuro distante. O personagem principal é chamado apenas de Viajante do Tempo e a história é contada por um dos convivas dele, mas não exatamente, já que a viagem em si é narrada pelo próprio Viajante e repetida pelo amigo. A tal máquina do tempo é uma geringonça feita de madeira, mármore e que tem duas alavancas de quartzo.

É nela que o Viajante sobe uma tarde e vai parar no ano 802701. O mundo com que se depara, apesar de logicamente ser a Terra, apenas na paisagem é que se compara à que conhecemos, e abriga belíssimas contruções - quase todas em ruínas. A espécie humana se dividira em duas. Os elóis são anões de feições delicadas, frutíferos e desprovidos de qualquer inteligência. Os únicos seres que temem (e que há para temer) são os morlocks, também descendentes dos seres humanos. Os morlocks vivem no subsolo, de onde só saem à noite, e são carnívoros.

Não mais há doenças no mundo, nem diferenças econômicas ou políticas. Todos vivem em comunismo mas o consumo de bens materiais ainda existe, só que em uma escala muito menor. Os morlocks, um dia considerados seres inferiores, continuam produzindo roupas e outros produtos nos túneis escuros em que vivem, mas quando têm fome, são os elóis que lhes servem de alimento.

A aventura começa quando a máquina do tempo desaparece em meio à terra dos elóis e o Viajante, desesperado, começa uma desabalada busca por ela, o que o leva a um perigoso confronto com morlocks famintos por carne fresca. Nesta aventura, porém, ele não está só: leva consigo Weena, uma elói que lhe é muito afeiçoada. Ao tentar protegê-la, o Viajante não tem consciência do perigo em que a está colocando.

Não vou dar detalhes do final, é claro, mas posso adiantar que as incursões do nosso protagonista no Tempo não se restringem ao ano de 802701. Há um momento em que ele faz uma parada nos anos finais do mundo. Essa parte foi a que achei mais interessante porque a Ciência tem para a Terra e seu sistema solar uma hipótese de fim que condiz com a mostrada no livro. É sabido que, se nada de grave acontecer antes com nosso planeta - o que é bem improvável - ele terá seu fim no momento em que o Sol implodir. Como toda estrela, com o tempo ele aumentará de tamanho e a cor de sua luz mudará, perdendo intensidade. Uma estrela jovem tem luz azul. Uma estrela muito velha, vermelha. Hoje o Sol é amarelo, uma estrela adulta. Quando for vermelho, será muito maior do que já é e acabará por engolir nosso sistema solar.



(20/05/2012)
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Vitória 24/05/2014

Refletindo a Sociedade na Ficção-Científica
Herbert George Wells, mais conhecido como H. G. Wells, foi um dos pioneiros no quesito viagens no tempo, e com uma singularidade ímpar, ele nos conta nas pouco mais de 140 páginas, as aventuras vividas por um cientista sem nome que constrói uma máquina do tempo e viaja para o distante futuro de 804.701.

Ao contrário do que é esperado por um livro com um título como esse, Wells não se detêm muito na descrição da máquina em si, preferindo partir do ponto de que ela está construída e o personagem está nos contando como foi sua experiência viajando por ela e encontrando futuros que ele não poderia imaginar.

A Máquina do Tempo carrega muitas questões sociais, como quando o viajante chega no futuro e se depara com uma sociedade dividida entre duas evoluções distintas dos seres humanos, os Eloi, seres diminutos e afáveis que não possuíam qualquer sinal de malícia ou preocupação, e os Morlock, criaturas do subsolo que pareciam selvagens. Os Eloi, seriam o que ele interpretou como a classe social mais alta, onde em um passado remoto haviam se apropriado da ausência de violência na sociedade e enviado os seres de classe social inferior, Morlock, para trabalhar nos subsolos em condições precárias na produção de todos aqueles produtos necessários para a sua sobrevivência.

O que ocorre no tempo em que o viajante do tempo visualiza essa nova sociedade, é que, de alguma maneira, a forma de alimentação dos Morlock se torna escassa e eles retornam ao primitivismo alimentando-se de seus semelhantes que, outrora, lhes consideraram seres inferiores, os Eloi.

Em todo o livro há a impressão de que a imagem dos Eloi e dos Morlock e de toda a sociedade do futuro são metáforas para descrever a sociedade em que viveu Wells, mas que também pode descrever a nossa sociedade atual. No futuro, tanto Eloi como Morlock não têm nenhum conhecimento acadêmico e são, praticamente, vazios de inteligência. Todo o conhecimento adquirido durante anos pela Humanidade se extingue transformando os descendentes do Homem em seres primitivos.

Com todas essas observações, eu posso concluir que, muito além de mais uma obra de ficção-científica, A Máquina do Tempo é uma obra para se ler e refletir a respeito dos nossos conceitos e do rumo que vem tomando a nossa sociedade.

site: http://chuva-poetica.blogspot.com.br/
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Nelmaliana 18/05/2014

E se fosse possível viajar no tempo...
Publicado em 1.895 é tido como um marco na Ficção Científica, pois é a primeira vez que o homem viaja através do tempo utilizando uma máquina que ele mesmo construiu.

Fica a nosso cargo imaginar como ela é e como funciona, pois são poucos os dados a respeito dela durante a narrativa. Mas, entende-se que basicamente possui duas alavancas: uma de acelerar e outra de parar.

O livro é dividido em dois momentos. No primeiro ele é narrado em 3ª pessoa, onde nos é descrito um encontro do Viajante no Tempo com alguns amigos estudiosos e o próprio narrador. Nesse encontro o Viajante conta que está construindo uma máquina que irá proporcionar a viagem no tempo, gerando uma discussão sobre a possibilidade ou não disso acontecer.

Leia mais no link:

site: http://profissaoleitora.blogspot.com.br/2014/04/e-se-fosse-possivel-viajar-no-tempo.html
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Noris 21/03/2014

O filme dirigido por George Pal é mais legal
Não gosto de ler ficção científica pensando em ciência, para mim o que o autor falar está falado. Não quero saber se é algo impossível ou não, quero me entreter. Sei que essa obra do Wells é cheia de falhas científicas, mas isso seria a última coisa a qual daria importância. A ideia de viajar no tempo é fascinante para mim desde que eu era um pimpolho jogando Chrono Trigger no Super Nintendo (outra obra que vivem apontando erros, get a life!).

No livro, um cientista consegue criar uma máquina que seria capaz de se mover na quarta dimensão, mas ao contar aos amigos, é desacreditado por eles. Quando eles se vão, ele se vai também, mas para o futuro. Beeeem no futuro, aliás, mais exatamente no ano 802.701 d.C. Gosto de como ele chega otimista nessa era e como essa visão é rapidamente desfeita.

Os humanos se tornaram extremamente infantis, vivem brincando, comendo, num mundo idílico. Poderia ser o paraíso se fosse só isso. O Viajante descobre que esses são apenas os Elois, cuja alegria dura um dia, mas quando a noite chega... Se escondem, se juntam como rebanho, por medo dos Morlocks, os caras do subterrâneo, que poderíamos chamar de insensíveis pelos seus hábitos alimentares, mas que possuem sim sensibilidade, mas somente à luz. Para eles, os Eloi são mesmo tratados como gado. Para o azar do Viajante, essas criaturas roubam sua máquina hahahahaha

Embora o livro tenha mais detalhes, acho o filme de 1960 mais bacana e bem feito. O próprio H. G. Wells não gostava muito do livro, por ter sido o seu primeiro.

site: http://www.coisashorrorosas.com.br/2014/03/dldotigre-hg-wells-maquina-do-tempo.html
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Debora_ribarski 15/02/2014

Pequeno e incrível livro!
Me surpreendi com "A Máquina do Tempo"!
Que narrativa! Fiquei empolgada do início ao fim e confesso que gostaria de ter mais algumas páginas pra ler, já que o livro é tão curtinho! =(

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Lara 20/01/2014

Muito é demais...
O livro em si, e mesmo muito bom.
Porém, devido a muita explicação, que acaba sendo desnecessária, se torna uma leitura cansativa.
É claro... Livros precisam de descrição, para o maior entendimento do leitor, mas é recomendável descrever só o necessário!
Sinceramente eu não recomendo a qualquer um...
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Déia 03/01/2014

Um livro muito interessante e divertido, ótimo para quem gosta da temática de viagens no tempo. Gostei muito das descrições do autor, algumas passagens são assustadoras. O final é espetacular! Muito legal :D
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Bruna3810 04/12/2013

A maquina do tempo
É uma estória de ficção-cientifica,obviamente,mas com traços de filosofia,onde a personagem principal,durante sua viagem ao futuro,começa a dialogar consigo raciocinando sobre a humanidade,que ele esperava uma grande evolução e melhorias,enquanto esses apenas se desenvolveram e voltaram para apenas o essencial,sobreviver. El se decepciona ao ver que a humanidade resgatou sua essência, ao invés de avançar em tecnologia e sabedoria. Ele quase morre por esses seres que se alimentavam dos outros seres,e caba ido ainda mais no futuro, e continua de decepcionando,ap ver que a terra possui um fim. O final é um pouco decepcionante, mas ia ler o prefacio da edição que tenho,pude entender o porque de certas falhas na narrativa e no enredo em si. Mas esse livro nao deixa se ser um clássico da literatura e uma leitura rápida e boa!
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Kah Koli 06/11/2013

incrivelllll
Quando comecei a ler nao imaginava que eu iria ficar tao presa a uma historia como fiquei nessa...muita boa que te faz viajar no tempo junto com o personagem .Você começa a ler e derrepente perde a noção da hora pois é um livro com linguagem facil e muito rapida.
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Junior 02/09/2013

Ficção Científica (Socialista?)
Wells é um gênio. Expressa, de forma direta na maioria das vezes, seu sonho de uma sociedade harmoniosa onde o bem comum é que está em pauta. No decorrer do livro o autor deixa de lado por muitas vezes o tema viagem no tempo, para se prender na descrição da sua sociedade perfeita, a qual ele busca encontrar no ano de oitocentos e dois mil, setecentos e um, sua primeira parada. Nas últimas páginas a visão do Viajante - que não recebe um nome próprio no livro - contempla o que restou de uma sociedade que, creio eu, para Wells, teria um fim doloroso e ingênuo.
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Marcola. 23/08/2013

Um livro para guardar para eternidade
Mesmo sendo um assunto difícil Wells consegue fazer uma ótima introdução. A ideia da quarta dimensão e a possibilidade de viagem no tempo são muito bem explicadas e fazem você realmente acreditar que isso possa acontecer. Claro que como a viagem ocorre é pouco explicado, mas podemos intender isso. A ideia de fazer uma reunião com várias pessoas possibilitou que várias perguntas fossem feitas e respondidas tornando ainda mais clara a compreensão do assunto. O psicólogo, o médico, o jornalista e outros, tiraram dúvidas que eu também tinha.
Os dois primeiros capítulos além de explicarem sobre assunto servem como uma entrada maravilhosa para o prato principal, não consegui parar de ler até que o Viajante do Tempo colocasse sua máquina para funcionar.
O personagem desde o nome é envolto numa aura de mistério. Nada se sabe muito dele, ele não é a melhor pessoa do mundo, mas tem capacidade de realizar um feito incrível. E com o passar do tempo ele se mostra corajoso, perspicaz e sensível, sentindo muito a perda de sua parceira Weena.
Achei a viagem em si muito bem explicada, me senti junto na máquina assistindo as alternâncias de dia e noite cada vez mais aceleradas. É muito difícil descrever algo que não se vivenciou ou conhece, imagine algo que nem se sabe se é possível. Nestes casos é que vemos um grande autor. Outro ponto positivo de Wells é que ele “joga em todas”, ou seja, além de ser uma obra de ficção científica, as partes em que o personagem estava próximo ao Morlokcs era assustador, um suspense aos modos de Stephen King, além de uma jornada por uma terra desconhecida com uma descrição muito boa de um mundo futuro.Lembrou muito os livros do Júlio Verne que eu gosto muito. Sua ideia de conhecer o fim do mundo também foi fantástica. Senti uma melancolia uma certa tristeza ao ver nosso sol morrer. Acho que ele acertou em cheio na descrição dos humanos do futuro, a tendência é sermos cada vez mais mirrados, vejo isso todo dia com crianças e adolescentes que por causa de um desenvolvimento facial inadequado.
Para finalizar gostaria de recortar um trecho do livro que mostra como H.G. Wells era um visionário, um homem a frente de seu tempo. “... a Natureza mostra-se tímida e lenta em nossas mãos inábeis. Algum dia, tudo isso estará mais bem organizado; e cada vez mais. Essa é a direção da corrente, apesar dos redemoinhos. O mundo inteiro será instruído, inteligente e cooperativo. A Natureza será subjugada numa progressão cada vez mais veloz. Por fim reajustaremos o equilíbrio da vida animal e vegetal para que se adapte às necessidades humanas.” Excelente.
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Augusto 23/08/2013

E se...
E se fosse possível deslocar-se na dimensão tempo com a mesma facilidade e liberdade com que nos deslocamos na dimensão espaço?
Se pudéssemos escolher avançar ou retroceder milhões de anos apenas movendo uma alavanca?
O que encontraríamos?
Aonde nossas escolhas, e em última instância, as escolhas da humanidade como um todo nos conduziriam?
O que seria do planeta Terra e da raça humana daqui a 8 milhões de anos? Ainda "estaríamos lá"?
A ideia de viagem no tempo já ocupou o imaginário de quase todo mundo ao menos uma vez na vida, seja pela curiosidade de descobrir o que o futuro nos reserva, seja pelo anseio de alterar o passado.
Obras com essa temática parecem nunca sair de "moda".
No caso do "Viajante do Tempo" de H.G. Wells, creio que a curiosidade científica foi o catalizador do desejo de construir uma máquina que permitisse a façanha.
Wells, um simpatizante dos ideais socialistas, descreve um futuro longínquo afetado de forma tão profunda pelo capitalismo selvagem, que a própria raça humana acaba por se desumanizar. As diferenças entre os detentores do capital e a classe trabalhadora que existem hoje, a longo prazo se aprofundariam de tal forma, que (no futuro imaginado pelo autor) provocariam uma cisão irreparável na própria humanidade. Os "trabalhadores" ficariam cada vez mais restritos ao seu local de trabalho, e as fábricas acabariam ocupando mais e mais o subsolo das cidades. 8 milhões de anos de uma separação crescente resultariam no surgimento de duas raças "pós-humanas" distintas, os Morlocks (sombrios e selvagens habitantes do subsolo) e os Eloi (frágeis e tolos habitantes da superfície).
No futuro de "A Máquina do Tempo" os avanços na área da saúde e tecnologia foram tão grande e tão absolutos que decretaram a tão sonhada vitória do homem sobre a natureza. Vírus, bactérias, fungos, ou qualquer outra coisa que pudesse desencadear enfermidades, foram definitivamente banidos da face da Terra. Tudo se tornou mais fácil... fácil a tal ponto e por tanto tempo que o que inicialmente parecia uma conquista, acabou sendo responsável pela derrocada final da humanidade.
Wells explica o paradoxo: "(...)a Natureza não apela à inteligência, até que o hábito e os instintos se tornem inúteis. Não existe inteligência onde não existem mudanças, nem necessidade de mudança."
Portanto a imensa facilidade desencadeada pelos avanços da humanidade seria também responsável pelo seu enfraquecimento.
A premissa do livro é muito boa, mas confesso que esse tipo de narrativa em primeira pessoa de Wells (lembrou-me um pouco Daniel Defoe), quase sem nenhum diálogo, sem pausas, linear demais, torna o livro um pouco monótono vez ou outra. Em alguns momentos me senti lendo o imenso prólogo de alguma obra.
Via o final do livro se aproximando e sentia como se o autor ainda não tivesse começado a contar a "grande aventura".
Mas a reflexão que a Máquina do Tempo provoca, vale a leitura, e o livro em si não chega a ser chato, cansativo ou ruim, mas apenas um pouco abaixo do que eu esperava, talvez mais pela forma que o autor desenvolve a narrativa.
Apesar do "pessimismo" quanto ao nosso destino final que dá o tom à obra, ao final Wells parece querer deixar no ar uma nota mais alegre, mais consoladora:

"Pois eu, de minha parte, não posso acreditar que estes dias de experiências comezinhas, teorias fragmentárias e discordância geral sejam o ápice da vida humana"

E em outro momento:

"E tenho comigo, para o meu conforto, duas estranhas flores - agora ressecadas, escurecidas, amassadas e quebradiças - para testemunhar que, mesmo quando a inteligência e a força tiverem desaparecido, a gratidão e uma ternura mútua ainda viverão no coração dos homens.

E você, se pudesse viajar no tempo, aonde iria?

Bom livro.
Guilherme Amaro 28/03/2014minha estante
Frase final sensacional ;)




Edu4rd0 14/08/2013

A Máquina do Tempo – H. G. Wells
Viajar no tempo é um dos temas mais presentes em nossa sociedade, seja na forma de ficção (desenhos animados, quadrinhos, livros e revistas), ou em nossas próprias cabeças: todos já se imaginaram voltando ao passado, para rever alguma ação, ou estar presente em algum momento histórico, ou descobrindo coisas novas no futuro... Nesse quesito, Wells foi um dos pioneiros, não apenas escrevendo essa aventura clássica, mas também descrevendo o tempo como uma quarta dimensão, representação utilizada até hoje por muitos autores e roteiristas de histórias fantásticas.

O livro conta a história de um cientista, cujo nome não é revelado, que cria uma máquina do tempo e resolve testá-la, viajando para um futuro distante, no ano de 804.701. Lá ele encontra uma civilização dividida entre os pacíficos Elois e os selvagens Morlocks. É uma história simples e rápida, que em 140 páginas nos diverte e abre nossa mente e imaginação.

Sou grande fã de Julio Verne, já tendo inclusive resenhado alguns livros dele aqui no blog, e como ambos escrevem sobre aventuras fantásticas, e assim que comecei a ler comecei a comparar os dois autores. A principal diferença entre eles é que Verne tem uma grande fixação em descrever os detalhes da física em suas histórias, tentando descrever suas experiências científicas de forma mais plausível possível. Como exemplo temos o livro Da Terra à Lua: a primeira parte do livro é basicamente para descrever a criação do canhão e do projétil que levarão os pioneiros para a lua, materiais usados, metais fundidos, local de construção, horário de lançamento etc. Já Wells diz simplesmente que o homem construiu a máquina. Ponto. Ele não se preocupa nem mesmo em descrever como se parece essa máquina, fato que foi criticado pelo próprio Verne na época.

Para Wells fica evidente que o principal não é o como, mas o quê. A história em si, a aventura. É um belo livro (e a minha edição pela editora Alfaguara é muito linda), divertido e que revive o gênero em nossas mentes, e é quase impossível não se imaginar desbravando o tempo...

3 estrelas em 5 (história curta e simples, mas muito divertida).


site: catalisecritica.wordpress.com
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